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Gestão Estratégica de Estoques FAMA

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Gestão Estratégica de 
Estoques 
Prof. M.Sc Ítalo E. R. dos Santos 
 
 
 
2018/1 
 
2 
O PAPEL DO ESTOQUE 
NAS EMPRESAS 
3 
 GESTÃO DE ESTOQUE 
Demanda Investimento 
Adequação 
do Estoque 
•Série de ações que permitem ao administrador 
verificar se os estoques estão sendo bem utilizados, 
bem localizados - em relação às unidades que deles se 
utilizam - bem manuseados e bem controlados. 
•Os estoques têm a função de atuar como reguladores 
do Fluxo de Negócios. 
4 
Gestão 
de Estoques 
Previsão de 
 Demanda 
Classificação 
ABC 
Parâmetros de 
Ressuprimento 
Reposição 
Indicadores 
Gerenciais 
Inventário 
Físico 
Armazenagem, 
Manuseio 
Sistema de Informações 
 GESTÃO DE ESTOQUE 
5 
 RAZÕES PARA MANTER 
ESTOQUES 
Pronto 
 atendimento 
Grandes lotes 
Disponibilidade 
 de produtos 
Segurança 
Especulação 
Nenhum 
risco de falta 
Estoques 
C 
o 
M 
p 
r 
a 
s 
F 
i 
n 
a 
n 
ç 
a 
s 
6 
 CONFLITOS INTERDEPARTAMENTAIS 
Matéria - Prima
( Alto - estoque )
DEPTO. DE COMRAS
Desconto sobre as quantidades
a serem compradas
DEPTO. FINANCEIRO
Capital investido
Perda Financeira
Matéria - Prima
( Alto - estoque )
DEPTO. PRODUÇÃO
Nenhum risco de falta de
material
DEPTO. FINANCEIRO
Maior custo de armazenagem e
perdas por obsolescência
Matéria - Prima
( Alto - estoque )
DEPTO. VENDAS
Entregas rápidas, boa imagem,
melhores vendas
DEPTO. FINANCEIRO
Capital investido
Maior custo de armazenagem
7 
ARGUMENTOS: “OS ESTOQUES 
DEVEM SER MANTIDOS” 
 Melhorar os serviços aos clientes; 
Obter economia de escala – custos menores quando 
fabricado continuamente e em quantidades constantes; 
Proteção contra mudanças de preços em períodos de 
inflação elevada; 
Proteção contra incertezas na demanda e no tempo 
de entrega; e 
Proteção contra contingências (incêndios, greves, 
inundações, instabilidades políticas, etc). 
8 
 ARGUMENTOS: “OS ESTOQUES NÃO 
DEVEM SER MANTIDOS” 
 Obsoletismo e preservação(perdas); 
Espaço para armazenagem - Aluguel e seguro; 
Necessidades de equipamentos para movimentação; 
Necessidade de pessoal qualificado/sistemas; 
E, principalmente, capital empatado. 
9 
 GESTÃO DE ESTOQUES INEFICIENTE 
 Faltas frequentes de materiais; 
Falta de espaço para armazenagem; 
Baixa rotatividade dos estoques; 
Grande número de compras urgentes; 
Flutuação do capital de giro; 
Atritos frequentes intersetoriais. 
10 
 CUSTOS DA FALTA DE ESTOQUE 
 Lucro perdido; 
Má impressão ao Cliente; 
Custos adicionais; 
Tempo ocioso de pessoal e equipamentos; 
Tempo extra. 
11 
INDICADORES DE ESTOQUE 
12 
 INDICADORES DE ESTOQUE 
 Indicadores de produtividade na análise e controle de 
estoques: 
 Inventário Físico x Contábil; 
 Acurácia dos Estoques; 
 Nível de Serviço; 
 Giro de Estoques; 
 Cobertura dos Estoques. 
13 
INVENTÁRIO FÍSICO 
 Inventário Físico – contagem física dos Estoques. 
 Nas diferenças entre o Estoque Físico e Sistema de 
Controles devem ser feitos ajustes, conforme 
determinações contábeis e tributárias. 
 Pode ser periódico: 
 Normalmente no encerramento de períodos fiscais 
ou duas vezes por ano, contando todo o estoque físico 
da empresa. 
 Força tarefa – a contagem deve ser feita no menor 
tempo possível. 
14 
INVENTÁRIO FÍSICO 
Pode ser rotativo : 
 São contados itens do estoque de forma 
permanente. 
 Deve-se definir um programa de trabalho para 
contar todos os itens durante o período fiscal. 
 Exige uma equipe exclusivamente dedicada a 
contagem, durante todo o ano. 
 Um critério usual é contar a cada três meses: 
100% dos itens da Classe “A”; 50 % dos da 
classe “B” e 5% dos itens da classe “C”. 
15 
ACURÁCIA DOS CONTROLES 
Determina a relação entre o número de itens ou valores 
corretos e a quantidade ou valor total de itens apurados 
no inventário. 
 Acurácia = NumItensCorretos / NumTotalItens 
 Acurácia = VlrItensCorretos / VlrTotalItens 
16 
ACURÁCIA DOS CONTROLES 
16.915 Total 
0,9809 55 17,02% 2.880 C 
0,9520 438 53.95% 9.125 B 
0,9454 268 29,03% 4.910 A 
Acurácia Itens com 
Diverg. 
% Itens 
Contados 
Itens 
Contados 
Classe 
CALCULE A ACURÁCIA DO CONTROLE NA SITUAÇÃO ACIMA 
17 
NÍVEL DE SERVIÇO 
Indica a capacidade de atendimento das solicitações feitas 
pelos usuário do estoque. 
 Nível de Serviço = NumReqAtendidas / NumReqEfetuadas 
Exemplo: 
Número de Requisições em três meses de 3.100 requisições 
(com média de 1,45 itens por requisição), foram entregues 
4.400 itens. Qual o nível de atendimento do almoxarifado? 
 
