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RELATÓRIO PUR - FINAL

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1 
 
UNIVERSIDADE PAULISTA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
REGIÃO METROPOLITANA DE SÃO PAULO 
ANÁLISE DE DADOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SÃO PAULO 
2023 
2 
 
ACSA DAIANY PEREIRA DE ARAUJO | RA: N606720 
LEANDRO MARCOS | RA: N575DG1 
MARIA ANTONIA KUTANI D. DA PAZ | RA: N610EG9 
MATHEUS SANTOS REIMBERG EDUARDO | RA: F202372 
NICOLAS ACUÑA RAPUSSI | RA: N607DB0 
VITORIA K. ALVES BRITO | N368EF-5 
 
 
 
 
 
 
REGIÃO METROPOLITANA DE SÃO PAULO 
ANÁLISE DE DADOS 
 
 
 
Trabalho apresentado no curso 
de Arquitetura e Urbanismo 
da Universidade Paulista, 7º 
semestre. 
 
Prof.ª: Letizia Vitale. 
 
 
 
 
 
 
SÃO PAULO 
2023 
3 
 
SUMÁRIO 
1 – Transporte......................................................................................................5 
2 - Programas setoriais em vigor (urbanização)..................................................7 
3 - Programas setoriais em vigor (centralidade)..................................................8 
4 - Programas setoriais em vigor (fluxo)..............................................................9 
5 - Número de habitantes por município da RMSP...........................................12 
6 - Número de veículos por habitante da RMSP...............................................14 
7 - Locais de remoção.......................................................................................16 
8 - Déficit e inadequação populacional RMSP..................................................22 
9 - Estrutura da população por faixa etária.......................................................23 
10 - Levantamento de dados sobre o tipo de moradia......................................27 
11 - Programa Minha casa Minha vida..............................................................28 
12 - Sistema viário.............................................................................................33 
13 - Sistemas e infraestrutura do transporte......................................................35 
14 - Transporte hidroviário.................................................................................37 
15 - Transporte aeroviário..................................................................................38 
16- Origem e Destino.........................................................................................43 
17 – Conclusão..................................................................................................47 
18 – Bibliografia.................................................................................................48 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 
 
Introdução 
 
Análises levantadas com base nos dados da Região Metropolitana de São 
Paulo. 
Tendo como ênfase o aspecto de mobilidade e transporte urbano, foram 
elaboradas análises a partir de gráficos, tabelas e textos, assunto esse que 
implica em diversos fatores, sejam eles ambientais, logísticos ou de 
infraestrutura urbana. 
Este relatório de pesquisa junta os principais dados sobre a mobilidade e 
transporte urbano da Região Metropolitana de São Paulo, e discute o assunto de 
maneira didática, apresentando tabelas, gráficos e comparativos sobre os 
números mostrados. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5 
 
Transporte 
 O transporte dentro da RMSP é composto por acesso a corredores de 
ônibus, eixos rodoviários, metrô, CPTM, ferrovias, hidrovias e EMTU. A CPTM 
conecta São Paulo com Caieiras, franco da Rocha, Francisco Morato pela linha 
7 rubi. 
A linha 8 Diamante conecta Osasco, Carapicuíba, Barueri, Jandira e 
Itapevi. A linha 10 Turquesa faz conexão entre São Caetano do Sul, Santo André, 
Mauá, Ribeirão Pire e Rio Grande da Serra. A linha 13 Jade faz ligação de São 
Paulo a Guarulhos. A linha 12 Safira faz a ligação entre Itaquaquecetuba e Poá, 
mas ainda há a linha 12 Coral que faz conexão com Ferraz de Vasconcelos, Poá, 
Suzano e Mogi. 
 
LINHAS CPTM 
 
FONTE: CPTM / 2023. 
 
As linhas de metrô se concentram apenas em São Paulo, mas possuindo 
conexão com as linhas da CPTM que facilitam o acesso e mobilidade aos 
municípios que compõe a RMSP. O eixo rodoviário ele compõe como um dos 
meios para o transporte de outras regiões que não tem o acesso as linhas da 
CPTM sendo assim seu meio principal para deslocamento até São Paulo como 
6 
 
é o caso de São Bernardo do Campo, Juquitiba, São Lourenço da Serra, 
Itapecerica da Serra, Mairiporã, Cajamar, Guarulhos, Arujá, Santa Isabel, 
Guararema. 
As ferrovias ainda permanecem ativas e também auxiliam na mobilidade, 
e transporte de cargas, ligando esses municípios não apenas com São Paulo, 
mas com ligações entre outros municípios fora da RMSP. As hidrovias ligam 
alguns municípios como o caso de Pirapora do Bom Jesus a Santana de 
Parnaíba, Mogi das Cruzes a Biritiba Mirim. 
 
TRANSPORTE: LINHAS E CONEXÕES 
 
FONTE: Autoria própria / 2023. 
 
