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Manejo Do Gato Obstruído Fernanda Vieira Amorim da Costa Doutoranda em Ciências Veterinárias – UFRGS Presidente fundadora da ABFel Diretora científica da ANCLIVEPA – SC Professora do Instituto Qualittas de Pós-graduação 1. Introdução DTUIF: Disúria Polaquiúria Estrangúria Hematúria Distúrbio de eliminação – periúria Obstrução uretral ou não Perfil do gato com DTUIF: Herança genética Macho (obstrução) & fêmeas Sedentário, obeso, castrado 1 a 10 anos de idade (2 a 5 anos) Nutrição inapropriada Estresse recente ou permanente Consomem ração seca & bebem pouca água Anatomia: Uretra: Vesicouretral = 2,4 mm Pré-prostática = 2,0 mm Pós-prostática = 2,3 mm Glândulas bulbo-uretrais = 1,3 mm Peniana = 0,7 mm Músculos: Vesícula urinária: detrusor Esfíncter interno: colo e pré-prostática – musculatura lisa Uretra prostática: musculatura lisa e esquelética Esfíncter externo: pós-prostática (uretralis) – muculatura esquelética Eliminação de urina: - Contração do detrusor - Relaxamento da uretra Inervação: Vesícula e esfíncter interno: Simpática: hipogástrico (entre L1 e L4) Parassímpática: pélvico (entre S1 e S3) Uretra e esfíncter externo: -Pudendo (entre S1 e S3) 2. Etiologia Causas gerais de DTUIF : - Cistite idiopática – 55% a 64% dos casos - Urolitíase – 15 a 23% dos casos - Pode ser prevenida com a alimentação - Distúrbios comportamentais – 10% dos casos - Infecção bacteriana – 3% a 22% dos casos - Defeitos anatômicos – 1% a 2% dos casos - Neoplasias – 1,8% dos casos Esses dados são americanos. Na realidade brasileira, a urolitíase é ainda mais comum que a cistite idiopática. Causas de DTUIF obstrutiva: - Urolitíase (+/- infecção bacteriana) - Cistite idiopática/ tampões uretrais - Espasmo uretral/ sangue seco solidificado - Defeitos anatômicos/neoplasias 45% de recidiva em 6 meses! Causas de DTUIF não obstrutiva: - Urolitíase não obstrutiva - Cistite idiopática não obstrutiva - Infecção bacteriana - Defeitos anatômicos/neoplasias 39% de recidiva em 1 ano! Obstrução mecânica (intramural): Tampões uretrais Urólitos Coágulos Neoplasias Obstrução anatômica (mural ou extramural): Estenoses Neoplasias Lesões prostáticas Obstrução funcional: Espasmo uretral Dissinergismo reflexo Traumas medulares: lombar e sacrococcígea Formação de urólitos ( composição mineral ( composição orgânica (muco) pH Concentração de minerais da urina Volume de urina CRISTALÚRIA x FORMAÇÃO DE URÓLITOS FATORES DE RISCO: Raça Sexo Status reprodutivo Idade Dieta Status metabólico Composição química da urina Estruvita: MgNH4PO4.6H2O – PAM Produto Mg2+ x NH4+ x PO43+ pH > 6,4 4 -7 anos 90% estéril, 10% Staphylococcus, Proteus spp. Pré-disposição genética, castração Fêmeas, Siamês, Ragdoll, Himalaia, Chartreux ( excreção de Mg e fosfato e pH alcalino Estruvita Estéril: Consumo de dietas calculogênicas 0,15 a 1,0% Mg MS (ideal: 0,04% Mg MS) Densidade calórica, palatabilidade, digestibilidade Alcalúria – hábito alimentar Íons, minerais e outros componentes urinários Baixa ingestão de água/dia Baixo volume urinário/dia 1 a 2 refeições/dia Dieta: nível protéico reduzido, ( P e Mg, acidificante e diurética Média dissolução: 36 dias (14 a 131 dias) Estruvita Não-estéril: Staphylococcus spp., Proteus spp. Enzima Urease → uréia → amônia → ALCALÚRIA → alteração ionização do fósforo, ( ptns inflamatórias → Anti-microbianos e Dieta: nível protéico reduzido, ( P e Mg, acidificante e diurética. Média dissolução: 60 dias → Staphylococcus spp.: pH mínimo: 4,2 pH máximo: 9,3 Oxalato de Cálcio: Mono ou diidratado Supersaturação urinária com Ca e oxalato Atividade iônica e proteínas alto peso molecular 7 – 10 anos Pré-disposição genética, castração Machos, Persas, Himalaias, Birmaneses 35% têm hipercalcemia (idiopática) Hipercalciúria: ( absorção intestinal, ( reabsorção renal, ( mobilização esquelética Consumo de dietas acidificantes – pH < 6,2 → Acidose metabólica → Acidúria → ( turn over ósseo, ( Ca sérico, ( reabsorção renal Ca → Hipercalciúria → ( citrato, Mg, pirofosfato, ptn inibidoras de cristais → Reduz a ação de inibidores de cristais que se ligariam ao Ca e ác. oxálico, impedindo a sua combinação e agregação. Cálculos de oxalato de cálcio não dissolvem com dieta Tratamento cirúrgico, hipercalcemia e prevenção recidiva Dietas preventivas: menor nível proteico e de Ca, alcalinizante, diurética Cistite Intersticial idiopática: Exclusão de outras causas Doença inflamatória de origem neurogênica S/ predisposição sexo, raça, < 10 anos Estresse ambiental: Muitos gatos Caixas de areia Mudanças de rotina Excesso de peso & falta de exercícios Ingestão ração seca Ingestão reduzida de água Obstrutiva ou não Plug uretral: Matriz proteica (mucopnts, coágulos, restos teciduais) Pode ou não ter cristais em sua composição Inflamação + cristalúria Teorias: ( da ativação do SN simpático ( permeabilidade da parede da vesícula ( reparação da parede da vesícula Infecção viral (calicivírus) Teoria mais aceita: Alterações entre suprimento nervoso e GAG Edema e vasodilatação da submucosa Grande número de mastócitos Estímulo fibras C = Liberação de substância P = inflamação = diminuição de GAG � 3. Sinais clínicos Disúria Polaquiúria Estrangúria Hematúria Periúria Lambedura do pênis Anúria Incontinência obstrutiva (paradoxal) Bexiga repleta ou não palpável (ruptura) 4. Diagnóstico Histórico e anamnese Avaliação clínica: - Pênis hiperêmico e edemaciado - Palpação e compressão da bexiga: fluxo » cuidado! - Pinçamento da cauda - Esfíncter anal - Hipercalemia: bradicardia, arritmias Alterações do eletrocardiograma - hipercalemia: K > 7 mEq/L Bradicardia Diminuição da onda P Aumento do intervalo P-R Ausência de onda P (paralisia atrial) Onda T elevada (50% > R) 24 a 48 hs: vômito (azotemia pós-renal) 72 hs ( graves: Desidratação Uremia Acidose metabólica Hipercalemia Hipotermia Morte: 3 a 6 dias Estabilizar antes de desobstruir!!! 5. Tratamento emergencial Objetivos: 1. Correções das alterações sistêmicas Reposição de fluido e eletrólitos 2. Restauração da permeabilidade do lúmen uretral Desobstrução: excreção urinária Correções das alterações sistêmicas: A.Hipotermia: - Colchões, bolsas e fluidos mornos B. Hipovolemia: - Fluido: Solução fisiológica 0,9% (20 a 30 mL/kg) Reavaliação: estado geral C. Hipoglicemia Hipotensos tendem à hipoglicemia Limita resposta cardiovascular Favorece a hipotermia - Glicose: 0,5 a 1 g/kg IV (fluido) D. Hipercaliemia: fraqueza e bradicardia Gluconato de Ca: 50 a 100 mg/kg 2 a 3 min IV Bicarbonato de Na: 1 a 2 mEq/kg IV E. Acidose metabólica: pH < 7,1 - CO2 < 12 mEq/L: (0,3) x peso kg x (24 – TCO2): ½ IV lento 12 hs; ¼ IV próximas 12 hs 1,4% = 0,166 mEq/mL 8,4% = 1 mEq/mL Bicarbonato de Na: 1 a 2 mEq/kg IV em 30 min F. Hipocalcemia ionizada Agrava efeitos da hipocaliemia Bicarbonato aumenta cálcio ionizado Tremores musculares, tetanias Gluconato de Ca: 50 a 100 mg/kg 2 a 3 min IV 5.1. Desobstrução 2. Restauração da permeabilidade do lúmen uretral A. Após a estabilização!!! B. Gravemente deprimidos: sem sedação ???? Estabilizar antes e anestesiar depois! C. Anestesia: Quetamina (Vetaset®): 2 mg/kg IV + Diazepam (Valium®): 0,2 mg/kg IV Voláteis Barbitúricos Opióides Massagem uretral distal Compressão suave da bexiga Cistocentese Desobstrução por propulsão hídricaRadiografias (dificuldade de desobstrução, diagnosticar a causa) Procedimentos cirúrgicos 1. Massagem suave da uretra peniana: Retração do prepúcio Exposição do pênis Polegar e indicador 2. Compressão manual da bexiga: - Seguida à massagem - Deslocar precipitados uretrais - Cautela: ruptura! 