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Procedimento Inspeção para Trilho (ferrovias)

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PIM-001 – Trilho: 1 
 
 
PIM - PROCEDIMENTO PARA INSPEÇÃO DE MATERIAL 
TRILHO 
 
SUMÁRIO 
 
1. OBJETIVO 
 2. DEFINIÇÃO - CARACTERÍSTICAS - FABRICAÇÃO 
 3. FORMA - DIMENSÃO - FURAÇÃO 
 4. GABARITOS PARA INSPEÇÃO 
 
 
4.1. GABARITO SÉRIE ISO – NBR 12387 
 
 
4.2. GABARITO SÉRIE ALTERNATIVA – NBR 12388 
 5. TOLERÂNCIAS 
 6. INSPEÇÃO E RECEBIMENTO 
 
 
6.1. INSPEÇÃO 
 
 
6.2. AMOSTRAGEM 
 
 
6.3. VERIFICAÇÕES 
 
 
6.4. PROPRIEDADES MECÂNICAS 
 
 
6.5. COMPOSIÇÃO QUÍMICA 
 
 
6.6. MARCAÇÃO DO TRILHO 
 
 
6.7. VERIFICAÇÃO DIMENSIONAL 
 
 
6.7.1. VERIFICAÇÃO DIMENSIONAL – COMPRIMENTO 
 
6.7.2. VERIFICAÇÃO DIMENSIONAL – SEÇÃO DO TRILHO 
 
6.7.3. VERIFICAÇÃO DIMENSIONAL – ACABAMENTO 
 
6.7.4. VERIFICAÇÃO DIMENSIONAL – FURAÇÃO 
 
6.7.5. VERIFICAÇÃO DE MASSA 
 
 
6.8. VERIFICAÇÃO DE ASPECTO 
 
 
6.9. VERIFICAÇÃO DE ULTRASSOM 
 
 
6.10. ENSAIO DE DUREZA 
 
 
6.11. ENSAIO DE TRAÇÃO E ALONGAMENTO 
 
 
6.12. ENSAIO DE RESISTÊNCIA AO CHOQUE 
 
 
6.13. CONDIÇÕES INTERNAS 
 7. LIBERAÇÃO PARA EMBARQUE 
 
 
PIM-001 – Trilho: 2 
 
 
8. CARREGAMENTO E TRANSPORTE 
 9. LOCAL DE ENTREGA 
 10. TERMO DE ACEITAÇÃO PROVISÓRIA 
 11. GARANTIA 
 12. ACEITAÇÃO 
 13. TRANSPORTE E ESTOCAGEM 
 
 
13.1. CARGA E DESCARGA 
 
 
13.2. ESTOCAGEM 
 14. NORMAS TÉCNICAS ABNT 
 ANEXO: MODELO DE FICHA DE INSPEÇÃO DE TRILHO 
 
 
PIM-001 – Trilho: 3 
 
 
1. OBJETIVO 
 
Este Procedimento tem por objetivo definir as principais características do material, da 
fabricação, bem como as condições para a inspeção e recebimento de TRILHOS 
ferroviários. 
 
2. DEFINIÇÃO - CARACTERÍSTICAS - FABRICAÇÃO 
Trilho: Cada uma das barras de aço carbono laminado (em número de duas na bitola 
normal e três na bitola mista, e paralelas entre si), de formato especial, que se 
prolongam, assentadas e fixadas sobre dormentes, e que suportam e guiam as rodas 
dos veículos ferroviários, constituindo, assim, a superfície de rolamento de uma via 
férrea (superestrutura). 
O trilho constitui o elemento fundamental da estrutura da via permanente e deve cumprir 
os seguintes propósitos: 
 Resistir diretamente às tensões que recebe do trem e transmiti-las aos outros 
elementos que compõem a estrutura da via (placa de apoio, dormente, lastro, sublastro); 
 Realizar a orientação das rodas dos veículos ferroviários, em seu movimento; e 
 Servir de condutor da corrente elétrica para a sinalização e à tração nas linhas 
eletrificadas. 
É necessário que a superfície do trilho seja a mais lisa possível, tenha uma elevada 
rigidez e que possa converter a energia do tráfego em deformação elástica. 
Os trilhos são classificados em tipo conforme sua massa por metro, em kg/m. Para 
efeito de identificação é feito o arredondamento para número inteiro (NBR 7590). 
Exemplo: TR 57 = tipo de trilho com massa de 56,90 kg/m. 
 TR 45 = tipo de trilho com massa de 44,64 kg/m. 
 
São adotadas as seguintes classes de trilhos na NBR 7590: 
a) Trilho nº 1 – Trilho de seção uniforme em todo o seu comprimento e retilíneo, 
podendo apresentar defeito julgado tolerável. 
b) Trilho nº 2 – Trilho com: 
 Defeito de superfície, em tal número e tal caráter, que possa a ser aplicado em 
determinada condição da via; 
 
PIM-001 – Trilho: 4 
 
 
 Empeno vertical maior que o indicado por flecha central de 1,5% do comprimento do 
trilho, ao chegar à prensa; ou 
 Qualquer falha na identificação. 
c) Trilho X – Trilho do topo do lingote que, no corpo-de-prova representativo do ensaio 
de entalhe e fratura apresenta indício de trinca, esfoliação, cavidade, inclusão, estrutura 
brilhante ou de granulação fina. 
 
Quanto à qualidade do aço, o trilho é classificado conforme a NBR 7590 em: 
 Qualidade corrente, de acordo com a Tabela 2.1; 
 Qualidade especial, de acordo com a Tabela 2.2. 
 
Tabela 2.1 – Trilho de Aço de qualidade corrente - ABNT 
Qualidade 
Composição Química (%) 
Característica 
Mecânica 
Código 
ABNT 
(NBR 
9608) 
C 
Carbono 
Mn 
Manganês 
Si 
Silício 
P (Máx.) 
Fósforo 
S (Máx.) 
Enxofre 
RT 
(Mín.) 
*
1 
A (%) 
Alongamento 
1 
A 
B 
0,50-0,70 
0,40-0,60 
0,60-1,00 
0,80-1,25 
0,07-0,35 
0,05-0,35 
0,05 
0,05 
0,05 
0,05 
680 
680 
10 
14 
- 
- 
2 
A 
B 
0,62-0,82 
0,55-0,75 
0,60-1,10 
1,30-1,70 
0,10-0,35 
0,10-0,50 
0,05 
0,05 
0,05 
0,05 
780 
780 
9 
12 
A006 
- 
3 
A 
B 
0,60-0,80 
0,55-0,75 
0,80-1,30 
1,30-1,70 
0,10-0,50 
0,10-0,50 
0,05 
0,05 
0,05 
0,05 
880 
880 
8 
10 
A007 
- 
 
*1 – RT (MPa) Resistência à Tração (1 MPa = 1 N/mm2= 10.19 kgf/cm2) 
 
 
PIM-001 – Trilho: 5 
 
 
Tabela 2.2 – Trilho de Aço de qualidade especial - ABNT 
Qualidade 
Composição Química (%) 
Característica 
Mecânica 
Código 
ABNT 
(NBR 
9608) 
C Mn Si 
P 
(Máx.) 
S 
Cr 
Cromo 
Nb 
Nióbio 
RT 
(Mín.) 
A (%) 
6 
0,65 
a 
0,80 
0,80 
a 
1,30 
0,30 
a 
0,90 
0,03 0,035 
0,70 
a 
1,20 
- 1000 8 - 
7 
0,60 
a 
0,80 
0,90 
a 
1,50 
0,50 
a 
1,10 
0,03 0,035 - 
0,02 
a 
0,06 
1000 8 P503 
 
A dureza Brinell do trilho conforme NBR 11710 é de no mínimo 210HB. 
O teor de Hidrogênio deverá ser, no máximo, igual a 2,0 ppm. 
O teor máximo de Oxigênio, medido no boleto do trilho é de 20ppm. 
 