CALCULE O NÍVEL DE SERVIÇO NA SITUAÇÃO ACIMA 
18 
GIRO DE ESTOQUES 
Mede quantas vezes, por unidade de tempo, o estoque se renovou 
ou girou. 
 Giro de Estoques = (VlrConsPeriodo / VlrEstMedioPeriodo) 
Exemplo: 
Em seis meses foram registradas R$ 1.667.037,59 de saídas e o 
estoque médio é de R$ 96.099,53. 
 
CALCULE O GIRO DE ESTOQUE PARA A SITUAÇÃO ACIMA 
19 
COBERTURA DE ESTOQUES 
Indica o número de unidades de tempo (dias) que o estoque 
médio será suficiente para cobrir a demanda média. 
 Cobertura = NumDiasPeriodo / Giro 
Exemplo (Anterior): 
Número de dias = 6 meses x 30 = 180 dias 
Giro: 17,34 
 
QUAL A COBERTURA DE ESTOQUES NO CASO ACIMA? 
20 
 TIPOS DE ESTOQUES 
 Matérias primas – itens usados no processo de 
transformação em produtos acabados. Materiais 
Diretos (que se incorporam ao produto final), 
Materiais Indiretos (que não se incorporam ao 
produto final). 
Produtos em processo (WIP - work in process) 
– Materiais que começaram a sofrer alterações, 
sem contudo estar finalizado. 
Produtos acabados – São os itens que já estão 
prontos para entrega aos consumidores finais. 
21 
 TIPOS DE ESTOQUES 
 Em trânsito – correspondem a todos os itens 
que já foram despachados de uma unidade fabril 
para outra, normalmente da mesma empresa, e 
que ainda não chegaram ao seu destino final. 
Em consignação – são os materiais que 
continuam sendo propriedade do fornecedor até 
que sejam vendidos. Em caso contrário, são 
devolvidos sem ônus. 
22 
 TIPOS DE DEMANDA 
Diretos: são os que se agregam ao 
produto final. Por exemplo: a borracha que 
faz parte da composição de um pneu. 
Indiretos (não produtivos, auxiliares): 
são utilizados no processo de fabricação, 
mas não se agregam ao produto final.Por 
exemplo: a estopa usada para limpar um 
molde que vai fazer um pneu. 
23 
 TIPOS DE DEMANDA 
 Demanda independente: são itens que 
dependem, em sua maioria, dos pedidos de 
clientes externos, como, por exemplo, 
produtos acabados em geral. 
 Também itens de manutenção e de uso 
interno requisitados por outros setores da 
empresa, como material de escritório. 
24 
Demanda dependente é aquela de um item 
cuja quantidade a ser utilizada depende da 
demanda de um item de demanda 
independente. 
O item pneus em uma montadora é 
dependente do número de veículos 
demandados pelo público (5 pneus por carro). 
 TIPOS DE DEMANDA 
25 
 GRÁFICOS DE ESTOQUES 
Reposição Contínua ou Lote Padrão 
Tempo 
PP 
ES 
EM 
Q 
TA TA 
IP IP 
TA 
Q Q 
EMÁX 
26 
 GRÁFICOS DE ESTOQUES 
Reposição Periódica ou Intervalo Padrão 
Q1 
Q2 Q3 Q1 
Q3 
TA1 TA2 TA3 
IP IP 
Tempo 
ES 
E
s
to
q
u
e
 