 
 
 
 
 
 
 
7 
 
Programas Setoriais em Vigor (Urbanização) 
Abaixo temos o mapa e um gráfico indicando o crescimento e o 
adensamento da RMSP. 
Mapa de alterações do uso do solo da RMSP 
 
FONTE: Plano de desenvolvimento urbano integrado da RMSP 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Gráfico – Alteração do uso do solo na RMSP por regiões 
 
 
FONTE: Emplasa 
8 
 
No mapa e gráfico anterior vemos que ocorreu um processo de 
transformação do uso de solos na região do eixo histórico de São Paulo, isso se 
deve principalmente as mudanças de dinâmicas da cidade, onde diversas 
empresas e fabricas saíram da região central de São Paulo e o crescimento de 
construções de moradias em áreas mais distantes da capital como Itaquera, 
Capão Redondo entre outros. É nítido também um processo de expansão e 
adensamento de moradias fora da capital, se expandindo para regiões mais 
distantes e periféricas como Cajamar, Francisco Morato e o ABC. 
 
Programas Setoriais em Vigor (Centralidades) 
 
Mapa de centralidades da RMSP 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FONTE: Emplasa 
 
Para a análise das centralidades foram utilizados 3 fatores o físico, a 
localização e a regulamentação. 
O fator físico está relacionado ao uso e a ocupação do solo e a 
concentração de equipamentos públicos. 
9 
 
O fator de localização é de extrema importância visto que sua posição 
geográfica se torna predominante na questão de atender as necessidades do 
mercado e assim consequentemente sua área de influência. 
Por último temos o fator da regulamentação, as leis municipais e federais 
tornam um local propício ou não a uma determinada centralidade. 
A partir do mapa notamos também quatro tipos de centralidades as 
metropolitanas, regionais, sub-regionais e municipais. 
As centralidades metropolitanas ocorrem principalmente na capital, onde 
há um alto fluxo de atividades econômicas que consequentemente econômicas 
que consequentemente geram empregos, o que cria também um adensamento 
populacional a essa região. Temos como exemplo as regiões da Paulista e da 
Faria Lima. 
As centralidades regionais assim como as metropolitanas possuem um 
alto fluxo de atividades econômicas, porém com um menor número de 
deslocamentos, visto que possui um número menor de atração voltado mais para 
os moradores dessa região. Temos como exemplo as regiões centrais de 
Osasco e Guarulhos. 
As centralidades sub-regionais diferente das regionais tem suas áreas de 
influência restrita, suas características variam geralmente tendem a ser os eixos 
urbanos mais residenciais, porém com uma certa centralidade urbana. 
Por último temos as centralidades municipais que correspondem as áreas 
centrais dos municípios da RMSP de “menor expressão”, essas áreas suprem 
suas necessidades visando a população local e com praticamente nenhum fluxo 
de deslocamento. 
 
Programas Setoriais em Vigor (Fluxo) 
 
Conforme visto nos mapas anteriores vemos que os maiores índices de 
concentração de atividadeseconômicas localizam-se na capital, o que gera um 
maior fluxo de locomoção das outras regiões da RMSP. Abaixo temos os mapas 
que mostram esse fluxo de locomoção das regiões periféricas e para onde elas 
vão. 
 
 
 
 
 
 
10 
 
 
Mapa de fluxos regionais (transporte individual) entre as cidades 
vizinhas e a capital 
 
FONTE: Plano de desenvolvimento urbano integrado da RMSP 
 
 
Mapa de fluxos regionais entre áreas da capital e o centro expandido 
 
FONTE: Plano de desenvolvimento urbano integrado da RMSP 
11 
 
 
 
Mapa de fluxos regionais (transporte coletivo) entre as cidades vizinhas 
e a capital 
 
FONTE: Plano de desenvolvimento urbano integrado da RMSP 
 
Conforme podemos ver nos mapas, o maior fluxo ocorre das regiões 
periféricas e regiões mais distantes da capital para a cidade de São Paulo, como 
dito anteriormente isso se deve as principais empresas e a concentração de 
atividades econômicas estarem localizadas, na cidade. Vemos também que essa 
parte da população que faz esse deslocamento passa a utilizar mais o transporte 
público do que seu próprio veículo. 
Mostra-se notável também que não apenas nas regiões vizinhas ocorre 
esse processo como também na cidade de São Paulo, regiões mais periféricas 
e distantes do centro como Itaquera possuem maiores índices de deslocamento 
para a região central. 
 
 
12 
 
Número de Habitantes por Automóvel 
 
É evidente que um dos maiores problemas atuais na questão de 
mobilidade e transporte urbano, está na quantidade de veículos particulares que 
só vem crescendo, isso implica diretamente em diversos fatores, de logística, 
ambiental e de infraestrutura. 
Ambientalmente falando, o impacto é gigantesco, os automóveis são 
responsáveis por 72,6% da emissão de gases do efeito estufa em São Paulo, 
sobre a infraestrutura, o crescimento frequente da presença de automóveis nas 
ruas, sobrecarregam as estradas antes feitas pensando em uma quantidade que 
já vem sendo ultrapassada ano após ano, e com isso uma busca eminente por 
uma nova logística nas vias para disseminar essa aglomeração de veículos de 
maneira mais fluída, algo bem difícil levando em consideração a proporção com 
que os números de automóveis vem crescendo ultimamente. 
Levando em consideração a Região Metropolitana de São Paulo apenas, 
elaboramos uma análise com base nos números de habitantes e de automóveis 
do ano de 2023. 
 
FONTE: Gráfico elaborado pelo autor, com base nos dados do IBGE / 2023. 
 
 Com base nos números de habitantes de cada município da Região 
Metropolitana de São Paulo, montamos esse gráfico que deixa evidente a 
desproporção desse número quando comparado com São Paulo (12.396.372 
habitantes) em relação aos demais municípios. 
 
