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NOME: Gabriela Amaral dos Santos R.A: 1722545
Psicologia 3° semestre 
T.E.P
Resumo: Testes psicológicos: capitulo I 
A avaliação psicológica através de métodos, descreve e classifica o comportamento das pessoas a fim de enquadra-las a alguma tipologia, que permite ao sujeito tirar conclusões sobre os outros e saber como ele deve se comportar e agir em relação a esses outros. Existem avaliações de senso comum e outra de caráter cientifico(que os psicólogos fazem): 
Avaliação não-profissional: habilidade do ser humano de poder interpretar o comportamento dos outros e poder realizar adaptações necessárias em seu próprio comportamento, relacionar os comportamentos observados das categorias de comportamento que o sujeito já aprendeu de como se comportar. Acaba criando juízos de valor a favor ou contra o sujeito observado, essa avaliação se constitui como um organizador de expectativas de como nós e os outros devem se comportar, julgamos os nossos comportamentos e dos outros.
Avaliação profissional: avaliações confiáveis. A avaliação afeta toda a atividade humana. Na educação com a preocupação em saber quem tem ou não condições de aproveitar o ensino; no campo do trabalho precisa-se saber se o candidato possui um certo perfil psicológico que garanta retorno do investimento que a empresa pretende fazer nele; etc. A avaliação vai possibilitar distribuir os recursos disponíveis para suas especialidades, como no mercado de trabalho que está cada vez mais escassos e procurados. 
O psicólogo surgiu devido a diversificação das necessidades e as tecnologias de avaliação, pois tornou-se necessária um perito na área para fazer avaliações. A redução da avaliação psicológica aos testes psicológicos tem sido infortunas tanto para o psicólogo como para a sociedade. A utilidade da avaliação psicológica está fundamentada de que a atividade do ser humano deve ser responsável, ele deve dar conta do que faz e seus atos devem ser benéficos com o investimento dos recursos da natureza. Para isso, devem ser utilizadas as técnicas de avaliação apropriadas, considerando a diversidade de atividades e processos psicológicos envolvidos. 
A avaliação psicológica profissional deve utilizar as técnicas apropriadas para identificar o problema de um dado caso visando uma intervenção. O processo de avaliação tem 4 etapas sucessivas que é: identificar, integrar, inferir e intervir. 
Conceituação de testes psicológicos.
O teste psicológico é um conjunto de tarefas predefinidas que o sujeito precisa executar numa situação geralmente artificializada, em que o seu comportamento na situação vai ser observado, descrito e julgado, essa descrição geralmente é feita por números. 
Cientistas relevantes na história dos testes: 
Galton: 1880.Acreditava que as avaliações intelectuais poderiam ser avaliadas através das medidas sensoriais, pois toda a informação do homem é chegada aos sentidos, e quanto melhor o estado dos sentidos melhor seria a capacidade intelectual. Ele criou os testes antropométricos, que é a medida de discriminação sensorial.Testes que ainda são usados e que foram criados por ele são a barra de percepção do comprimento; o apito para identificar a altura do som.Ele considerava importante nos indivíduos a capacidade de discriminação sensorial do tato e dos sons. Ele criou também a escala de altitudes(escala de pontos, questionário e a associação livre). 
Catell: 1890. Desenvolveu suas medidas das diferenças individuais, sendo influenciado poe Galton que já trabalhava com a medida das diferenças individuais. Catell é o primeiro que usa o teste mental para avaliar o nível intelectual dos alunos universitários dos eua. 
Binett: 1900. Nessa época predominava-se o interesse da avaliação da aptidão humana visando a área acadêmica ou a área da saúde que poderia atuar. Fez uma criticaaos testes utilizados anteriormente dizendo que eles eram tinha precisão ao nível sensorial mas era irrelevante na função intelectual outra critica é que os testes eram feitos para funções especificas como calcular, memorizar e deveriam se basear em funções mais amplas como a imaginação, compreensão, atenção, etc... 
