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SÃO JOSÉ DOS CAMPOS E ZONA LESTE DIMENÇÕES FÍSICAS DIMENSÕES FÍSICAS ATRIBUTOS FÍSICOS E CONDICIONANTES LEGAIS ANA CLAUDIA POZZATO RA: N963JG-5 FLAVIA SANTOS RA: D0750A-1 ISABELLI KOBA RA: N816HB-7 PRISCILA DAIANA DE OLIVEIRA CAMARGO RA:N818DG-1 SUMÁRIO SÃO JOSÉ DOS CAMPOS 1. DIMENÕES E EXTENSÃO TERRITORIAL ..................................................................................... 1 2. RODOVIAS E ESTRADAS ............................................................................................................ 2 3. DIMENSÕES FÍSICAS (ATRIBUTOS FÍSICOS E CONDICIONANTES LEGAIS) ..................................... 3 3.1 ATRIBUTOS FÍSICOS ............................................................................................................. 4 3.1.1 DECLIVIDADES ............................................................................................................ 5 3.1.2 HIDROGRAFIA URBANA .............................................................................................. 6 3.1.3 HIDROGRAFIA E MICROBACIAS ................................................................................... 7 3.1.4 PLANÍCIES ALUVIONARES E VARZÉAS .......................................................................... 8 3.1.5 REMANESCENTES FLORESTAL ...................................................................................... 9 3.2 CONDICIONANTES LEGAIS................................................................................................... 10 3.2.1 ÁREA DE PROTEÇÃO AMBIENTAL ................................................................................ 11 3.2.2 ZONA DE DOMÍNIO DE CURSO D’ÁGUA ...................................................................... 12 3.2.3 INSERÇÃO REGIONAL ................................................................................................ 13 ZONA LESTE 4.1 ATRIBUTOS FÍSICOS .......................................................................................................... 14 4.1.1 REGIÃO GEOGRAFICAS................................................................................................ 15 4.1.2 DECLIVIDADES ........................................................................................................... 16 4.1.3 HIDROGRAFIA URBANA ............................................................................................. 17 4.1.4 HIDROGRAFIA E MICROBACIAS .................................................................................. 18 4.1.5 PLANÍCIES ALUVIONARES E VARZÉAS ......................................................................... 21 4.1.6 REMANESCENTES FLORESTAL ..................................................................................... 22 4.2 CONDICIONANTES LEGAIS ................................................................................................ 23 4.2.1 ÁREA DE PROTEÇÃO AMBIENTAL ................................................................................ 24 4.2.2 ZONA DE DOMÍNIO DE CURSO D’ÁGUA ....................................................................... 25 4.2.3 INSERÇÃO REGIONAL .................................................................................................. 26 5. CONCLUSÃO ............................................................................................................................. 27 6. BIBLIOGRAFIA .......................................................................................................................... 28 1.DIMENSÃO E EXTENSÃO TERRITORIAL SÃO JOSÉ DOS CAMPOS LOCALIZAÇÃO EM SÃO PAULO LOCALIZAÇÃO NO BRASIL MUNICÍPIOS LIMÍTROFES MARCO ZERO DA CIDADE DE SÃO JOSÉ DOS CAMPOS Igreja Matriz de São José Latitude sul: 23º10’47” Longitude oeste: 45º53’14” Localizada na região sudeste, São Paulo tem como uma de suas principais cidades São José dos Campos, a mesma possui dois distritos são eles, Eugênio de melo e São Francisco Xavier. São José faz fronteira com 9 cidades sendo duas delas mineiras, Camanducaia e Sapucaí Mirim. 