 Elaboramos a tabela com o número de habitantes por município com 
dados de 2023: 
13 
 
 
FONTE: Tabela elaborada pelo autor, com base nos dados do IBGE / 2023. 
 Essa tabela deixa claro a desproporção que o município de São Paulo 
implica com seu número exorbitante de habitantes, mostra também que 
municípios como Guarulhos, São Bernardo do Campo e Santo André, que são 
bem populosos, ainda ficam bem atrás do município de São Paulo no quesito 
habitantes. 
 Com base nos dados do IBGE de 2023, elaboramos também um gráfico 
da quantidade de automóveis por município, que não foge muito da proporção 
mostrada pelo gráfico de habitantes: 
 
FONTE: Gráfico elaborado pelo autor, com base nos dados do IBGE / 2023. 
 
 O gráfico mostra quem não muda muito a relação dos habitantes por 
município, com a de automóveis por município, como fica claro que centralidades 
14 
 
como São Paulo, Guarulhos, São Bernardo do Campo e Santo André, com uma 
menção honrosa para Osasco, são os municípios que se sobressaem dos 
demais, até mesmo pelo quesito população. 
 Tabela com o número de automóveis por município da Região 
Metropolitana de São Paulo: 
 
FONTE: Tabela elaborada pelo autor, com base nos dados do IBGE / 2023 
Com os dois dados coletados, tanto de número de habitantes, como de 
números de automóveis, elaboramos comparativos e relações a partir do 
resultado final das duas pesquisar, na intenção de obter o número de habitantes 
por automóvel na Região Metropolitana de São Paulo, com dados do ano de 
2023 (atualizado). 
• Número de habitantes total na Região Metropolitana de São Paulo: 
22.772.477 de habitantes. 
• Número de automóveis total na Região Metropolitana de São Paulo: 
9.730.656 de automóveis. 
 
Esses dados apresentam que 42,73% dos habitantes da Região 
Metropolitana de São Paulo, possuem automóveis, sendo 2,3 habitantes para 
cada automóvel. 
 
 
 
 
 
 
 
 
15 
 
Gráfico da porcentagem de habitantes da RMSP: 
 
FONTE: Gráfico elaborado pelo autor, com base nos dados do IBGE / 2023. 
 
Gráfico da porcentagem de automóveis da RMSP: 
 
FONTE: Gráfico elaborado pelo autor, com base nos dados do IBGE / 2023. 
16 
 
Locais de Remoção 
 
 O crescimento espontâneo muita das vezes acontece de uma maneira 
não planejada, e acaba acarretando em problemas futuros, como infraestrutura, 
riscos de vida entre outros. 
 Isso ocorre por conta de que a maioria das vezes esse crescimento 
espontâneo acontece em áreas que por lei não são permitidas de construir 
moradias, com isso o acesso a infraestrutura não existe e as pessoas que moram 
nesses locais costumam viver em situações precárias. 
 Então a prefeitura dos municípios nos quais acontecem esse tipo de 
situação, acabam optando pela remoção dessas famílias em assentamentos 
irregulares, muita das vezes com um projeto de habitação coletiva por trás, 
buscando assim dar acesso a infraestrutura, e condições básicas necessárias 
para que essas pessoas tenham uma moradia de qualidade. 
 O Observatório de Remoções, projeto coordenado pelo LABICIDADE da 
FAU USP em parceria com o LABJUTA - UFABC e com o Observatório de 
Conflitos Fundiários – UNIFESP, coletou e disponibilizou informação em mapa, 
dos locais onde aconteceram essas remoções, e nos que ainda devem 
acontecer. 
 MAPEAMENTO DE REMOÇÃO RMSP: 
 
FONTE: Labicidade / 2022. 
17 
 
 Para que fique de maneira mais legível o mapa, foi separado em regiões, 
sendo elas: Sudeste, Sudoeste, Norte, Leste, Oeste e Central. 
 Os caracteres presentes no mapa são classificados dessa maneira: 
 
FONTE: Labicidade / 2022. 
 
 Mapa de Remoção da Região Sudoeste: 
 
FONTE: Labicidade / 2022. 
18 
 
 Na Região Sudoeste, Itapecerica da Serra e Cotia são os municípios onde 
aparecem alguns casos, em Cotia bastante casos de ameaça de remoção, 
enquanto em Itapecerica da Serra com dois casos de remoção de famílias, e 
alguns ainda em ameaça de remoção. 
 
 Mapa de Remoção da Região Oeste: 
 
FONTE: Labicidade / 2022. 
 Na Região Oeste, Osasco e Itapevi são os municípios que aparecem 
casos de remoção, em Osasco aparece também alguns casos de ameaças de 
remoção. 
 Vale ressaltar que os casos normalmente acontecem próximos as vias 
principais, avenidas e redes ferroviárias, ou seja, construções irregulares e em 
zona de risco. 
 Acontecem em sua maioria em municípios com maior número de 
habitantes, como é o caso de Osasco, entre outros próximos de São Paulo. 
 
 
 
 
 
19 
 
 Mapa de Remoção da Região Norte: 
 
 
FONTE: Labicidade / 2022. 
 Na Região Norte, poucas ameaças de remoção, apenas uma no município 
de Cajamar, porém alguns casos de remoções que já aconteceram, 
principalmente no município de Francisco Morato. 
 