Binet e Simon desenvolveram seus testes com 30 itens para cobrir a variação das funções (raciocínio, compreensão, julgamento), eles tinham o objetivo de avaliar o nível de inteligência de crianças em adultos, estavam interessados a detectar o retardo mental, um teste com conteúdo mais cognitivo(não sensorial) e cobrindo funções mais amplas. Essa era inaugura a época dos testes, com os testes de Q.I ( a criança ao responder um teste de Q.I, teria aquela idade mental se ela respondesse corretamente ao que uma criança de tal idade cronológica eram capazes de responder corretamente.)
A era dos testes de inteligência: (1910-1930) essa era se desenvolveu sob a influencia dos testes de inteligência de Binet e Simon e o impacto da primeira guerra mundial com a necessidade de seleção rápida de recrutas para o exercito.
A década da analise fatorial: 1930. Os testes de inteligência diminuíram, principalmente quando demonstrou que o teste era dependente da cultura onde eram criados.
Thurstone: desenvolveu a analise fatorial múltipla e atuou no desenvolvimento da escalagem psicológica. 
Lord e Novick: desenvolveram a teoria do traço latente que mais tarde desemboscara o TRI, da Psicometria.
A era da Psicometria moderda: A era atual. TRI-teoria da resposta ao item é usada na psicometria, essa teoria não resolveu todos os problemas para se tornar um modelo definitivo de Psicometria, mas é o que tem de mais novo. 
Testes psicométricos e testes impressionistas.
Testes psicométricos: se baseiam na teoria da medida, usando números para descrever os fenômenos psicológicos, fazem uso obrigatório da estatística, medem os atributos dos indivíduos. Os traços que eles medem tem diferentes magnitudes que são expressas através dos números. Exemplos de testes psicométricos: teste de inteligência(Q.I), os testes são padronizados de modo que qualquer pessoa chegara aos mesmos resultados, não terá ambiguidade para o aplicador apurar. Restringe as respostas por ser mais fechada, mais estruturada, tem que seguir as alternativas que tiver. Estão mais interessados no produto. Feito pela objetividade, a apuração das repostas é mecânica, com atividade padronizada, a interpretação é realizada em cima de perfis de números.
Testes impressionistas: se fundamentam na descrição linguística, usam números mas não a teoria da medida, caracterizam os atributos dos indivíduos. Exemplos de testes: desenho de uma casa ou figura humana, dizer o que se vê num borrão de tinta. Os testes geralmente são feitos por tarefas não-estruturadas dependendo da interpretação do aplicador, assim diferentes aplicadores tendem a ter interpretações diferentes. Requer respostas livres, tornando sua apuração mais ambígua. É rica pois as respostas são livres, abertas a todas as alternativas possíveis. Estão interessados no processo, no comportamento em que o sujeito exibe durante uma tarefa.
O psicólogo impressionista trabalha muito com a subjetividade, as respostas deixam margem para interpretação, suas tarefas são pouco ou nada estruturadas, a interpretação dos resultados é quase total dependente do avaliador. 
Os testes segundo a forma de resposta.
O tipo de respostas em testes pode ser verbalmente, como em entrevistas com crianças, analfabetos, ou com pessoas deficientes. Tem testes também que avaliam a resposta motora, uma observação do comportamento como técnica de coleta de informação, como em um teste de psicomotricidade. 
O tipo de respostas mais utilizados em testes psicológicos é a resposta escrita(lápis e papel), a vantagem é que pode ser aplicada em grupo, o teste psicométrico são de tipo lápis e papel. 
O computador como aplicador de testes: (aplicação automatizada)
O computador substitui tanto o material a ser utilizado como o aplicador. O computador pode apresentar muito melhor as questões do teste; maior qualidade do material; que pode facilitar na hora daresposta do sujeito; sendo que pode modifica-la com mais rapidez; interpretar o perfil psicológico do sujeito. 
A interpretação do perfil psicológico é mais limitada do que a realizada por um psicólogo, é muito mais superior ao aplicador humano mas baseado na forma mais mecânica de se aplicar os testes, é redutor de ansiedade dos sujeitos na hora de responde-lo. 