EMÁX 
Q2 
27 
CUSTOS DE ESTOQUE 
28 
CUSTOS DE ESTOQUE 
Armazenagem  quantomais estoque  mais área 
necessária  mais custo de aluguel. 
Manuseio  quanto mais estoque  mais pessoas e 
equipamentos necessários para manusear os estoques  mais 
custo de mão de obra e de equipamentos. 
Perdas  quanto mais estoque  maiores as chances de 
perdas  mais custo decorrente de perdas. 
Obsolescência  quanto mais estoque  maiores as chances 
de materiais tornarem-se obsoletos  mais custos decorrentes de 
materiais que não mais serão utilizados. 
Furtos e Roubos  quanto mais estoques  maiores as 
chances de materiais serem furtados e/ou roubados  mais 
custos decorrentes. 
29 
CUSTOS TOTAIS DE ESTOQUE 
 Custos Totais = Custos Diretamente Proporcionais + 
 Custos Inversamente Proporcionais + 
 Custos Independentes 
• Custo de Carregamento (Cc) 
• Custo do Capital 
• Custo de Armazenagem 
Custos Diretamente 
Proporcionais 
• Custo Obtenção do Pedido ou Preparação 
(Cp) 
Custos Inversamente 
Proporcionais 
• Custos de Aluguel de um Galpão 
• Energia Elétrica 
• Custo do Sistema de Informação 
Custos 
Independentes 
30 
CUSTOS DIRETAMENTE PROPORCIONAIS 
 Custo de Carregamento representa todas as despesas diretas e 
os custos de se manter o estoque. 
 Custos de Armazenagem 
 Seguros e Impostos 
 Perdas de Obsolescência, deteriorização ou furto 
 Custos do capital aplicado em estoques. 
 Custo de Carregamento (Cc)= CA + i x P 
 (Carrier Cust) 
A soma destes custos pode ser substancial, variando 
aproximadamente entre 20 e 40% do valor do estoque anual. 
31 
CUSTOS DIRETAMENTE PROPORCIONAIS 
 Corresponde ao custo do capital investido 
i – taxa de juros correntes 
P – valor do item comprado dos fornecedores ou custo de 
fabricação se o mesmo for produzido internamente. 
 Custo do Capital = i x P 
 Custo de Armazenagem = CA 
 Somatório dos custos relacionados a armazenagem, como: 
Custos de manuseio + Custos de Perdas + Custo de 
Obsolescência. 
32 
CUSTOS DIRETAMENTE PROPORCIONAIS 
 Exemplo: 
Um item tem custo de armazenagem anual de R$ 0,60 por 
unidade e preço de compra unitário de R$ 2,00. Considerando 
uma taxa de juros de 12% ao ano, calcular o custo de 
carregamento deste item. 
33 
CUSTOS INVERSAMENTE PROPORCIONAIS 
 São custos que diminuem de acordo com o aumento do 
Estoque Médio. 
Quanto mais elevados os estoques médios, menores são 
estes custos. 
 São os denominados Custos de Obtenção ou de Pedido ou 
Custos de Preparação (fabricado internamente). 
Em = Q/2 = D/8 Q = D/4 4 
Em = Q/2 = D/6 Q = D/3 3 
Em = Q/2 = D/4 Q = D/2 2 
Em = Q/2 = D/2 Q = D 1 
Estoque Médio Tamanho Lote Num. Compras 
Quanto mais vezes 
comprar ou fabricar 
=> menores os 
estoques e maiores os 
custos de obtenção ou 
preparação. 
34 
CUSTOS INVERSAMENTE PROPORCIONAIS 
 Custo Obtenção do Pedido ou Preparação (Cp) = 
 Número de Pedidos no Período x Custo do Pedido no 
Período 
600 150,00 10 
3.000 30,00 2 
6.000 15,00 1 
Estoque Médio 
(Q/2) 
Custo de 
Obtenção 
Qtde Pedidos 
Período 
Custo de cada 
Pedido = 15,00 
Demanda Anual = 
12.000 
Custo do Pedido = soma de todos os custos incorridos desde 
o momento em que o pedido é feito até o momento em que a 
mercadoria chega no estoque. Estes custos incluem: pessoal e 
despesas de escritório; transporte da mercadoria e custos de 
inspeção da mercadoria. 
35 
CUSTOS INVERSAMENTE PROPORCIONAIS 
 C (inversamente proporcionais) = N x Cp ou 
 
