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13/05/2018 EPS: Alunos
http://simulado.estacio.br/alunos/ 1/6
RESPONSABILIDADE CIVIL
 9a aula
 Lupa 
Vídeo
 
PPT
 
MP3
 
 
Exercício: CCJ0050_EX_A9_201603421351_V1 13/05/2018 11:29:58 (Finalizada)
Aluno(a): CÁSSIO CHARLES GOMES BORGES 2018.1
Disciplina: CCJ0050 - RESPONSABILIDADE CIVIL 201603421351
 
 
Ref.: 201606372517
 1a Questão
(BANPARÁ/2017/adaptada) - Tendo em vista o vigente entendimento dos Tribunais Superiores, marque a única resposta CORRETA.
A fiança prestada em contrato sem autorização de um dos cônjuges casados no regime da comunhão parcial de bens, não implica a ineficácia total da garantia.
A fiança prestada em contrato sem autorização de um dos cônjuges casados no regime da comunhão universal de bens, implica a ineficácia total da garantia.
É vedada a capitalização de juros com periodicidade inferior à anual em contratos celebrados com instituições integrantes do Sistema Financeiro Nacional a partir de
31/03/2000 (MP nº 1.963-17/2000, reeditada como MP nº 2.170-36/2001), desde que expressamente pactuada.
 Nos contratos bancários, na impossibilidade de comprovar a taxa de juros efetivamente contratada ¿ por ausência de pactuação ou pela falta de juntada do instrumento aos
autos ¿ aplica-se a taxa média de mercado, divulgada pelo Banco Central do Brasil, praticada nas operações da mesma espécie, salvo se a taxa cobrada for mais vantajosa
para o devedor.
As disposições do Decreto nº 22.626/33 se aplicam às taxas de juros e aos outros encargos cobrados nas operações realizadas por instituições públicas ou privadas que
integrem o Sistema Financeiro Nacional.
 
 
Explicação:
Para cada modalidade e período dos contratos de empréstimos concedidos pelas instituições financeiras, o Banco Central do Brasil (BC) apresenta a média de juros e outros
encargos praticados pelo o mercado. Esse dado tem sido utilizado pela Justiça para constatação de abusividade de cobrança de juros.
Assim, apesar de não haver limite legal para juros em contratos bancários, o Poder Judiciário pode revisar a taxa se no caso concreto houve manifesta discrepância em relação
àquela que em média se aplica no mercado, com base nos art. 39, V, 51 caput e § 1º, III do CDC.
Exemplificando: conforme entendimento jurisprudencial, julgamento do REsp. 1.061.530/RS, Relatora Ministra Nacy Andrighi do Superior Tribunal de Justiça (STJ), a taxa de juros
prevista no contrato não pode ser superior ao dobro da média do mercado, pois configura abusividade por parte do fornecedor sobre a desvantagem do consumidor.
Sendo assim, o sistema financeiro além de seguir as normas estipuladas pelo Banco Central, deve estar atento ao Código de Defesa do Consumidor.
 
 
 
Ref.: 201606341702
 2a Questão
13/05/2018 EPS: Alunos
http://simulado.estacio.br/alunos/ 2/6
Em relação a responsabilidade civil das instituições financeiras e afins, assinale a opção correta:
O entendimento que sempre foi firmado nos tribunais, mesmo os superiores, é de que o CDC é aplicável às instituições financeiras, inclusive com relação à volatilidade do
mercado (juros) 
contrato de empréstimo é aquele em que o banco registra, em contabilidade própria, o débito e o crédito, as remessas e os saques, podendo o depositante verificar o saldo
a qualquer tempo
 O entendimento sumulado do STJ defende que o código de defesa do consumidor é aplicável às instituições financeiras
Na forma do art. 3º, §2º do CPDC, serviço é qualquer atividade fornecida no mercado de consumo, mediante remuneração, salvo as de natureza bancária, financeira, de
crédito e securitária, e as decorrentes das relações de caráter trabalhista
A instituição financeira não poder ser considerada como consumidor, na forma do caput do art.3º do CDC, tendo em vista a expressa omissão da previsão atividade
financeira e de crédito em tal dispositivo legal
 
