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Definição UANs são formadas por um conjunto de áreas e serviços responsáveis pela produção de refeições balanceadas, dentro dos padrões dietéticos e higiênicos, visando atender as necessidades nutricionais de seus clientes e comensais, adequadas aos recursos financeiros da unidade (Abreu, 2013). Classificação Uan como atividade fim: Ex: Hospital – conjunto de bens ou serviços voltados para prevenir, melhorar e/ou recuperar a saúde da população atendida. UAN como atividade meio: Ex: Refeitórios industriais, escolares, creches... Atividades que procuram reduzir o índice de acidentes e taxas de absenteísmo, melhorar a aprendizage, prevenir e manter a saúde daqueles que atendem. As UANS podem ser 1) Comerciais – restaurantes abertos ao público 2) Institucionais – escolas, creches, empresas (público fixo) 3) Hotéis 4) Caterings e comissárias– empresas que preparam refeições para as companhias aéreas. 5) Hospitais Como é feito o controle? Manual de Boas Práticas de Produção: documento que descreve as operações realizadas pelo estabelecimento e o controle de garantia de qualidade do alimento preparado. Procedimento Operacional Padronizado documento de padronização das (POP): atividades realizadas no estabelecimento. Controle e operação de UAN Veja mais no Instagram: @objetivonutri Check List RDC n º 275/2002 Dividido em 05 blocos: 1º EDIFICAÇÃO E INSTALAÇÕES 2º EQUIPAMENTOS, MÓVEIS E UTENSÍLIOS. 3º MANIPULADORES. 4º PRODUÇÃO E TRANSPORTE DO ALIMENTO. 5º DOCUMENTAÇÃO. Classificação: 76 A 100% de atendimento dos GRUPO 1 - itens - 51 A 75% de atendimento dos GRUPO 2 itens - 0 A 50% de atendimento dos GRUPO 3 itens Plano de ação Documento que define as ações a serem tomadas após coleta e análise de dados. Descreve como colocar em prática as ações. Papel do nutricionista Compete ao nutricionista, no exercício de suas atribuições em Nutrição em Alimentação Coletiva: planejar, organizar, dirigir, supervisionar e avaliar os serviços de alimentação e nutrição; realizar assistência e educação alimentar e nutricional à coletividade ou a indivíduos sadios ou enfermos em instituições públicas e privadas. CFN 600/2018 Documentos Normativos RDC Nº 275, DE 21 DE OUTUBRO DE 2002 Dispõe sobre o Regulamento Técnico de Procedimentos Operacionais Padronizados aplicados aos Estabelecimentos Produtores/Industrializadores de Alimentos e a Lista de Verificação das Boas Práticas de Fabricação em Estabelecimentos produtores/Industrializadores de Alimentos. RDC Nº 216, DE 15 DE SETEMBRO DE 2004 Dispõe sobre Regulamento Técnico de Boas Práticas para Serviços de Alimentação. RDC N° 49, DE 31 DE OUTUBRO DE 2013 Dispõe sobre a regularização para o exercício de atividade de interesse sanitário do microempreendedor individual, do empreendimento familiar rural e do empreendimento econômico solidário e dá outras providências. Veja mais no Instagram: @objetivonutri PORTARIA Nº 326, DE 30 DE JULHO DE 1997 Regulamento técnico sobre as condições higiênico-sanitárias e de boas práticas de fabricação para estabelecimentos produtore/industrializadores de alimentos. Portaria nº 1428, de 26 de novembro de 1993 Aprova, o "Regulamento Técnico para Inspeção Sanitária de Alimentos", as "Diretrizes para o Estabelecimento de Boas Práticas de Produção e de Prestação de Serviços na Área de Alimentos" e o "Regulamento Técnico para o Estabelecimento de Padrão de Identidade e Qualidade (PIQ´s) para Serviços e Produtos na Área de Alimentos". Determina que os estabelecimentos relacionados à área de alimentos adotem, sob responsabilidade técnica, as suas próprias Boas Práticas de Produção e/ou Prestação de Serviços, seus Programas de Qualidade, e atendam aos PIQ\'s para Produtos e Serviços na Área de Alimentos. Portaria CVS 5, de 09 de abril de 2013 Aprova o regulamento técnico sobre boas práticas para estabelecimentos comerciais de alimentos e para serviços de alimentação, e o roteiro de inspeção, anexo. Portaria CVS 6, de 10 de março de 1999 Regulamento técnico sobre os parâmetros e critérios para o controle higiênico-sanitário em estabelecimentos de alimentos. Cardápio Uma sequência de pratos a serem servidos em uma refeição, ou todas as refeições de um dia ou por um período determinado. É uma ferramenta que inicia o processo de produção de refeições e que permite estimar antecipadamente toda a estrutura necessária para o Serviço de Alimentação Distribuição dos macros em relação ao VET Carboidratos: 55 a 65% Lipídeos: 20 a 30% Proteínas: 10 a 15% Distribuição do valor total calórico em estabelecimentos que oferecem mais de 1 refeição Desjejum: 15% Almoço: 45% Lanche: 5 a 10% retirados do almoço ou jantar Jantar: 40% Exigências PAT – Programa de alimentação do trabalhador Nutrientes Valores diários Referência Valor Energético Total 2000 Kcal Carboidrato 55-75% Proteína 10-15% Gordura Total 