Tabela 2.3 – Trilho de Aço – ASTM – AREA 
Norma Americana ASTM-A-1 e AREA 
Qualidade 
Composição Química (%) 
Característica 
Mecânica 
C Mn Si P (Máx.) S (Máx.) 
RT 
(Mín.) 
A (%) 
30 a 40 kg/m 0,55 - 0,68 0,60 – 0,90 0,10 – 0,25 0,04 0,05 833 - 980 12,5 
40 a 45 kg/m 0,61 – 0,77 0,60 – 0,90 0,10 – 0,25 0,04 0,05 833 - 980 12,5 
45 a 60 kg/m 0,67 – 0,80 0,70 – 1,00 0,10 – 0,25 0,04 0,05 833 - 980 12,5 
Acima de 
60 kg/m 
0,69 – 0,82 0,70 – 1,00 0,10 – 0,25 0,04 0,05 833 - 980 12,5 
 
A dureza Brinell do trilho é de no mínimo 240HB (3.000 kgf) 
 
 
PIM-001 – Trilho: 6 
 
 
Tabela 2.4 – Trilho de Aço – UIC 
Norma Européia UIC-860-0 
Qualidade 
Composição Química (%) 
Característica 
Mecânica 
C Mn Si P (Máx.) S (Máx.) 
RT 
(Mín.) 
A (%) 
Normal 0,37 – 0,60 0,70 – 1,20 0,35 máx. 0,04 – 0,08 0,50 – 0,80 686 - 813 14 
A 0,65 – 0,75 0,80 – 1,30 0,35 máx. 0,05 máx. 0,05 máx. 882 10 
B 0,50 – 0,70 1,30 – 1,70 0,35 máx. 0,05 máx. 0,05 máx. 882 10 
C 0,45 – 0,65 1,70 – 2,00 0,35 máx. 0,05 máx. 0,05 máx. 882 10 
 
A dureza Brinell do trilho UIC é de no mínimo 300HB. 
O teor de Hidrogênio deverá ser, no máximo, igual a 2,0 ppm. 
O teor máximo de Oxigênio, medido no boleto do trilho é de 20ppm. 
Aço é o ferro onde foi removida a maior parte das impurezas. 
O aço também possui certa concentração de carbono (0,5 % a 1,5 %). 
As impurezas como a Si (sílica), o P (fósforo) e o S (enxofre) enfraquecem muito o aço, 
então devem ser eliminadas. 
A vantagem do aço sobre o ferro é o aumento de sua resistência. 
Quanto à fabricação o trilho de aço carbono pode ser produzido por um dos seguintes 
processos (NBR 11710): 
 Siemens-Martin básico; 
 Conversor a oxigênio. 
O processo Siemens-Martin é uma das maneiras de produzir aço a partir de ferro-gusa. 
O ferro gusa, o calcário e o minério de ferro são colocados em um forno Siemens-Martin. 
Este é aquecido a aproximadamente 871ºC (1600ºF). 
O calcário e o minério formam uma escória que flutuana superfície. 
As impurezas, incluindo o carbono, são oxidadas e migram do ferro para a escória. 
Quando o teor de carbono está correto, você terá aço carbono. 
Outra maneira de produzir aço é processo o Conversor a Oxigênio ou Processo Linz-
Donawitz, o processo mais comum para a produção de aço. 
Nos conversores a oxigênio são fabricados mais de 50% da produção mundial de aço. 
No Brasil eles também são amplamente utilizados. 
 
PIM-001 – Trilho: 7 
 
 
A carga desse conversor é constituída de ferro gusa líquido, sucata de ferro, minério de 
ferro e aditivos (fundentes). 
Com uma lança refrigerada com água, injeta-se oxigênio puro a uma pressão de 4 a 
12bar no conversor. 
A oxidação do carbono e dos acompanhantes do ferro libera grande quantidade de calor. 
Para neutralizar essa elevada temperatura que prejudicaria o refratário, adiciona-se 
sucata ou minério de ferro. 
Pela adição de fundentes como a cal, os acompanhantes do ferro como o manganês, 
silício, fósforo e enxofre unem-se formando a escória. 
Para aumentar a qualidade do aço, podem-se adicionar elementos de liga no final do 
processo ou quando o aço está sendo vertido na panela, já pronto. 
Os aços produzidos nos Conversores à Oxigênio não contém nitrogênio pois não se 
injeta ar, daí a alta qualidade obtida. 
Esse que não podem ser alterados sem o prévio conhecimento e aprovação do DNIT. 
O processo de fabricação pode ser fixado pelo DNIT no Termo de Referência do Edital 
no caso de aquisição de trilhos de terceiros. 
O aço é processado através de lingotamento ou de corrida contínua e deverá ter a seção 
do lingote, pelo menos, igual a vinte vezes a do trilho. 
O lingote tem um descarte suficiente para garantir a ausência de segregação prejudicial 
e formação de bolsa. 
O trilho é laminado a quente, de maneira a evitar fissuras no patim e outros defeitos. O 
local de resfriamento deve ser protegido contra intempéries e em condições que o 
desempeno subsequente seja o mínimo. 
O trilho é fabricado nos comprimentos de 12m, 18m, 24m, 36m ou conversor oferece 
vantagens econômicas sobre o conversor do processo Siemens-Martin. 
O fabricante deverá informar ao DNIT sobre o processo de fabricação adotado e as 
características do aço, 
maiores, conforme a capacidade de transporte disponível. 
Todas as barras de trilho são garantidas até, no mínimo, 31 de dezembro do ano N+5, 
sendo o ano marcado na barra, contra todo defeito imputável à sua fabricação e não 
detectado no recebimento. 
 
PIM-001 – Trilho: 8 
 
 
A marcação do trilho é efetuada conforme NBR 12326. 
 