 
Explicação:
A Corte Especial e a Segunda Seção do Superior Tribunal de Justiça (¿STJ¿) vêm editando várias súmulas envolvendo, essencialmente, matéria relativa às operações bancárias. Entre
essas súmulas, em 9/9/2004, foi publicada no Diário da Justiça a Súmula 297, cujo texto estabelece que ¿o Código de Defesa do Consumidor é aplicável às instituições financeiras¿, com a
finalidade de cristalizar o entendimento adotado em reiteradas decisões oriundas da Terceira e Quarta Turmas, que compõem a Segunda Seção do STJ.
A edição da Súmula 297 baseia-se numa série de julgados da Segunda Seção (RESP nº 298.369-RS, RESP nº 387.805-RS, RESP nº 106.888-PR, RESP nº 175.795-RS e RESP nº
57.974-RS), nos quais foi adotado o entendimento de que o Código de Defesa do Consumidor (¿CDC¿) aplica-se às atividades bancárias. A análise desses precedentes, e outros neles
mencionados, mostra que os Ministros têm entendido que a relação entre instituições financeiras e pessoas físicas ou jurídicas se subsume ao CDC pelo simples fato de as personagens
dessa relação jurídica se enquadrarem no conceito de ¿fornecedora¿ e ¿consumidora¿, segundo as definições do CDC.
 
Não se discute a aplicação do CDC às instituições financeiras. Isso se explica não só pelo fato do legislador ter expressamente incluído as instituições financeiras como fornecedoras, nos
termos do artigo 3º do CDC, mas também por existirem dispositivos legais que tratam de questões tipicamente relacionadas às atividades bancárias, como a concessão de empréstimo,
financiamento e fixação de juros, como estabelece, por exemplo, o artigo 52 do CDC.
 
 
 
Ref.: 201606341703
 3a Questão
Paulo recebeu em sua residência, sem qualquer requisição prévia, um cartão de crédito do Banco ROUBAMAIS S/A. Diante da situação hipotética narrada, assinale a opção correta:
 É vedado, com base no CPDC, o envio, sem solicitação prévia, de qualquer produto, ou fornecer qualquer serviço
A entrega de produto, sem a solicitação prévia, não poderá ser equiparada à amostra grátis
Paulo poderá desbloquear o cartão e utilizá-lo sem a necessidade de arcar com qualquer custo, tendo em vista, tratar-se de uma amostra grátis
Ainda que não tenha solicitado, Paulo deverá arcar com o pagamento da anuidade do cartão, até a data de seu efetivo cancelamento
A prática realizada pelo Banco é comumente aceita e não pode ser considerada como abusiva
 
 
Explicação:
Prevê o artigo 39, inciso III: ¿É vedado ao fornecedor de produtos ou serviços, dentre outras práticas abusivas, enviar ou entregar ao consumidor, sem solicitação prévia, qualquer
produto, ou fornecer qualquer serviço¿.
13/05/2018 EPS: Alunos
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O inciso descrito é complementado pelo parágrafo único, que determina que ¿os serviços prestados e os produtos remetidos ou entregues ao consumidor, na hipótese prevista no
inciso III, equiparam-se às amostras grátis, inexistindo obrigação de pagamento¿.
Rizzato Nunes analisa essa prática abusiva da seguinte maneira:¿A norma é taxativa em proibir o envio ou a entrega ao consumidor sem que este tenha previamente solicitado
qualquer produto ou serviço. O parágrafo único sanciona a violação à proibição, dispondo que o produto e o serviço enviado ou entregue sem solicitação tornem-se gratuitos,
equiparando-se às conhecidas ¿amostras grátis¿ que os fornecedores utilizam para promover seus produtos e serviços.¿ 
Tal prática, conforme constatado também pelo doutrinador, infelizmente, é uma prática muito comum no meio social brasileiro na atualidade, o que por diversas vezes já
movimentou o Poder Judiciário.
O julgado recente do Superior Tribunal de Justiça, confirma o entendimento de que o envio de cartão de crédito sem prévia solicitação de fato é uma prática abusiva e enseja a
condenação a danos morais:
RECURSO ESPECIAL. CONSUMIDOR. AÇÃO CIVIL PÚBLICA. ENVIO DE CARTÃO DE CRÉDITO NÃO SOLICITADO. PRÁTICA COMERCIAL ABUSIVA. ABUSO DE DIREITO CONFIGURADO.
1. O envio do cartão de crédito, ainda que bloqueado, sem pedido pretérito e expressodo consumidor, caracteriza prática comercial abusiva, violando frontalmente o disposto no
artigo 39, III, do Código de Defesa do Consumidor. 2. Doutrina e jurisprudência acerca do tema. 3. RECURSO ESPECIAL PROVIDO. (STJ, REsp 1199117/SP, Rel. Ministro PAULO DE
TARSO SANSEVERINO, TERCEIRA TURMA, julgado em 18/12/2012, DJe 04/03/2013)
 
