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ANATOMIA DO FÍGADO E DO PÂNREAS SEGMENTAÇÃO HEPÁTICA - PONTO MAIS IMPORTANTE DA AULA FÍGADO -Laboratório do corpo humano -Detoxicar o sangue que vem rico em quilomícrons (nutrientes) e toxinas, provenientes do próprio alimento. Todos os orgãos peritonizados drenarão para a porta e a porta para o fígado, levando esse sangue rico em quilomícrons para ser apresentado aos hepatócitos e ser detoxicado. O parênquima hepático/ sinusoides também precisa ser nutrido e não pode ser por esse sangue, por isso o sangue que irriga o parênquima do fígado vem da artéria hepática própria. O sangue venoso do parênquima hepático é irrigado pelas veias hepáticas, que desembocam diretamente na cava, com o sangue venoso do TGI e o sangue venoso do próprio parênquima hepático. O músculo diafragma cobre o fígado. O fígado está coberto pelo gradil costal Biopsia hepática: 8o e 9o espaço intercostal, o que prova a cobertura pelo gradil costal. O peritônio cobre quase todo o fígado, mas existem áreas que não são peritonizadas. ESSAS ÁREAS DRENAM PARA A CAVA E NÃO PARA A PORTA. LIGAMENTOS DO FÍGADO: Ligamento coronário Ligamento falciforme (separando o lobo direito do esquerdo) Ligamento redondo do fígado- É um resquício da veia umbilical esquerda obliterada. Ela é formada por uma prega supraumbilical. Face visceral do fígado- para as vísceras VESICULA BILIAR- Armazena bile NA ÁREA LIMITROFE ENTRE ÁREA PERITONIZADA E ÁREA NUA DO FÍGADO, EXISTEM ANASTOMOSES PORTO SISTÊMICAS. VEIAS INTRA-HEPÁTICAS DRENANDO PARA A CAVA FACE VISCERAL DO FÍGADO: Impressão gástrica Impressão renal Essas impressões só aparecem no cadáver por conta do enrijecimento PEDÍCULO HEPÁTICO: Está no hilo, está constituído pelo ducto colédoco, artéria hepática própria e veia porta. O ligamento venoso é obliterado no adulto. Era uma das comunicações diretas na circulação fetal. Na circulação fetal existia o ducto venoso, que no adulto fibrosa e se torna ligamento venoso. Veias hepáticas se abrem na cava A DRENAGEM DO FÍGADO É INTERSEGMENTAR- Drena segmentos diferentes, drena entre os segmentos. As veias hepáticas não têm valvas e não colabam. A secção de uma veia hepática forma um sangramento contínuo. IRRIGAÇÃO DA VESÍCULA BILIAR Ramo direito da artéria hepática própria dá um ramo - artéria cística-, que vai irrigar a vesícula. A ARTÉRIA CÍSTICA É RAMO DO RAMO DIREITO DA ARTÉRIA HEPÁTICA PRÓPRIA. FICA NUMA REGIÃO CHAMADA TRÍGONO DE CALOT. SEGMENTOS HEPÁTICOS: SLIDE MAIS IMPORTANTE DA AULA DE HOJE São a divisão funcional do fígado, seguem a vascularização hepática. Tem importância clínica (cirurgias de transplante de fígado, cirurgias de retirada de tumor). Possuem capacidade de regeneração. Como faço para determinar os segmentos