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psicologia das emoções cap2

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1. Explique a função adaptativa das emoções.
A função adaptativa das nossas emoções deve-se ao fato de que em muitas situações elas nos são uteis para a proteção da nossa vida, como no caso do medo.
EXEMPLO: As emoções nos preparam para lidar com eventos importantes sem precisarmos pensar no que fazer. Você não teria sobrevivido ao acidente automobilístico se parte de você não estivesse monitorando o mundo continuamente em busca de sinais de perigo. Nem teria sobrevivido se você tivesse de pensar conscientemente a respeito do que deveria fazer para enfrentar o perigo assim que ele ficou evidente. As emoções fazem isso sem seu conhecimento, e, na maioria das vezes, isso é bom para você.
As emoções não são “boas” ou “más”, mas sim têm uma função adaptativa, o que significa que exercem a função de adaptação ao meio e orientam a sobrevivência no mundo.
Durante quase todo tempo (para algumas pessoas, o tempo todo), nossas emoções nos atendem bem e nos mobilizam para lidar com o que é mais importante na vida, permitindo-nos diversos tipos de satisfações.
2.      Quando as emoções podem ser consideradas impróprias?
Às vezes, nossas emoções podem nos deixar em apuros. Isso acontece quando temos reações emocionais impróprias: podemos sentir e demonstrar a emoção correta, mas com intensidade errada, por exemplo: a preocupação se justifica, mas reagimos exageradamente e nos apavoramos.
Ou, então, podemos sentir a emoção apropriada, mas a demonstramos de modo errado, por exemplo: a raiva era legítima, mas ficar em silêncio foi contraproducente e infantil. 
EXEMPLO: 
NORMAL: O medo diante de um perigo real é uma reação adequada que induz a fuga, ao ataque ou a paralisação. 
IMPRÓPRIA: Mas nos seres humanos, o medo pode se manifestar em situações em que não há perigo aparente, por exemplo, o medo de falar em público, de dirigir o carro ou de sair de casa.
Nessa ocasião o medo nos diz que há um perigo “interior” envolvendo uma ameaça subjetiva, a pessoa sente sua integridade física ameaçada mesmo sabendo que não há riscos reais.
3.      O que o autor quer dizer por “autoavaliadores”?
Quando passarmos a observar a operação da avaliação automática no cérebro, suponho que encontraremos muitos mecanismos. Assim, de agora em diante, usarei a forma plural para me referir aos mecanismos automáticos de avaliação, os autoavaliadores*.
* Há trinta anos, quando escrevi pela primeira vez a respeito dos autoavaliadores, não especifiquei os sentidos que podiam estar envolvidos. Aparentemente, podia ser qualquer um: visão, audição, tato, olfato, paladar. Suspeito que o visual é especialmente importante, mas que pode refletir minha própria predisposição. Sempre fui mais sensível ao que vejo. Portanto, meu interesse na emoção começou com uma fascinação pela expressão facial. Por enquanto, devemos presumir que cada órgão sensorial fornece estímulos para os autoavaliadores.
Tratando de decifrar isso, fica claro que os autoavaliadores devem estar atentos aos dois tipos de gatilhos. Eles têm de examinar os eventos que todas as pessoas se deparam, que são importantes para o bem-estar ou para a sobrevivência de todos os seres humanos. Para cada emoção, pode haver alguns eventos armazenados no cérebro de todos os seres humanos. Pode haver um esquema, um esboço abstrato ou a intuição simples de uma cena, tal como, com relação ao medo, à ameaça de dano, ou, com relação à tristeza, a alguma perda importante.
Os temas que os autoavaliadores examinam constantemente em nosso ambiente, em geral sem nosso conhecimento, foram selecionados ao longo de nossa evolução.
Os autoavaliadores estão examinando o que foi importante para a sobrevivência não só em nossa vida individualmente como também na vida dos ancestrais caçadores — coletores.
