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UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E COMUNICAÇÃO - ICSC
CURSO DE ADMINISTRAÇÃO
ÉTICA E INFORMAÇÃO
Coordenador de Estágio: 
CLAUDEMIR SERAFIM DA SILVA
R.A. 442476-0
Prof. João Carlos
SANTOS / SP
2011
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E COMUNICAÇÃO - ICSC
CURSO DE ADMINISTRAÇÃO
ÉTICA E INFORMAÇÃO
Trabalho sobre Ética e Informação, matéria Gestão das Informações Organizacional apresentado ao Instituto de Ciências Sociais e Comunicação da Universidade Paulista.
CLAUDEMIR SERAFIM DA SILVA
R.A. 442476-0
Prof. João Carlos
SANTOS / SP
2011
INTRODUÇÃO
A exigência Ética fundamental hoje consiste em recuperar a possibilidade de reconstruir relacionamentos de comunhão de pessoas e comunidades. Ética hoje significa bem estar social, e com o desenvolvimento de geração após geração, os hábitos, costumes , enfim o modo de viver das pessoas muda , mudam também os conceitos e o novo paradigma que se faz da Ética moderna hoje, é uma civilização cada vez mais desenvolvida intelectualmente, desenvolve-se também o seu poder culto e a exigência torna-se cada vez mais constantes em qualquer área que possa afetar o bem estar social, nisso o indivíduo e principalmente os líderes têm que assumir um compromisso para a melhoria da vida social.
Nos dias atuais o pensamento ético moderno esta sendo abordado com muita freqüência, e para que um ser humano se socialize melhor ele precisa Ter uma conduta baseada no respeito com a sociedade.
Com a globalização a responsabilidade ética, esta cada vez mais sendo discutida porque a sociedade esta exigindo mais transparência e mais respeito.
Vivemos num mundo de muitas diversidades e principalmente desigualdades sociais, culturais e econômicas, criando se uma indignação do comportamento humano, pois o "Capitalismo Selvagem" faz com que as pessoas tornem individualistas, não pensando no bem estar alheio, somente nelas.
Ser ético hoje cabe a cada um assumir seu papel de cidadão, para com isso conseguirmos chegar ao objetivo final que é o convívio harmônico entre os povos.
�
A ÉTICA
O termo ética refere-se aos padrões de conduta moral, isto é, padrão de comportamento relativos ao paciente, à instituição e aos colegas de trabalho.
Saber distinguir o que é certo e o que é errado, é muito importante. Saber proceder e ter bastante responsabilidade dá ao paciente o bem estar físico, moral e social do paciente.
Alguns homens procuram agir corretamente, outros não. Com base desse comentário, podemos concluir que agir eticamente, é querer ter uma vida boa e querer viver.
Em nosso dia a dia, podemos ajudar as pessoas, mostrando-as se seu ato é correto ou não. Contanto, a ética prioriza a busca de sua essência como o belo, o justo, o correto, o moral e mesmo esses conceitos sejam questionáveis.
Pode se conceituar Ética como "o estudo dos juízos de apreciação que se referem à conduta humana suscetível de qualificação do ponto de vista do bem e do mal , seja relativamente a determinada sociedade , seja do modo absoluto".
A Ética encara a virtude como pratica do bem e esta como a promotora da felicidade dos seres, quer individualmente ou coletivamente, onde são avaliados os desempenhos humanos em relação às normas comportamentais pertinentes. O caminho da virtude é sempre possível. Enquanto o homem existir, tem ele a possibilidade de modificar sua conduta e imprimir direção diferente às suas ações. E todos os homens orientam-se na vida por um critério valorativo, conferindo assim um sentido pessoal em suas vidas.
Nem sempre é tranqüilo atingir-se o conceito do bem, principalmente vivenciá-lo de maneira coerente. Por mais rígidas que sejam as convicções morais, pode permear a consciência sensível e a insegurança quanto à fixação dos padrões e o balizamento concreto das atitudes humanas.