Marcação em Alto Relevo (Norma AREMA) 
 
Espaçamento entre caracteres (d) = 20 ± 5mm 
 
 
 
 
 
 Marcação em Baixo Relevo (Norma UIC) 
 
Espaçamento entre caracteres (d) = 20 ± 5mm 
 
PIM-001 – Trilho: 9 
 
 
3. FORMA – DIMENSÃO - FURAÇÃO 
O trilho tem as seguintes forma e dimensão conforme a NBR 12320: 
 
Figura 3.1 – Trilho tipo TR 37 
 
ÁREA DA SEÇÃO TRANSVERSAL (cm2) 47,29 
MOMENTO DE INÉRCIA (cm4) 951,50 
MÓDULO DE RESISTÊNCIA DO BOLETO (cm3) 149,10 
MÓDULO DE RESISTÊNCIA DO PATIM (cm3) 162,90 
PESO POR METRO (kg/m) 37,10 
 
PIM-001 – Trilho: 10 
 
 
 
Figura 3.2 – Trilho tipo TR 45 
 
ÁREA DA SEÇÃO TRANSVERSAL (cm2) 56,90 
MOMENTO DE INÉRCIA (cm4) 1610,80 
MÓDULO DE RESISTÊNCIA DO BOLETO (cm3) 205,60 
MÓDULO DE RESISTÊNCIA DO PATIM (cm3) 249,70 
PESO POR METRO (kg/m) 44,64 
 
 
PIM-001 – Trilho: 11 
 
 
Figura 3.3 – Trilho tipo TR 50 
 
ÁREA DA SEÇÃO TRANSVERSAL (cm2) 64,19 
MOMENTO DE INÉRCIA (cm4) 2039,50 
MÓDULO DE RESISTÊNCIA DO BOLETO (cm3) 247,40 
MÓDULO DE RESISTÊNCIA DO PATIM (cm3) 291,70 
PESO POR METRO (kg/m) 50,35 
 
 
PIM-001 – Trilho: 12 
 
 
Figura 3.4 – Trilho tipo TR 57 
 
 
ÁREA DA SEÇÃO TRANSVERSAL (cm2) 72,58 
MOMENTO DE INÉRCIA (cm4) 2730,5 
MÓDULO DE RESISTÊNCIA DO BOLETO (cm3) 294,80 
MÓDULO DE RESISTÊNCIA DO PATIM (cm3) 360,70 
PESO POR METRO (kg/m) 56,90 
 
PIM-001 – Trilho: 13 
 
 
Figura 3.5 – Trilho tipo UIC 60 
 
 
ÁREA DA SEÇÃO TRANSVERSAL (cm2) 76,88 
MOMENTO DE INÉRCIA (cm4) 3055 
MÓDULO DE RESISTÊNCIA DO BOLETO (cm3) 335,5 
MÓDULO DE RESISTÊNCIA DO PATIM (cm3) 377,4 
PESO POR METRO (kg/m) 60,34 
 
PIM-001 – Trilho: 14 
 
 
Figura 3.6 – Trilho tipo TR 68 
 
ÁREA DA SEÇÃO TRANSVERSAL (cm2) 86,12 
MOMENTO DE INÉRCIA (cm4) 3850,10 
MÓDULO DE RESISTÊNCIA DO BOLETO (cm3) 391,60 
MÓDULO DE RESISTÊNCIA DO PATIM (cm3) 463,80 
PESO POR METRO (kg/m) 67,56 
 
 
PIM-001 – Trilho: 15 
 
 
 
A furação dos trilhos e da respectiva tala de junção é efetuada de acordo com a NBR-
12398, conforme figuras 3.6 a 3.8 e Tabela 3.1: 
 
 
Figura 3.7 – Furação do Trilho 
 
 
 
 
 
Figura 3.8 – Trilho + Tala de Junção de 4 Furos 
 
 
 
 
 
 
 
PIM-001 – Trilho: 16 
 
 
 
Figura 3.9 – Trilho + Tala de Junção de 6 Furos 
 
 
 
 
Tabela 3.1 – Dimensões para furação de Trilho e respectiva Tala de Junção 
Trilho 
Dimensões de acordo com as Figuras 3.6 a 3.8 
Z W V D1 D2 D3 2W+4 U Y 
TR 37 54 68 140 26 26 34 140 95 105 
TR 45 65 68 140 28 28 38 140 95 105 
TR 50 69 68 140 28 28 38 140 95 105 
TR 57 73 88 150 28 28 38 180 65 65 
TR 68 79 88 150 28 28 38 180 65 65 
UIC 60 76,3 59 170 28 28 38 180 65 65 
 
OBS 1: O número de furos (0, 2 ou 3) deve ser especificado pelo DNIT, inclusive se é 
em uma ou ambas as extremidades do trilho. 
OBS 2: O trilho tipo TR 37, quando furado, é com 2 furos. Do TR 45 em diante o trilho, 
quando furado, é com 3 furos. 
 
4. GABARITOS PARA INSPEÇÃO 
 
PIM-001 – Trilho: 17 
 
 
Os gabaritos são de material de alta resistência à deformação térmica e ao desgaste. 
O perfil do trilho TR, os gabaritos e os calibres necessários aos controles de formas e 
dimensões, são fornecidos pelo fabricante e são submetidos à aceitação deste, em dois 
jogos, antes da fabricação, observadas as normas NRB 12387 (Gabarito Série ISO) e 
NRB 12388 (Gabarito Série Alternativa). Um jogo fica em poder do DNIT até o 
recebimento final. 
 
4.1. GABARITO SÉRIE ISO – NBR 12387 
O gabarito é identificado por: 
 Tipo do gabarito, de acordo com a Tabela 4.1.1. 
 Tipo do Trilho, pelos dois algarismos dele representativos. 
Exemplo: GAB-V-57 = Gabarito tipo GAB-V para TR 57. 
 Marca do fabricante 
 Marca do DNIT 
 Data de fabricação 
 
Tabela 4.1.1 – Tipo de Gabarito Série ISO 
Tipo do Gabarito Utilizado para Aferir 
1 
2 
3 
4 
5 
6 
7 
GAB-I 
GAB-II 
GAB-III 
GAB-IV 
GAB-V 
GAB-VI 
GAB-VII 
Altura do Trilho 
Largura do Trilho 
Forma e Dimensão do Boleto 
Assimetria do Trilho 
Forma da Superfície e Ajuste da Tala de Junção 
Furação 
Distância entre o Furo e a base do Patim 
 
PIM-001 – Trilho: 18 
 
 
GAB-I – Gabarito para aferição da Altura do Trilho 
 
 
 
Tabela de Dimensões para o Gabarito GAB-I 
Tipo do Trilho 
Dimensão H de acordo com a Figura GAB-I 
Nominal Máximo Mínimo 
1 
2 
3 
4 
5 
6 
TR 37 
TR 45 
TR 50 
TR 57 
TR 68 
UIC 60 
122,2 
142,9 
152,4 
168,3 
185,7 
172,0 
123,2 
143,9 
153,4 
169,3 
186,7 
172,6 
121,7 
142,4 
151,9 
167,8 
185,2 
171,4 
 
 
PIM-001 – Trilho: 19 
 
 
 
GAB-II – Gabarito para aferição da Largura do Trilho 
 
 
Tabela de Dimensões para o Gabarito GAB-II 
Tipo do Trilho 
Dimensão L de acordo com a Figura GAB-II 
Nominal Máximo Mínimo 
1 
2 
3 
4 
5 
6 
TR 37 
TR 45 
TR 50 
TR 57 
TR68 
UIC 60 
122,2 
130,2 
136,5 
139,7 
152,4 
150,0 
123,2 
131,2 
137,5 
140,7 
153,4 
151,0 
121,2 
129,2 
135,5 
138,7 
151,4 
149,0 
 
 
PIM-001 – Trilho: 20 
 
 
 