 Mapa de Remoção da Região Sudeste: 
 
FONTE: Labicidade / 2022. 
20 
 
 Mapa de Remoção da Região Central: 
 
FONTE: Labicidade / 2022. 
 
 Na Região Central, como esperado, por ser a Região mais populosa é 
aonde o crescimento espontâneo não tão bem controlado assim, devido a 
quantidade de habitantes, e justamente por isso, diversos casos de remoções já 
aconteceram, grande parte dele no centro de São Paulo,no bairro de Santa 
Ifigênia, outros mais afastados em regiões periféricas, como é o caso dos Bairros 
de São Mateus, Iguatemi, Grajaú, Cidade Dutra, entre outros. 
 Além disso são áreas onde existem projetos de intervenção urbanística, 
algumas operações urbanas que já aconteceram, em Itaim Bibi, Campo Belo, 
Jabaquara, mas são regiões que mesmo pós execução dessas operações 
urbanas, continuam com bastante casos de ameaça de remoção. 
 Vila Buarque, República, Bairro da Luz, são locais onde existem bastante 
projetos de intervenção urbanística vigentes, assim como na Barra Funda. 
 
 
 
21 
 
 Mapa de Remoção da Região Leste: 
 
FONTE: Labicidade / 2022. 
 
 Por fim a Região Leste, que apresenta alguns casos de remoções em 
Mogi das Cruzes, e casos de ameaça de remoção em Suzano, mas é uma região 
que no geral, é a que menos tem casos como esses. 
 Se fosse montar um ranking, a Região Central venceria, seguida da 
Região Sudoeste, Região Norte e Sudeste viriam na sequência, e para finalizar 
as regiões com menos casos, que são a Leste e Oeste. 
 
 
 
 
 
 
 
 
22 
 
Déficit e inadequação populacional da RMSP 
Déficit populacional é um índice utilizado para retratar as famílias que 
residem em condições precárias, ou seja, em moradias inadequadas. Ele aponta 
as situações que exigem a construção de unidades. 
A inadequação representa as moradias que demandam reformas, 
ampliações ou programas alternativos á construção, para que as famílias tenham 
condições mínimas de habitabilidade. 
Ao fazermos o levantamento desses dados na região da RMSP, nos 
deparamos com os seguintes índices: 
Gráfico – Evolução do DH em UH na década de 2000 a 2012 na RMSP. 
 
FONTE: estudos do déficit habitacional da fundação João Pinheiro 
 
Tabela – Estimativa da necessidade Habitacional, segundo agrupamentos Urbanos do Estado 
de São Paulo 1998 
 
FONTE: Relatório de Habitação e Desenvolvimento Urbano, elaborado com base nos dados: 
Fundação Seade. Pesquisa de Condições de Vida - PCV 
23 
 
Tabela – Número de Unidades Habitacionais Comercializadas, por Agente Promotor Estado de 
São Paulo 1990 - 1998 
 
FONTE: Relatório de Habitação e Desenvolvimento Urbano, elaborado com base nos dados: 
Fundação Seade; CDHU, Cohabs, Incoops. 
 
Tabela – Número de Unidades habitacionais em obras e previstas da CDHU, por tipo de 
empreendimento, segundo Agrupamentos Urbanos Estado de São Paulo. 
 
FONTE: Relatório de Habitação e Desenvolvimento Urbano, elaborado com base nos dados: 
Fundação Seade; CDHU – Diretoria de Planejamento e projetos. 
 
Estrutura da população por faixa etária 
 A RMSP registrou grandes mudanças na faixa etária mais jovem e na 
população de 40 anos e mais, entre 1994 a 1998. A participação de 0 a 14 anos 
diminuiu de 29,0% para 25,5%, já a faixa idosa cresceu de 26,6% para 29,2%, 
indicando tendência ao envelhecimento da população. 
24 
 
 A concentração das pessoas mais velhas acentua-se na região central do 
município de São Paulo. Tanto na periferia do município de são Paulo e os 
demais municípios da RMSP, o grupo etário de 0 a 14 anos corresponde a cerca 
de 30% da população. 
 
Tabela – Distribuição da população, por sub-regiões, segundo Faixa etária RMSP 1994 - 1998 
 
FONTE: Relatório de Habitação e Desenvolvimento Urbano, elaborado com base nos dados: 
Fundação Seade; Pesquisa de condições de vida – PCV 1994-1998 
 
Tabela – Distribuição das famílias, por sub-regiões, segundo número de pessoas na família, 
RMSP 1994 - 1998 
 
FONTE: Relatório de Habitação e Desenvolvimento Urbano, elaborado com base nos dados: 
Fundação Seade; Pesquisa de condições de vida – PCV 1994-1998 
 
25 
 
Tabela – Distribuição das famílias, por sub-regiões, segundo tipo de família. RMSP 
1994 - 1998 
 
FONTE: Relatório de Habitação e Desenvolvimento Urbano, elaborado com base nos dados: 
Fundação Seade; Pesquisa de condições de vida – PCV 
 
 
Tabela – Distribuição das famílias, por sub-regiões, segundo número de filhos RMSP 1994 - 
1998 
 
FONTE: Relatório de Habitação e Desenvolvimento Urbano, elaborado com base nos dados: 
Fundação Seade; Pesquisa de condições de vida – PCV 
 Entre os tipos de arranjo familiares, o tipo casal com filhos continua 
predominante na RMSP, ainda com sua participação relativa tenha decrescido 
(59,9%| em 1994 e 56,1% em 1998). As famílias unipessoais foram as que mais 
aumentaram seu peso relativo no período (7,7% para 10,4%). 
 