3. Cistocentese Restabelecimento da função renal Evita ruptura em bexigas muito repletas Urina estéril para cultura Agulha 22G, torneira 3 vias e seringa 20 mL Posição oblíqua caudoventral Extravasamento, lesões parede 4. Propulsão hídrica Delicadeza! Material: cateter sem mandril, sonda tom cat (só a ponta), Minnesota olive-tipped urethral catheters - www.thegralencompany.com; KY, torneira de 3 vias, soro fisológico, equipo Dissolver ou empurrar! Cuidados: Soluções de irrigação em grande quantidade Não forçar o cateter!!! Palpar a bexiga durante o procedimento Flushing ou lavagem: Até urina aparecer na sonda 30 a 40 mL injetados e retirados Palpar e sacudir a bexiga durante o procedimento Até urina sair clara Retirar sonda e verificar fluxo comprimindo a bexiga VOIDING UROHYDROPROPULSION Fêmeas: < 5 mm Machos: < 1 mm Cateter de espera: Uso controverso Previne nova obstrução Controla fluxo urinário Pré-dispõe a infecções Facilita estenose Indicações: » Desobstrução difícil » Fluxo fino ou gotejante, hematúria intensa » Disfunção do músculo detrusor » 24 a 48 hs Cuidados pós-desobstrução: - Fluidoterapia agressiva: 30 a 50 mL/kg/h Ringer’s com lactato ou fisiológico 24 a 48 h Diurese pós-obstrutiva - Reposição de potássio: 5 mEq/250 mL fluido 10%=1,34 mEq/mL - 1 ampola/500 mL fluido Diurese pós-obstrutiva e fluido Dois dias depois da desobstrução Betnovate® (betametasona) no pênis e prepúcio! Complicações: 1.Vesícula hipotônica » estiramento de fibras do detrusor » compressão + e espontâneo – » cateter de espera: 24 a 48 hs » compressão manual a cada 4 a 6 hs » Betanecol (Liberan®): parassimpaticomimético 1,25 a 7,5 mg/gato PO a cada 8 a 24 hs – não para obstruídos! 2. Espasmo uretral » inflamação por cateter ou urólito » esfíncter uretral não relaxa Relaxantes musculatura lisa: » Acepromazina (Acepram®): 1,1 a 2,2 mg/kg PO BID/TID » Prazosina (Minipress®): 0,25 a 1,0 mg/gato PO BID/TID Sedação, hipovolêmicos, cardiopatas, convulsões b. Relaxantes musculatura esquelética: » Diazepam (Valium®): 1,0 a 2,5 mg/gato PO TID » Dantroleno (Dantrolen®): 0,5 a 2,0 mg/kg PO BID 0,5 a 1,0 mg/kg IV Hepatoxicidade? Prazosina + dantrolene por 7 a 14 dias Retirar aos poucos Dor: » Meperidina: 3,0 a 5,0 mg/kg SC, IM q. 1,5 a 2 h » Tramadol (Dorless®): 1,0 a 2,0 mg/kg PO BID/TID » Cetoprofeno (Ketofen®): 1,0 mg/kg PO SID 4 dias » Meloxicam (Maxicam®): 0,3 mg/kg PO/SC 1º dia 0,1 mg/kg PO/SC SID 4 dias Cuidado com AINE´s: função renal ok, animal hidratado! De preferência, 48 h após o animal estar hidratado! 3. Estenose uretral » Trauma na uretra, ruptura » Freqüentes cateterizações, sem tranqüilização » Uretrostomia perineal » Uretrostomia pré ou subpúbica Não conseguiu? Identificação da causa?Diagnóstico por imagem! Estenoses, coágulos, neoplasias Urólitos e tampões muito fixados Lesões iatrogênicas (estenoses, ruptura) Lesões funcionais (medula) Radiografia com contraste radiográfico: Diatrizoato de meglumina (Hypaque®) 2 a 3 mL diluído 1:3 solução fisiológica estéril Tom Cat Catheter®3 ½ French + KY® Só no início da uretra peniana Com compressão digital Ultrassonografia: Integridade do trato urinário Tampões Urólitos Neoplasias Anomalias anatômicas Objetivo Radiografia Ultra-som Diagnosticar e ( Uretrólitos x tampões Sim se radiopacos (> 2 a 3 mm) Pobre Diagnosticar Cistourólitos Sim se radiopacos Sim Características urólitos Sim Pobre Espessura vesícula Não Sim, se distendida Tamanho da vesícula Sim Sim ( Coágulos x urólitos Não Sim Corpo estranho Sim se radiopaco Sim Anormalidades anatômicas Normalmente não Sim Má-formação Manx Sim Não 6. Diagnóstico Final Hemograma, uréia e creatinina K, P, Ca ionizado e glicose EAS, cultura e antibiograma