GAB-III – Gabarito para aferição da Forma e Dimensão do Boleto 
 
 
Tabela de Dimensões para o Gabarito GAB-III 
Tipo do 
Trilho 
Dimensão de acordo com a Figura GAB-III 
Largura do Boleto - C 
R1 R2 R3 
L 
Nominal Nominal Máximo Mínimo 
1 
2 
3 
4 
5 
6 
TR 37 
TR 45 
TR 50 
TR 57 
TR 68 
UIC 60 
62,7 
66,1 
68,3 
69,0 
74,6 
72,0 
63,2 
65,8 
68,8 
69,5 
75,1 
72,5 
62,2 
64,6 
67,8 
68,5 
74,1 
71,5 
304,8 
355,6 
355,6 
254,0 
355,6 
300,0 
304,8 
355,6 
355,6 
355,6 
355,6 
80,0 
7,9 
9,5 
9,5 
9,5 
14,3 
13,0 
46,9 
46,1 
49,2 
50,0 
46,0 
52,5 
 
 
PIM-001 – Trilho: 21 
 
 
 
 
GAB-IV – Gabarito para aferição da Assimetria do Trilho 
 
 
 
 
Tabela de Dimensões para o Gabarito GAB-IV 
Tipo do Trilho 
Dimensão de acordo com a Figura GAB-IV 
L 
Largura 
2L / 3 2L / 6 
C 
Boleto 
a H 
H – b 
(b=16mm) 
1 
2 
3 
4 
5 
6 
TR 37 
TR 45 
TR 50 
TR 57 
TR 68 
UIC 60 
122,2 
130,2 
136,5 
139,7 
152,4 
150,0 
81,5 
86,8 
91,0 
93,1 
101,6 
100,0 
40,7 
43,4 
45,5 
46,6 
50,8 
50,0 
62,7 
66,1 
68,3 
69,0 
74,6 
72,0 
29,8 
32,6 
34,1 
35,4 
38,9 
39,0 
122,2 
142,9 
152,4 
169,3 
185,7 
172,0 
106,2 
126,9 
136,4 
153,3 
169,7 
156,0 
 
 
PIM-001 – Trilho: 22 
 
 
GAB-V – Gabarito para aferição da Forma da Superfície de 
Ajuste da Tala de Junção 
 
 
Tabela de Dimensões para o Gabarito GAB-V 
Tipo do Trilho 
Dimensão de acordo com a Figura GAB-V 
h 
1 
2 
3 
4 
5 
6 
TR 37 
TR 45 
TR 50 
TR 57 
TR 68 
UIC 60 
64,3 
80,2 
83,3 
96,8 
106,4 
89,5 
 
PIM-001 – Trilho: 23 
 
 
GAB-VI – Gabarito para aferição da Furação do Trilho 
 
e = Espessura da alma do trilho 
td = Tolerância para o Diâmetro do furo 
tc = Tolerância para Centragem e posição dos furos 
td/c = Tolerância combinada para Diâmetro dos furos e centro dos furos 
longitudinalmente. 
td/c = 2 (tc + td/2) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PIM-001 – Trilho: 24 
 
 
Tabela de Dimensões para o Gabarito GAB-VI 
Tipo do 
Trilho 
Dimensão de acordo com a Figura GAB-VI 
e Z W V1 V2 d d + td d – td 
d – td/c 
Máx. Mín. 
1 
2 
3 
4 
5 
6 
TR 37 
TR 45 
TR 50 
TR 57 
TR 68 
UIC 60 
13,5 
14,3 
14,3 
15,9 
17,5 
16,5 
54,0 
66,5 
68,0 
73,0 
78,5 
76,3 
68 
68 
68 
88,5 
88,5 
59,0 
140 
140 
140 
152 
152 
170 
140 
140 
140 
152 
152 
170 
26 
28 
28 
28 
28 
28,6 
26 
29 
29 
29 
29 
29,4 
24 
27 
27 
27 
27 
27,8 
28 
31 
31 
31 
31 
31 
24 
27 
27 
27 
27 
27 
 
GAB-VII – Gabarito para aferição da Distância entre o Furo e a Base do Trilho 
 
 
 
e = Espessura da alma do trilho 
 
PIM-001 – Trilho: 25 
 
 
Z = Distância entre o centro dos furos e a base do patim 
d = diâmetro do furo 
td = Tolerância para o Diâmetro do furo 
tc = Tolerância para Centragem e posição dos furos 
td/c = Tolerância combinada para Diâmetro dos furos e centro dos furos 
longitudinalmente. 
td/c = 2 (tc + td/2) 
Tabela de Dimensões para o Gabarito GAB-VII 
 
O gabarito é identificado por: 
 Tipo do gabarito, de acordo com a Tabela 4.2.1. 
 Tipo do Trilho, pelos dois algarismos dele representativos. 
Exemplo: GAB-X-57 = Gabarito tipo GAB-X para TR 57. 
 Marca do fabricante 
 Marca do DNIT 
 Data de fabricação 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Tipo do Trilho 
Dimensão de acordo com a Figura GAB-VII 
Z e d L 2L / 6 
d – td/c 
Máx. Mín. 
1 
2 
3 
4 
5 
6 
TR 37 
TR 45 
TR 50 
TR 57 
TR 68 
UIC 60 
54,0 
66,5 
68,0 
73,0 
78,5 
76,3 
13,5 
14,3 
14,3 
15,9 
17,5 
16,5 
26 
28 
28 
28 
28 
28,6 
122,2 
130,2 
136,5 
139,7 
152,4 
150,0 
40,7 
43,4 
45,5 
46,6 
50,8 
50,8 
22 
25 
25 
25 
25 
31 
24 
27 
27 
27 
27 
27 
 
 
PIM-001 – Trilho: 26 
 
 
4.2. GABARITO SÉRIE ALTERNATIVA – NBR 12388 
 
Tabela 4.2.1 – Tipo de Gabarito Série Alternativa 
Tipo do Gabarito Utilizado para Aferir 
1 GAB-X Altura do Trilho 
2 GAB-XI Largura do Patim e do Boleto 
3 GAB-XII Flange do Patim, Curvatura da Alma e do Boleto 
 
 
Tabela 4.2.2 – Dimensão dos Gabaritos 
Tipo do 
Trilho 
Dimensão de acordo com as Figuras dos Gabaritos 
H L C 
Nominal Máximo Mínimo Nominal Máximo Mínimo Nominal Máximo Mínimo 
1 
2 
3 
4 
5 
6 
TR 37 
TR 45 
TR 50 
TR 57 
TR 68 
UIC 60 
122,2 
142,9 
152,4 
168,3 
185,7 
172,0 
123,2 
143,9 
153,4 
169,3 
186,7 
172,6 
121,7 
142,4 
151,9 
167,8 
185,2 
171,4 
122,2 
130,2 
136,5 
139,7 
152,4 
150,0 
123,2 
131,2 
137,5 
140,7 
153,4 
151,0 
121,2 
129,2 
135,5 
138,7 
151,4 
149,0 
62,7 
66,1 
68,3 
69,0 
74,6 
72,0 
63,2 
65,6 
68,8 
69,5 
75,1 
72,5 
62,2 
64,6 
67,8 
68,5 
74,1 
71,5 
 
 
GAB-X – Gabarito para aferição da Altura do Trilho 
 
 
PIM-001 – Trilho: 27 
 
 
 
 
 
GAB-XI – Gabarito para aferição da Largura do patim e Boleto 
 
PIM-001 – Trilho: 28 
 
 
 
 
 
 
GAB-XII – Gabarito para aferição do Flange do Patim, 
Curvatura da Alma e do Boleto 
 