26 
 
 
Tabela – taxas de participação dos individuos de 10 anos a mais, por sub-regioes, segundo 
faixa etária. RMSP 1994 – 1998 
 
FONTE: Relatório de Habitação e Desenvolvimento Urbano, elaborado com base nos dados: 
Fundação Seade; Pesquisa de condições de vida – PCV 
Tabela – distruibuição das familias, por sub-regioes, segundo classes de renda familiar total e 
rende familiar media total da RMSP 1994 - 1998 
 
FONTE: Relatório de Habitação e Desenvolvimento Urbano, elaborado com base nos dados: 
Fundação Seade; Pesquisa de condições de vida – PCV 
Grafico – rendimento medio total familiar, segundo sub-regioes RMSP 1994-1998 
 
FONTE: Relatório de Habitação e Desenvolvimento Urbano, elaborado com base nos dados: 
Fundação Seade; Pesquisa de condições de vida – PCV 
27 
 
Levantamento de dados sobre o tipo de moradia 
Tabela – distribuição das familias, por sub-regioes, segundo tipo de edificação de moradia 
RMSP – 1994-1998 
 
FONTE: Relatório de Habitação e Desenvolvimento Urbano, elaborado com base nos dados: 
Fundação Seade; Pesquisa de condições de vida – PCV 
Gráfico – distribuição das famílias, por sub-regiões, segundo tipo de moradia RMSP 1998 
 
FONTE: Relatório de Habitação e Desenvolvimento Urbano, elaborado com base nos dados: 
Fundação Seade; Pesquisa de condições de vida – PCV 
Tabela – distribuição das famílias por sub-regiões segundo formas de apropriação de moradia 
1994-1998 
 
FONTE: Relatório de Habitação e Desenvolvimento Urbano, elaborado com base nos dados: 
Fundação Seade; Pesquisa de condições de vida – PCV 
28 
 
PMCMV _ Programa minha casa minha vida. 
 
O programa minha casa minha vida é um projeto de habitação que facilita 
o acesso à moradia com subsídios e financiamento imobiliário, surgiu com o 
objetivo de combater o déficit habitacional do país e proporcionar a realização 
da compra da casa própria para famílias de baixa renda, foi criado em 2009 pelo 
governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. 
O programa MCMV possui uma divisão baseada de acordo com as faixas 
de renda familiar, são elas que determinam de onde o subsidio sai. Atualmente 
possui 3 faixas. A faixa 1 engloba as famílias que tem renda de até R$1.800,00, 
neste caso é possível conseguir um subsidio de até 90% do valor do imóvel. A 
faixa 2 é onde se encaixam as famílias que recebem até R$4 mil, nesse caso os 
imóveis podem ser comprados com subsídios de até R$ 29 mil. Por fim, temos a 
faixa 3 onde estão as famílias que recebem até R$7 mil mensais, nesse caso 
não é possível obter subsídios. Abaixo uma tabela exemplificando o que foi 
citado a cima. 
 
Tabela – resumo das informações principais sobre as faixas de 
atendimento. 
FONTE: Dados e tabela retirados da legislação do PMCMV. 
 
A seguir temos uma tabela com os lançamentos imobiliários e 
empreendimentos contratados pelo programa MCMV, com base nela podemos 
notar que o único ano em que os números das duas realidades se aproximam é 
2010, e a baixa produção habitacional de 2009 é explicada pelo pequeno tempo 
de existência do PMCMV, que foi lançado no meio do ano. Vemos que em 2012 
e 2013 os mercados de lançamento imobiliários estavam na baixa já os 
empreendimentos do PMCMV estavam em alta. 
29 
 
 
GRÁFICO – Lançamentos imobiliários e empreendimentos contratados 
pelo PMCMV (%) 
 
FONTE: banco de lançamentos imobiliários organizado pelo CEM; dados da CEF 
trabalhados pela CEM. 
 
Localização dos empreendimentosdo MCMV na RMSP 
A baixo temos os mapas com a distribuição espacial dos 
empreendimentos separados por Faixas. 
 
Mapa da localização da faixa 1 do PMCMV na RMSP 
 
FONTE: Elaboração própria a partir dos dados da caixa econômica federal trabalhados 
em cartografia CEM 
30 
 
No mapa anterior vemos que as habitações da faixa 1 possui um padrão 
mais periférico, atingindo também as áreas mais consolidadas da periferia. 
Podemos levar como destaque a região de Itaquera, o extremo da zona leste de 
São Paulo, e o norte da cidade Tiradentes. 
 