1 2. RODOVIAS E ESTRADAS SÃO JOSÉ DOS CAMPOS O Município de São José dos Campos é cortado no sentido: LESTE-OESTE pela Rodovia Presidente Dutra (BR 116) principal responsável em ligar as duas importantes cidades, São Paulo e Rio de Janeiro. 2 3.DIMENSÕES FÍSICAS ATRIBUTOS FÍSICOS E CONDICIONANTES LEGAIS Responsável por expor dados que norteiam as revisões do plano diretor, a dimensão física é dividida em duas partes, Atributos Físicos e Condicionantes Legais.Trata-se de elementos naturais e os que foram implantados pelo homem no território, que indicam a possibilidade ou não da urbanização da área,com base nas condicionantes legais já estabelecidas,que podem ou não ser alteradas,em que se destacam as áreas de risco, deslizamento e inundação. 3 3.1.ATRIBUTOS FÍSICOS SÃO JOSÉ DOS CAMPOS Abordam aspectos existentes,independente de serem naturais ou implementados no território por ação humana,que possam exercer alguma influência direta ou indiretamente no processo de urbanização no município. Tópicos abordados: DECLIVIDADE HIDROGRAFIA E MICROBACIAS PLANÍCIES ALUVIONARES E VÁRZEAS REMANESCENTE FLORESTAL 4 3.1.1.ATRIBUTOS FÍSICOS DECLIVIDADE SÃO JOSÉ DOS CAMPOS A Lei Federal 12651/12, que dispõe sobre a proteção da vegetação nativa, também define que terrenos com declividade igual ou maior que 100% devem ser preservados, dado que as áreas mais íngremes não podem ser urbanizadas por problemas como risco de deslizamentos, possibilidade de enxurradas e necessidade de grandes obras de terra – cortes e aterros – que fragilizam o terreno, sendo vulneráveis a acidentes geológicos e às alterações de nível do lençol freático. Destaca-se que a Lei Federal nº 6766/79, que trata dos parcelamentos do solo para fins urbanos, impede que haja loteamentos de terrenos com declividade maior ou igual a 30%, ao passo que a Lei Complementar nº 428/10 (Lei de Zoneamento em vigor) proíbe que haja edificações em terrenos com declividade igual ou maior a 40%. 5 3.1.2.ATRIBUTOS FÍSICOS HIDROGRAFIA URBANA SÃO JOSÉ DOS CAMPOS São apresentados os corpos d’água que permeiam a zona urbana legal do município, definida no PDDI 2006 e alterada pela Lei Complementar nº 428/10 (Lei de Zoneamento em vigor). 6 3.1.3.ATRIBUTOS FÍSICOS HIDROGRAFIA E MICROBACIAS SÃO JOSÉ DOS CAMPOS As bacias hidrográficas tem seus perímetros definidos pelos recortes geográficos dos divisores de água. Devido à intervenção antrópica no território tais como medidas estruturais de saneamento e abastecimento por meio de redes o perímetro das microbacias situadas na área urbana são especificados pelas bacias de drenagem, e a delimitação na área rural do município obedece parâmetros de bacias hidrográficas devido à pouca influência antrópica na alteração do território. Segundo a Lei Federal n.º 9433/97, que institui a Política Nacional de Recursos Hídricos, o limite da bacia hidrográfica é recomendado para utilização como unidade de planejamento com o objetivo da integração da gestão de recursos hídricos com o uso e ocupação do solo (inciso V, Art. 3º). 7 3.1.4. ATRIBUTOS FÍSICOS PLANÍCIES ALUVIONARES E VÁRZEAS SÃO JOSÉ DOS CAMPOS as planícies aluvionares e várzeas caracterizam-sepor se localizar às margens de cursos d’água em períodos de cheia. Como sua própria denominação, as planícies aluvionares estão à mesma cota das margens dos cursos d’água, são planas e regulares até o encontro com a unidade geotécnica dos terraços fluviais. A ocupação em áreas de várzea não é recomendada pelos órgãos competentes e por instrumentos legais, inciso I, Art. 3º da Lei Federal n.