C (inversamente proporcionais) = (D / Q) X Cp 
 Número de Pedidos (N) = D / Q 
36 
CUSTOS INVERSAMENTE PROPORCIONAIS 
Exemplo: 
 
Uma empresa revende o produto FR56, que é utilizado na 
construção de residências e tem uma demanda anual 
estimada em 2400 unidades. Ele trabalha com apenas um 
fornecedor localizado a 450 Km de distância. O custo de 
transporte, de R$ 240,00 por lote, fica por conta do 
comprador. O custo de emissão de um pedido é estimado em 
R$ 50,00. Sabendo que a empresa planeja comprar todo o 
mês o FR56 de seu fornecedor, determinar o custo anual de 
obtenção em que ela irá incorrer. 
37 
CUSTOS INDEPENDENTES 
 São custos que independem do Estoque Médio. 
 Custos de Aluguel de um Galpão, por exemplo. 
 Eles independem da quantidade estocada e são 
expressos em unidade monetária por período. 
38 
RESUMINDO - CUSTOS TOTAIS 
 CT = (CA + i x P) x (estoque médio) + 
 Cp x (número de pedidos efetuados) + 
 Custos Independentes 
ou 
CT = (CA + i x P) x (Q/2) + 
 Cp x (D/Q) + 
 CI 
39 
EXEMPLO 
 Determinar o custo anual de manutenção dos estoques de 
uma empresa que comercializa um produto cuja demanda 
anual é de 40.000 unidades. O produto é comprado por R$ 
2,00 a unidade. Numa taxa de juros de 24% ao ano, os 
custos anuais de armazenagem são de R$ 0,80 por unidade, 
e os custos fixos anuais para este item de estoque são 
estimados em R$ 150,00. Os custos de obtenção são de R$ 
25,00 por pedido. Calcule o custo total de estocagem para 
lotes de compra de 1.000, 1.200 e 1.400 unidades. 
40 
COMPARAÇÃO 
Verifica-se que CT para um lote de 1.000 unidades é de R$ 1.790,00 por 
ano, diminuindo para R$ 1.751,33 quando o lote passa para 1.200 
unidades e aumenta novamente para R$ 1.760,28 quando o lote 
passa para 1.400 unidades. 
 
Qual seria então o tamanho do lote que minimiza o 
custo total?? 
 