Mapa da localização da faixa 2 do PMCMV na RMSP 
 
 
Mapa da localização da faixa 3 do PMCMV na RMSP 
 
FONTE: Elaboração própria ambos os mapas, a partir dos dados da caixa econômica federal 
trabalhados em cartografia CEM 
31 
 
 Analisando os mapas da faixa 2 e 3, vemos que eles são bem 
semelhantes. Em São Paulo temos uma grande implantação de 
empreendimentos da faixa dois e três, tanto no centro tradicional quanto nas 
áreas mais periféricas. Temos uma grande concentração em áreas como 
Cajamar, região oeste em Barueri, Jandira, Itapevi, entre outros. A zona leste de 
São Paulo também recebeu muitos empreendimentos principalmente em regiões 
mais do centro. 
É importante ressaltar que existem diferenças entre os tipos de habitação 
(com 1 ou mais pavimentos), a diferença dos terrenos, porem são sempre os 
mais próximos possíveis. 
 
Tabela – Estatísticas descritivas das distancias dos empreendimentos do 
PMCMV (por faixa) às centralidades e aos equipamentos públicos. 
 
 
 
FONTE: Dados da CEF, trabalhados sob cartografia do CEM) 
 
 
32 
 
 
Tabela – Distancias a centralidades por faias MCMV, Cohab e Cdhu (km) 
 
FONTE: Dados da CEF, trabalhados sobre cartografia CEM. 
Analisando os dados das tabelas em relação a distância dos 
empreendimentos MCMV, vemos que existe uma variação de acordo com as 
faixas, porem tende a ser relativamente estável. 
Os empreendimentos da faixa 1 estão mais distantes das centralidades. 
Já as faixas 2 e 3 são mais próximas desses pontos. 
 
Tabela – Distribuição dos centros mais próximos a empreendimentos 
MCMV, por faixas(%). 
 
FONTE: Dados da Caixa Econômica Federal, trabalhada sobre cartografia CEM. 
 
Tabela – Distancias medianas a conjuntos e equipamentos (km), por faixa. 
 
FONTE: Dados da Caixa Econômica Federal, trabalhada sobre cartografia CEM. 
33 
 
Sistema Viário da RMSP 
Mapa – sistema viário principal da RMSP 
 
FONTE: Elaboração propria a partir de dados cartograficos coletados da CEM e IBGE. 
Diagrama mostrango as conexoes com as outras regioes metropolitanas 
 
FONTE: Site Maubertec, baseado nas pesquisas realizadas pela empresa EMTU. 
 
34 
 
Sistema Viário da RMSP 
 
Diagrama demostrando as principais vias da RMSP 
 
FONTE: Site Maubertec, baseado nas pesquisas realizadas pela empresa EMTU. 
 
Mapa – demostração do trecho do rodoanel 
 
FONTE: Site Maubertec, baseado nas pesquisas realizadas pela empresa EMTU. 
 
 
35 
 
Sistemas e infraestrutura de transportes da RMSP 
 
 A Região Metropolitana de São Paulo concentra uma das maiores 
infraestruturas metro ferroviárias principalmente, que fornece acesso a grande 
parte dos municípios da RMSP, além da infraestrutura de ônibus, com uma 
grande frota, que apesar das várias problemáticas ainda assim contribui para a 
maior parte do deslocamento da população também com papel de conectar as 
linhas do metrô e trem. 
Atualmente contamos com três principais terminais rodoviários na capital 
de São Paulo, sendo eles o Tietê, Jabaquara e Barra funda, terminais esses de 
modalidade intermodais, contando com uma infraestrutura que contempla a 
parte metro-ferroviária, ônibus municipais e intermunicipais, além de ônibus de 
viagens. 
Nos demais municípios podemos encontrar tanto terminais intermodais 
quanto terminais de uso único que atendem as demandas de locomoção da 
população de cada município contando também com a parte metro-ferroviária 
para alguns municípios. 
 
A Estrutura 
 
Ônibus Sptrans - A frota paulistana compreende 15 mil ônibus. São 1.314 
linhas sendo que 832 rodam por meio de concessão e 482 operam com 
permissão. 
Metrô - O sistema de trem metropolitano de São Paulo possui 74,3 km de 
linhas ferroviárias distribuídas em cinco linhas, ligadas por 64 estações (58 
operadas pelo Metrô e 6 pela ViaQuatro). São 7 estações de integração com a 
CPTM e 3 estações de transferência. 900 carros (que correspondem a 150 
trens). 
36 
 
Trem - A Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) opera seis 
linhas, com 90 estações e 260,8 km de extensão, e atende a 19 dos 39 
municípios da RMSP, e mais três municípios a noroeste. 
Ônibus - ônibus Intermunicipal (EMTU) São mais de 500 linhas 
intermunicipais, que atendem as cidades da Região Metropolitana de São Paulo, 
gerenciadas pelo governo estadual por meio da EMTU/SP, com 19 mil pontos de 
parada. 
 
Mapa Infraestrutura de Transportes 
 
FONTE: Autoria própria / Qgis. 
 
No mapa acima podemos ver o tamanho e as ligações entre Ferrovias e 
Rodovias por exemplo, a abrangência que tem a infraestrutura da RMSP é 
bastante ampla, claro que há melhorias. 
 
 
37 
 
Transporte Hidroviário 
 
O transporte fluvial acontece em trechos do Rio Tietê que são navegáveis 
por uma extensão de 41 km que estão dentro da RMSP, passando pelo trecho 
das barragens Edgard de Souza, em Santana do Parnaíba, e da Penha na 
Capital. 
Este tipo de transporte tem grande vantagem, sendo de rápido acesso a 
várias regiões, evitando assim os grandes trânsitos das Rodovias de ligação, 
outro aspecto é a emissão de poluentes que é baixa além do custo, que se 
comparados com o transporte rodoviário se mostram muito mais viáveis, com 
benefício também de desafogar as vias e os transportes convencionais. 
Mapa do Rio Tietê 
 
FONTE: thefreenature.com/rio-tiete-sao-paulo. 
 