 
PIM-001 – Trilho: 29 
 
 
5. TOLERÂNCIAS 
As tolerâncias para as dimensões da seção do trilho são definidas pela NBR 12399 e 
estão discriminadas na Tabela 5.1. 
Tabela 5.1 – Tolerância dimensional para a seção de trilho 
Dimensão 
Tipo do 
Trilho 
Tolerância 
Gabarito Série 
ISO 
NBR 12387 
Alternativa 
NBR 12388 
Altura (H) 
Até TR 57 
TR 68 
± 0,7 
± 0,8 
GAB-I GAB-X 
Largura (L) Todos ± 1,6 GAB-II GAB-XI 
Largura do Boleto (C) 
Até TR 57 
TR 68 
± 0,5 
± 0,8 
GAB-III GAB-XI 
Assimetria (X) Todos ± 1,6 GAB-IV - 
Altura da superfície de 
ajuste da Tala de Junção 
Até TR 50 
TR 57 
TR 68 
± 0,5 
± 0,7 
± 0,8 
GAB-V - 
Espessura da alma Todos 
± 1,0 e – 
0,5 
- - 
Inclinação do Boleto e do 
Patim 
Todos ± 3,6% GAB-V - 
Outras dimensões Todos = H - - 
 
A tolerância para o comprimento do trilho (NBR 12399) é de: 
 Até 18m, inclusive: ±10 mm; 
 Maior que 18m:+20 mm e -10 mm 
A tolerância do diâmetro do furo do trilho é de ±0,8mm (NBR 12399). 
Na massa será admitida uma variação de + 1% e - 2%. Para esta verificação o peso do 
trilho será calculado pelo produto do seu comprimento pelo seu peso nominal (peso 
específico de 7,85g/cm³). 
 
PIM-001 – Trilho: 30 
 
 
Quanto ao acabamento na esquadria do topo do trilho (retilineidade das extremidades 
verificada por meio de régua com 1,50m), tanto na direção vertical quanto na horizontal, 
é admitida uma variação de 0,8mm (NBR 11710). 
Figura 5.2 – Retilineidade da Extremidade do Trilho 
(dimensões em mm) 
 
 
O trilho pode apresentar uma curvaturamáxima, no plano vertical, de 20mm em 12m 
de comprimento, quando colocado sobre uma superfície plana, com boleto para cima. 
Para vias férreas de grande velocidade, as tolerâncias podem ser objeto de acordo entre 
o DNIT e o fabricante. 
Os trilhos deverão estar isentos de quaisquer defeitos, internos e externos, prejudiciais à 
sua utilização, tais como: fissuras, rebarbas, nós, materiais estranhos, torção, ondulação 
 
PIM-001 – Trilho: 31 
 
 
etc. É rigorosamente proibido qualquer processo, a frio ou a quente, utilizado para 
encobrir defeitos. 
6. INSPEÇÃO E RECEBIMENTO 
 
6.1. INSPEÇÃO 
 
O DNIT, através de seus fiscais ou através de terceiros, devidamente credenciados, 
supervisionará a fabricação em todos os seus detalhes e fará todas as verificações, 
ensaios e contraensaios, referentes às corridas destinadas à produção de seus trilhos, 
bem como executar contraensaios ao seu exclusivo critério. 
Deverão ser colocados à disposição do DNIT pelo fabricante todos os meios necessários 
à execução das inspeções, sejam de pessoal, material, ferramentas, equipamentos, etc. 
O pessoal designado pelo DNIT estará autorizado a executar todos os controles 
adicionais para se assegurar a correta observação das condições exigidas na 
especificação. 
Para esta finalidade, o fabricante nacional deverá informar ao DNIT com pelo menos 10 
dias de antecedência, o dia do início previsto de produção e o respectivo cronograma de 
produção. Para o fabricante estrangeiro esse prazo não poderá ser inferior a 30 dias. 
No caso de corrida contínua, o fornecedor deverá informar ao DNIT, o local de onde 
serão retiradas as amostras. 
Todas as despesas decorrentes de ensaios e testes laboratoriais e outros que o DNIT 
julgar necessário correrá por conta do fabricante, sem ônus para o DNIT. 
Deverá ser fornecida ao DNIT, também sem ônus, sob forma de certificado, uma via 
original de todos os resultados das verificações, dos ensaios e contra-ensaios. 
 
6.2. AMOSTRAGEM 
De um dos três primeiros lingotes, de um dos três médios lingotes e de um dos três 
últimos lingotes cheios, de cada corrida de aço, é retirada, da extremidade do Trilho A 
(topo do lingote), uma amostra de 1,30 m de comprimento mínimo, para os fins de 
verificação da composição química e resistência ao choque. 
De todos os lingotes, de cada corrida, é retirada uma amostra da extremidade do Trilho 
A (topo do lingote), com o mínimo de 200 mm, para fins de verificação das condições 
internas. 
Da extremidade do último Trilho (base do lingote), de um dos três lingotes do meio de 
cada corrida de aço, é retirada uma amostra de 400mm, para fins de verificação dos 
limites de resistência e alongamento, dureza Brinell e defeitos internos. 
 
PIM-001 – Trilho: 32 
 
 
 
 
No caso de corrida contínua, o ensaio de entalhe e fratura é de no mínimo, um para 500 
t de aço, e, no máximo, de um para 50 t de aço. 
A realização do ensaio macrográfico dispensa a realização do ensaio de entalhe e 
fratura e é realizado quando o DNIT especificar no pedido o número de verificações a 
serem procedidas, que será, no mínimo, de uma no Trilho A para 500 t de aço, e, no 
máximo, de uma no Trilho A e outra no Trilho da base do lingote para corridas de 100 t 
de aço. 
O corpo de prova para o ensaio de tração é extraído do boleto do Trilho. 
 
 
PIM-001 – Trilho: 33 
 
 
 
6.3. VERIFICAÇÕES 
Deverão ser executadas, sob a coordenação e acompanhamento do pessoal designado 
pelo DNIT, tanto para o aço processado através de lingotamento como através de 
corrida contínua, as seguintes verificações: 
1. Propriedades Mecânicas; 
2. Composição Química; 
3. Marcação; 
4. Dimensional; 
5. Massa; 
6. Aspecto; 
7. Ultrassom; 
8. Dureza; 
9. Tração e Alongamento; 
10. Resistência ao Choque; 
11. Condições Internas. 
 
6.4. PROPRIEDADES MECÂNICAS 
As propriedades mecânicas e a composição química do material devem ser definidas 
junto com a especificação técnica do trilho e deverão ser verificadas, para cada corrida, 
durante a fabricação e inspeção para recebimento. 
Exemplo: 
Propriedades Mecânicas Mínimo 
Resistência à Tração 965 MPa 
Dureza Brinell 300 HB 
Tensão Mínima de Escoamento 483 MPa 
Alongamento 9,00% 
 
Quando um ensaio de tração não atender a especificação, efetuam-se dois novos 
ensaios, com amostras extraídas do pé do mesmo Trilho de base da mesma corrida. Se 
no contra-ensaio um dos resultados não atender a especificação efetuam-se dois novos 
ensaios, com amostras extraídas da cabeça dos Trilhos de base. 
No caso de lingotes, quando uma amostra submetida ao ensaio de choque não atender 
a especificação, nova amostra, retirada sobre o mesmo Trilho, a uma distância 
correspondente ao menos a 300 kg de metal, de amostra inicialmente ensaiada, é 
submetida a novo ensaio de choque. Quando uma amostra não atender a especificação, 
 
PIM-001 – Trilho: 34 
 
 
nova série de três amostras, retiradas dos mesmos Trilhos A, ou dos mesmos Trilhos B, 
observada uma distância mínima das anteriores correspondente a 300 kg de metal, são 
ensaiados. 
Se no contra-ensaio uma das amostras não atender a especificação, uma nova série de 
três amostras, retiradas dos Trilhos B ou dos Trilhos C, dos mesmos lingotes, 
observadas a mesma distância, são ensaiadas. 
Se o resultado de ensaio de entalhe e fratura não atender a especificação, uma nova 
amostra, extraída do mesmo Trilho e a uma distância mínima da amostra anterior de 300 
kg de metal, é submetida a um novo ensaio de entalhe e fratura. 
No caso de realização de um ensaio de tração para uma corrida não há necessidade de 
verificação da dureza Brinell para essa corrida. 
 