Os testes segundo o construto que medem
Dividir os testes psicológicos segundo o processo psicológico que medem é uma tarefa arriscada, pois existem inúmeros processo psicológicos, pois muitos desses processos psicológicos encontram-se mal definidos, não tendo um teste especifico para avalia-lo. 
Uso dos testes psicológicos.
Os testes visam fornecer dados confiáveis dos indivíduos para alguma intervenção. Os testes devem ter objetivos diferenciados já que existe uma gama diferenciada de comportamentos. Os testes psicológicos são utilizados basicamente para 5 finalidades : 
- Classificação(psicotécnico); promoção do autodesenvolvimento; intervenção psicoterápica; avaliação de programas e pesquisa cientifica.
Classificação 
Classificar uma pessoa significa coloca-la dentro de uma categoria, se houver apenas uma categoria verificar se essa pessoa é apta para essa categoria.
Triagem: quando se quer fazer uma investigação mais rápida. Ex: decidir quais alunos precisam de um tratamento especial. Após a triagem segue um estudo mais aprofundado dos sujeitos que foram colocados na categoria. 
Certificação: Certificado para exercer aquela atividade/profissão. 
Seleção: (psicotécnico), exigido para motorista, policia civil e militar. São exigidos uma bateria de testes específicos para averiguar se essas pessoas satisfazem o perfil psicológico para essa atividade/emprego. Este é o campo em que o teste são mais usados. não existem quase testes específicos para determinada profissão, por isso não se sabe ao certo se os que são usados são validos para tal atividade. 
Intervenção psicoterápica: psicodiagnóstico e psicopedagogica 
Os testes psicológicos são também utilizados para definir o problema mental de uma pessoa, o psicodiagnóstico visa caracterizar o problema de uma pessoa a fim de palnejar uma intervenção eficaz.
Promoção do autodesenvolvimento 
Uma pessoa pode se submeter aos testes simplesmente para se conhecer melhor, o objetivo é utilizar os usos das testagens para promover o autodesenvolvimentos do sujeito, para melhorar seu modo de ser. Orientação profissional por exemplo, as pessoas procuram saber para que área de estudos se sentem mais atraídas para entrar na faculdade, ou até no mercado de trabalho. 
Avaliação de programas 
Em vez de avaliar pessoas os testes podem ser utilizados para avaliar programas e instituições. A avaliação de programas foi iniciada por joseph mayer que era contra o uso de ensino da soletração nas escolas e que era preciso dedicar-se em atividades mais enriquecedoras de aprendizagem. 
Um programa é um planejamento de ações que visa prestar algum serviço a comunidade, os programas podem ser na área da saúde, educação, transporte, agua, luz, etc. Esses programas melhoram a vida das pessoas e resolvem problemas sociais, levar as pessoas de uma situação pior para melhor. A avaliação nesse contexto de programa/instituições visa verificar se o objetivo desse programas está sendo alcançado, se elevou a qualidade de vida das pessoas, verificar se os recursos estão sendo bem gastos ou estão sendo levados a nada. A diminuição dos recursos e o aumento das necessidades da humanidade tornou-se maior a necessidade da avaliação de instituições e programas, principalmente programas sociais e educacionais. 
Pesquisa Cientifica 
Os testes são usados também em pesquisa cientificas, em investigações de psicologia. A psicologia para se decidir sobre as hipóteses da pesquisa cientifica utiliza de dados precisos e validos, que permite coletar dados de grande natureza. Os testes psicométricos tem vantagem na pesquisa cientifica pois, eles coletam dados em termos de medidas, podendo ser analisado objetivamente e com maior precisão, o que resulta numa verificação mais exata das hipóteses cientificas. 
Os testes tomam decisões na vida das pessoas como na educação, saúde, profissão, justiça, ciência, etc..