A resposta está no Lote Econômico de Compra, que 
será visto adiante. 
41 
LOTE ECONÔMICO DE COMPRA 
É o lote que minimiza o Custo Total de Estocagem 
 
 LEC = (2 x Cp x D) / Cc 
 
 Cp: custo para fazer um pedido de compra 
 D: demanda no período 
 i: taxa de juros no período 
Cc: custo de carregamento => Ca + i x P 
42 
LOTE ECONÔMICO DE COMPRA 
Custo ($) 
LEC Q 
CI 
CP 
CC 
CT 
43 
LOTE ECONÔMICO DE FABRICAÇÃO 
• Três casos : 
 
a) V > D acúmulo de peças fabricadas (calcula LEC) 
b) V = D não tem sentido falar em LEC 
c) V < D há necessidade de compra de terceiros ou aumento 
de capacidade interna de produção 
 
V = velocidade de fabricação 
D = demanda (velocidade de consumo) 
44 
FÓRMULA DO LEF 
• t = Q / V 
– t = tempo p/ produzir lote Q 
– Q = lote de fabricação 
– V = velocidade (ou cadência) de fabricação 
 
• C = t x D 
– C = consumo do item durante o tempo de fabricação do lote Q 
– D = demanda do item 
45 
LEF = (2 x Cs x D) / (Ca +i x P) x (1 - D/V) 
 
Cc: custo unitário do material comprado 
Cs: custo de preparação ou setup 
 V: velocidade de fabricação 
 D: demanda (velocidade de consumo) 
FÓRMULA DO LEF 
46 
CRÍTICAS AO LEC 
• Parcerias 
• JIT = one piece flow - lote ideal é de uma peça - o custo de setup 
ou compra deve ser desprezível. 
• A curva do CT é extremamente achatada nas proximidades do 
LEC, logo não há um ponto (lote) ótimo de compra, mas uma 
região (vários valores de LEC). 
• O modelo pressupõe demanda constante durante o período em 
estudo, o que é utópico. 
• O levantamento de alguns custos, como carregamento, aluguel 
de área ocupada dependem de rateios discutíveis. 
• Custos como de obsolescência são intangíveis (não mensuráveis). 
47 
LOCALIZAÇÃO E CLASSIFICAÇÃO 
DE ESTOQUES 
48 
O PROCESSO DE CLASSIFICAÇÃO 
 E CODIFICAÇÃO DE MATERIAIS 
 Estabelecer uma padronização através da 
identificação, da catalogação, da codificação e do 
cadastramento de todos os materiais da empresa, 
atuando, portanto, como uma função-meio 
destinada ao apoio das demais atividades de 
suprimento. 
49 
PADRONIZAÇÃO Diminuir o número de itens no estoque; 
 Simplificação dos materiais; 
 Reduzir a quantidade de itens estocados; 
 Adquirir materiais com maior rapidez; 
 Evitar a diversificação de materiais de mesma aplicação; 
 Obter maior uniformidade dos itens em estoque. 
 Partes Intercambiáveis: permite atender a diversos 
produtos a partir de uma base reduzida de 
suprimentos. 
50 
 Primeiro e mais importante passo para a classificação do 
material. 
 Análise e registro dos principais dados individualizadores, que 
caracterizam e particularizam um item em relação ao universo 
de outros materiais existentes na empresa. 
 Consequências da identificação incorreta ou incompleta: 
 *** duplicidade no estoque; 
 *** divergências de saldos físicos; 
 *** controle duplos; 
 *** estatísticas de consumo falhas. 
IDENTIFICAÇÃO 
51 
Catalogação: especificação das principais características 
 do item. 
Codificação: atribuição de um código representativo dos 
elementos identificadores do item; simboliza a identidade do 
material. 
CATALOGAÇÃO E CODIFICAÇÃO 
Exemplo: 
XXXXX
GRUPO SUB GRUPO
CLASSE SUB CLASSE
XXXXX
SEQUENCIAL
CONTROLE
52 
CODIFICAÇÃO E DESCRIÇÃO 
40 250
MATERIAL ROLAMENTOS MANCAIS 
MECANICA E ACESSÓRIOS
20001
SEQUENCIAL
CONTROLE
Codificação e descrição: 
 4025020001- Rolamento de Esferas ZZ contra-recuo rotação 
direcional 
53 
LOCALIZAÇÃO DE ESTOQUES 
Forma de endereçamento dos itens estocados para fácil localização 
no almoxarifado. 
 AA.B.C.D.E 
AA – Código do Almoxarifado ou Área de Estocagem 
B – Número da Rua 
C – Número da Prateleira ou Estante 
D – Posição Vertical 
E – Posição Horizontal dentro da posição vertical. 
54 
CLASSIFICAÇÃO ABC 
CLASSIFICAÇÃO/CURVA ABC 
 Processo de divisão de itens em três classes, de 
acordo com a quantia demandada e a utilização de 
capital. 
 
