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Planejamento de cardápio Hospitalar DIETAS HOSPITARES São servidas 6 refeições Seguintes horários: Desjejum - 6:30 - 7:30h Lanche - 9:00 – 10:00h Almoço - 12:30 – 13:00h Lanche - 15:00 – 16:00h Jantar - 19:00 – 19:30h Ceia - 21:30 – 22:00h ‹#› Dietas modificadas na consistência Dietas Hospitalares Líquida de Prova Como próprio nome diz, utilizada para observar o funcionamento do TGI (sem resíduos). Ex: água, chá e água de coco coada. Dietas modificadas em nutrientes Dietas Hospitalares Dietas com aumento da qtd de nutrientes Hipercalórica Visa ao aumento de kcal. É necessária em caso de carências alimentares (desnutrição), ou qd as NE estão aumentadas. Hiperglicídica Visa ao aumento de CHO. É utilizada em alguns atletas em treinamento intenso. Hiperprotéica Aumenta a ingestão de ptns. Utilizada para atender às necessidades ptn aumentadas ex: pacientes críticos, queimados, desnutridos, CA. Hipercalêmica Visa aumento da ingestão de potássio. Utilizada para repor esse mineral ex: em alguns pacientes críticos. Rica em Ferro Eleva a ingestão de Fe. Exemplo na anemia ferropriva. Dietas com aumento da qtd de nutrientes Hipercalórica Hiperglicídica Hiperprotéica > 30 kcal/kg P.C >70% VET >15% VET />1,0g/kg P.C Hiperlipídica >30-35% VET Dietas com redução da qtd de nutrientes Hipocalórica Visa redução de kcal. Indicada em casos de sobrepeso e obesidade (atenção aos internados). Hipoglicídica Visa a redução de CHO. Pouco utilizada, era bastante utilizada em pcts com IR a fim de reduzir a produção de CO2. Não é utilizada em DM. Hipoprotéica Restringe as PTNs. Em geral é usada em casos de insuficiência renal em tratamento conservador e era usada em alguns casos de insuficiência hepática. Hipocalêmica Visa redução da ingestão de potássio. Utilizada em algumas enfermidades renais e cardiovasculares. Hipossódica Restringe a quantidade de sal e de sódio. É recomendada em algumas enfermidades renais, cardiovasculares e HAS. Dietas com aumento da qtd de nutrientes <25 kcal/kg P.C <45% VET <5g Nacl/dia (5g de NaCl = 1,9gNa) Hipocalórica Hipoglicídica Hipoprotéica Hipossódica <10% VET/ <0,8g/kgPC GERAL/ NORMAL ‹#› PADRÃO DIABÉTICOS Diabético – 1,2 kcal Desjejum: mamão + cará + ovo + leite desnatado + café Lanche:melão Almoço:Salada Cozida + frango assado + arroz+ feijão+ azeite de Oliva + fruta Lanche:salada de fruta Jantar:banana comprida + queijo coalho+ 1 pão integral + café com leite desnatado Ceia:chá de camomila com biscoito Diabético 1,2 kcal CAFÉ DA MANHÃ: 1 Fruta ou fatia de fruta com 100g (menos banana prata, banana maçã, abacate, uva, sapoti, caqui, coco e derivados, ameixa, cana e laranja mimo); 1 Rodela fina de Cará São Tomé (100g) ou 1 Tapioca pequena sem coco (100g) Leite Desnatado – 1/2 xícara (pode completar com café coado em papel de filtro) Queijo Coalho ou Ricota ou Minas Frescal – 1 fatia ou Requeijão cremoso tipo Light/Diet – 1 col. chá. (Light, desnatado ou zero gordura). Padrão para DM: Normal Pastosa Líquida ‹#› Gestão de suprimentos Intuito da gestão de suprimentos É atender adequadamente a todas as necessidades de materiais, incluindo : Gêneros alimentícios Materiais descartáveis Equipamentos, utensílios Materiais de limpeza Processo de gestão de suprimentos Etapas específicas: Planejamento e Previsão de materiais Recebimento Armazenamento Controle de estoque e consumo Fornecedores Previsão para compras Atividade anterior à solicitação de compras, está correlacionada com: Cardápios planejados, per capta bruto, números de refeições Frequência de utilização dos gêneros sazonalidade Espaço de armazenamento disponível Disponibilidade financeira ABASTECIMENTO Abastecimento Recebimento. Armazenamento de não perecíveis. Armazenamento de perecíveis: refrigerados e congelados. Recebimento Recebimento: local para descarga , verificação e recebimento de mercadorias. Deve ser provida de plataforma de descarga e rampa. Possuir equipamentos (balança) e espaço suficiente para acomodar as mercadorias. Pia para pré-higienização de mercadorias Pia para higienização de mãos Recebimento Conduta técnico – administrativa Controle quantitativo – peso indicado na nota fiscal e peso real (desconto da embalagem) Controle qualitativo – Condições de embalagem de embalagem do produto, Temperatura de entrega (CVS6/99), Aspectos do gênero (Características Sensórias), Prazo de validade, Carimbo de inspeção. Armazenamento Estoque A localização: Influência diretamente a programação de compras em função da distância e acesso local; Deve ser localizada próxima a área de recebimento e acessível ao processamento. É importante viabilizar a aquisição de produtos de fornecedores locais. Estoque Espaço físico :Estoque de insumos perecíveis e não perecíveis Gêneros secos Temperatura exigida Ventilação e iluminação Distâncias mínimas das prateleiras e estrados Praticidade na limpeza Funcionário do setor: Estoquista Estoque Alimentos não perecíveis Despensa /almoxarifado Temperatura não superior a 27°C. Apresentar porta única Possuir boa iluminação e circulação de ar Janelas teladas Piso liso e resistente com ausência de ralos Estoque Armazenamento – gêneros perecíveis Separação de câmaras de acordo com Padrão de temperatura e gêneros alimentícios. Câmara para alimentos congelados. Câmaras para hortifrutis Câmaras para laticínios e embutidos. Características das câmaras Dotadas de antecâmaras Revestidas com material lavável e resistente Nível do piso igual da área externa Ínexistência de ralos. Armazenamento - Temperatura controlada Refrigerado: alimentos perecíveis Hortifrutigranjeiros: de 04 a 10⁰C Laticínios: de 02 a 04⁰c Carnes: 0°c Congelados: -18 a -22⁰C Níveis de estoque Estoque mínimo ou de segurança: é a menor quantidade de material que deverá existir no estoque para prevenir qualquer situação de emergência. Estoque mínimo: Emín. = Dias que o produto deve estar disponível no estoque X consumo médio Níveis de estoque Estoque máximo: é a maior quantidade de material que deverá existir no estoque para suprir a UAN até o próximo lote de reposição. Semanal, quinzenal ou mensal Estoque máximo: Emáx. = Consumo médio + estoque mínimo Importante! Os estoques mínimo e máximo funcionam sempre como níveis de alerta; através deles, o administrador estará permanentemente: Regulando o sistema de reposição de materiais; Adaptando o seu estoque para a otimização do atendimento. Níveis de estoque Estoque médio: estabelecido a partir de 50% da quantidade a ser comprada conforme periodicidade + estoque mínimo Estoque médio: Emédio = 50% do Consumo médio + estoque mínimo Per capita X FC X n° de refeições X freq.de utilização – quant. Eventual de estoque + estoque mín. Previsão de compras Níveis de estoque Ponto de pedido Consumo de aquisição + estoque mínimo Consumo de aquisição: número de dias entre a realização do pedido de compras e entrega do produto X consumo diário. O ponto de pedido com margem de segurança é uma prática de defesa contra fornecedores Ficha de estoque Deve ser única para cada produto; Controla a movimentação de entrada e saída; Verificar exageros no consumo; Permite rápida conferência do estoque; Evolução dos preços. Abreu et al, 2007. Formas de organização de estoque PVPS: primeiro que vence é a primeira que deve sair PEPS: primeira mercadoria que entra é a primeira que deve sair. Formas de organização de estoque Sistema ABC - planilha mensal Consiste em separar e classificar em 3 grupos todos os produtos do estoque, segundo o seu valor aquisitivo. Mostra quais itens devem ser priorizados ou ter uma atenção maior de acordo com sua importância.Classe A: alto custo ou alto consumo São geralmente os preços mais elevados; 60-75% dos investimentos; Representam 10-20% do estoque; Poucos itens, porém vitais ao serviço; MAIOR CONTROLE MÉTODO ABC DE CONTROLE DE ESTOQUE MÉTODO ABC DE CONTROLE DE ESTOQUE Classe B: custo ou consumo mensal intermediário 20-30% do investimento 25-30% do estoque dos gêneros Exigem controle razoável (não rigoroso) do seu estoque; Em termos de importância são gêneros intermediários entre os itens A e C. MÉTODO ABC DE CONTROLE DE ESTOQUE Classe C:custo ou consumo mensal baixo 5-10% do investimento 50-65% dos gêneros estocados Não são considerados de importância vital Baixo custo. LOTE ECONÔMICO DE COMPRAS (LEC OU EOQ NA SIGLA EM INGLÊS – ECONOMIC ORDER QUANTITY). É a quantidade a ser comprada que vai minimizar os custos de estocagem e de aquisição. A demanda considerada é conhecida e constante; Não há restrições quanto ao tamanho dos lotes; Estima a melhor quantidade a ser comprada. LOTE ECONÔMICO DE PRODUÇÃO (OU LOTE ECONÔMICO DE FABRICAÇÃO). Muitas empresas hoje precisam decidir se irão comprar ou fabricar algumas partes de seus produtos. Esta é uma decisão estratégica pois envolve não somente custos, mas a uma flexibilidade ao fabricar as partes internamente. Mas pode acarretar outras preocupações como treinamento da mão-de-obra, compra de equipamentos, manutenção e estrutura física adequada. Fornecedores Condições do estabelecimento Localização em relação à UAN Prazo e pontualidade de entrega Qualidade do produto Preço e condições de pagamento Transporte Solicitação ao fornecedor Mensal, quinzenal ou semanal Entrega única ou parcelada, dependendo das particularidades de cada UAN Os gêneros perecíveis: 2 a 3 vezes/semana e até mesmo diariamente, como leite e pão Modalidade de licitação São processos licitatórios: Concorrência – compras de valor elevado Tomada de preços – cadastro do fornecedor Convite - entre 3 fornecedores Pregão – disputa é feita por meio de propostas e lances, sendo vencedor o fornecedor que deu o menor preço Bolsa eletrônica de compras (BEC) – sistema eletrônico, dispensa licitação se o valor da compra for inferior a 8 mil.
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