Aplicação dos testes psicológicos
Os testes são instrumentos técnicos sotisficados e necessitam de pessoal especializado para sua aplicação, sendo psicólogo. Os testes requerem uma serie de regras para sua aplicação, tendo o nome de padronização. 
Administração dos testes
Os procedimentos na aplicação do teste tem como objetivo garantir a validade da testagem, pois se for mal aplicado pode produzir resultados inválidos. O resultado do teste é valido se a aplicação seguiu à risca todas as instruções do manual dos testes. Para que o resultado de um teste seja valido é preciso: 
- qualidade do ambiente físico da aplicação e qualidade do ambiente psicológico do testando( a ansiedade do testando ser reduzida ao minimo) 
O ambiente físico: a qualidade do ambiente físico vai deve propiciar a melhor ação do testando, o testando deve se sentir na sua melhor forma pra agir de acordo com seus interesses e habilidades, não sendo influenciado por ambientes estranhos. É preciso que o ambiente evite produzir distratores, como : iluminação, posto de trabalho, condições de silencio, higiene do aplicador, vocabulário apropriado, uso de perfumes. ( tais requisitos podem influenciar a testagem) 
O ambiente psicológico: é preciso que o testando esteja em condições normais de saúde, o testando deve entender perfeitamente a tarefa que ele irá relizar(mesmo que o aplicador tenha que explicar), mudar as instruções do manual implica mudar o próprio teste(invalida o teste). O nível de ansiedade do testando seja reduzido, o testando tem que ver no aplicador um amigo e não um estranho, assim ele ira fazer a vontade o teste. O aplicador não deve fazer caras feias e nem gritar. 
A testagem para seleção com um grande número de pessoas para poucas vagas é feita em grupo, já que o ambiente físico e social não favorecem. Pois as pessoas estão ansiosas para a competição de um cargo de trabalho. 
Vieses do examinador 
O modo de ser e de atuar do examinador pode afetar os resultados do teste, o psicólogo não pode expressar seu comportamento para o testando, ex; se o psicólogo não gosta da pessoa que está aplicando o teste não pode sinalizar esse comportamento para o testando, pois pode influenciar negativamente no teste. O psicólogo tem que ter um autoconhecimento mais elaborado dos seus fortes e fracos para lidar com eles na profissão. 
O direito dos testandos 
A lei considera o psicólogo como um perito, por lei os peritos devem prestar um serviço de qualidade a sociedade, e esta qualidade pode ser judicialmente procurada através das leis como o PROCON, o psicólogo responde criminalmente por sua conduta na área dos testes.
- toda a experimentação com seres humanos requer o consentimento livre e esclarecido ao testandos, que serve como normas éticas para a realização de instrumentos científicos. O termo de consentimento livre e esclarecido torna o bem estar do sujeito como prioridade. 
Normas para testagem educacional e psicológica: 
- deve ter o consentimento do testando ou dos responsáveis, ao menos que seja um teste por determinação legal(pericia), governamental (testagem nacional), testagem como parte de atividades escolares, testagem por seleção(a participação implica o consentimento). 
- em aplicações escolares, clinicas e de aconselhamento, os testandos tem direito a testagem a explicações em linguagem que eles compreendam, sobre o que o teste vai produzir. 
- em aplicações escolares, clinicas e de aconselhamento, quando os escores são utilizados para tomar decisões que afetam os testandos eles tem o direito de saber a pontuação e a interpretação. 
Sigilo e divulgação dos resultados 
Divulgação: O candidato que fez o teste tem direito de saber a informação que desejar, o psicólogo deve usar uma linguagem acessível a qualquerinformação relevante que os testes produzem. O solicitante da testagem (dono da empresa ou juiz que solicitou) também tem direito a saber os resultados, o solicitante tem direito a informações estritamente necessárias, todo o resto de informação que os testes produzem é informação do candidato individual. 
Sigilo: os resultados dos testes devem seguir as normas do sigilo entre o profissional e paciente, similar ao sigilo médico. Os arquivos devem ser seguros; as identidades do indivíduo deve ser codificada de modo que só o profissional responsável seja capaz de identificar; em processos judiciais o juiz pode pedir a abertura de registros sigilosos, o indivíduo nãos pode sair indevidamente prejudicado com as informações sigilosas. 