 É obtida através da ordenação dos itens conforme 
sua importância relativa. 
 Cerca de 20% dos itens vendidos somam cerca de 
80% do volume anual de consumo da empresa 
(consumo X preço). 
 
 Os demais 80% dos itens consumidos somam 
apenas 20% do volume anual. 
CLASSIFICAÇÃO/CURVA ABC 
 Classe A: representam cerca de 20% dos itens vendidos ou 
mantidos em estoque e 80% do faturamento. Portanto, 
poucos produtos, se bem administrados, têm potencial de 
redução nos riscos associados à demanda. 
 
 Grupo prioritário 
 Modelo individualmente para cada produto 
 Revisão e atualização constante do modelo. 
DEFINIÇÃO DAS CLASSES 
DEFINIÇÃO DAS CLASSES 
 Classe B: representam cerca de 30% dos itens vendidos ou 
mantidos em estoque e 15% do faturamento. 
 Modelos individuais de estoques, mas 
investigação detalhada dos itens neste grupo 
tende a não se pagar. 
 Classe C: representam cerca de 50% dos itens vendidos ou 
mantidos em estoque e 5% do faturamento. 
Modelos agregados de estoques. 
Justificam menos atenção por parte da 
administração. 
REPRESENTAÇÃO DOS VALORES PARA CLASSIFICAÇÃO 
100% Itens Estocados / 
V
o
lu
m
e 
 a
n
u
al
 
100% 
100% Itens Estocados / consumidos 
V
o
lu
m
e 
 a
n
u
al
 
co
n
su
m
id
o
 
100% 
Material Preço Unitário Consumo Anual (un)
A 2,00R$ 10.000
B 14,00R$ 20.000
C 45,00R$ 500
D 23,00R$ 5.000
E 7,00R$ 10.000
F 900,00R$ 30
G 42,00R$ 500
H 12,00R$ 1.000
I 8,00R$ 1.000
J 58,00R$ 150
INFORMAÇÕES PARA ELABORAÇÃO DE UMA CLASSIFICAÇÃO ABC: 
CÁLCULO DO VALOR DO CONSUMO 
Material Preço Unitário Consumo Anual (un) Valor Consumo (R$/ano)
A 2,00R$ 10.000 20.000,00R$ 
B 14,00R$ 20.000 280.000,00R$ 
C 45,00R$ 500 22.500,00R$ 
D 23,00R$ 5.000 115.000,00R$ 
E 7,00R$ 10.000 70.000,00R$ 
F 900,00R$ 30 27.000,00R$ 
G 42,00R$ 500 21.000,00R$ 
H 12,00R$ 1.000 12.000,00R$ 
I 8,00R$ 1.000 8.000,00R$ 
J 58,00R$ 150 8.700,00R$ 
Material Valor Consumo (R$/ano) Valor consumo acumulado % sobre Valor Total
B 280.000,00R$ 280.000,00R$ 47,93%
D 115.000,00R$ 395.000,00R$ 67,61%
E 70.000,00R$ 465.000,00R$ 79,60%
F 27.000,00R$ 492.000,00R$ 84,22%
C 22.500,00R$ 514.500,00R$ 88,07%
G 21.000,00R$ 535.500,00R$ 91,66%
A 20.000,00R$ 555.500,00R$ 95,09%
H 12.000,00R$ 567.500,00R$ 97,14%
J 8.700,00R$ 576.200,00R$ 98,63%
I 8.000,00R$ 584.200,00R$ 100,00%
CÁLCULO DO % PARA CLASSIFICAÇÃO 
 