6.5. COMPOSIÇÃO QUÍMICA 
Exemplo: 
Composição Química (%) 
C – Carbono 
Min. Máx. 
Mn - Manganês 
Min. Máx. 
Si - Silício 
Min. Máx. 
P - Fósforo 
Máximo 
S - Enxofre 
Máximo 
0,72 0,82 0,80 1,10 0,10 0,60 0,035 0,035 
 
O teor de Hidrogênio deverá ser, no máximo, igual a 2,0 ppm. 
O teor máximo de Oxigênio, medido no boleto do trilho é de 20ppm. 
O fabricante deve entregar ao DNIT, sob forma de certificado, os resultados dos seus 
ensaios de composição química, na proporção prevista. 
O DNIT pode exigir a realização, sempre que julgar necessário, de análise confirmatória 
da composição química, a razão de uma análise por 20 corridas menor ou igual a 150 t e 
todas as 10 corridas, para corridas maiores de 150 t. 
Quando for constatado, após a verificação, que um resultado da análise química de 
controle sobre o lingote-teste não atende a especificação, são realizados, em laboratório 
duas novas verificações (contra-ensaio), sendo as amostras retiradas de dois trilhos de 
corrida correspondente ao referido lingote-teste. Quando um dos contra-ensaios não 
atender a especificação o DNIT pode efetuar novas análises. 
 
6.6. MARCAÇÃO DO TRILHO 
A marcação do trilho é efetuada conforme NBR 12326 (pág. 6) 
 
 
PIM-001 – Trilho: 35 
 
 
6.7. VERIFICAÇÃO DIMENSIONAL 
Deverá ser feita pelo fabricante a verificação dimensional em 100% dos trilhos e o DNIT 
fará a inspeção em uma amostragem de no mínimo 5%. 
 
6.7.1. VERIFICAÇÃO DIMENSIONAL – COMPRIMENTO 
O comprimento das barras será definido pelo DNIT por ocasião da compra. 
O alinhamento deverá ser a frio, gradual e sem impactos. No caso do uso de máquinas a 
rolos, o trilho não deverá passar mais de uma vez em cada sentido no desempeno e a 
marcação será protegida da ação dos rolos. 
Para estabelecer o comprimento final e dar ao trilho o devido esquadro e acabamento, 
suas extremidadesserão cortadas a frio, com serra, disco abrasivo ou fresadas. 
Os trilhos serão fornecidos em seu comprimento nominal, quando medidos à 
temperatura de 20o C, sem furos de qualquer espécie. 
No comprimento nominal da barra do trilho, será tolerado, um percentual de todo o 
pedido que tenha comprimento inferior, dede que a variação seja múltipla de 30 cm 
(trinta) e observe a seguintes faixas, que são função do comprimento nominal da barra 
do trilho, ou seja: 
- Para barras de 12 m: até 11% do pedido em comprimento de 11,7 a 7,8 metros; 
- Para barras de 18 m: até 11% do pedido em comprimento de 17,7 a 12,0 metros; 
- Para barras de 24 m: até 15% do pedido em comprimento de 23,7 a 18,0 metros; 
- Para barras de 36 m: até 15% do pedido em comprimento de 35,7 a 30,0 metros. 
 
6.7.2. VERIFICAÇÃO DIMENSIONAL – SEÇÃO DO TRILHO 
Devem ser observados os valores expressos na Tabela 5.1 (pág. 26) 
 
6.7.3. VERIFICAÇÃO DIMENSIONAL – ACABAMENTO 
Devem ser observados os valores expressos na Tabela 5.2 (pág. 27) 
 
6.7.4. VERIFICAÇÃO DIMENSIONAL – FURAÇÃO 
Devem ser observados os valores expressos na Tabela 3.1 (pág. 13) 
 
6.7.5. VERIFICAÇÃO DE MASSA 
A verificação de massa será realizada em 0,2% dos trilhos. 
 
PIM-001 – Trilho: 36 
 
 
Caso um trilho se encontre fora dos limites, o mesmo será rejeitado e serão verificados 
todos os trilhos da respectiva corrida. 
Na massa será admitida uma variação de + 1% e - 2%. 
Para esta verificação o peso do trilho será calculado pelo produto do seu comprimento 
(em metros) pelo seu peso nominal (peso específico de 7,85 g/cm3). 
 
Perfil Peso Nominal Perfil Peso Nominal 
TR 37 37,1 kg/m TR 45 44,64 kg/m 
TR 50 50,35 kg/m TR 57 56,90 kg/m 
UIC 60 60,34 kg/m TR 68 67,56 kg/m 
 
6.8. VERIFICAÇÃO DE ASPECTO 
A verificação do aspecto será realizada em 100% dos trilhos. 
Os trilhos deverão estar isentos de: 
 Qualquer defeito, interno ou externo, prejudicial à sua utilização; 
 Fissuras; 
 Torção; 
 Ondulação; 
 Nós; 
 Marcas a quente tais como cisalhamento (corte), marcas de desbaste, buracos, 
arranhões maiores que 0,50mm de profundidade ou que 1,50mm de largura; 
 Arranhões a frio excedendo a 900mm de comprimento ou 0,20mm de 
profundidade; 
 Qualquer protuberância na alma devido a excesso de material, maior que 1,50mm 
e com área superior a 12,50mm2; 
 Excesso de material no boleto ou no patim. 
É proibida a utilização de qualquer processo, a frio ou a quente, para encobrir defeitos. 
A superfície frontal do trilho deve ser plana, lisa e sem defeito. A rebarba deixada pelo 
corte deve ser retirada. 
O boleto deve ser liso e retilíneo. 
 
PIM-001 – Trilho: 37 
 
 
 
6.9. VERIFICAÇÃO DE ULTRASSOM 
A verificação de ultrassom será realizada em 100% dos trilhos. 
O trilho deve ser testado com ultrassom quando a temperatura estiver abaixo de 65ºC 
para verificar as condições internas. Todo o comprimento do trilho deve ser testado 
utilizando um equipamento de teste de ultrassom em linha. 
O trilho deve estar livre de superfícies ásperas, ferrugem ou material estranho que 
possam interferir na detecção de defeitos através da ultrassonografia. 
O nível de sensibilidade, do sistema de teste em linha, deve ser ajustado para detectar 
um defeito de no mínimo 2mm de diâmetro em qualquer parte do boleto, no mínimo 
1mm de diâmetro na alma e imperfeições longitudinais que ocorram no patim maiores 
que 12mm de comprimento e maiores que 1mm de profundidade. 
O trilho rejeitado pelo aparelho de ultrassom de linha poderá ser testado novamente por 
aparelho manual de ultrassom mantendo-se os mesmos limites. 
O aparelho de ultrassom deve ser calibrado a cada intervalo de 8 horas de operação, a 
cada mudança de seção, a cada turno ou sempre que indicar mau funcionamento. 
 