CAPITULO 2- Fundamentos científicos dos testes psicológicos 
Os testes psicológicos pretendem apresentar caráter de legitimidade, utilizando instrumentos que produzam conhecimentos confiáveis e validos, os testes precisam demostrar caráter cientifico e precisam ser propriamente utilizado. 
A teoria da medida- a medida usada na ciência 
A ciência e a matemática
Os testes psicológicos são científicos, das quais a psicologia utiliza cientificamente para o seu objeto de estudo, para medir processos psicológicos e comportamento decorrente. Os testes psicológicos usam números ao invés da linguagem para expressar os resultados. Os testes psicológicos fazem a suposição de que a melhor maneira de observar um fenômeno psicológico é por meio da medida. Os testes psicológicos utilizam da matemática mas eles são completamente diferentes e irredutíveis entre si. A medida(matemática) utilizada na ciência é importante pois é um procedimento legitimo e útil. 
Legitimidade da medida- Para que seja legitimo e valido um teste é preciso que ao se proceder a medida seja salvo tanto os axiomas do número quanto os fenômenos naturais que as ciências estudam.
OS AXIOMAS DOS NUMEROS- Russel elencou 27 axiomas que definem a natureza dos números. Destes onde são categorizados em 3 grande vertentes para a medida psicométrica. 
Axiomas de identidade: Esse conceito diz respeito de que uma coisa é igual a si mesma, e ela é idêntica a si mesma. Ex: a=a então b é diferente de a. Se a=b então b=a. 
Axiomas da ordem: Os números são diferentes entre si em termos de quantidade, de grandeza. Os números são organizados numa sequência invariável ao longo de uma escala linear crescente. Eles são organizados numa sequencia crescente. Ex: o 2 é maior que 1 é o 3 é maior que o 2. 
Axiomas de aditividade: os números podem ser somados de tal forma que dois números somados formam um terceiro numero. Ex: 3 mais 4 é igual a 7 
Os axiomas da medida
Quanto mais os axiomas dos números forem salvos nas medidas, mais útil essa medida será para a descrição da realidade empírica. Os axiomas dos números que a medida pode salvar: 
Axioma de identidade: Quando se fala de identidade fala-se de identidade total, umas coisa pode ser semelhante a outras coisas, mas somente ela será idêntica a si mesma.A vantagem se de utilizar o número na medida é que os números são conhecidos universalmente, o que trás maior precisão na descrição dos objetos empíricos. Exemplo se tenho 100 objetos para diferenciar posso usar os números para a classificação e diferenciar. 
Axioma de ordem: Esse axiomas na medida dizem que a ordem dada pelos números estabelece a mesma ordem de grandeza nos objetos. Ex: falando de 3 objetos de tamanhos diferentes, irei usar de números para identificar qual é o maior e qual o menor seguindo sua ordenação de grandeza numérica nos objetos. Não só com objetos mas é possível fazer esa ordenação com outras habilidades. Ex : Ordenar os sujeitos em magnitude de quem acertou todas as perguntas até quem acertou uma. Assim todas as propriedades das coisas possuem ordem de grandezas, magnitudes, como os números
Axiomas de aditividade: Estes axiomas dizem respeito ao fato de que grandezas podem ser somadas para produzir uma grandeza maior, que é exatamente a soma das duas originais. Aditividade pois soma duas grandezas e forma uma grandeza maior da mesma natureza das menores.
