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TC 08. Técnicas Cirúrgicas do Aparelho Reprodutor em Pequenos Animais

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08/05/2018
1
TÉCNICAS CIRÚRGICAS 
APLICADAS AO APARELHO 
REPRODUTOR EM 
PEQUENOS ANIMAIS
Prof. Marco Augusto Machado Silva
UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS
ESCOLA DE VETERINÁRIA E ZOOTECNIA
DEPARTAMENTO DE MEDICINA VETERINÁRIA
TÉCNICAS CIRÚRGICAS DO 
APARELHO REPRODUTOR 
FEMININO
 Indicações
◦ Coibição do cio
◦ Evitar possível gestação pós-coito indesejado
◦ Prevenção de neoplasias mamárias
 Apenas 0,08% de chance, quando castrada antes do 1º 
cio 
◦ Enfermidades ovarianas/uterinas
 Cistos ovarianos
 Piometra
 Torção, prolapso ou ruptura uterina
 Histerocele
◦ Pseudogestação/pseudociese
OVRIOHISTERECTOMIA (OVH)
 Considerações gerais
◦ Controle nutricional: tendência à obesidade
◦ Incontinência urinária
◦ Infantilismo vulvar, vulvo-vaginite
◦ Síndrome eunucóide
 Considerações pré-operatórias
◦ Estabilização: enfermidades sistêmicas
◦ Antibioticoterapia profilática ou terapêutica (?)
◦ Exames complementares
◦ Jejum hídrico e alimentar
◦ Tricotomia abdominal ampla
OVARIOHISTERECTOMIA (OVH)
 Técnica (cadelas)
◦ Celiotomia retro-umbilical (2-8 cm)
◦ Exposição do corno uterino direito, com dedo ou 
gancho de Snook (Spay hook)
◦ Apreensão do ovário com a mão direita
◦ Ruptura do ligamento suspensor do ovário com a 
mão esquerda
OVARIOHISTERECTOMIA (OVH)
08/05/2018
2
 Técnica (cadelas)
◦ Divulsão do mesométrio e abertura de uma 
fenestra em seu ponto menos vascularizado, 
caudal ao pedículo
◦ Triplo clampeamento
 Três pinças posicionadas distalmente ao ovário
 Duas distais ao ovário e outra no ligamento próprio 
ovariano 
◦ Dupla ligadura “abaixo” das duas pinças mais 
distais
 Nó de cirurgião ou transfixante, fio absorvível sintético, 
3-0 a 2
OVARIOHISTERECTOMIA (OVH)
08/05/2018
3
 Técnica (cadelas)
◦ Exposição da bifurcação uterina (tração caudal)
◦ Triplo clampeamento do corpo do útero, cranial 
a cérvix***
◦ Dupla ligadura
 Com ou sem transfixação
 Nó de Miller ou nó de cirurgião
 Fio absorvível sintético, 3-0 a 2
◦ Ressecção do útero
◦ Omentopexia e/ou sutura de eversão da mucosa 
uterina (padrão Parker-Kerr)
◦ Síntese abdominal de rotina
OVARIOHISTERECTOMIA (OVH)
08/05/2018
4
08/05/2018
5
 Técnica (gatas)
◦ Acesso mediante celiotomia mediana
 Na metade da distância entre a cicatriz umbilical e o 
púbis
 1-4 cm de extensão
◦ Técnica semelhante à adotada para a espécie 
canina
◦ Hemostasia dos CAVOs***
OVARIOHISTERECTOMIA (OVH)
 Cuidados pós-operatórios
◦ Colar elizabethano
◦ Antibioticoterapia (???)
