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Regiões Metropolitanas uma abordagem conceitual RESUMO

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Aluno: Amanda Kellen Santana Santos Curso: Arquitetura e Urbanismo
R.A.: C63DEC-3 Turma: AU7A42
Resumo texto: “Regiões Metropolitanas: uma abordagem conceitual”.
	A metropolização é o processo de crescimento urbano de uma cidade e sua constituição como centralidade de uma região metropolitana, isto é, de uma área composta por vários municípios que congregam a mesma dinâmica espaço-territorial. A metrópole passa a ser vista como a zona na qual as demais cidades tornam-se dependentes e interligadas economicamente. O fenômeno de metropolização tem gerado diversos problemas ligados diretamente a urbanização, em sua morfologia, na gestão e até mesmo no meio ambiente, onde se torna necessária a criação de politicas urbanas para solucionar todas estas más consequências, levando em consideração também a sustentabilidade.
Para que haja um melhor entendimento acerca do assunto é preciso compreender alguns conceitos: O primeiro é Região que refere-se a uma área contínua com características de homogeneidade relacionadas ao domínio de um determinado aspecto, seja ele, natural ou construído, econômico ou político. Esse aspecto personaliza e diferencia uma região das demais. O segundo conceito é Metrópole que é o conjunto de cidades e que possui uma área urbana que exerce forte influência sobre o seu entorno, possuindo complexidade funcional e dimensões físicas que a destacam numa rede de cidades e no cenário regional. 
Dentro destes conceitos urbanísticos é necessário classificar e diferenciar os tipos de regiões, podendo ser metropolitanas, como já citado, e também Aglomerações Urbanas ou Microrregiões. As aglomerações urbanas são áreas urbanizadas mais ou menos contínuas envolvendo municípios limítrofes e múltiplas funções de interesse comum. Já as microrregiões são identificadas por um território compreendendo vários municípios com características peculiares de homogeneidade quanto a polarização, necessidades, potencialidades que os diferenciam do território circundante, pressupõe uma realidade social e econômica que pode envolver funções públicas de interesse comum aos municípios limítrofes.
	É necessário compreender as diferenças destes conceitos, já que eles podem conter muitas características em comum. Normalmente na microrregião não há a polarização de uma cidade enquanto isto pode ser observado nos outros dois tipos, sendo a região metropolitana definida por uma complexidade e área maior que a aglomeração urbana.
	Atualmente o Brasil possui cerca de 30 regiões metropolitanas reconhecidas pela legislação e 15 delas são classificadas em quatro níveis de complexidade.
Para entender a lógica da metropolização, é preciso considerar a seguinte premissa básica: a industrialização tende a induzir à urbanização, ou seja, quando uma cidade ou uma região se industrializam, a tendência é de que, com o tempo, a sua população se eleve, bem como o número de residências e o crescimento horizontal de seu espaço geográfico urbano.
Geralmente, o nível de integração que caracteriza a formação de metrópoles perpassa pela ocorrência da conurbação, que é a junção ou união entre o espaço urbano de duas ou mais cidades, ou seja, municípios diferentes passam a dividir o mesmo espaço urbano. Costuma ocorrer, nesse sentido, uma grande dependência econômica das cidades-satélites, de modo que muitos analistas as denominam como cidades-dormitórios, uma vez que sua função principal é servir de moradia para a classe trabalhadora que atua nas metrópoles. No entanto, atualmente, no Brasil, essa lógica vem gradualmente se modificando.

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