Material % sobre Valor Total % Classificação Classificação
B 47,93% AA
D 67,61% A
E 79,60% A
F 84,22% B
C 88,07% B
G 91,66% B
A 95,09% B
H 97,14% C
J 98,63% C
I 100,00% C
5,00%
80,00%
15,00%
CLASSIFICAÇÃO ABC 
CURVA ABC 
Uma análise da Curva ABC exclusivamente em relação a valores podem 
apresentar distorções perigosas, pois ela não considera a importância do 
bem para o processo produtivo da empresa. 
Um simples parafuso da curva “C” pode interromper a produção de um 
equipamento ou instalação essencial à produção dos bens e serviços. 
Pode ser usado o conceito de criticidade dos itens de estoque. 
Criticidade é a avaliação dos itens quanto ao impacto que ele causará a 
sua falta na operação da empresa, podendo ocasionar altos custos na sua 
imagem. 
“A” – falta provoca parada na produção 
“B” – não provoca efeitos a curto prazo 
“C” – demais itens. 
65 
AVALIAÇÃO DE ESTOQUE 
66 
AVALIAÇÃO DO ESTOQUE 
 A Avaliação de estoque influi no custo dos bens 
vendidos ou das matérias-primas usadas na 
produção. 
 Avaliação feita com base nos preços dos itens 
existentes no estoque. 
Métodos: Custo Médio, PEPS (FIFO) e UEPS (LIFO). 
67 
 Fatores que justificam a avaliação de estoques: 
 Assegurar que o capital imobilizado em estoques 
seja o mínimo possível; 
 Assegurar que estejam de acordo com a política 
da empresa; 
 Valor desse capital seja uma ferramenta de 
tomada de decisão; 
 Evitar desperdícios como obsolescência, roubos, 
extravios,.... 
AVALIAÇÃO DO ESTOQUE 
68 
MÉTODO DO CUSTO MÉDIO 
 Tem como base a fixação do preço médio entre as entradas e 
as saídas. 
 Exemplo: Peça XX teve no mês de março de 2018 a seguinte 
movimentação: 
Data Histórico Qtdade
 Preço 
Unitário Total ($) Qtdade
 Preço 
Unitário Total ($) Qtade
 Preço 
Médio Total
02/mar Est. Inicial 10 12,00R$ 120,00R$ - - - 10 12,00R$ 120,00R$ 
05/mar Venda - - - 5 12,00R$ 60,00R$ 5 12,00R$ 60,00R$ 
08/mar Compra 10 15,00R$ 150,00R$ - - - 15 14,00R$ 210,00R$ 
10/mar Venda - - - 10 14,00R$ 140,00R$ 5 14,00R$ 70,00R$ 
10/mar Compra 20 18,00R$ 360,00R$ - - - 25 17,20R$ 430,00R$ 
15/marVenda - - - 15 17,20R$ 258,00R$ 10 17,20R$ 172,00R$ 
20/mar Compra 10 21,00R$ 210,00R$ - - - 20 19,10R$ 382,00R$ 
28/mar Venda - - - 15 19,10R$ 286,50R$ 5 19,10R$ 95,50R$ 
Entradas Saídas Saldos
69 
MÉTODO PEPS/FIFO 
 PEPS (Primeiro a entrar, primeiro a sair) 
 FIFO (First In, First Out) 
 Avaliação é feita pela ordem cronológica das entradas e das 
saídas. 
 Sai o material que primeiro integrou o estoque, sendo 
substituído pela mesma ordem cronológica em que foi 
recebido. 
 