Não se pode exigir tanto da ética. Esperar prova absoluta dos princípios gerais ou certeza objetiva de julgamentos, morais específicos, o importante é a busca de boas razoes para a opção moral concreta.
É sempre suscetível de aferição o apreço conferido a cada valor, no momento determinado de toda historia individual ou coletiva. O apreciar individual propicia nortear adequadamente a procura de felicidade própria, que não será integral se não se harmonizar com a de todos os homens, isto é, a prática do bem é a felicidade e como ela deve ser praticada como ideal e como ato consciente. 
ÉTICA E POSTURA PROFISSIONAL
A qualidade do profissional está ligado à sua ética e principalmente seu senso moral e seus valores e maneira pela qual trata as pessoas.
Um profissional íntegro sabe agir corretamente, as pessoas confiam nele e sabem que podem contar com você.
Um profissional deve ter vários aspectos, como:
Ter uma boa postura física; 
Caminhar corretamente; 
Subir e descer escadas corretamente; 
Modos e gestos apropriados; 
Ter uma boa apresentação física; 
Moderar o tom de voz; 
Tratar as pessoas educadamente; 
Silêncio em ambiente de trabalho; 
Ter uma boa descrição irá fazer muito bem aos pacientes, pois, eles têm muita facilidade de desabafar. 
O que fazer:
Cumprir suas promessas; 
Falar bem das pessoas; 
Admitir os erros; 
Não fazer fofocas; 
Não fazer observações depreciativas; 
Não ignore seus concorrentes; 
Não fale sobre assuntos pessoais; 
Defenda os justos; 
Não dizer mentiras; 
Ser afável, breve e direto. 
A Ética profissional tem relação direta com a confiança que a sociedade deposita no especialista que executa determinado trabalho. Essa confiança decorre da diferença entre profissão e ocupação.
Para ser considerada profissão, segundo as ciências sociais, uma atividade deve agrupar um conjunto de características, entre elas:
A existência de um conjunto de conhecimentos científicos necessários para seu exercício; 
Um órgão de classe responsável pelo ingresso de novos profissionais, pela manutenção dos registros e pela avaliação da conduta dos profissionais; 
Razoável controle exercido pela profissão sobre as instituições de ensino; 
Uma cultura própria e específica; 
Um conjunto de preceitos éticos a serem seguidos. 
Segredo Profissional
Segredo é sigilo. Nunca revelar segredos a outros que não seja da área de trabalho, ou seja, pessoas apropriadas.
Formas possíveis de revelar um segredo: O segredo profissional pode ser revelado de forma direta ou indireta. Revelação direta de um segredo dá – se são suplicadas o conteúdo e o nome da pessoa a quem pertence o segredo. O segredo é revelado indiretamente a partir do instante em que são oferecidas pistas para o conhecimento da coisa secreta e dono.
Tanto na revelação direta como indireta, a injustiça é praticada da mesma forma e a responsabilidade jurídica e ética estão presentes. Quando é permitido e quando é obrigatória a revelação do segredo.
Há situações em que o segredo pode ser revelado e outras em que deve ser manifestado a quem de direito.
E, podemos ser processados ou ferir a ética revelando ou guardando um segredo.
Pode – se revelar um segredo:
quando o dono permite 
quando o bem comum o exige 
quando o bem de terceira pessoa o exige 
quando o bem do depositário o exige 
Deve – se revelar um segredo:
ao se tratar de uma declaração de nascimento 
para evitar um casamento, em caso de enfermidade que possa por em risco um dos cônjuges ou a prole. 
Casos de doenças infecto- contagiosa 
Sevícias de menores 
Delituoso por lei 
Aspectos Jurídicos 
Para que haja quebra de segredo, é necessário:
Existência de um segredo 
Conhecido em razão de ofício 
Possibilidade de danos 
Pôr justa causa 
Estar o presente o dolo 
O Código Penal e Civil Brasileiros, referem-se ao segredo profissional.
Está presente no artigo 8, inciso II.
Atitude Psicológica
O Profissional deverá dispor de algumashabilidades para que seus pacientes se sentem a vontade.