º 6766/79 e Art. 259, da Lei Orgânica de São José dos Campos. As planícies aluvionares são as áreas mais propícias ao processo de cheia de um corpo d’água, dado que são planas, sendo mais comum haver o extravasamento dos rios e córregos para além de sua calha perene. Logo, é contraindicada a ocupação em áreas cujo solo seja caracterizado como planície aluvial, aluvião e terraços Fluviais. 8 3.1.5. ATRIBUTOS FÍSICOS REMANESCENTE FLORESTAL SÃO JOSÉ DOS CAMPOS Mudanças das atividades econômicas desenvolvidas no município resultaram em diferentes tipos de ocupação e uso de terra, gerando assim, uma paisagem altamente fragmentada em constante ameaça de destruição das remanescentes. Efeitos de borda (processo de erosão) e endocruzamento (cruzamentos entre indivíduos aparentados) podem levar a perda de parte ou total da biodiversidade, sendo conseqüências dessa fragmentação da paisagem. A vegetação atual do município compreende basicamente: cerrado original (proximidades do CTA), fragmentos de matas de várzeas (ao longo do Rio Paraíba do Sul e seus principais afluentes) e fragmentos de floresta ombrófila e estacional (nas áreas afastadas da Zona Urbana e no distrito de São Francisco Xavier). A cobertura predominante (matriz da paisagem) consiste no campo antrópico e a pastagem. São poucas as áreas onde a vegetação é mata primária ou primitiva. 9 3.2. CONDICIONANTES LEGAIS SÃO JOSÉ DOS CAMPOS Estabelecem diretrizes, que podem ou não ser alteradas,influenciando no processo de urbanização,principalmente em relação as áreas de risco de deslizamento e inundação. Tópicos abordados: ÁREAS DE PROTEÇÃO AMBIENTAL (APAS); ZONAS DE DOMÍNIO DE CURSO D’ÁGUA; ÁREAS DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE (APP); INSERÇÃO REGIONAL. 10 3.2.1.CONDICIONANTES LEGAIS ÁREA DE PROTEÇÃO AMBIENTAL SÃO JOSÉ DOS CAMPOS Municipais, estaduais e federais: as APAs no âmbito municipal não tendo sido oficializadas junto ao Sistema Nacional de Unidades de Conservação (SNUC) conforme definido na Lei Federal nº 9985/2000, embora levem esse nome e haja uma preocupação para a proteção dessas áreas, não existem ainda instrumentos legais, como Plano de Manejo e um Conselho Gestor que defina o Manejo Ambiental necessário para essas áreas. O mapa mostra a existência de APAs municipais, federais e estaduais no território de São José dos Campos. 11 3.2.2.CONDICIONANTES LEGAIS ZONA DE DOMÍNIO DE CURSO D’ÁGUA SÃO JOSÉ DOS CAMPOS ZDCA e as Áreas Sul do Município após a Rodovia Carvalho Pinto, nos limites de Controle à Impermeabilização – ACI, definidas entre São José dos Campos e Caçapava e em Jacareí no entorno no PDDI 2006, foram consideradas as áreas possivelmente da represa de Santa Branca (formada pelos rios Paraitinga e inundáveis (ZDCA) e Paraibuna). As áreas de desembocadura dos rios são mais o entorno da Represa do Rio Jaguar, em Igaratá é identificado íngremes e apresentam restrição diferente das ZDCAs, mais como área de influência hidrográfica e em Jacareí parte do relacionadas à recarga do lençol freático, à preservação da entorno da Represa é área destinada a ocupação controlada. qualidade da água e das nascentes e a escorregamentos de ambas demonstram atenção especial quanto a ocupação destas massa, sendo indicado que haja maior permeabilidade do áreas, o que é necessário pela proximidade com a área urbana e solo, como já definido no PDDI de 2006 e na Lei com a Rodovia Dom Pedro I que margeia parte da Represa. Em São José dos Campos esta área não apresenta tratamento especifico. 12 3.2.3.CONDICIONANTES LEGAIS INSERÇÃO REGIONAL SÃO JOSÉ DOS CAMPOS 13 Buscou relacionar o Macrozoneamento do Município de São José dos Campos instituído pela Lei Complementar n.º 306/06, com o Macrozoneamento dos municípios contíguos. Para melhor compreensão foram unificadas as zonas de uso similares permitindo uma leitura integrada, demostrando a continuidade de uso no território e os conflitos caso existam. Dos Municípios que fazem limite com São José dos Campos foram considerados: Igaratá, Jambeiro, Caçapava, Monteiro Lobato e o Distrito de Monte Verde em Camanducaia. Os Municípios Joanópolis e Sapucaí Mirim não foram considerados por não possuírem Plano Diretor. 