 
 
Ref.: 201604070288
 4a Questão
(185º. Concurso de Provas e Títulos para Ingresso na Magistratura - TJ/SP - VUNESP - 2014) No que se refere a indenização, assinale a opção correta.
O soar de alarme nas saídas das lojas por si só acarreta o dever de indenizar o cliente.
 Não gera o dever de indenizar o simples travamento de porta giratória nos estabelecimentos bancários com usuário dentro.
 Tendo em vista que a indenização se mede pela extensão do dano, o juiz somente poderá reduzir equitativamente a indenização, havendo excessiva desproporção entre a
gravidade da culpa e o dano, no caso de haver pedido expresso da parte.
A morte de filho menor que não exercia trabalho remunerado não poderá gerar indenização.
 
 
Explicação:
¿O fato de ter havido o travamento da porta e a necessidade para que o autor se despojasse dos objetos metálicos e abrisse a pasta que portava, não constitui ato ilícito, em nome
da segurança de todos que estavam na agência¿.
 
 
 
Ref.: 201606372541
 5a Questão
(CESGRANRIO/2010) - José é correntista do Banco da Brasil há dois anos e tem crédito disponível para utilização no cheque especial. No mês de dezembro, José ultrapassou seu
limite de crédito. Seu nome, após prévia notificação, foi inscrito em cadastro restritivo de crédito e seu contrato foi encaminhado ao Jurídico para a propositura de ação judicial,
quando o advogado reparou que os juros eram superiores a 12% ao ano. Nesse caso, há alguma ilegalidade, de acordo com o Código de Defesa do Consumidor?
A cláusula de juros é abusiva e a notificação configura cobrança por meio indevido, sendo, portanto, ilegal.
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Os juros cobrados e a negativação são ilegais frente ao Código de Defesa do Consumidor.
A inscrição em cadastro restritivo de crédito foi ilegal, pois há apenas o direito de cobrar o crédito, mas não o de negativar o nome do consumidor.
Os juros superam o valor máximo de 1% ao mês previsto na legislação, o que configura ilegalidade.
 Não há ilegalidade alguma no caso descrito.
 
 
Explicação:
O Sisbacen faz parte de um sistema de informações sobre crédito mantido pelo Banco Central. Há informações negativas e positivas a respeito de consumidores. Por isso é
chamado de ¿sistema múltiplo¿. No caso das informações restritivas, é o Serviço de Risco de Crédito (SRC) quem presta o serviço aos bancos.
 Sistema de Informações de Crédito do Banco Central (SCR) é um banco de dados sobre operações e títulos com características de crédito e respectivas garantias contratados por
pessoas físicas e jurídicas perante instituições financeiras no País.
O SCR é alimentado mensalmente pelas instituições financeiras, mediante coleta de informações sobre as operações concedidas. Atualmente, são armazenadas no banco de dados
do SCR as operações dos clientes com responsabilidade total igual ou superior a R$ 200, a vencer e vencidas, e os valores referentes às fianças e aos avais prestados pelas
instituições financeiras a seus clientes.
O SCR não é um cadastro restritivo, porque há informações tanto positivas quanto negativas. O SCR apresenta valores de dívidas a vencer (sem atraso) e valores de dívidas
vencidas (com atraso), ou seja, na grande maioria dos casos é uma fonte de informação positiva, pois comprova a capacidade de pagamento e a pontualidade do cliente. Portanto,
estar no SCR não é um fato negativo em si e não impede que o cliente pleiteie crédito nas instituições financeiras, podendo, inclusive, contribuir positivamente na decisão da
instituição em conceder o crédito.
 