Disponibilidade 
Interesse 
Sensibilidade 
Respeito 
Aceitação 
Compreensão 
Afetividade 
O que fazer:
Manter o ambiente mais confortável possível 
Acolhe-lo com palavras e gestos carinhosos 
Deixar o paciente se expressar 
Captar os desejos e necessidades do paciente 
Saber escutar sem ficar ofendido, e não mudar seus sentimentos 
Captar todos os incômodos do paciente 
O Profissional deve desenvolver algumas aptidões emocionais, cognitivas e comportamentais.
Aptidões Emocionais
Rotular e lidar com sentimentos, adiar a satisfação, controlar impulsos, reduzir tensão, saber a diferença entre sentimentos e ações.
Aptidões Cognitivas:
Ter um diálogo interior como forma de enfrentar um assunto, falar consigo mesmo.
ler e interpretar indícios sociais 
usar etapas para resolver problemas e tomar decisões 
compreender a perspectiva dos outros 
compreender normas de comportamento 
autoconsciência 
Aptidões comportamentais
não verbais: ( comunicar – se por contato ocular, expressão facial, tom de voz, gestos e assim por diante ) 
Verbais: fazer pedidos claros, responder eficientemente à crítica, resistir às influências negativas, ouvir os outros, participar de grupos positivos de colegas. 
Atitude Moral
É a aplicação dos princípios éticos na vida profissional. Implica o uso de liberdade controle, senso de responsabilidade supõe boa formação de consciência, o que ‘r indispensável para o profissional de saúde.
O que fazer:
Comprometa –se em dar o melhor de si em qualquer situação, "dedicando amor a tudo que fizer."
– Conceito e objetivo da psicologia
Psique = Alma Logos = Estudo
É uma ciência que estuda o comportamento humano, procurando conhece-lo melhor. Forças que atuam internamente e externamente ao indivíduo.
Força interna:
Desejo 
Ansiedade 
Valores 
Frustrações 
Força externa: 
Exigências da sociedade 
Recompensa 
Expectativa da família 
– Estudo da personalidade
Conceito: A palavra personalidade está ligada ao comportamento caráter, temperamento e conduta de uma pessoa.
A constituição biológica de uma pessoa é que compõe sua personalidade.
Temperamento:
São tendências do temperamento que se manifesta mesmo no recém-nascido.
Caráter: É o aspecto de cunho adquirido, de acordo com as condições ambientais que se desenvolvem no indivíduo.
Atitude Mental: É um fator de origem anterior, que se espalha pôr todo o psiquismo e que reflete exteriormente.
– Traços da Personalidade
É uma característica que o indivíduo se manifesta na maneira de se comportar em qualquer situação.
Existem alguns traços de personalidade:
Sociabilidade – É a facilidade que certas pessoas tem de relacionar-se. 
Liderança – Capacidade de planejar, organizar e conduzir os membros dos grupos á atingir determinados objetivos. 
Dinamismo – Capacidade de realizar grandes atividades. 
Iniciativa – Facilidade de imaginar soluções. 
Emotividade – Predisposição para emocionar-se em situações agradáveis e desagradáveis. 
Disciplina – Fácil adaptação a normas estabelecidas e trabalho metódico. 
Concentração – Capacidade de envolver-se e, impedindo estímulos a sua volta. 
– Ajustamento da personalidade
Cansaço 
Falta de esperança no presente e no futuro 
Falta de expectativa 
Desanimo e falta de concentração 
Stress 
– Fases do Desenvolvimento Humano
Latência ( 0 a 12 anos) 
Adolescência ( 13 a 22 anos ) 
Vida adulta ( 23 a 50 anos ) 
Velhice ( a partir dos 50 anos ) 
INFORMAÇÃO
O conceito de informação deriva do latim e significa um processo de comunicação ou algo relacionado com comunicação (Zhang, 1988), mas na realidade existem muitas e variadas definições de informação, cada uma mais complexa que outra. Podemos também dizer que Informação é um processo que visa o conhecimento, ou, mais simplesmente, Informação é tudo o que reduz a incerteza... Um instrumento de compreensão do mundo e da ação sobre ele" (Zorrinho, 1995).
