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Petição inicial de processo civil

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EXCELENTÍSSIMO(A) SENHOR(A) DOUTOR(A) JUIZ(A) DE DIREITO DA _ VARA DO JUIZADO ESPECIAL DA COMARCA DE CUIABÁ
Túlio (nacionalidade), (estado civil), taxista, inscrito no Cadastro de Pessoa Física sob o n° xxxx, endereço eletrônico xxx. residente e domiciliado na rua x, n° x, em Barra do Bugres – Mato Grosso, CEP x, vem respeitosamente por meio de seu procurador propor, a presente
Ação de indenização por danos materiais e morais
Em face de:
José (nacionalidade), (estado civil), (profissão), inscrito no Cadastro de Pessoa Física sob o n° xxx. residente e domiciliado na rua x, n° x, bairro x, em Rondonópolis – Mato Grosso, CEP: x, pelos motivos de fato e de direito exposto abaixo:
PRELIMINAR MORMENTE
O autor não possui o conhecimento se o Réu possui um endereço eletrônico, sendo descumprido o que prevê no art. 319, II, do CPC. Dessa maneira, esta petição inicial não poderá ser indeferida, visto que a ausência desse requisito não impede a citação do Réu. Sendo assim, a ação deverá ser processada nos termos do art. 319, parágrafos 2° e 3° do CPC, sob pena de ofensa ao principio do acesso à justiça.
Dos fatos
No dia xx do mês xx, o Autor estava levando um cliente ao aeroporto que fica localizado na cidade de Várzea Grande – Mato Grosso, enquanto trafegava na Rua Brasil, que fica localizada na cidade de Cuiabá, capital do referido Estado, o Réu invadiu a rua que é preferencial e chocou-se com o veículo do Autor. O Réu alegou que reside na cidade de Rondonópolis e desconhece as ruas que são preferenciais na cidade em que ocorreu o fato.
Devido ao acidente, o veiculo ficou durante duas semanas em uma oficina para a realização de reparos dos danos que foram causados pela batida, causando o impedimento do trabalho que é o meio de renda do Autor.
O valor do conserto do veículo ficou em R$ 4500,00 (quatro mil e quinhentos reais), entretanto, o Réu se recusa a custear o reparo. Devido ao dano, o Autor não pode auferir semanalmente o valor de R$ 1800,00 (mil e oitocentos reais), sendo totalizado o valor de R$ 8100,00 (oito mil e cem reais).
Dessa forma, decidiu buscar através de seu advogado para ajuizar a ação para ressarcir os prejuízos que causados pelo acidente, inclusive danos morais. Esclarece-se que o Autor não possui condições financeiras para custear as custas processuais e possui interesse na realização de audiência de conciliação.
Do Direito
III. A- Dos Danos Materiais
Conforme narrado acima, devido ao acidente que foi causado pela culpa exclusiva do Réu, ocorreu danos materiais ao Autor, conforme serão citados nos tópicos seguintes.
III. a.a- Do Dano Emergente
Diante do fato narrado, o Réu cometeu ato ilícito, que no caso, foi a invasão da via preferencial, conforme a previsão do art. 44 do Código de Trânsito Brasileiro, causando o acidente e por sua vez provou danos ao veículo do Autor.
Para reparar estas percas, o Autor levou o seu carro para a oficina, cujo conserto custou o valor de R$ 4.500,00 (quatro mil e quinhentos reais), conforme o comprovante de pagamento que está anexado.
Dessa maneira, a prática do ato ilícito por parte do Réu, o qual sobreveio prejuízos ao Autor, nos termos dos artigos 186 e 402 que integram o Código Civil, deve o Réu ser condenado ao pagamento de danos materiais, a título de dano emergente, no valor de R$4.500,00.
III. A.b. DO LUCRO CESSANTE
Além do dano emergente que foi causado ao Autor, este não pode exercer a sua profissão, pois é taxista e o veículo é sua principal ferramenta de trabalho. Devido a permanência do automóvel na oficina por duas semanas para ser realizado o reparo, o Autor deixou de auferir renda neste período. 
O art. 402 do Código Civil, assim preceitua:
Art. 402. Salvo as exceções expressamente previstas em lei, as perdas e danos devidas ao credor abrangem, além do que ele efetivamente perdeu, o que razoavelmente deixou de lucrar.
Dessa maneira, o Réu deverá ser condenado ao pagamento do valor de R$ 3.600,00 (três mil e seiscentos reais), pois o Autor ganhava semanalmente o valor de R$ 1800,00 (um mil e oitocentos reais), pois ele deixou de faturar esse valor em virtude do veículo ter ficado na oficina para o reparo.
DA JUSTIÇA GRATUITA
Conforme o citado, o Autor é taxista e devido ao acidente ficou temporariamente impossibilitado de exercer a sua função, além de ter que custear as despesas do prejuízo que sofreu.
Dessa maneira, o Autor não possui condições financeiras para arcar com as custas processuais, fazendo jus aos benefícios da justiça gratuita, conforme previsão do art. 98 do Código de Processo Civil.
Sendo assim, Excelência, solicita a concessão de tal beneficio ao Autor, visto que este se enquadra na categoria de hipossuficiente nos termos da lei, conforme declaração de hipossuficiência e do imposto de renda.
DO PEDIDO
Ante ao exposto, solicito que Vossa Excelência, julgue totalmente procedente a ação para CONDENAR o Réu ao pagamento de danos materiais, no valor para R$ 8.100,00 (oito mil e cem reais), bem como ao pagamento de honorários advocatícios sucumbenciais e as custas processuais.
REQUERIMENTOS
Requer ainda:
 concessão da justiça gratuita ao Autor, nos termos do art. 98 do CPC;
 citação do Réu, via oficial de justiça, visto que o Réu pode se esquivar de receber a citação, via correios;
Seja designada a audiência de conciliação e mediação;
Que as intimações sejam publicadas em nome do advogado xxx, OAB/xx n° xxx, sob pena de nulidade.
DAS PROVAS
O Autor possui interesse em provar as alegações via meios de provas que são admitidos pelo Direito.
DO VALOR DA CAUSA
Atribui-se à causa o valor de R$ 8.100,00 (oito mil e cem reais).
Nestes termos,
Pede deferimento.
Cuiabá-MT, 16 de maio de 2018.
(Nome do Advogado)
OAB/XX n° XXX

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