Em busca de soluções, foi pensado em um projeto de um hidroanel, que 
está em contratação de um estudo de viabilidade técnica, econômica e ambiental 
do Projeto Hidroanel Metropolitano para implementação que trará um longo 
38 
 
trecho que prevê a conexão e o pleno aproveitamento das hidrovias que 
circundam 14 cidades da Grande São Paulo. 
 
Mapa do trecho do anel hidroviário 
 
FONTE: ecodebate.com.br/ informe da USP, publicado 19/09/2013. 
 
Transporte Aeroviário 
 
A RMSP conta com três aeroportos sendo eles; Aeroporto Internacional 
de São Paulo (Guarulhos), onde temos uma concentração maior de voos, o 
segundo é o Aeroporto de São Paulo / Congonha, localizado numa região nobre, 
ele oferece voos domésticos e por fim o Aeroporto Campo de Marte, localizado 
em Santana. Hoje atua com tráfego de helicópteros e aviões de pequeno porte, 
a denominada aviação geral. MA em seu passado já atendeu a voos comerciais. 
Aeroportos esses comprem a função de mobilidade numa escala maior, 
que tem como conexão as linhas de metrô e ônibus que as conectam. 
 
 
http://www5.usp.br/32796/grupo-da-fau-tem-projeto-para-hidroanel-na-grande-sao-paulo/
39 
 
Aeroporto Internacional de São Paulo (Guarulhos) 
 
FONTE: Aeroflap.com.br / Foto: Juvenal Pereira Via Governo Federal. 
 
Aeroporto de Congonhas 
 
FONTE: aeroportoconganhas.net. 
 
 
 
 
 
 
40 
 
Aeroporto Campo de Marte 
 
FONTE:12.senado.leg.br / Infraero. 
 
Concentração da Faixa Etária Ativa da RMSP 
 
Mapa mancha de calor, concentração de empregos na RMSP 
 
FONTE: gestaourbana.prefeitura.sp.gov.br / Arquivo pdf. 
41 
 
 
Podemos observar e linkar ao quesito de faixa etária com a concentração 
de empregos, principalmente em São Paulo, na região central com maior 
intensidade que, conforme se afasta vemos a clara diminuição, o que evidencia 
alta taxa de deslocamento de pessoas em faixa etária ativa vindas em busca de 
ofertas de trabalho, o que também mostra a necessidade de uma infraestrutura 
de transportese mobilidade mais eficiente a fim de minimizar o impacto por conta 
deste cenário. 
 Segundo pesquisa com fontes do IBGE e SAEDE desde de 2000 a 2011 
temos com faixa etária ativa de pessoas de 15 a 59 anos e em Documento do 
Plano municipal de Saúde da Prefeitura de São Paulo e SUS de 2022 a 2025, 
produzido em 2021, a faixa etária teve uma mudança na parte mais jovem da 
população sendo que atualmente a faixa etária ativa é de 20 a 59 anos. 
 
Gráfico Distribuição por Idade 
 
 
FONTE: Documento do Governo de São Paulo, Secretaria do Emprego e Relações do 
Trabalho, FOCO / Seade. 
 
 
42 
 
Gráfico pirâmide faixa etária de 2000 e 2011 por Sexo 
 
FONTE: Documento da Prefeitura de São Paulo, Secretaria do Emprego e Relações do 
Trabalho, FOCO / Seade. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
43 
 
Origem e Destino 
 
A capital paulista possui grande importância no Fluxo Pendular, todos os 
38 municípios da RM atual possuem vínculo com a capital, sendo 31 de forma 
direta. 
No mapa 1 podemos analisar os deslocamentos em direção a São Paulo, 
os maiores ultrapassam 20 mil pessoas e tem origem em 11 municípios. 
Destacando os trajetos com origem em Osasco (80.762 indivíduos), Guarulhos 
(78.949 indivíduos) e São Bernardo do Campo (37.706), sendo assim os três 
municípios com maior volume populacional da RMSP, representando 20% de 
todos os deslocamentos metropolitanos ( cerca de 200 mil pessoas). 
Os municípios com trajetos acima de 20 mil pessoas são: Carapicuíba, 
Diadema, Embu, Ferraz de Vasconcelos, Francisco Morato, Itaquaquecetuba, 
Santo André e Taboão da Serra. 
Os municípios com trajetos de 10 mil a 20 mil pessoas são: Barueri, Cotia, 
Franco da Rocha, Itapecerica da Serra, Itapevi, Mauá, Poá, São Caetano do Sul 
e Suzano. 
Os municípios com trajetos de 3 mil até 10 mil pessoas são: Arujá, 
Caieiras, Embu-Guaçu, Jandira, Mairiporã, Mogi das Cruzes, Ribeirão Pires e 
Santana de Parnaíba. 
Os municípios com trajetos de mil até 3 mil pessoas são: Cajamar, Rio 
Grande da Serra e Vargem Grande Paulista. 
44 
 
Os municípios com trejeitos com de mil pessoas são: São Lourenço da 
Serra, Juquitiba, Santa Isabel, Guararema, Biritiba Mirim e Salesópolis. Muitos 
desses municípios possuem suas atividades econômicas volitadas para a 
produção agrícola e outros estão muito distantes, cerca de 60 km do centro da 
Capital Paulista. 
 