A informação tornou-se uma necessidade crescente para qualquer sector da atividade humana e é-lhe indispensável mesmo que a sua procura não seja ordenada ou sistemática, mas resultante apenas de decisões casuísticas e/ou intuitivas.
Uma empresa em atividade é, por natureza, um sistema aberto e interativo suportado por uma rede de processos articulados, onde os canais de comunicação existentes dentro da empresa e entre esta e o seu meio envolvente são irrigados por informação.
Atualmente as empresas estão rodeadas de um meio envolvente bastante turbulento com características diferentes das habituais e os gestores apercebem-se de que, em alguns casos, a mudança é a única constante. Já Heraclito dizia não há nada mais permanente do que a mudança" e Drucker (1993a) "desde que me lembro, o mundo dos gestores tem sido turbulento,... certamente até muito turbulento, mas nunca como nos últimos anos, ou como será nos mais próximos."
Por conseguinte, o turbilhão de acontecimentos externos obriga as organizações a enfrentar novas situações, resultado de mudanças nas envolventes do negócio e que constituem ameaças e/ou oportunidades para as empresas, fazendo com que tomar decisões hoje, exija a qualquer empresário ou gestor estar bem informado e conhecer o mundo que o rodeia1. O aumento da intensidade da concorrência e da complexidade do meio ambiente fazem sentir, no mundo empresarial, a necessidade de obter melhores recursos do que os dos seus concorrentes e de otimizar a sua utilização.
O aumento do comércio internacional, fruto da crescente interligação entre nações, a expansão do investimento no exterior e a tendência da homogeneização dos padrões de consumo fazem com que o mundo seja encarado como um só mercado, em que as empresas têm de conviver com a competição internacional dentro dos seus mercados e ao mesmo tempo tentarem penetrar nos mercados externos por forma a aproveitar as novas oportunidades de negócio.
Assim, a empresa ao atuar num mundo global2 está em estado de "necessidade de informação" permanente, a vários níveis, pelo que a informação constitui o suporte de uma organização e é um elemento essencial e indispensável â sua existência. A aceitação deste papel, pelos dirigentes de uma organização, pode ser um fator peremptório para se atingir uma situação de excelência: quem dispõe de informação de boa qualidade, fidedigna, em quantidade adequada e no momento certo, adquire vantagens competitivas mas a falta de informação dá azar a erros e á perda de oportunidades.
A informação tornou-se tão importante que Drucker (1993 a,b) defende o primado da informação como a base e a razão para um novo tipo de gestão, em que a curto prazo se perspectiva a troca do binômio capital/trabalho pelo binômio informação/conhecimento como fatores determinantes no sucesso empresarial. Caminha-se para a sociedade do saber onde o valor da informação tende a suplantar a importância do capital. A informação e o conhecimento são a chave da produtividade e da competitividade.
A gestão moderna exige que a tomada de decisão seja feita com o máximo de informação.
O conhecimento adquirido pelo savoir faire deixa de ser suficiente, uma vez que o meio ambiente empresarial onde as empresas operam apresenta características diferentes daquelas a que estavam habituados e é bastante turbulento. Se em ambientes mais estáveis a informação assumia o papel de redutora de incerteza, cada vez mais a atualização se apresenta como um fator crítico de sucesso.
Da observação deste cenário, somos levados a afirmar que todas as empresas deverão fazer uma reestruturação organizacional em torno da informação. Tal como acontece num jogo de uma modalidade desportiva, em que só há um primeiro lugar para o mais forte, apesar de todos os concorrentes terem a oportunidade de o poder ocupar, no mundo do negócio só é possível auferir dessas oportunidades, saindo vitorioso, se houver uma conjugaçãocoerente de tempo, perícia e esforços que garantam uma selecção de informação adequada e uma optimização da sua utilização. É aqui que deve ter lugar a gestão de tecnologias de informação, consideradas como uma nova e importante fonte de vantagem competitiva.