6.10. ENSAIO DE DUREZA 
O trilho deve ter dureza superficial mínima HB (dureza Brinell) igual ou superior à 
especificação técnica do material. 
O teste de dureza conforme norma ASTM E10 e deverá ser feito em um pedaço de trilho 
de comprimento mínimo de 150 mm para cada corrida de laminação. 
O teste de dureza deverá ser feito no topo ou na lateral do boleto, após a retirada de 
material carbonizado, para permitir uma determinação acurada da dureza. 
Se algumas das medidas de dureza não atingir o valor especificado, duas outras 
medidas adicionais podem ser tomadas, desde que próximas ao primeiro ponto medido. 
Se estas duas medidas atingirem o valor especificado, a corrida é aceita; caso uma 
delas não atinja a dureza especificada, dois novos pedaços de trilhos deverão ser 
obtidos da mesma corrida e o teste de dureza efetuado em cada um deles. A corrida só 
será aprovada se estas duas últimas medidas de dureza alcançar a especificada. 
 
6.11. ENSAIO DE TRAÇÃO E ALONGAMENTO 
Será retirada uma amostra de 400 mm da extremidade do último trilho (base do lingote), 
de um dos três lingotes do meio de cada corrida. 
O ensaio será realizado em corpo de prova extraído do boleto do trilho, de acordo com 
as especificações contidas na norma NBR-6152 da ABNT. 
 
PIM-001 – Trilho: 38 
 
 
A resistência à tração obtida nos teste e ensaios deverá ser no mínimo igual ou superior 
àquela especificada pelo DNIT. O alongamento mínimo de 8%. 
Caso os ensaios de tração e/ou alongamento não atendam ao especificado, efetuar-se-
ão dois novos ensaios, com amostras extraídas do pé do mesmo trilho ou do pé de 
outros trilhos da base de lingotes da mesma corrida. 
Se nos contra-ensaios, conforme acima citado, um dos resultados não atenderem ao 
especificado, efetuam-se dois outros novos com amostras extraídas da cabeça das 
barras da base do lingote acima referidas; caso um dos resultados não atenda ao 
especificado, todas as barras da base dos lingotes da corrida serão rejeitadas. 
 
6.12. ENSAIO DE RESISTÊNCIA AO CHOQUE 
Serão ensaiadas as amostras obtidas da extremidade dos trilhos do topo do lingote de 
um dos três primeiros, dos três médios e dos três últimos lingotes de cada corrida. 
Os ensaios serão realizados de acordo com as especificações contidas na norma NBR-
7700 da ABNT. 
O trilho terá que resistir ao choque sem romper e sem apresentar fissuras. 
Caso uma das três amostras submetidas ao ensaio de choque não atenda ao 
especificado, todos os trilhos de topo de lingote da mesma corrida serão rejeitados e 
uma nova série de três amostras dos trilhos subseqüentes correspondentes serão 
ensaiados; caso uma das três novas amostras submetidas ao novo contra-ensaio não 
atenda ao especificado, toda a corrida será rejeitada. 
 
6.13. CONDIÇÕES INTERNAS 
Serão ensaiadas as amostras obtidas de no mínimo 200 mm da extremidade do trilho 
obtido do topo de todos os lingotes da cada corrida. 
O ensaio será de acordo com as especificações contidas na norma NBR-7701 da ABNT. 
A seção fraturada do trilho não poderá apresentar defeitos visíveis. 
Para cada um dos resultados dos ensaios que não atenda ao especificado, as 
extremidades dos boletos de todos os trilhos do topo de todos os lingotes da respectiva 
corrida serão submetidos à contra-ensaios. 
Caso um dos resultados dos contra-ensaios não atenda ao especificado, as 
extremidades dos boletos de todos os trilhos subseqüentes da respectiva corrida serão 
submetidos a dois novos ensaios; caso um destes novos resultados não atenda ao 
especificado toda corrida será recusada. 
 
 
 
 
PIM-001 – Trilho: 39 
 
 
7. LIBERAÇÃO PARA EMBARQUE 
A liberação para embarque dos trilhos dar-se-á após a execução de todas as 
verificações, ensaios e contra-ensaios sob a supervisão e fiscalização do DNIT, e a 
correspondente emissão de Termo de Liberaçãode Inspeção. 
 
8. CARREGAMENTO E TRANSPORTE 
Os trilhos deverão ser carregados e transportados em amarrados de modo que cheguem 
ao local de entrega em perfeitas condições. O proponente poderá sugerir, 
opcionalmente, outro tipo de embalagem, desde que, então, explicite detalhadamente 
em sua proposta o tipo de amarrado ou embalagem a ser utilizada, para que o mesmo 
possa ser analisado e, se for o caso, aprovado pelo DNIT. 
 
9. LOCAL DE ENTREGA 
O local de entrega é o estipulado pelo DNIT no Contrato de fornecimento. 
 
10. TERMO DE ACEITAÇÃO PROVISÓRIA 
Após a chegada dos trilhos nas dependências do DNIT, o mesmo, será vistoriado e, se o 
DNIT julgar necessário, serão realizadas verificações de qualquer ordem. Caso esteja 
tudo em ordem, inclusive a parte quantitativa, o DNIT emitirá o Termo de Aceitação 
Provisória. 
 
11. GARANTIA 
Todas as barras de trilho serão garantidas individualmente até, no mínimo, 31 de 
dezembro do ano N+5, sendo o ano marcado na barra, contra todo e qualquer defeito 
imputável à sua fabricação e não detectado pelo DNIT no recebimento. 
Se durante a garantia alguma barra de trilho romper ou apresentar defeito de fabricação, 
pela qual seja retirada do serviço, será colocado à disposição do fabricante mediante 
notificação por escrito para fins de verificação. 
Caso não haja acordo entre o DNIT e o fabricante, prevalecerá o parecer emitido por 
instituição governamental ou privado de teste do material, escolhida de comum acordo 
entre as partes. 
O DNIT poderá optar entre a substituição da barra de trilho comprovadamente com 
defeito de fabricação por outra nova posta no mesmo local, ou por uma indenização em 
valor equivalente ao de uma nova na data de substituição, mais as despesas 
decorrentes para ser colocada no mesmo local. 
 
PIM-001 – Trilho: 40 
 
 
As barras de trilho substituídas pelo fabricante, não sendo retiradas no prazo de 30 dias 
a contar da data da substituição, passam a ser de propriedade do DNIT, que delas 
poderá dispor a seu exclusivo critério, sem qualquer tipo de ônus. 
 
12. ACEITAÇÃO 
Serão aceitos somente os trilhos que atenderem totalmente a Especificação Técnica 
constante no Termo de Referência do Edital. 
 
