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FONTES GERIAS DO DIREITO RESUMO

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FONTES GERIAS DO DIREITO
O que são fontes: as fontes funcionam como uma moldura e serve de ponto de partida para aplicação no direito internacional privado.
Fonte materiais: são fatores sociológico, econômicos, naturais.
Fontes formais: são regras jurídicas elaboradas pelo processo legislativo, costumes, analogias, princípios. 
Lei no brasil: ireito internacional privado esta diciplinada na CF, e na LINDB ( que foi recepcionada pela CF; esta no CTN, CPC, CC e outras leis infraconstitucionais como a lei de imigracao.
Tratados: é a fonte externa de DIP (DIREITO INTERNACIONAL PRIVADO), mas para ter validade é preciso que o tratado se ajuste normativamente para cada estado. No brasil há dois modo de controle do tratado.
- controle de constitucionalidade: art 5, paragrafo 2 e 3,
- controle de convencionalidade: art 5, paragrafo 3.
Esses dois controles acontecem em 7 fase: 
1ª fase: negociação de um tratado, que é da competência do Poder Executivo, ou negociador, chefe de estado;
2ª fase: é a assinatura, que quer dizer que o estado signatário concorda com o seu teor. Por meio de decreto, o presidente da república (art. 84, VIII), adere o tratado
3ª fase: este tratado deve passar pelo crivo do congresso nacional na forma do art. 49, I, CF/88, que editará um decreto legislativo;
4ª fase: é a ratificação que consiste na troca ou depósito desse instrumento no local onde foi realizada a conferencia ou congresso que deu origem a ele;
5ª fase: promulgação. É a validade interna do tratado, após ato do presidente da república;
6ª fase: publicação
7ª fase: registro. Pretende abolir a diplomacia secreta, de modo que, um registro é feito na secretaria geral da ONU e emite um certificado 
Renuncia do tratado: é a declaração de que um estado não deseja mais estar viculado juridicamente ao tratado, o estado sai do tratado
Reserva do tratado: é o fato do estado não ratificar algum dispositivo do tratado. Então reserva o direito não aplicando ele no caso concreto.
Costumes: É a pratica geral aceita como um direito não escrito, é um acordo tacito entre os estados. 
Costumes interno: obriga os membros de uma determinada sociedade
Costume internacional: obriga os estados que participam destas relações. 
Usos: o elemento essencial que forma a regra de DIP 
CODIGO BUSTAMENTE: É O TRATATO de direito internacnional privado mais importante vigente no brasil. Ele trata de quase todas as questões de DIP e de direito processual internacional, é a mais ampla codificação no âmbito internacional privado. Contudo, quase não tem aplicação prática no Brasil, justamente por muito abrangente e ter conteúdo vaga e subjetivo, não atendendo a contemporaneidade, e pouco solucionando efetivamente todos os conflitos
Fontes imediatas/ Diretas e principais: são os princípios gerais do direito internacional privado e os princípios gerais das nações civilizadas. É o rol taxativo e não exaustivo. 
Fontes mediatas/ indiretas/ subsidiarias: são meios auxiliares da DIP, prestem a ajudar na compreensão e composição das normas internacionais, embora não haja previsão expressa de sua finalidade. 
Fonte condicional: é a equidade éx aquo et bono” que significa pela melhor maneira ou pela decisão mais justa. A equidade é fonte condicional porque a sua aplicação exige autorização expressa dos estados envolvidos. 
Jus cogenes: o Conceito de jus cogens é indeterminado, aberto e seu conteúdo é definido gradativamente pela jurisprudência interna, internacional e pela doutrina. É considerado a fonte de DIP de maior hierarquia em relação as demais fontes, pois se uma norma internacional contrariar o jus cogens, poderá ser considerada nula. 
Com origem na commom law americana, o jus cogen tem duas forças: hard law e a soft law. 
A hard law é como o direito rígido, normas internacionais obrigatórias, que devem ser observadas pelos estados a despeito da soberania ou seja, acima da soberania. 
Ja o soft law é formado pelas normas internacionais não-positivas, ou seja, não obrigatórias, pois os estados são dotados de soberania, e geralmente cumprem o que desejarem, exceto, o jus cogens.

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