GESTÃO DA INFORMAÇÃO
Segundo Greewood, referido por Cautela e Polioni (1982), "A informação é considerada como o ingrediente básico do qual dependem os processos de decisão", mas se, por um lado, uma empresa não funciona sem informação, por outro, é importante saber usar a informação e aprender novos modos de ver o recurso informação para que a empresa funcione melhor, isto é, para que se torne mais eficiente. Assim, quanto mais importante for determinada informação para as necessidades da empresa, e quanto mais rápido for o acesso a ela, tanto mais essa empresa poderá atingir os seus objetivos.
Isto leva-nos a considerar que a quantidade de informação e os dados donde ela provém, são, para a organização, um importante recurso que necessita e merece ser gerido. E este constituí o objetivo da Gestão da Informação.
Segundo Reis (1993), "Para que esta gestão [de informação] seja eficaz, é necessário que se estabeleçam um conjunto de políticas coerentes que possibilitem o fornecimento de informação relevante, com qualidade suficiente, precisa, transmitida para o local certo, no tempo correto, com um custo apropriado e facilidades de acesso por parte dos utilizadores autorizados".
"Gerir a informação é, assim, decidir o que fazer com base em informação e decidir o que fazer sobre informação. É ter a capacidade de selecionar dum repositório de informação disponível aquela que é relevante para uma determinada decisão e, também, construir a estrutura e o design desse repositório." (Zorrinho 1995, p. 146)
A gestão da informação tem como objetivo apoiar a política global da empresa, na medida em que torna mais eficiente o conhecimento e a articulação entre os vários subsistemas que a constituem; apóia os gestores na tomada de decisões; torna mais eficaz o conhecimento do meio envolvente; apóia de forma interativa a evolução da estrutura organizacional, a qual se encontra em permanente adequação às exigências concorrenciais; e ajuda a formar uma imagem da organização, do seu projeto e dos seus produtos, através da implantação duma estratégia de comunicação interna e externa.
Em suma, segundo Wilson (1989), a gestão da informação é entendida como a gestão eficaz de todos os recursos de informação relevantes para a organização, tanto de recursos gerados internamente como os produzidos externamente e fazendo apelo, sempre que necessário, à tecnologia de informação.
Na gestão de uma unidade econômica, que tem por base a obtenção e utilização de recursos de forma eficiente, para se atingir os objetivos organizacionais, é necessário informação a três níveis, segundo Anthony (1965)3: estratégico, operacional e táctico. Neste sentido, à medida que descemos na pirâmide hierárquica organizacional a especificidade aumenta, pois é necessário resolver problemas mais específicos de determinada tarefa, enquanto que ao nível de topo as preocupações são mais gerais, afetando a generalidade das funções da organização:
Nível Estratégico (nível de topo)- São tomadas decisões estratégicas; são complexas e exigem informação bastante variada e ao nível das relações da organização/meio envolvente, não se exige muita especificidade. Estão incluídas nela a definição dos objetivos e a elaboração de políticas gerais da organização. A informação provém de fontes externas à organização e também dos outros níveis hierárquicos.
Nível Táctico (nível intermédio)- Onde têm lugar as decisões tácticas e que exigem informação pormenorizada, com alguma triagem, havendo responsabilidades na interpretação da informação, que provém de fontes internas e sendo obtida com alguma frequência.
Nível Operacional (nível de base)- Aqui são tomadas as pequenas decisões ou as decisões operacionais. Decisões para problemas bem definidos cuja resolução é, muitas vezes, baseada em dados factuais programáveis e através da aplicação de rotinas informáticas. São necessárias informações pormenorizadas e bem definidas, provenientes essencialmente do sistema interno, com vista a ações imediatas.
A gestão da informação deve assentar num Sistema de Informação desenvolvido à medida das necessidades da empresa, desempenhando um papel de apoio na articulação dos vários subsistemas que a constituem (entendida como um sistema global) e os sistemas envolventes, na medida em que efectua o processamento de dados provenientes de múltiplas fontes, gerando informação útil e em tempo real à gestão e à tomada de decisão na empresa por forma a criar vantagens competitivas do mercado.
