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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ, DA XXª VARA DO TRABALHO DE ITAGUAÍ Proc. n.xxxxx-xxxxx "B", já citado nos autos da Reclamação Trabalhista que lhe move "X", por seu advogado retratado, vem à presença de Vossa Excelência, apresentar: CONTESTAÇÃO Venho por meio desse adquirir direitos e fatos descrito abaixo: Pleiteia o reclamante: Incompetência de foro, equiparação salarial, horas extras e reflexos e adicional de periculosidade. INCOMPETENCIA DE FORO De acordo com a norma do artigo 651 da CLT, prevê que a ação deve ser proposta no último local que o seguinte serviço foi prestado, portanto ressalvo que o juiz de Florianópolis se encontra relativamente incapaz para julgas os fatos. PRELIMINARMENTE INÉPCIA DA INICIAL A inicial é considerada não apta a produzir efeitos jurídicos. Tal fato proíbe-se de levar adiante a ação contida na inicial pertinente ao pedido de equiparação salarial. Já que o reclamante não apontou, o princípio do conhecimento da ação, condição indispensável à apuração do pleito. O fato prejudica sobremaneira a elaboração da defesa pelo que requer a extinção do pedido, nos termos só art. 267, I, do CPC. MÉRITO I - PRESCRIÇÃO A prescrição, contida no art. 11 da CLT. O reclamante adquiriu sua demissão no dia 12.03.2015, apresentando demanda somente no dia 24.04.2017, transcendendo, assim, o prazo prescricional de dois anos contido na lei já citada. Requerendo-se a extinção do presente processo com exame de mérito nos termos descritos. Contudo, se este não for o entendimento de Vossa Excelência, fato este que trazemos à tela somente para argumentar, contestamos os itens da exordial nos seguintes termos: II- HORAS EXTRAS É atestado que laborava das 6h às 15:48h, com uma hora de intervalo intrajornada. Portanto, requer 48 minutos diários de horas extras. Jornada acima exposta de fato é verdadeira. Porém, o reclamante jamais trabalhou aos sábados e domingos, pelo que estes 48 minutos requeridos correspondem à compensação das 4 horas aos sábados. Desta forma, não há que se falar nas horas extras requeridas em razão do acordo de compensação pactuado entre as partes. III - DO ADICIONAL DE PERICULOSIDADE O autor requer adicional de periculosidade na base de 30%, por ser eletricista de manutenção. Todavia, o reclamante, apesar de realmente exercer esta função, sempre laborou com as máquinas desligadas, não havendo o que se falar em risco à integridade física do empregado, o que certamente ocasionaria o adicional em questão. O art. 193, é claro ao dispor que, para que os empregados tenham direito ao adicional de periculosidade, é indispensável que esteja "em condições de risco acentuado", fato este que claramente não ocorre no caso em tela, já que, repita-se, o empregado sempre desempenhou suas funções com as máquinas desligadas. IV- EQUIPARAÇÃO SALARIAL Com base no princípio da eventualidade, caso a preliminar supra exposta não seja admitida, contra argumenta-se. Já mencionado, a defesa está amplamente prejudicada em razão de a inicial não ter trazido o princípio, mas tal fato certamente se deve em razão de que não há na empresa outro empregado que preencha os requisitos do art. 461 da CLT, pela a pretensão. V - DAS PROVAS Provar o alegado por todos os meios de provas admitidos em direito, especialmente pelo depoimento pessoal do Reclamante, sem prejuízo de outras provas eventualmente cabíveis. VI - DA IMPROCEDÊNCIA Por tanto se requer a inépcia da inicial, com a extinção da ação sem julgamento. Caso não seja este o vosso entendimento, no mérito pleiteia-se inicialmente a decretação da prescrição citada, com a extinção da ação com julgamento do mérito, e, não sendo este o seu entendimento, requer a improcedência dos demais pedidos, o que alcançara com a deliberação total de improcedência do pedido. Nesses termos, pede deferimento. Local e data. Advogado OAB n.