4.1.ATRIBUTOS FÍSICOS ZONA LESTE Tópicos abordados: DECLIVIDADE; HIDROGRAFIA E MICROBACIAS; PLANÍCIES ALUVIONARES E VÁRZEAS; REMANESCENTE FLORESTAL. 14 4.1.1.REGIÕES GEOGRÁFICAS Área (hectares) REGIÃO 5.671,50 SUL 3.426,40 SUDESTE 13.657,50 LESTE 1.861,30 CENTRO 6.359,46 NORTE 4.419,50 OESTE 102,52 SÃO FRANCISCO SUDESTE LESTE CENTRO NORTE OESTE SUL REGIÃO LESTE 05 VILA INDUSTRIAL 05A APA MARTINS GUIMARÃES 06 EUGÊNIO DE MELO 06A APA EUGÊNIO DE MELO 07 PARARANGABA 08 VISTA VERDE 27 NOVO HORIZONTE 30 CAPÃO GROSSO 31 SERROTE 15 4.1.2.ATRIBUTOS FÍSICOS DECLIVIDADE ZONA LESTE A declividade mais acentuada na região leste é a próxima a rodovia Carvalho Pinto, onde chega a ser maior que 40%. Nas demais partes o valor máximo médio é de 20%. 16 4.1.3.ATRIBUTOS FÍSICOS HIDROGRAFIA E MICROBACIAS ZONA LESTE Os rios que cortam a zona leste nascem na Carvalho Pinto *SP-070*. Os primeiros cursos D’água se encontram e formam maiores pórticos,são eles: - 1.Rio Pararangaba; - 2.Rio Alambari; - 3Córrego Cambuí. 1 2 3 17 4.1.4.ATRIBUTOS FÍSICOS HIDROGRAFIA E MICROBACIAS ZONA LESTE 1.RIO PARARANGABA Sua nascente se localiza a 16.380 Km do Rio Paraíba, na carvalho pinto, no entanto ele recebe agua de outros afluentes sendo suas bacias localizadas nos bairros, Eugênio de Melo, Jardim Itapoã, e Novo Horizonte. O Rio corta os bairros, Recanto do vale, Chácaras pousada do vale, Mariana I, Campos de são josé, Santa Helena, Jardim Sao José, Jd. Americano, Santa Inês III, Detroit, Jardim flores, Jardim santa conceição. SITUAÇÃO ATUAL • Em alguns pontos como o Jd. Detroit por exemplo o rio recebe desagua de esgoto; • Parte de sua extensão é canalizada; • Corta uma parte da Dutra; • Volume considerável de água; • Sua encontra esta ocupada com algumas construções (não se é respeitado o recuo); • A população faz descartes de entulho e lixo, dento e no entorno do rio; • Por estar em uma região de vale sua drenagem; não comporta quando ocorre dias de chuva com volume maior inunda. Imagem do rio Acima dele passa uma ponte Descarte do lixo Descarte de lixo Parte canalizada 18 4.1.4.ATRIBUTOS FÍSICOS HIDROGRAFIA E MICROBACIAS ZONA LESTE 2.RIO ALAMBARI Sua nascente se localiza a 20.000 Km do Rio Paraíba, no bairro Santa Cecília II. O Rio corta os bairros, Santa Cecília II,Mariana II, Campos de são José, Jardim Diamante, Jardim Universo, Vila Patrícia. SITUAÇÃO ATUAL • Grande parte de seu curso não sofreu canalização; • Poucas intervenções feitas pelo homem; • Pouco volume de água; • Corta o parque ecológico Alambari; • Não possui casas perto de sua encosta; • Dos três rios principais da zona leste ele é o mais cuidado; dele Rio Alambari Não há mata ciliar nas margens do rio Ponte de acessopara a outra parte do bairro Rio Alambari, na parte do parque ecológico. 19 4.1.4.ATRIBUTOS FÍSICOS HIDROGRAFIA E MICROBACIAS ZONA LESTE 3.CÓRREGO CAMBUÍ Também conhecido como Ribeirão dos Putins, sua nascente se encontra a 20.000 Km do Rio Paraíba, no Bairro Jatobá. O Rio corta os bairros, São Leopoldo, Jd. Santa Luzia, JD. Do lago, Vila rica, Residencial São Franciso, Residencial planalto, Jd. Uira, Chacara São josé, Pq. Santa Rita, Jd. Souto, Residencial Cambui, Vila São benedito, Ronda e Planalto. SITUAÇÃO ATUAL • Volume considerável de Água; • A Bacia Hidrográfica(BH) do Córrego Cambuí passa por 3 fases distintas, sendo as nascentes protegidas pela APA – III, caracterizada como área de Preservação. : Foto do rio Foto área da bacia Cambuí 20 4.1.5.ATRIBUTOS FÍSICOS PLANÍCIES ALUVIONARES E VÁRZEAS ZONA LESTE A Maior concentração de Aluvião é sobre o Rio Paraíba do Sul. Sua função é dar vazão às enchentes do rio. As várzeas aluvionares são terrenos baixos e planos onde o trabalho construtivo das drenagens está depositando material e corresponde às planícies Quaternárias. Os aluviões Quaternários correspondem a sedimentos inconsolidados depositados em período geológico recente, associados às calhas de drenagens atuais ou sub atuais. A área acima da linha férrea na zona leste é basicamente área de várzea. 