NOSSOS AUTOAVALIADORES ESTÃO RELACIONADOS A QUESTÕES PRÉVIAS QUE TEMOS EM NOSSA MEMÓRIA (QUESTÕES INATAS E APRENDIDAS) SOBRE AQUELA SITUAÇÃO OU SITUAÇÕES SIMILARES E COSTUMAM DETERMINAR COMO VAMOS REAGIR À ELA. 
4.      O que são gatilhos emocionais? Diferencie os gatilhos inatos (temas universais) dos gatilhos aprendidos (variações).
GATILHOS INATOS: SÃO AQUELES QUE SÃO RELACIONADOS COM TEMAS UNIVERSAIS PARA TODOS OS INDIVIDUOS, RELACIONADOS A EVOLUÇÃO DA NOSSA ESPECÍE COMO MEDO DE ANIMAIS PEÇONHENTOS OU DE ALTURA, POIS ELES SÃO IMPORTANTES PARA A NOSSA SOBREVIVÊNCIA. 
GATILHOS APRENDIDOS: OS GATILHOS EMOCIONAIS APRENDIDOS SÃO RELACIONADOS A TEMAS SUBJETIVOS PARA CADA INDIVIDUOS E SEU BANCO DE DADOS EMOCIONAL PESSOAL, OU SEJA AS EXPERIÊNCIAS SUBJETIVAS DO INDIVIDUO. 
5.      Qual a relação entre os temas relacionais centrais e a avaliação reflexiva na produção de emoções?
TEMAS RELACIONAIS CENTRAIS: As emoções se relacionam principalmente à forma como lidamos com as outras pessoas, uma ideia com a qual concordo bastante (ainda que eventos impessoais, como um pôr do sol ou um terremoto, também possam desencadear emoções).
AVALIAÇÃO REFLEXIVA: Nesse processo, temos consciência dos percursos avaliatórios: estamos pensando e considerando o que está acontecendo. Suponhamos que alguém escute que vai haver um corte de mão de obra na empresa. A pessoa reflete se pode ser afetada, e, à medida que crê nessa possível ameaça, começa a sentir medo. Ela não pode perder o emprego, pois precisa do salário para se manter. O evento se associa ao tema da perda de apoio — um dos temas associados ao medo —, mas está tão afastado desse tema que a avaliação não seria automática, mas reflexiva. A mente consciente da pessoa está envolvida.
6.      O que o autor define como “banco de dados de alerta emocional”?
Muitos psicólogos destacaram conjuntos de casos afins, mas diferentes, de como os avaliadores automáticos classificam um novo evento, para determinar, em meus termos, se eles correspondem a um item presente no banco de dados de avaliação emocional.
Esse banco de dados é aberto; as informações são adicionadas a ele o tempo todo. Ao longo da vida, entramos em contato com novos eventos que podem ser interpretados por avaliação automática, semelhantes a um tema ou a uma variação armazenada no banco de dados. Quando isso acontece, uma emoção é ativada.
A medida que a situação se desenvolve ou nossa compreensão progride, algo entra em sintonia, encontra correspondência em nosso banco de dados de alerta emocional e, então, os mecanismos de avaliação automática assumem o controle. A avaliação reflexiva lida com situações ambíguas, situações em que os mecanismos de avaliação automática ainda não estão sintonizados
7.      Descreva os outros 8 caminhos que geram emoções.
O mais comum é mediante a ação dos autoavaliadores, isto é, mecanismos de avaliação automática.
Um segundo caminho começa na avaliação reflexiva, que, em seguida, desencadeia os autoavaliadores. A memória de uma experiência emocional do passado é um terceiro caminho, e a imaginação, um quarto. Falar acerca de um evento emocional do passado corresponde ao quinto caminho. A empatia é o sexto. As instruções de outras pessoas a respeito da geração da emoção constituem o sétimo caminho. O oitavo é a violação das regras sociais. O último inclui assumir voluntariamente a aparência da emoção.

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