Radiografias simples e contrastadas Ultra-sonografia Análise de urólito e tampão Urinálise e imagem pra todos os pacientes sempre!!!! Hematócrito ( Uréia e creatinina ( K (, P (, Ca ( Glicose ( Proteínas totais ( Gasometria: acidose metabólica EAS: Hematúria (> 5 hemácias por campo) pH urinário Piúria (> 3 a 5 leucócitos por campo) Bacteriúria Cristais Cultura e antibiograma: 2ª desobstrução ou mais: realizar sempre que o gato já tiver sido sondado Piúria e bacteriúria Cistocentese > 1.000 colônias (cateter) Qualquer crescimento: cistocentese Urease: Staphylococcus sp. e Proteus sp. = cristais de estruvita Análise de urólito: Selecionar protocolos terapêuticos 10% têm cristais ( nos urólitos Estruvita: pH > 6,4 Oxalato de cálcio: pH < 6,4 Passar a urina em um filtro de café imediatamente após a desobstrução e mandar os urólitos para o laboratório 7. Acompanhamento Estímulo a beber mais líquido Fontes, úmidas, caldos, gelo, rações pastosas Estímulo a fazer exercícios Mudança de ração: Problemáticas: Gatto, Cat Chow e outras De acordo com tto desejado (tabela) 2 meses de tratamento Passar para manutenção EAS, culturas de rotina Ração Indicação pH urinário Low pH/S Eukanuba Estruvita 5,9 – 6,3 Moderate pH/O Eukanuba Oxalato 6,3 – 6,9 s/d Hill’s Estruvita início 5,9 – 6,1 c/d-s Hill’s Estruvita manejo 6,2 – 6,4 c/d-oxl Hill’s Oxalato 6,6 – 6,8 Urinary S/O LP 34 Royal Canin Estruvita e Oxalato 6,2 Urinary Care Protection Purina Estruvita 6,0 – 6,4 8. Tratamento específico Urolitíase: estruvita: dissolução – s/d Hill’s 2 meses, se não dissolver = cirúrgico oxalato de cálcio: cirúrgico corrigir hipercalcemia se presente citrato de potássio: 100-150 mg/kg/dia clortiazida: 10-40 mg PO BID Se há urolitíase há pré-disposição genética = recidiva Prevenção: Dietas » Urinary S/O Cuidado com Renal p/ oxalato ( P, ( Reabsorção óssea Cálcio Aumento de ingestão líquidos Alimentação após a desobstrução: alimento úmido Resultado do laboratório sobre os cálculos: - Estruvita: dissolução com s/d Hill’s, cirurgia ou urohidropropulsão - Oxalato de cálcio: cirurgia ou urohidropropulsão Alimento preventivo: 2 meses Alimento de manutenção que controle o pH urinário e a excreção de minerais & correção do manejo Aumentar ingestão de líquidos fluido SC, fontes, caldos, ração úmida Corrigir manejo e estresse bandejas sanitárias, gatos dominantes, exercício - Nutrição adequada Cistite intersticial idiopática: Sem obstrução: auto-limitante 5 a 10 dias Porém, tratar: distúrbio de comportamento, dor, obstrução futura, auto-mutilação → Buprenorfina: 10 µg/kg PO BID a QID 3-5 d → Butorfanol (Torbugesic®): 0,3 mg/kg PO/SC BID/TID → Tramadol (Dorless®): 1,0 a 2,0 mg/kg PO BID/TID + → Acepromazina: 2,5 mg PO BID a TID 3-5 d → Diazepam (Valium®): 1,0 a 2,5 mg/gato PO TID Reduzir estresse, anti-inflamatório Amtriptilina (Tryptanol ® 25 mg): 2,0 mg/kg PO SID noite diminui sinais clínicos não há resolução primária do problema usar em recorrência ou persistência retirar aos poucos Glicosaminoglicanos: » Reconstitui camada de GAG´s, analgésico, antiinflamatório Sulfato de Condroitina A (Condroitin ®): 0,25 mL SC q. 72 h 30 dias 0,25mL SC q. 96 h 7 meses - Sulfato de Condroitina (Artroglycan ®): ½ comp PO SID 30 dias Ferormônio sintético felino (Feliway ®): + enriquecimento ambiental = reduz ansiedade Antibioticoterapia: mínimo 21 dias Antinflamatórios não-esteróides: apenas dois dias após desobstrução Corticóides não são efetivos Correção do manejo Redução de peso 9. Uretrostomia perineal Radiografias contrastadas prévias - Uretrocistografia retrógrada Técnica Wilson & Harrison modificada Obstrução uretra peniana Não é possível eliminar a causa Estabilizar paciente antes Estenoses uretrais Infecções bacterianas recorrentes Técnica: ver fotos - SOUZA, H.J.M. Coletâneas em Medicina e Cirurgia Felina. Rio de Janeiro: L.F. Livros de Veterinária LTDA, 2003. Colar elisabetano Papel picado na vasilha Complicações: Hemorragia: normal 2 a 3 dias, epinefrina, ligadura Infecções: culturas a cada 6 meses Urolitíase: bactérias produtoras de urease Estenoses: 2 a 12 sem.: pré ou sub-púbica » automutilação » tensão da ferida e extravasamento de urina » orifício uretral insuficiente » cateterização pós-operatória Deiscência de sutura: automutilação Extravasamento de urina: » laceração excessiva da uretra » má aposição da mucosa à pele » desconforto e mudança de cor da pele » drenagem de urina na ferida, necrose » debridar, ferida aberta » cateter por 5 a 7 dias 10. Uretrostomia Pré-púbica Estenoses Obstrução uretra pélvica Constrição do estroma Dermatite amoniacal Incontinência urinária Infecções 11. Conclusões Investigação: tratar etiologia! Tratamento emergencial Cuidado com antinflamatórios no início Ingerir bastante água Exercícios Dietas apropriadas Recidiva freqüente 12. Literatura recomendada 1. Feline idiopathic lower urinary tract disease. Part 1. Clinical manifestations. Compendium on Continuing Education for the Practicing Veterinarian, v.21, n.1, p.15-24, 1999. 2. Feline idiopathic lower urinary tract disease. Part 2. Potential causes. Compendium on Continuing Education for the Practicing Veterinarian, v.21, n.2, p.148-153, 1999. 3. Feline idiopathic lower urinary tract disease. Part 3. Diagnosis. Compendium on Continuing Education for the Practicing Veterinarian, v.21, n.5, p.387-393, 1999. 4. Feline idiopathic lower urinary tract disease. Part 4. Therapeutic options. Compendium on Continuing Education for the Practicing Veterinarian, v.21, n.6, p.497-506, 1999. 5. Pharmacologic management of feline lower urinary tract disorders. The Veterinary Clinics of North America: small animal practice, v.26, n.3, p.515-533, 1996. 6. Perspectives on surgical management of feline urethral obstruction. The Veterinary Clinics of North America: small animal practice, v.14, n.3, p.677-689, 1984. 7. Treating refractory idiopathic lower urinary tract disease in cats. Veterinary Medicine, v.94, n.7, p.633-641, 1999. 8. Clinical evaluation of cats with lower urinary tract disease. Journal of the American Veterinary Medical association, v.199, n.2, p.211-216, 1991. 9. Feline lower urinary tract disease. Journal of Feline Medicine and Surgery, v.5, p.133-138, 2003. 10. The short-term clinical efficacy of amitriptyline in the management of idiopathic feline lower urinary tract disease: a controlled clinical study. Journal of Feline Medicine and Surgery, v.5, n.3, p.191-196, 2003 11. A pilot study using synthetic feline facial pheromone for the management of feline idiopathic cystitis. Journal of Feline Medicine and Surgery, v.6, n.3, p.133-138, 2004. 12. Epidemiologic study of risk factors for lower urinary tract diseases in cats. Journal of the American Veterinary Medical Association, v.218, n.9, p.1429-1435, 2001. 13. Clinical evaluation of commercially available urinary acidification diets in the management of idiopathic cystitis in cats. Journal of the American Veterinary Medical Association, v.214, n..3, p.361-365, 1999. 14. Management of nonobstructive idiopathic feline lower urinary tract disease. The Veterinary Clinics of North America: Small Animal Practice, v.26, n.3, p.571-588, 1996. 15. Feline lower urinary tract disorders. Definition of terms and concepts. The Veterinary Clinics of North America: Small Animal Practice, v.26, n.2, p.169-179, 1996. 16. Dried solidified blood calculi in the urinary tract of cats. Journal of Veterinary Internal Medicine, v. 20, p. 828 - 834, 2006.
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