A gestão da informação, sendo uma disciplina relativamente nova que tenta fazer a ponte entre a gestão estratégica e a aplicação das Tecnologias de Informação nas empresas, procura, em primeiro lugar, tentar perceber qual a informação que interessa à empresa, para de seguida, definir processos, identificar fontes, modelar sistemas. E as novas Tecnologias de Informação são os instrumentos que vieram permitir gerir a informação em novos moldes, agilizando o fluxo das informações e tornando a sua transmissão mais eficiente (gastando menos tempo e menos recursos) e facilitando, por sua vez, a tomada de decisão.
 
SISTEMAS DE INFORMAÇÃO/TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO (SI/TI)
A necessidade de racionalizar a informação advém de que "as organizações têm de confrontar a incerteza e os eventos desordenados provenientes tanto do interior como do exterior e contudo providenciar um esquema conceptual claro, operacional e bem definido para os participantes" (Daft e Lengel, 1984).
Quanto mais global e estruturado for o sistema de informação, entendido como um conjunto de meios humanos e técnicos, dados e procedimentos, articulados entre si, com vista a fornecer informação útil para a gestão das atividades da organização onde está inserido e quanto melhor representar a organização em funcionamento, mais flexível poderá ser essa organização, na medida em que o SI vai atuar sob a forma de análise da organização e seus sistemas envolventes. O SI vai raiar como um instrumento de mudança estratégica na estrutura organizacional, colocando novos desafios e exigindo a utilização de novas metodologias com a presença de TI, na medida em que estas constituem um potencial de desenvolvimento para as organizações.
As TI impulsionam o progresso, conduzem a inovações, aumentam a riqueza e atraem novos investimentos. Em simultâneo, permitem um aumento da eficiência e a redução dos preços bem como melhorar os serviços ao cliente, a qualidade e a variedade dos produtos.
As TI são ferramentas essenciais na criação de sistemas de informação integrados e coordenados. Como refere Zorrinho (1995, p.20), "a gestão da informação é uma função que conjuga a gestão do sistema de informação e do sistema informático de suporte com a concepção dinâmica da organização num determinado contexto envolvente".
E hoje, mais do que nunca, os gestores têm que estar sensibilizados para o fato de o planejamento estratégico dos SI ser um fator chave da criação de valor acrescentado e das vantagens competitivas para a empresa. Se, por um lado, ajudam a detectar novas oportunidades e criar vantagens competitivas, por outro lado, ajudam a defendê-la de ameaças provenientes da concorrência. É neste âmbito que o binômio SI/TI deve ser considerado no processo de formulação estratégica do negócio e sempre na perspectiva de poder dar um contributo positivo para uma melhor estratégia.
Ao nível dos SI, são definidas as necessidades de informação e sua aplicação no negócio, baseadas numa análise da organização e do seu meio envolvente, bem como na análise da estratégia global da organização. Ao nível das TI, é estabelecido qual o seu contributo para o processamento de informação e para a satisfação das necessidades informacionais e aplicacionais, bem como odesenvolvimento de sistemas e criação de vantagens competitivas para a empresa, tendo em conta as prioridades fixadas na estratégia dos SI. Estas estratégias (dos SI e TI) devem estar fortemente inter relacionados e em permanente consonância com a estratégia global da organização, com o desenvolvimento do SI/TI a ser liderado pela gestão de topo e baseado nas necessidades de informação da empresa que mais contribuam para o seu beneficio no longo prazo.
IMPACTES DOS SI/TI NAS ORGANIZAÇÕES
A introdução de SI/TI numa organização irá provocar um conjunto de alterações, nomeadamente ao nível das relações da organização com o meio envolvente (analisado em termos de eficácia) e ao nível de impactos internos na organização (analisados através da eficiência).
