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A Linguagem das Emoções Capitulo 07 – Surpresa e Medo Psicologia da Percepção Alunas: Amine Andrade Gleicielen Macedo Surpresa Emoção inesperada e breve (não dura mais que alguns segundos); Pode se misturar a outras emoções (p. ex. flagra) ou ser seguida de nenhuma emoção, no caso da surpresa não trazer nenhuma consequência. A surpresa só pode ocorrer diante de um evento súbito, inesperado, como no caso da foto. A Surpresa e a Mentira Não temos tempo de controlar nosso comportamento em caso de surpresa, por isso, Paul usa a expressão de surpresa para a identificação da mentira em algumas situações. (ex: professor e a lista de leitura adicional) "Em maio um caminhão militar que transportava mais de cem jovens tombou devido à superlotação. Os passageiros eram torcedores do time de futebol local, que estavam pegando uma carona para casa. O caminhão — um dos vinte e quatro colocados à disposição por um comandante — capotou depois de percorrer apenas um quilômetro. A maioria dos passageiros escapou ilesa, mas doze torcedores tiveram de ser hospitalizados com ferimentos leves". Surpresa ≠ Espanto Tem expressões opostas, no espanto: Os olhos se fecham com força (na surpresa, eles se arregalam), as sobrancelhas abaixam (na surpresa, as sobrancelhas se erguem) e as bocas se esticam (na surpresa, o maxilar abre); Ao perceber que o espanto logo virá por causa de um barulho muito alto, a magnitude da reação fica reduzida, mas não inexistente (como no caso da reação de surpresa). O espanto é um reflexo físico, e não uma emoção. Medo Houveram mais pesquisas em relação ao medo que qualquer outra emoção. Todos os gatilhos, temas e variações associadas ao medo é caracterizado pela ameaça de dano físico ou psicológico. Da mesma forma que a restrição física é um gatilho desaprendido para a raiva, há gatilhos desaprendidos para o medo, como a perda inesperada de apoio, ver animais “assustadores” e a ameaça de dor física. * Medo Infundado Exemplos: Medo infantil do escuro e medo de fazer um eletrocardiograma. OBS: O medo não é igual para todas as pessoas, os indivíduos diferem em quase todos os aspectos comportamentais, e as emoções não são exceções. Evolução das espécies e o medo Os estudos com outros animais, e o que foi constatado na pesquisa sobre como os seres humanos estão preparados corporalmente para agir, sugere que a evolução pode favorecer duas diferentes ações: esconder-se ou fugir. Exemplo: o sangue corre para os grandes músculos das pernas, nos preparando para correr. Se não ficarmos paralisados ou fugirmos, a outra reação mais provável é ter raiva de quem nos ameaçou. 1) Se a ameaça for grande tenderemos a sentir medo em vez de raiva; 2) Também podemos ter raiva de nós mesmos por sentirmos esse medo, se acreditarmos que poderíamos lidar com a situação. Algo muito interessante acontece quando somos capazes de enfrentar uma ameaça imediata e grave, que é a situação vivenciada pelas pessoas na carroceria. As sensações e os pensamentos desagradáveis que caracterizam o medo podem não ser vivenciados, mas a consciência pode se concentrar na tarefa, enfrentando a ameaça. OBS: As vezes não há nada a fazer quando estamos diante de um grande perigo. Medo ≠ Surpresa Como o medo e a surpresa são muitas vezes confundidos entre si, as fotos abaixo fornecem mais um contraste das duas expressões, registradas na face inteira, em cada foto: a foto P denota surpresa, enquanto a foto Q expressa medo. Na surpresa, o maxilar tomba, como mostra a foto P, enquanto no medo, a boca estica para trás, na direção dos olhos, como se vê na foto Q, além da diferença no arqueamento da sobrancelha que pode ser observado na foto P. As três diferenciações possíveis do medo 1) A Ameaça Imediata de dano se concentra na nossa atenção, mobilizando-nos para seu enfrentamento. 2) Na ameaça iminente nossa preocupação sobre o que vai acontecer pode nos proteger e nos deixar alertas. 3) Uma ameaça imediata e uma iminente envolvem áreas diferentes de atividade cerebral. A família de experiência assustadoras Intensidade: Quão grave é o perigo? Timing: A ameaça é imediata ou iminente? Enfrentamento: Há algo a fazer que possa reduzir ou eliminar a ameaça? Timidez e Acanhamento Timidez: Envergonhamento: as crianças que evitam as pessoas; Tímidas: as que evitam situações desconhecidas; Melindrosas: as que evitam alimentos desconhecidos. Acanhamento: Constrangida: Oscilam entre abordar ou evitar estranhos e novas situações; Vergonha Amedrontada: Evita absolutamente e situações novas.
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