15-30% Gordura Saturada <10% Fibra >25 g Sódio < 2.400 mg Veja mais no Instagram: @objetivonutri Estrutura do Cardápio Institucional Entradas (frias ou quentes): sopas, saladas, salgados, consomes, antepastos, torradas (couvert). Prato Principal: preparação que mais contribui para o aporte de proteína na refeição. Opção: opção ao prato principal. Guarnição: acompanham o prato principal. Ex: pures, batatas, farofas, massas, etc. Acompanhamento: arroz e feijão (ou outra leguminosa). Sobremesa: doce ou fruta. Líquidos: sucos, água, bebidas. Ficha técnica Instrumento para padronização da qualidade, planejamento das operações e de custo e que permite. Per capita Expressão latina que significa “por cabeça” e representa a quantidade para cada pessoa. Nas UAN é utilizado para definir a oferta das preparações do cardápio. Fatores que influenciam no valor do per capita servido nas UAN: Hábito alimentar Tipo de atividade dos usuários Gênero e idade dos usuários Clima Qualidade e apresentação das preparações Frequência das preparações no cardápio Tipo de serviço (distribuição) – porcionado ou self-service Cocção Porcionamento no preparo (corte realizado durante o pré-preparo) Peso Bruto (PB): Peso do alimento tal como é adquirido, com aparas (cascas, sementes, talos e ossos); Utilizado no pedidos de compra e cálculo do custo com os gêneros. Peso Líquido (PL): Definido como a fração aproveitável do alimento no estado cru, resultante do pré- preparo do alimento com a eliminação das aparas. Veja mais no Instagram: @objetivonutri Utilizado para o cálculo dietético do alimento e/ou preparações servidas na atividade de planejamento do cardápio, quando a receita estiver disponível. Fator de correção Pode ser definido como a perda que ocorre entre o alimento adquirido: É o alimento após o pré-preparo e pronto para servir (no caso das preparações servidas sem cocção). FÓRMULA Fator de correção (FC)= peso bruto (PB) / Peso líquido (PL) Cada UAN deverá definir o seu Fator de Correção com base nas suas condições de manipulação estabelecendo o padrão ser seguido na UAN. Fator de cocção (FÇ) ou índice de cocção Definido como a relação entre o peso do alimento cozido e o peso líquido cru desse mesmo alimento. FÓRMULA Fator de cocção (FÇ)= Peso do alimento cozido / Peso liquido (PL) Varia conforme o método de cocção empregado, bem como de acordo com o tempo de exposição do alimento ao calor e observando ainda as características de cada grupo de alimentos. Avaliação da adequação do plano alimentar Percentual de proteína líquida sobre o valor calórico total (Net Dietary Protein CaloriePercent) O NDPCal representa o valor percentual do VCT de uma dieta/refeição na forma de proteína utilizável. : corrigir a possível Fator de Correção disponibilidade dos nutrientes. Cereais, frutas e outros vegetais: 0,50 Leguminosas: 0,60 Origem animal: 0,70 Leites/derivados: 0,75 Ovo: 1,00 Não precisa calcular NDPcal de especiarias. Valores Recomendados: 6 a 8% (FAO/OMS); 6 A 10% (PAT) 6% Mínimo aceitável para grupos não vulneráveis > 8 % Mínimo aceitável para grupos vulneráveis > 10 % Desperdício Veja mais no Instagram: @objetivonutri Veja mais no Instagram: @objetivonutri Baixo NDPcal% Indica dieta com alto teor de PTN vegetal PTN de baixa disponibilidade Baixa quantidade de PTN totais. Densidade Calórica (DC) É a quantidade de energia metabolicamente disponível por unidade de volume de alimento. Ou seja, a densidade calórica é a relação entre as calorias que o alimento fornece sobre o volume do mesmo. DC = Valor Calórico Total / Peso líquido. CUSTO O cálculo deve levar em consideração o peso bruto. Faz a regra de 3” do valor total do produto adquirido pela quantidade utilizada na receita. Ex: Arroz Per capita= 80g de arroz Custo estoque= R$ 2,50, Kg de arroz Logo: 80g X 2,50 % 1000g = R$ 0,20 Gestão de Materiais Gêneros alimentícios são os principais materiais de trabalho. Previsão de compra Realizar a previsão do que vai ser adquirido, para suprir a demanda da unidade. Previsão de compras = (PB x n ° de comensais previstos x frequência no cardápio) - quantidades excedentes do estoque mínimo. EX: Bife acebolado PL= 130g FC= 1,2 PB= PL x FC - 156 g Transforma em Kg = 0,156 kg N° comensais previstos/dia = 1000 Frequência no cardápio= 2 Margem de segurança= 10% Quantidade existente no estoque=0 Previsão de compras = (0,156 x 1000 x 2) + 10% 312 + 10%= 343,2 kg Alimentos coringas Estoque mínimo: chamado de segurança, de proteção ou de reserva. São alimentos que devem ser mantidos em quantidades que possa garantir um estoque de segurança para caso precise. Alguns exemplos são: repolho, farinha de mandioca, doces industrializados, bife de hambúrguer, batata palha e melancia. São alimentos que podem ser usados para compor um prato em situação de emergência por falta de planejamento.
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