hepáticos? Partindo do lobo caudado (no. 1), faço toda a numeração dos segmentos hepáticos. Primeiro divido o fígado coronalmente separando em porção anterior e posterior. No plano mediano uma anteroposterior separando lado direito e esquerdo. Primeiro segmento: 1- posterior caudal (lobo caudal), lobo de spigall 2: Posterior lateral e esquerdo 3. Anterior lateral esquerdo 4. Medial esquerdo 5. Anterior medial direito 6. Anterior lateral direito 7. Posterior lateral direito 8. Posterior medial direito CIRROSE HEPÁTICA: Fígado duro, sangue não entra. Esse estado provoca hipertensão portal. FACES: DIAFRAGMÁTICA E VISCERAL, coberto pelo gradil costal, revestido por peritônio mas apresenta áreas duras. Ligamento coronário, falciforme, redondo (veia esq da circulação fetal obliterada), porta do fígado (hilo hepático), vascularização intersegmentar. PÂNCREAS: Órgão retroperitonial (revestido apenas pela face parietal do peritônio), apresenta cabeça, corpo, cauda, cabeça apresenta processo uncinado (abriga art mesenterica superior e veia mesenterica superior, mas segundo prof nos cadáveres brasileiros no processo uncinado já está com a porta). Glândula mista, apresenta ducto pancreático principal, ducto pancreático acessório- de Santorin-. Recebe ducto colédoco e se abre na papila duodenal maior. Libera para luz do duodeno o suco pancreático. Na região da cauda existe ligamento que une pâncreas ao baço, ligamenta pancreado. CABEÇA DO PÂNCREAS: Nesse local existe Anastomose entre tronco celíaco e mesentérica superior. Em cirurgia precisa camplear essas anastomoses. Pancreato duodenal superior anterior (ramo do tronco celíaco) com pancreato duodenal inferior anterior (ramo da mesentérica superior) Pancreato duodenal superior posterior (ramo do tronco celíaco) com pancreato duodenal posterior inferior (mesentérica superior). PODE CAIR NA PROVA O pâncreas é irrigado pela lienal ou esplênica assim como pela hepática comum que dá nas pancreáticas duodenais... CASO CLÍNICO BILIRRUBINA AUMENTADA. ALARGAMENTO DE PROTOMBINA. MIDRÍASE FÍSICA: MORTE ENCEFÁLICA FEBRE AMARELA CURSANDO COM INSUFICIÊNCIA HEPÁTICA FULMINANTE PICADA- PERÍODO DE INCUBAÇÃO DE 6 A 10 DIAS, EM SEGUIDA PERÍODO DE VIREMEIA- GRANDE QUANTIDADE DE VÍRUS NA CORRENTE SANGUÍNEA COM MANIFESTAÇÃO INTENSA DA DOENÇA. NA FORMA LEVE APÓS OS SINTOMAS APARECEREM ELE MELHORA. OU ESSE PACIENTE VAI TER UM RECRUDESCIMENTO DA DOENÇA. POR CONTA DA APOPTOSE A LESÃO É GRAVE E IRREVERSÍVEL. FÍGADO É DIVIDIDO EM LOBOS, QUE SÃO COMPOSTOS POR VEIA CENTRAL COM VASOS SINUSOIDES, ALTAMENTE PERMEÁVEIS, PARA QUE OS PRODUTOS POSSAM TER MOBILIDADE FACILITADA. NO CASO DA CIRROSE HÁ SUPRESSÃO DO PARÊNQUIMA, A CIRCULAÇÃO FICA AFETADA E OCORRE HIPERTENSÃO PORTAL. CLÍNICA: AVALIAÇÃO DA SÍNTESE PROTEICA (ALBUMINA, FATOR