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Universidade Federal do Rio de Janeiro - UFRJ Instituto de Química - IQ Prática IV Análise Orgânica II Disciplina: Química Geral Experimental II Professor: João Gouveia Aluno: Bernardo Corrêa Prática realizada em: 9/10/14 I - Introdução O reconhecimento de compostos orgânico se dá através da análise de certa substância. Esta análise orgânica trata dos métodos como os de separação, purificação e identificação e é de grande importância para setores industriais. Tal metodologia praticada na análise orgânica é amplamente aplicada para a determinação e posterior “quantificação de espécies químicas das mais variadas procedências”, sendo indispensável na área de pesquisa e desenvolvimento tecnológico. Para discriminar a substância estudada, é feita uma série de testes de forma a identificar possíveis estruturas presentes na cadeia. Dentre os métodos utilizados estão identificação dos compostos orgânicos através de suas propriedades físico-químicas e espectroscópicas, já que cada estrutura determina tais propriedades às substâncias de acordo com o postulado fundamental da química orgânica.. A prática teve como objetivo a discriminação de certo composto a partir de uma amostra orgânica sólida (amostra número 4). Primeiramente, foram feitos testes procurando-se identificar o ponto de fusão da mesma. I - Metodologia Científica: Materiais: Tubo de Thiele com óleo Suporte universal Duas garras Duas mufas Elástico Termômetro Bico de Bunsen Barbante Capilar “Elevador” – tubo de vidro ou plástico com duas saídas Método Experimental: Acende-se o bico de Bunsen com a ajuda de um isqueiro ou fósforo e aquece-se a base do capilar de forma a fechá-lo e formar uma base e uma abertura. Adiciona-se a amostra ao capilar e leva-se a amostra até o fundo da base do capilar batendo sua base levemente sobre a bancada ou com a ajuda de um “elevador”. Forma-se um sistema acoplando-se o termômetro ao capilar de apenas uma abertura (virada para cima). Tal sistema é acoplado com a ajuda de um elástico. As duas garras são presas ao suporte universal com a ajuda das mufas. Uma na parte superior e a outra na parte mediana do mesmo. O termômetro é preso à garra superior com a ajuda de um barbante. O tubo de Thiele é preso na garra posta na parte mediana do suporte. O termômetro deve estar mergulhado no óleo do tubo sem que o elástico tenha contato com o óleo. O tubo é aquecido e verifica-se o aumento gradual da temperatura através do termômetro. A mesma deve ser controlada através do bico de Bunsen de forma que aumente em 1 ºC por minuto em média. Verifica-se a amostra mudar gradualmente de estado físico e anota-se a faixa de temperatura. Essa faixa teria como temperatura inicial quando a amostra começa a se fundir e final quando a amostra se funde completamente. Resultados Capilar 1 Capilar 2 Capilar 3 Capilar 4 Faixa de temperatura de fusão (ºC) Inicial 120,0 125,0 78,00 74,00 Final 127,0 133,0 80,00 78,00 Média 123,5 128,0 79,00 75,50 As duas primeiras faixas encontradas foram de 120-127 ºC e 125-133 ºC. Ambas faixas de temperatura de fusão foram muito acima das esperadas. Foi feito um novo experimento com III - Discussão A partir dos testes feitos e dos resultados obtidos, pode-se concluir que a substância testada faz parte do grupo S1 (alcoóis, aldeídos, cetonas, ésteres, nitrilas e amidas com cinco átomos de carbono ou menos). Como ela apresentou coloração rosa, porém muito fraca, ao ser gotejada no papel de tornassol, isso significa que a substância apresenta caráter levemente básico, confirmando que a mesma seria pertencente ao grupo S1, já que a maioria das funções possíveis possuem caráter levemente básico se comparadas com a água. Referências bibliográficas Testes de solubilidade e identificação de compostos desconhecidos através de medidas de ponto de fusão, ponto de ebulição e índice de refração. Instituto de Química, Universidade de São Paulo. Disponível em: < http://graduacao.iqsc.usp.br/files/Pr%C3%A1tica-2.pdf >. Acesso em 18 de setembro de 2014. Solubilidade de compostos Orgânicos. EBAH. Universidade Federal de São João Del-Rey. HENRIQ EU, Alisson. Disponível em: < http://www.ebah.com.br/content/ABAAABviQAJ/solubilidade-compostos-organicos >. Acesso em 18 de setembro de 2014. Apostila de Análise Orgânica. EBAH. Universidade Federal do Rio de Janeiro. DA SILVA, Igor Alves. Disponível em: < http://www.ebah.pt/content/ABAAAfne4AH/apostila-anal-org-2012?part=3 >. Acesso em 18 de setembro de 2014.