◦ Analgésicos
 Tramadol (2 mg/kg, TID, 3 dias)
 AINEs (SID, 3 dias)
◦ Cuidados com a ferida
 Higienização, NaCl 0,9%
 Retirada dos pontos cutâneos, 8-10 dias
OVARIOHISTERECTOMIA (OVH)
 Complicações
◦ Hemorragia intra e pós-operatória
◦ Deiscência
◦ Seroma
◦ Granulomas de pedículo e coto uterino
◦ Aderências intraperitoneais 
◦ Ligadura acidental de ureter
◦ Incontinência urinária
◦ Síndrome do ovário remanescente
◦ Piometra de coto uterino
OVARIOHISTERECTOMIA (OVH)
 Introdução
◦ Incisão para abertura do canal vulvovaginal
 Indicações
◦ Acesso a tumores vaginal
◦ Ressecção de hiperplasia vaginal
◦ Correção de lacerações e estenoses vaginais
◦ Sondagem ureteral complicada e emergencial
◦ Distocia, assistência ao parto
EPISIOTOMIA 
 Considerações pré-operatórias
◦ Jejum hídrico e alimentar
◦ Anestesia
 Bloqueio epidural
◦ Tricotomia perineal e da base da cauda
 Técnica
◦ Sutura em bolsa de tabaco (ânus)
◦ Sondagem uretral
◦ Posicionamento de pinças gastrointestinais 
para hemostasia profilática***
◦ Incisão entre pinças 
EPISIOTOMIA 
08/05/2018
6
 Técnica
◦ Sutura da camada mucosa, submucosa e 
muscular
 Padrão Kirshner
 Fio absorvível sintético, 3-0 a 4-0
◦ Sutura de pele
 Ponto separado simples
 Náilon, 3-0
◦ Liberação das pinças gastrointestinais
◦ Secção da sutura em bolsa de tabaco
EPISIOTOMIA 
 Cuidados pós-operatórios
◦ Colar elizabethano
◦ Antibioticoterapia
◦ Analgésicos
 Opióides
 AINEs
◦ Cuidados com a ferida
 Solução fisiológica
 Retirada dos pontos cutâneos, 8-10 dias
EPISIOTOMIA 
 Complicações
◦ Estenose vulvo-vaginal
◦ Hemorragia 
◦ Deiscência de ferida
◦ Infecção (períneo)
◦ Lesão iatrogênica ao meato urinário (uretra)
EPISIOTOMIA 
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7
TÉCNICAS CIRÚRGICAS DO 
APARELHO REPRODUTOR 
MASCULINO
ORQUIECTOMIA EM FELINOS
 Indicações
◦ Inibição de atração por fêmeas em estro
◦ Alterações comportamentais
 Temperamento mais calmo
 Sociável
 Reduz brigas por território e acasalamento
 “Bulling”
◦ Enfermidades testiculares
 Dermatites escrotais
 Neoplasias testiculares (raras)
 Lacerações
 Considerações pré-operatórias
◦ Natureza do procedimento
◦ Eletivo: antibioticoterapia profilática
◦ Terapêutico: antibioticoterapia pós-operatória
◦ Idade do paciente
◦ Jovens: predisposição a doença do trato urinário
◦ Jejum
◦ Hídrico
◦ Alimentar: mínimo 8-12
◦ Tricotomia: prepúcio, bolsa escrotal, períneo
ORQUIECTOMIA EM FELINOS
 Anestesia
◦ Geral
◦ Inalatória
◦ Bloqueio local ou loco-regional
◦ Local: cloridrato de lidocaína 2%
◦ 0,5 ml intratesticular, cada testículo
◦ 0,5 ml na linha de incisão (bolsa escrotal)
◦ Loco-regional: epidural (espaço lombo-sacral)
◦ 0,25 ml/kg de lidocaina 2%
ORQUIECTOMIA EM FELINOS
 Técnicas
◦ Orquiectomia “fechada”
◦ Não há abertura das túnica albugínea/vaginal
◦ Incisão da bolsa escrotal bilateralmente
◦ Ruptura romba por tração do ligamento testicular
◦ Ligadura do cordão espermático
◦ Ligadura dupla, fio absorvível sintético, 3-0 a 5-0
◦ *Ligadura com o próprio cordão espermático
◦ Ferida cirúrgica permanece aberta
ORQUIECTOMIA EM FELINOS
08/05/2018
8
 Técnicas
◦ Orquiectomia “aberta”
◦ Incisão da bolsa escrotal bilateralmente
◦ Incisão da túnica albugínea/vaginal
◦ Secção da cauda do epidídimo
◦ *Ligadura do plexo pampiniforme com o ducto 
deferente
◦ Ferida cirúrgica permanece aberta
ORQUIECTOMIA EM FELINOS
 Cuidados pós-operatórios
◦ Colar elizabetano
◦ Antibioticoterapia (???). Classificação da ferida.