As TI são um recurso valioso e provocam repercussões em todos os níveis da estrutura organizacional: ao nível estratégico, quando uma acção é susceptível de aumentar a coerência entre a organização e o meio envolvente, que por sua vez se traduz num aumento de eficácia em termos de cumprimento da missão organizacional; aos níveis operacional e administrativo, quando existem efeitos endógenos, traduzidos em aumento da eficiência organizacional em termos de opções estratégicas. No entanto, ao ser feita esta distinção, não significa que ela seja estanque, independente, pois existem impactes simultâneos aos vários níveis: estratégico, operacional e táctico.
Um estudo realizado por Ventura, (1992) permite uma análise mais pormenorizada destes impactes, ao nível da relações da organização com o meio envolvente (clientes; concorrentes; produtos; fornecedores e organismos da Administração Pública) e ao nível interno das organizações.
Assim, temos que os SI permitem às organizações a oferta de produtos a preços mais baixos que, aliados a um bom serviço e à boa relação com os clientes, resultam numa vantagem competitiva adicional, através de elementos de valor acrescentado cujo efeito será a fidelidade dos clientes.
A utilização de SI pode provocar, também, alterações nas condições competitivas de determinado mercado, em termos de alteração do equilíbrio dentro do sector de actividade, dissuasão e criação de barreiras à entrada de novos concorrentes.
Os SI/TI permitem, ainda, desenvolver novos produtos/serviços aos clientes ou diferenciar os já existentes dos da concorrência e que atraem o cliente de forma preferencial em relação à concorrência.
A utilização de alta tecnologia vai permitir uma relação mais estreita e permanente entre empresa e fornecedores, na medida em que qualquer pedido/sugestão da parte da empresa é possível ser atendido/testado pelos fornecedores. A tecnologia permitiu uma modificação na maneira de pensar e de agir dos produtores e consumidores.
As relações com a Administração Pública vêm melhoradas na medida em que permite reduzir a burocratização de procedimentos existentes entre Organização/Administração Pública, procurando melhorar o cumprimento das obrigações legais das organizações e de forma atempada, através da transmissão de informação por via magnética.
As Tecnologias de Informação têm reconhecidamente impactes ao nível interno das organizações: na estrutura orgânica e no papel de enquadramento/coordenação na organização; a nível psico- sociológico e das relações pessoais; no subsistema de objectivos e valores das pessoas que trabalham nas organizações; bem como no subsistema tecnológico.
Os maiores beneficios aparecem quando as estratégias organizacionais, as estruturas e os processos são alterados conjuntamente com os investimentos em TI. Segundo Venkatraman, referido por O'Brien (1996), o verdadeiro poder das TI está em "reestruturar as relações nas redes empresariais para aproveitar um leque mais vasto de competências. As Ti permitem assim, ultrapassar todo um conjunto de barreiras na medida em que existe uma nova maneira de pensar, pois em tempo real é possível às empresas agir e reagir rapidamente aos clientes, mercados e concorrência.
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CONCLUSÃO
À escala das organizações, a informação é um factor decisivo na gestão por ser um recurso importante e indispensável tanto no contexto interno como no relacionamento com o exterior. Quanto mais fiável, oportuna e exaustiva for essa informação, mais coesa será a empresa e maior será o seu potencial de resposta às solicitações concorrenciais. Alcançar este objectivo depende, em grande parte, do reconhecimento da importância da informação e do aproveitamento das oportunidades oferecidas pela tecnologia para orientarem os problemas enraizados da informação.
A revolução da Informação exige, assim, mudanças profundas no modo como vemos a sociedade na organização e sua estrutura, o que se traduz num grande desafio: aproveitar as oportunidades, dominando os riscos inerentes ou submeter-se aos riscos com todas as incertezas que acarretam.
Na chamada Sociedade de Informação, esta possui um efeito multiplicador que dinamizará todos os sectores da economia, constituindo, por sua vez, a força motora do desenvolvimento político, económico, social, cultural e tecnológico. O acesso à informação e a capacidade de, a partir desta, extrair e aplicar conhecimentos são vitais para o aumento da capacidade concorrencial e o desenvolvimento das actividades comerciais num mercado sem fronteiras. As vantagens competitivas são agora obtidas através da utilização de redes de comunicação e sistemas informáticos que interconectem empresas, clientes e fornecedores.
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