21 4.1.6.ATRIBUTOS FÍSICOS REMANESCENTE FLORESTAL ZONA LESTE A partir de dados coletados do Inventário Florestal do Estado de São Paulo e da legenda descritiva (definições) do IBGE, chegamos as seguintes constatações, acerca da cobertura vegetal que compreende a Zona Leste do município de São José dos Campos, são elas: • Capoeira: vegetação secundária, resultante da exploração ou alteração de uma mata primitiva, sendo normalmente de porte menor e menos diversificada que a floresta original. • Campo: vegetação rasteira, composta basicamente por gramíneas e herbáceas, sem árvores. • Vegetação de várzea: ocorre ao longo dos cursos d’água, com árvores de copas de destaque. • Mata: floresta densa, sempre verde e diversificada, com árvores de até 20 m de altura. • Reflorestamento: como o próprio nome diz, áreas onde ocorre a reposição de vegetação. 22 4.2.CONDICIONANTES LEGAIS ZONA LESTE Tópicos abordados: ÁREAS DE PROTEÇÃO AMBIENTAL *APAS* ZONAS DE DOMÍNIO DE CURSO D’ÁGUA ÁREAS DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE *APP* INSERÇÃO REGIONAL 23 4.2.1.CONDICIONANTES LEGAIS ÁREA DE PROTEÇÃO AMBIENTAL ZONA LESTE Na zona leste de São José dos Campos, encontramos duas APAs municipais, na zona 05A a APA Martina Guimarães e na zona 06A a APA Eugênio de Melo. A APA Martins Guimarães está localizada na Vila Tesouro, ao final na estrada Martins Guimarães, próximo à estrada há uma área de proteção ambiental, nessa área não é permitida atividades comercias e industriais. A APA Eugênio de Melo, através de um programa da secretaria do meio ambiente, o Museu da Flora Nativa, há um museu instalado na área de preservação do Centro Embraer de Educação Ambiental Jequitibá. Nesse local são realizadas atividades de preservação e educação ambiental, como pesquisas de flora e fauna, recuperação de mata ciliar, etc. Em algumas áreas urbanas, na zona sul e uma estreita faixa na zona leste do município, encontra-se uma mancha do Cerrado e Mata Atlântica quem vem sendo estudados desde 2010, as principais manchas do Cerrado cortam toda a região sul, passando pela área pertencente ao Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA) até a região Leste. Há um Plano Municipal para esse estudo, o Plano Municipal da Mata Atlântica e do Cerrado, é um instrumento que visa normatizar a proteção e o uso destes biomas em nível municipal. 24 4.2.2.CONDICIONANTES LEGAIS ZONA DE DOMÍNIO DE CURSO D’ÁGUA ZONA LESTE No início desse ano a prefeitura realizou serviços de contenção de erosão na zona leste (Bairrinho). Uma via que é de terra, sofreu afundamento devido às chuvas recentes e ao processo de erosão, as equipes fizeram uma galeria de águas pluviais (sistema de dutos subterrâneos destinados à captação e escoamento de água), também foi construído um Poço de Visita (acesso a esse sistema subterrâneo), que facilitará a limpeza e conservação da galeria. Essas medidas vão melhorar o escoamento das águas das chuvas, evitando alagamentos. Podemos perceber que mesmo em locais de impermeabilização as pessoas constroem com isso, a prefeitura acaba tendo que arcar com os prejuízos que acabam ocorrendo • Contenção de erosão • Melhorar o escoamento das águas das chuvas • Evitar alagamentos 25 4.2.3.CONDICIONANTES LEGAIS INSERÇÃO REGIONAL ZONA LESTE 26 Como a zona leste de São José dos Campos tem uma grande quantidade de atividades na área industrial, há: - Concentração industrial ao longo da Rod. Pres. Dutra (BR 116); - Uso da Rod. Pres. Dutra como alternativa para a conexão com outras regiões da cidade; - Barreiras à expansão e conexão: REVAP, Rod. Pres. Dutra (BR 116), faixa de domínio da linha de transmissão; -Presença de caminhões em função da REVAP; - Grande circulação de ônibus fretados e caminhões atraídos pela REVAP. 