DE COAGULAÇÃO) BILIRRUBINA AS HEMÁCIAS TEM MEIA VIDA DE 120 DIAS E SÃO DESTRUÍDAS NO BAÇO. ENTÃO AS HEMÁCIAS VELHAS VÃO PARA O BAÇO, LÁ MESMO O GRUPO HEME VIRA BILIVERDINA QUE É PROCESSADA E VIRA BILIRRUBINA, ELA É CONJUGADA OU INDIRETA. ELA É LIPOSSOLÚVEL, POR ISSO SE LIGA A ALBUMINA PARA CHEGAR AO FÍGADO. NO FÍGADO ELA FICA HIDROSSOLÚVEL, ENTRA NOS CAPILARES E FICA ARMAZENADA ALI PARA SER SECRETADA NO PROCESSO DE DIGESTÃO. UMA PARTE DA BILIRRUBINA PODE IR PARA A EXCREÇÃO RENAL, O QUE SIGNIFICARIA QUE A BILIRRUBINA ESTÁ AUMENTADA. A BILIRRUBINA PODE SE PRENDER A PELE E AS MUCOSAS, CAUSANDO ICTERÍCIA. QUANDO O HEPATÓCITO FICA DOENTE ELE CONJUGA A BILIRRUBINA MAS NÃO CONSEGUE TRANSFORMAR. A PRODUÇÃO DE ALBUMINA É EXCLUSIVA DOS HEPATÓCITOS, PORÉM TEM UMA VIDA LONGA, PODE TER ATÉ 20 DIAS. POR ISSO NO CASO NÃO HAVIA POUCA ALBUMINA, NÃO DEU PARA A ALBUMINA CAIR. A CASCATA DE COAGULAÇÃO É A FORMAÇÃO DO PROCESSO DE TROMBOS E O PROCESSO DE FIBRINÓLISE, PROCESSO DINÂMICO. EXCETO PELO FATOR 8 TODOS OS FATORES SÃO PRODUZIDOS NO FÍGADO. PODE-SE AVALIAR ISSO PELO COÁGULOGRAMA, SE ANALISA A PROTROMBINA E A TROMBOPLASTINA. EM RELAÇÃO A DETOXIFICAÇÃO, É POSSÍVEL FAZER A AVALIAÇÃO PRINCIPALMENTE PELA CLÍNICA QUE ELA CAUSA. AS PROTEÍNAS SE QUEBRAM EM A.A, O QUE GERA TÓXICOS E AMÔNIA. A AMÔNIA VAI PARA O FÍGADO E É TRANSFORMADA EM UREIA E PRODUTOS MENOS TOXICOS. A AMONIA É IRRITATIVA PARA O SNC, FAZ EDEMA DE CÉLULA, EDEMA CEREBRAL, SE HOUVER HERNIAÇÃO DO TROMBO OCORRE MORTE ENCEFÁLICA. O PACIENTE REBAIXOU O NÍVEL DE CONSCIÊNCIA ATRAVÉS DA ENCEFALOPATIA HEPÁTICA. A AMÔNIA PODE SER DOSADA MAS NÃO É FÁCIL DOSAR AMÔNIA. AS TRANSAMINASES NÃO TEM SUA FUNÇÃO CONHECIDA, MAS SERVEM PARA OBSERVAR A FUNÇÃO HEPÁTICA. SÃO EXCELENTES MARCADORES DE LESÃO AGUDA DE HEPATÓCITO. QUANDO A LESÃO É REALMENTE HEPATOCELULAR HÁ AUMENTO DA ALT, ELA QUE É ENCONTRADA NOS HEPATÓCITOS. A AST NÃO É ENCONTRADONOS HEPATÓCITOS. ESTÁ ERRADO NO SLIDE!! Valores acima de 1000 já indicam lesão extensa. a fosfatase descreve problemas calaniculares. Se as transaminases forem mais elevadas que as canaliculares é lesão hepatocelular. Se acontece lesão do hepatócito porque a ALT caiu se o paciente até morreu? Porque como já teve muito tecido lesado, vai havendo menos tecido para lesar, por isso diminui. As bilirrubinas também voltam a dar um pequeno aumento. Outra coisa que acontece é piorar o coagulograma, o paciente não está piorando porque o médico está dando plasma congelado e vitamina K. Paciente com insuficiência hepática acontece aumento de enzimas de lesão e posteriormente queda. Não há tratamento para insuficiência hepática. Não existe remédio para fazer o fígado funcionar. Paciente pode ser candidato de transplante hepático.
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