70 
 Exemplo: Peça XX teve no mês de março de 2018 a seguinte 
movimentação: 
MÉTODO PEPS/FIFO 
Data HistóricoQtdade
 Preço 
Unitário Total ($) Qtdade
 Preço 
Unitário Total ($) Qtade Preço Total
02/mar Est.inicial 10 12,00R$ 120,00R$ - - - 10 12,00R$ 120,00R$ 
05/mar Venda - - - 5 12,00R$ 60,00R$ 5 12,00R$ 60,00R$ 
5 12,00R$ 60,00R$ 
10 15,00R$ 150,00R$ 
5 12,00R$ 60,00R$ 
5 15,00R$ 75,00R$ 
5 15,00R$ 75,00R$ 
20 18,00R$ 360,00R$ 
5 15,00R$ 75,00R$ 
10 18,00R$ 180,00R$ 
10 18,00R$ 180,00R$ 
10 21,00R$ 210,00R$ 
10 18,00R$ 180,00R$ 
5 21,00R$ 105,00R$ 
21,00R$ 105,00R$ - - - 5
180,00R$ 
10 21,00R$ 210,00R$ - - -
- - - 10
5 15,00R$ 
18,00R$ 
75,00R$ 
20 18,00R$ 360,00R$ - - -10/mar
15/mar
20/mar
28/mar
Compra
Venda
Compra
Venda
-
10/mar Venda - - -
Entradas Saídas Saldos
08/mar Compra 10 15,00R$ 150,00R$ - -
71 
MÉTODO UEPS/LIFO 
 UEPS (Último a entrar, primeiro a sair) 
 LIFO (Last In, First Out) 
 Saem as últimas unidades que deram entrada no estoque. 
 Saldo avaliado ao preço das últimas entradas. 
72 
MÉTODO UEPS/LIFO 
 Exemplo: Peça XX teve no mês de março de 
2006 a seguinte movimentação: 
Data HistóricoQtdade
 Preço 
Unitário Total ($) Qtdade
 Preço 
Unitário Total ($) Qtade Preço Total
02/mar Est.inicial 10 12,00R$ 120,00R$ - - - 10 12,00R$ 120,00R$ 
05/mar Venda - - - 5 12,00R$ 60,00R$ 5 12,00R$ 60,00R$ 
5 12,00R$ 60,00R$ 
10 15,00R$ 150,00R$ 
10/mar Venda - - - 10 15,00R$ 150,00R$ 5 12,00R$ 60,00R$ 
5 12,00R$ 60,00R$ 
20 18,00R$ 360,00R$ 
5 12,00R$ 60,00R$ 
5 18,00R$ 90,00R$ 
5 12,00R$ 60,00R$ 
5 18,00R$ 90,00R$ 
10 21,00R$ 210,00R$ 
10 21,00R$ 210,00R$ 
5 18,00R$ 90,00R$ 
Entradas Saídas Saldos
08/mar Compra 10 15,00R$ 150,00R$ - - -
Compra
Venda
Venda
Compra
20 18,00R$ 360,00R$ - -10/mar
15/mar
28/mar
20/mar
-
15 18,00R$ 270,00R$ -- -
12,00R$ 
- -10 21,00R$ 210,00R$ -
60,00R$ - - - 5
73 
COMPARATIVO ENTRE MÉTODOS 
Custo Médio 95,50R$ 
PEPS 105,00R$ 
UEPS 60,00R$ 
Resultados - Saldo Final (mês março)
 Melhor resultado é pelo UEPS/LIFO apresentando um 
imobilizado em estoques menor. PORÉM, a legislação brasileira 
não permite a utilização do método UEPS para fins de 
apuração do resultado. 
74 
REFERÊNCIAS 
Martins, P. G. e Alt, P.R.C. Administração de Recursos Materiais e 
Patrimoniais. São Paulo: Saraiva, 2005. 
Bertaglia, P. R. Logística e o Gerenciamento da Cadeia de 
Abastecimento. São Paulo: Saraiva, 2004. 
75 
Padronização 
 Diminuir o número de itens no estoque; 
 Simplificação dos materiais; 
 Reduzir a quantidade de itens estocados; 
 Adquirir materiais com maior rapidez; 
 Evitar a diversificação de materiais de mesma aplicação; 
 Obter maior uniformidade dos itens em estoque. 
 Partes Intercambiáveis: permite atender a diversos 
produtos a partir de uma base reduzida de 
suprimentos.

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