 
 
Ref.: 201606372551
 6a Questão
(CESGRANRIO/PETROBÁS/2012) - Ao contratar um empréstimo a ser pago em quatro parcelas, no valor total de R$ 20.000,00, junto à sua instituição financeira, um correntista
optou por pagar juros compostos no valor de 2,5% a.m. Após a quitação do empréstimo e considerando que não houve antecipação de pagamento, o valor dos juros pagos será,
em reais, de Dado:
(Considerar duas casas decimais após a vírgula).
 1.500,00
500,00
 
2.000,00
 2.076,26
1.537,81
 
 
Explicação:
O contrato de empréstimo, independente da linha, trabalha com juros compostos. Trata-se de juros cobrados sobre juros. Entenda a diferença entre juros simples e compostos.
 Atualmente o sistema financeiro utiliza apenas juros compostos, pois esse é um regime mais lucrativo. Portanto, se você solicitar um empréstimo no banco ou com alguma
instituição financeira, saiba que estará pagando juros compostos.
13/05/2018 EPS: Alunos
http://simulado.estacio.br/alunos/ 5/6
Você paga juros em cima do acumulado da dívida, o montante, por isso é mais lucrativo para os bancos. Na prática, trata-se de juro sobre juro.
Por exemplo, se você paga 10% em cima de R$ 10 mil, na segunda parcela o montante será R$ 11 mil (R$10 mil da dívida mais R$ 1 mil dos juros), então os juros da segunda
parcela serão recalculados em cima de R$ 11 mil ao invés de R$ 10 mil.
Interessante observar que o Código de Defesa do Consumidor (Lei 8.078/1990) não objeta a capitalização de juros. Inteligentemente, exige que os contratos de financiamento
informem a taxa de juros efetiva anual. a Súmula 297 do Superior Tribunal de Justiça esclareceu que o CDC aplica-se às instituições financeiras.
 
 
 
 
Ref.: 201606372523
 7a Questão
(VUNESP/2017/TJ/SP/adaptada) - Após ter os documentos pessoais furtados, Arlindo é surpreendido com a inclusão de seus dados pessoais em órgão de proteção ao crédito, em
razão do inadimplemento de contrato bancário de financiamento de automóvel celebrado por terceiro em seu nome. Ostentando prévia e legítima negativação anterior à acima
referida, Arlindo propõe ação contra a instituição financeira com a qual foi celebrado o contrato de financiamento de automóvel. Pleiteia a declaração de inexistência de relação
jurídica e o recebimento de indenização por danos morais. A petição inicial é instruída com documento comprobatório da inclusão feita a requerimento do réu. Em contestação, o
banco alega que tomou todas as providências que estavam ao seu alcance no momento da contratação e que não pode ser responsabilizado por fraude praticada por terceiro. Por
sua vez, Arlindo informa que não tem provas a produzir, além dos documentos que já apresentou. De acordo com a orientação sumulada do Superior Tribunal de Justiça, assinale a
alternativa correta.
Os pedidos devem ser julgados procedentes, pois, embora a instituição financeira responda subjetivamente, foi comprovada sua culpa pela ineficiência na verificação da
documentação apresentada por terceiro, estando demonstrada a inexistência de relação jurídica entre as partes; a simples inscrição indevida do nome do consumidor em
órgão de proteção ao crédito é suficiente para a caracterização do dano moral, reconhecido na jurisprudência como in re ipsa.
O pedido de indenização deve ser julgado procedente em parte, pois o banco agiu no exercício regular de direito, o que exclui a ilicitude de sua conduta, cabendo a Arlindo
se voltar contra o terceiro que utilizou seus dados para celebrar o contrato; o pedido declaratório deve ser julgado procedente parcialmente, considerando que Arlindo não
deu causa ao fato.
Os pedidos devem ser julgados procedentes, pois a instituição financeira responde objetivamente pelos danos gerados por fortuito interno relativo a fraudes praticadas por
terceiros, estando demonstrada a inexistência de relação jurídica entre as partes; a simples inscrição indevida do nome do consumidor em órgão de proteção ao crédito é
suficiente para a caracterizaçãodo dano moral, reconhecido na jurisprudência como in re ipsa.
O pedido de indenização deve ser julgado improcedente, pois o banco agiu no exercício regular de direito, o que exclui a ilicitude de sua conduta, cabendo a Arlindo se
voltar contra o terceiro que utilizou seus dados para celebrar o contrato; o pedido declaratório deve ser julgado procedente, considerando que Arlindo não deu causa ao
fato.
 O pedido declaratório deve ser acolhido, pois a instituição financeira responde objetivamente pelos danos gerados por fortuito interno relativo a fraudes praticadas por
terceiros, estando demonstrada a inexistência de relação jurídica entre as partes; o pedido de indenização por danos morais deve ser julgado improcedente em razão da
prévia existência de legítima inscrição do nome de Arlindo em órgão de proteção ao crédito.
 