13. TRANSPORTE E ESTOCAGEM 
 
13.1. CARGA E DESCARGA 
A carga e descarga dos trilhos devem ser efetuadas através de equipamentos 
apropriados para suportarem o peso da carga e adaptados para a função a que se 
destinam. 
Para o içamento do trilho ou feixe (amarrado) de trilhos deve-se ter o cuidado para que 
os mesmos não sofram deformações. 
A responsabilidade pela carga e descarga e empilhamento do material é exclusiva do 
transportador, cabendo ao responsável pelo almoxarifado do DNIT a conferência pelas 
quantidades entregues e verificação da existência de possíveis danos ocorridos durante 
a carga, transporte e/ou descarga. 
Na ocorrência de danos no material, este pode ser recusado pelo responsável pelo 
recebimento, lavrando no ato um Termo de Não Recebimento de Material, onde será 
discriminado a quantidade e motivo do não aceite. 
 
13.2. ESTOCAGEM 
A área para estocagem deve ser totalmente limpa (sem vegetação), plana e ampla o 
suficientemente grande para permitir a movimentação livre dos equipamentos e 
empilhamento dos trilhos. 
É importante que o responsável pelo almoxarifado conheça bem a área de estocagem 
para que este possa orientar o transportador quanto aos acessos e locais de 
empilhamento dos trilhos. 
Os trilhos deverão ser empilhados e apoiados em berços de madeira em espaçamento 
suficiente para que não sofram deformações. Os berços de madeira podem ser feitos de 
‘provoque recalques que podem ocasionar deformações e contato do trilho com o solo. 
 
 
PIM-001 – Trilho: 41 
 
 
14. NORMAS TÉCNICAS ABNT 
 
TB 06.100.02.2002 – Título: Trilho 
Data de Publicação: 12/2002 
Objetivo: Estabelece condições e características exigidas para fabricação, 
fornecimento, recebimento e aceitação de trilhos. 
NBR7650 - Título: Trilho - Terminologia 
Data de Publicação: 30/11/1982 
Objetivo: Define termos empregados em trilhos para via férrea. 
NBR11710 – Título: Trilho "Vignole" - Especificação 
Data de Publicação: 01/01/1979 
Objetivo: Fixa condições exigíveis para o trilho "Vignole" de aço-carbono não tratado, 
laminado e produzido por lingotamento, contínuo ou não, destinado à via férrea. 
NBR7590 - Título: Trilho "Vignole" - Classificação 
Data de Publicação: 01/08/1991 
Objetivo: Classifica trilho "Vignole" para via férrea. 
NBR12320 – Título: Trilho "Vignole" - Forma e dimensão 
Data de Publicação: 01/01/1979 
Objetivo: Padroniza dimensões do trilho 'vignole' para via férrea. 
NBR12399 – Título: Trilho "Vignole" - Tolerâncias dimensionais 
Data de Publicação: 01/01/1979 
Objetivo: Padroniza tolerâncias dimensionais para trilho destinado à via férrea. 
NBR12398 - Título: Trilho "Vignole" e tala de junção - Furação 
Data de Publicação: 01/01/1979 
Objetivo: Padroniza furação para trilho "Vignole" e sua respectiva tala de junção, para 
via férrea. 
NBR12326 – Título: Trilho - Marcação 
Data de Publicação: 01/01/1978 
Objetivo: Padroniza marcação de trilho "Vignole" para via férrea. 
NBR12387 - Título: Trilho "Vignole" - Gabarito - Série ISO 
Data de Publicação: 01/01/1979 
Objetivo: Padroniza gabarito para verificação de forma e de dimensão de trilho 
"Vignole". 
NBR12388 – Título: Trilho "Vignole" - Gabarito - Série alternativa 
Data de Publicação: 01/01/1979 
Objetivo: Padroniza gabarito para verificação de forma e de dimensão de trilho 
"Vignole". 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Modelo de Ficha para Inspeção de 
Trilho 
 
 
 
DNIT – DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRAESTURA TERRESTRE 
PIM - PROCEDIMENTO DE INSPEÇÃO DE MATERIAL 
 
FICHA DE INSPEÇÃO DE TRILHO – 1 / 2 
Processo: Edital: 
Contratada: 
ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA 
Trilho Tipo TR- Qualidade do Aço: 
Processo de Fabricação: [ ] Siemens-Martin [ ] Conversor à Oxigênio 
Comprimento das Barras: m Gabarito: [ ] Série ISO [ ] Série Alternativa 
Composição Química (%) 
C – Carbono 
Min. Máx. 
Mn - Manganês 
Min. Máx. 
Si - Silício 
Min. Máx. 
P - Fósforo 
Máximo 
S - Enxofre 
Máximo 
- - - 
Identificação da Corrida do Aço: 
Propriedades Mecânicas Mínimo Medição 
Resistência à Tração Mpa Mpa 
Dureza Brinell HB HB 
Tensão de Escoamento Mpa Mpa 
Alongamento % % 
 
Comprimento do Trilho Tolerância Comprimento Medição 
Até 18m (inclusive) ± 10mm 
Maior que 18m + 20mm e - 10mm 
 
Marcação 
do Trilho 
Alto Relevo [ ] Atende [ ] Não Atende 
Baixo Relevo [ ] Atende [ ] Não Atende 
 
Furação do 
Trilho 
Medida do 
Furo à Base 
(Z) 
Medida do 
Furo ao 
Topo (W) 
Medida 
entre Furos 
(V) 
Diâmetro do 
Furo (D) 
Tolerância do 
Furo (D) 
Dimensões 
± 8mm 
Medição 
 
 
 
DNIT – DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRAESTURA TERRESTRE 
PIM - PROCEDIMENTO DE INSPEÇÃO DE MATERIAL 
 
FICHA DE INSPEÇÃO DE TRILHO – 2 / 2 
Processo: Edital: 
Contratada: 
 
Massa 
Nominal Tolerância Medição 
 kg/m + 1% e -2% kg/m 
 
Acabamento 
na Esquadria 
Plano Tolerância Medição 
Vertical Flecha ≤ 0,8mm 
Vertical Derivação = 0 
Horizontal Flecha ≤ 0,8mm 
 
Dimensões Trilho Tolerância Nominal Medição 
Altura do Trilho (H) 
Até TR-57 
TR-68 
± 0,7mm 
± 0,8mm 
 
Largura do Patim (L) Todos ± 1,6mm 
Largura do Boleto (C) 
Até TR-57 
TR-68 
± 0,5mm 
± 0,8mm 
 
Assimetria (X)Todos ± 1,6mm 
Altura da Superfície de 
ajuste da Tala de Junção 
Até TR-50 
TR-57 
TR-68 
± 0,5mm 
± 0,7mm 
± 0,8mm 
 
Espessura da Alma Todos 
+ 1,0mm 
– 0,5mm 
 
Inclinação do Boleto e 
do Patim 
Todos ± 3,6% 
 
Ensaio de Ultrassom [ ] Atende [ ] Não Atende 
Ensaio de Tração e Alongamento [ ] Atende [ ] Não Atende 
Verificação de Aspecto : Fissuras [ ] Atende [ ] Não Atende 
Verificação de Aspecto : Ondulação [ ] Atende [ ] Não Atende 
Verificação de Aspecto : Marcas de Desbaste [ ] Atende [ ] Não Atende 
Verificação de Aspecto : Arranhões [ ] Atende [ ] Não Atende 
Verificação de Aspecto : Excesso de Material 
na Alma, no Boleto ou no Patim 
[ ] Atende [ ] Não Atende 
 
Data e Identificação do Responsável:

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