5.CONCLUSÃO Zona leste em relação a central LESTE CENTRO 27 Em São José dos Campos há 3 tipos de APAs: APA municipal, APA estadual e APA federal, localizadas em diferentes regiões da cidade. Na zona leste há duas APAs municipais, a APA Eugênio de Melo e a APA Martins Guimarães . Elas se localizam em área de várzea do rio Paraíba do Sul, em alguns pontos há a presença de moradias, o que se torna um risco para os moradores durante as chuvas, mas com uma demanda muito grande por moradias naquela região, uma área muito grande não podendo ser utilizada acaba se tornando um ponto fraco. As áreas de Preservação Permanente em sua maioria se localizam nas nascentes dos rios, que em sua maioria estão situadas próximas a Rodovia Carvalho Pinto, pela região leste passam cinco rios, em alguns pontos estão bem cuidados, mas na maioria não, muitas precisam de manutenção e reflorestamento, por mais que a prefeitura esteja tomando os devidos cuidados com essas áreas, fazendo o replantio da mata ciliar, não é o suficiente, a população também precisa ter a consciência de cuidar dessas áreas. Dentre os municípios que compõem a Região Metropolitana do Vale do Paraíba, São José dos Campos é o que possui maior população, sendo também centro de referência regional. Possui importante polo industrial e tecnológico, abrigando em seu território indústrias como por exemplo Johnson & Johnson, Ericsson, General Motors, Monsanto, Petrobrás e Embraer, entre outras. É também considerado um centro de referência na área científica, com importantes instituições de ensino superior e pesquisa tais como o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), o Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), o Instituto de Aeronáutica e Espaço (IAE), Instituto de Estudos Avançados (IEAv) e a Universidade do Vale do Paraíba (UNIVAP), entre outros. Em relação às remanescentes florestais encontradas no município, podemos verificar o quanto a urbanização crescente, juntamente com o desenvolvimento industrial, afetaram diretamente na paisagem ao longo dos anos. Caracterizada como fragmentada, esse cenário traz muitos riscos para o meio ambiente, podendo inclusive resultar na perda parcial ou total de biodiversidade, através da erosão e do endocruzamento, que infelizmente estão cada vez mais comuns. Outro fator a ser ressaltado seria a inserção de espécies exóticas invasoras, por meio das chácaras de lazere temporada, que acabam afetando negativamente as espécies locais, aumentando ainda mais os efeitos de borda. Analisando os mapas, é bem claro que tanto na zona central quanto leste da cidade, os remanescentes já estão muito mais escassos e pequenos, e é preciso uma atenção maior para esse problema, para que não ocorra ainda mais impactos ambientais, muitas vezes irreversíveis, de perda total da biodiversidade fauna florística do município. 6.REFERÊNCIAS BIOGRÁFICAS • Imagens de autoria própria exceto os mapas. • CONSULTA PRÉVIA DE ZONEAMENTO. Prefeitura de São José dos Campos. Disponível em:<http://www.sjc.sp.gov.br/servicos/urbanismo-e-sustentabilidade/uso-do- solo/consulta-previa-de-zoneamento/>. Acesso em: 29 mai. 2018. • IPPLAN, SECRETARIA DO URBANISMO E SUSTENTABILIDADE. Revisão do Plano Diretor de São José dos Campos. 2017. Disponível em: <http://planodiretor.sjc.sp.gov.br/resources/uploads/Link/Arquivo/Caderno_Mapas_Temat icos_rev05.pdf>. Acesso em: 29 mai. 2018. • SOUSA, Eric. Mapa Ambiental de São José dos Campos. Disponível em: <http://mapaambientalsjc.co.nf>. Acesso em: 29 mai. 2018. 28
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