 
Explicação:
Os bancos foram inseridos no círculo da responsabilidade objetiva e diversas razões conspiram para aceitabilidade do entendimento. Primeiro, o disposto no art. 14 da Lei n.
8078/90 (CDC) que dispensa a prova da culpa para proteger o consumidor vítima das operações bancárias e, depois, pela própria gestão administrativa das agências, pois mirando
atender bem para conquistar ou manter a clientela, finaliza providências planejadas com esse desiderato sem executá-las com o cuidado exigido para a segurança dos envolvidos,
direta ou indiretamente. A abertura de conta-corrente com documentos falsos é um exemplo didático do que se escreve aqui e, embora os estelionatários tenham atingido uma
performance quase perfeita na apresentação dos documentos exigidos, a conta é aberta com entrega de diversos talonários para aquele que, sem provisão de fundos, sai do banco
inundando o comércio de cheques frios emitidos em nome de um terceiro inocente (o titular dos documentos utilizados). Com a devolução das cártulas sem a compensação, duas
vertentes nocivas acontecem.
13/05/2018 EPS: Alunos
http://simulado.estacio.br/alunos/ 6/6
 É importante observar a Súmula 297 do aludido Superior Tribunal de Justiça, do seguinte teor: ¿O Código de Defesa do Consumidor é aplicável às instituições financeiras¿.
Idêntica posição assumiu o Supremo Tribunal Federal no julgamento da ADIn 2.591, realizado aos 4 de maio de 2006, proclamando que as instituições financeiras se submetem às
regras do Código de Defesa do Consumidor (Gonçalves, 2011).
 
 
 
Ref.: 201606364207
 8a Questão
Juro é o fruto do dinheiro. É o que o credor recebe do devedor, além da importância da dívida. Diante desta afirmativa indaga-se, qualquer juros pode ser cobrado
por instituição financeira?
Sim pelo pacta sunt servanda
 não, pois são vetados os juros abusivos que devem ser assim considerados caso a caso com demosntração em planilhas
não pois são vetados os juros abusivos que são os que ultrapasse sempre 10% ao mês
não, pois todos os juros são legalementes limitados a 2 % ao mês
Sim devido a autonoma de vontades e a liberdade de contratar o serviço pelo consumidor
 
 
Explicação:
Apenas pode ser considerado como juros abusivos aqueles praticados acima da média do mercado de forma injustificada. Devem ser provados casuisticamente, de forma técnica
(planilhado) para sua configuração.
Inexiste fórmula mágica ou decisão judicial que destoe desta premissa.
Tanto que o STJ publicou em 15/06/2015 o seguinte enunciado de súmula:
Súmula STJ nº 541 ¿ A previsão no contrato bancário de taxa de juros anual superior ao duodécuplo da mensal é suficiente para permitir a cobrança da taxa efetiva anual
contratada.

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