◦ Analgésicos
◦ Meloxicam: 0,1 mg/kg, SID, 2 dias
◦ Tramadol: 2 mg/kg, BID, 2 dias
ORQUIECTOMIA EM FELINOS
 Complicações
◦ Hemorragias do cordão espermático
◦ Funiculite
◦ Infecção local/abscessos
◦ Dor moderada a grave
ORQUIECTOMIA EM FELINOS
08/05/2018
9
ORQUIECTOMIA EM CÃES
 Indicações
◦ Inibição de atração por fêmeas em estro
◦ Alterações comportamentais
 Diminuição da “marcação terriotorial” (urina)
◦ Enfermidades do trato reprodutor
 Dermatites escrotais
 Neoplasias testiculares, escrotais e penianas
 Doença prostática benigna
 Mais de 80% dos cães acima de 10 anos possuem 
algum tipo de alteração prostática
 Considerações pré-operatórias
◦ Natureza do procedimento
◦ Eletivo: antibioticoterapia profilática
◦ Terapêutico: antibioticoterapia pós-operatória
◦ Idade do paciente
◦ Jovens: prevenção de doenças prostáticas
◦ Jejum
◦ Hídrico
◦ Alimentar: mínimo 8-12
◦ Tricotomia: prepúcio, bolsa escrotal, períneo
ORQUIECTOMIA EM CÃES
 Anestesia
◦ Geral
◦ Inalatória
◦ Bloqueio local ou loco-regional
◦ Local: cloridrato de lidocaína 2%
◦ 1-2 ml intratesticular, cada testículo
◦ 1-2 ml na linha de incisão (pré-escrotal)
◦ Loco-regional: epidural (espaço lombo-sacral)
◦ 0,25 ml/kg de lidocaina 2%
◦ Opióides: analgesia PO de 4 a 24 horas
ORQUIECTOMIA EM CÃES
 Técnicas
◦ Orquiectomia “fechada”
◦ Não há abertura das túnica albugínea/vaginal◦ Incisão cutânea mediana pré-escrotal
◦ Testículo é deslocado e exteriorizado pela linha de 
incisão
◦ Ruptura romba por tração do ligamento testicular
◦ Ligadura do cordão espermático
◦ Ligadura dupla, preferivelmente com transfixação, 
fio absorvível sintético, 0 a 3-0
◦ Síntese: redução do espaço morto (sintético 
absorvível, 3-0) e pele (náilon 3-0).
ORQUIECTOMIA EM CÃES
08/05/2018
10
 Técnicas
◦ Orquiectomia “aberta”
◦ Incisão cutânea mediana pré-escrotal
◦ Ligadura da túnica (fio absorvível sintético, 3-0) e 
secção junto ao epidídimo
◦ Técnica das três pinças no plexo pampiniforme
◦ Ligadura dupla do plexo pampiniforme e ducto 
deferente
◦ Síntese (redução do espaço morto e cutânea)
ORQUIECTOMIA EM CÃES
 Cuidados pós-operatórios
◦ Colar elizabethano
◦ Antibioticoterapia (???)
◦ Analgésicos
◦ Meloxicam: 0,1 mg/kg, SID, 3 dias
◦ Tramadol: 2 mg/kg, TID, 3 dias
◦ Ferida cirúrgica
◦ Higienização, solução fisiológica
◦ Retirada dos pontos cutâneos: 8-10 dias
ORQUIECTOMIA EM CÃES
 Complicações
◦ Hemorragias do cordão espermático
◦ Funiculite
◦ Infecção local/abscessos
◦ Dor moderada a grave
◦ Deiscência de ferida cutânea
ORQUIECTOMIA EM CÃES

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