Niveis de medida(escala de números)
Quando aplico números para descrever os fenômenos naturais estou medindo, e bastar adicionar um axioma dos números para que a medida seja legitima, desde que seja um axioma de ordem ou aditividade, pois o de identidade só não é suficiente,não é tao útil para a realidade. Quanto mais axiomas do numero a medida salvar melhor e mais adequada a medida sera. Medir significa atribuir números as propriedades dos objetos e não aos próprio objeto. Os níveis de medida devem surgir dos axiomas de aditividade, esses axiomas implicam que a escala de números possuem uma origem natural (o numero 0) e um intervalo igual(distancia entre os números). Se a medida não salvar nem a origem natural e nem o intervalo constante que os números apresentam a medida não passara de ordinal, pois ela salva apenas axiomas de ordem dos números. A medida se torna de maior nível quando ela salva mais axiomas como o intervalo e a origem. 
Niveis na medida: medida ordinal (salva os axiomas de ordem)
Medida intervalar( além dos axiomas de ordem salva a distancia igual entre os números, que é característica do axioma de aditividade) 
Medida de razão: salva todos os axiomas de identidade, ordem e aditividade. 
Procedimentos de medida
As propriedades extensivas como peso, comprimento permitem a mensuração direta por números, mas há propriedades da realidade que são difíceis de se medir com números, como as cores e habilidades do ser humano(propriedade intensiva)
Formas de medida
A medida fundamental, medida derivada e a medida por teoria. 
A medida fundamental
Este tipo de medida ocorre praticamente com propriedades extensivas da realidade como comprimento, massa, e duração temporal. O que é característico nessa medida é que o instrumento utilizado para medir(mensurante) possui a mesma propriedade do objeto a ser medido. É necessário emparelhar o instrumento e o objeto a ser medido, a fim de ver o ponto final que o objeto(mensurado) atinge do mensurante, para ver a grandeza que o mensurado possui. Ex: um metro (instrumento, mensurante) que possui unidades-base de comprimento irá medir o comprimento de um objeto(mensurado), assim o mensurante (instrumento) possui a mesma propriedade que o mensurado, que é o comprimento nesse caso. 
A medida derivada
A propriedade a ser medida é resultante de dois ou mais componentes
A medida por teoria 
Procura-se medir propriedades outras do objeto ou de outros objetos, as propriedades em questão possuem alguma relação mas não são componentes dela, a uma relação constante entre a propriedade sendo medida e outras propriedades que não são componentes dela. Lei do reforço em psicologia, que diz que a resposta do sujeito depende de estimulos, mas o estimulo não é componente da resposta, não vem de sua natureza. Assim medindo um “componente” de outra natureza mas que tem relação com a propriedade estudada, obtem-se uma medida da propriedade que interessa. Em ciências do comportamento a maioria das medidas é medida por teoria, medimos a propriedade de um objeto para falar da propriedade de outro objeto.
Unidade de medida
Os atributos ou propriedades da realidade podem assumir diferentes magnitudes, cada atributo possui uma magnitude mínima, e essa magnitude mínima seria a unidade base de um atributo, a unidade é um fenômeno da natureza mais estável possível, que tende a servir de padrão imutável para as outras unidades. As unidades mais conhecidas são o metro e o kg. 
A medida em ciências psicossociais- utiliza da medida por lei e de teoria 
Medida por lei- esta medida ocorre como norma na psicofísica e na analise experimental do comportamento. Fala se de medida por lei quando há uma relação entre dois atributos estruturalmente distintos(como o estimulo e a resposta= lei do reforço), mas que foram demonstrados de forma empírica que estão sistematicamente relacionados, essa relação não é apenasassumida mas também é demonstrada cientificamente, uma lei. 
Medida por teoria- A relação entre dois atributos distintos não tem demonstração empírica, mas é estabelecida por alguma teoria cientifica, fala-se então de medida por teoria. Deve ser compostas de axioma ou postulados que permita dedução de hipóteses que possam ser empiricamente verificadas. O processo cientifico se deduz a teorias, das quais são deduzidas hipóteses e testadas empiricamente
Tipos de erros na medida- erros que podem ser feitos desde a observação até a amostragem. 
Erros de observação- ocorrem erros no ato de observar, esse erro pode acontecer por: 
-Há um erro pessoal na observação de não considerar as pessoas como se fossem diferentes, e tornando- as iguais. 