O mapa 2 mostra o deslocamento partindo de São Paulo em direção aos 
de mais municípios da RMSP. São 37 trajetos em direção a todos os lugares 
da metrópole, com exceção de Rio Grande da Serra, um dos menores 
municípios em termos populacionais da RMSP, localizado na parada final da 
Linha D da CPTM. 
As trajetórias com origem na capital foram subdivididas em 3 classes: de 
3 mil a 10 mil pessoas, de mil a 3 mil pessoas, que são compostas por 
deslocamentos numericamente intermediários e tiveram com destinos 5 a 7 
municípios que estão localizados na corcunvizinhança de São Paulo e nas 
zonas oeste, leste e na região do ABC. 
Os deslocamentos com menos de mil pessoas, estão pela extensão da 
RMSP e tem como destino 23 municípios no Norte de São Paulo e no extremo 
entorno de São Paulo. 
45 
 
 
 
 
O mapa 3 mostra os trajetos com maior intensidade nos demais 
municípios. O ABC Paulista apresenta 6 trajetórias que relacionam 5 municípios. 
O trajeto mais significativo é aquele estabelecido entre Santo André e São 
Bernardo com mais de 28 mil pessoas. De Santo André também se origina outro 
46 
 
fluxo com mais de 10 mil pessoas com destino a São Caetano do Sul, porém 
Santo André também é destinatário de deslocamentos para Mauá e em São 
Bernardo do Campo. Diadema recebe deslocamentos apenas do município de 
São Bernardo do Campo. A zona Oeste apresenta três trajetórias acima de 10 
mil pessoas, que interligam os munícipos de Carapicuíba, Osasco e Barueri. 
 
Diadema recebe deslocamentos apenas do município de São Bernardo 
do Campo. A zona Oeste apresenta três trajetórias acima de 10 mil pessoas, que 
interligam os munícipos de Carapicuíba, Osasco e Barueri. 
Como mostra no Mapa 4, além desses fluxos, destacam-se aqueles com 
volume entre 3 mil até 10 mil pessoas, na região do ABC e nos municípios na 
região oeste novamente, no ABC além dos municípios anteriormente citados, 
estão também Ribeirão Pires, que faz deslocamentos com Mauá e Santo André. 
Já na zona Oeste também estão os municípios de Jandira e Itapevi, que 
registram deslocamentos com destino a Barueri. 
Na zona Sudoeste interliga o município de Embu com Taboão da Serra e 
na zona Leste, Suzano e Mogi das Cruzes, O mapa 5 mostra trajetos com mil a 
3 mil pessoas, observando o aumento do número de municípios envolvidos com 
deslocamentos pendulares. Na subárea do ABC, soma-se Rio Grande da Serra, 
que faz deslocamentos para Ribeirão Pires e para Santo André. Na zona Oeste, 
aparece Cotia, que faz deslocamento para Itapevi e Osasco. Na zona Sudoeste, 
que interliga com Itapecerica da Serra, que faz deslocamento para o Embu. Na 
zona Leste soma-se Ferraz de Vasconcelos, Poá, Itaquaquecetuba, Arujá e 
Biritiba Mirim. 
47 
 
Conclusão 
 
Com a realização do presente trabalho sobre a Região Metropolitana do 
Estado de São Paulo (RMSP), com foco nas questões de transporte, mobilidade, 
infraestrutura e habitação, vimos que a RMSP, possui uma grande infraestrutura 
viária e de transportes, na qual temos a presença de grandes rodovias que 
cruzam ela e fazem conexões com o restante de todo estado de SP. Em relação 
aos transportes públicos, toda região tem uma boa infraestrutura, como vimos 
nos estudos e análise dos mapas, contamos com uma vasta quantidade de 
terminais de ônibus (municipais e intermunicipais), aeroportos, além das linhas 
de trem e metrô, toda essa infraestrutura facilita o deslocamento das pessoas, 
com a pesquisa de origem destino, observamos que a maioria dos municípios 
que estão mais afastado da centralidade do município de São Paulo, e o local 
onde mais as pessoas se deslocam, tanto por motivos de emprego, estudo e 
entre outros. 
Outro ponto importante que analisamos com o trabalho e em relação as 
habitações, vimos que o déficit habitacional veio tento um aumento acelerado 
com o passar dos anos, onde poucas pessoas possuem moradias com o mínimo 
de infraestrutura básica para seu conforto de moradia, morando em áreas de 
risco e condições precárias. Diante desse cenário, o governo criou o programa 
minha casa minha vida, na qual possibilita que as pessoas possam adquirir suas 
casas próprias atrás do financiamento e com preço abaixo do valor de mercado, 
essa iniciativa ajuda muito em relação ao déficit habitacional, trazendo sua 
diminuição. Analisando a localização da MCMV vemos que elas estão 
localizadas em áreas periféricas e também existem algumas nos centros, porém 
ainda são poucas comparadas com a demanda de famílias que precisam usufruir 
desse programa, principalmente nas áreas do interior onde não se tem esse 
programa. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
48 
 
Bibliografia 
 
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