- Erro de instrumento: os instrumentos nunca estão 100%, mas pode ser que eles não estejam devidamente calibrados
-Erros aleatórios: pode ser que os erros aconteçam simplesmente por fatores desconhecidos ou que não temos a capacidade de controlar 
Algumas dessas fontes de erros podemos descobrir e controlar, reduzindo seu impacto na medida. Pode-se aperfeiçoar a medida calibrando os instrumentos, e treinar os sujeitos para serem melhores observadores. 
Erros de amostragem- A pesquisa cientifica não pode ser feita com todos os elementos de uma população, o que se faz é pegar alguns elementos da população (a amostra), estudar esses elementos e generalizar os resultados para a população que foram extraídos. Como não é possível pegar toda a amostra da população para medir, pega uma amostra menor a fim de representar. Mas para ser 100% representativa para os membros da população deveria ser usada toda a população para representar, porque uma pequena amostra deixa escapar elementos da população, mas é impossível. 
A teoria do erro- Todo o esforço para eliminar um erro é necessário, pois ele influencia na tomada de decisão sobre a verdade das coisas, e também sobre a vida das pessoas. A teoria do erro é recorrida pois, mesmo que se tenha todos os esforços para o erro não acontecer ele nunca é controlado inteiramente, ainda mais de um erro aleatório. A teoria do erro é um erro causalóide, ou seja, um evento empírico é dito aleatório se sua ocorrência não puder ser predita a partir dos eventos que ocorrerem antes dele. Ex: se eu jogar um cubo e cair 6, e eu jogar de novo depois, não dá para saber qual número irá cair pelo numero que caiu antes, ocorre aleatoriamente. 
A medida psicométrica – um dos modelos de uso do numero para descrever os fenômenos que a psicologia estuda é chamada de psicometria. 
O modelo da psicometria- psicometria significa toda medida que se faz em psicologia, trabalha com o modelo de traço latente. 
Traço latente- traços de personalidade, estados mentais. Os estados mentais são reais porque eles interagem com o nosso corpo, considerar os traços latentes como grandes estruturas que variam de sujeito para sujeito. 
Sistema- sistema significa algum objeto organizado, uma coisa, uma entidade, pode ser entendido como um processo. Quando quero falar da doçura da maça por exemplo, a maça é o sistema e a doçura é a propriedade, atributo da maça que quero estudar.
Propriedade- um sistema possui uma serie de atributos ou características que o distingue de determinados sistemas, as propriedades. Os sistemas psicológicos se apresentam sob propriedades que os definem e que são o interesse imediato e direto de observação e estudo. Nós não conhecemos o sistema em si, mas suas propriedades que se expressam na realidade, pois o sistema na realidade é uma teoria. Ex: a inteligência como o sistema, apresenta-se suas propriedades sob o raciocínio logico, raciocínio verbal, etc. Não conhecemos o sistema em si ele é hipotético, conhecemos esse sistema através de suas propriedades 
Magnitude- Os sistemas ou propriedades possuem magnitude, os sistemas psicologicos na psicometria irão possuir magnitude .
O problema da representação comportamental- A representação comportamental constitui outro problema basico da psicometria. Se queremos conhecer(medir) os processos psicologicos(traços latente) teremos que expressa-los em termos observacionais. Os traços latentes devem ser expressos na representação comportamental para que possam ser trabalhados cientificamente. Ao operar sobre os comportamentos estamos medindo o traço latente. É preciso demonstrar legitimidade da representação comportamental do traço latente do qual ela diz ser representante. A psicometria analisa uma série de características do comportamentos para decidir se eles são ou não são representantes validos dos traços latentes.
Parâmetros psicométricos da medida 
Fala-se de parâmetro para designar uma característica fundamental de uma coisa, ou sistema, a operacionalização do traços latentes em comportamento devem corresponderem aos próprios traços latente.
Analise teórica dos itens(características do comportamento).- essa analise é feita por juízes e visa estabelecer uma compreensão dos itens, compreensão da linguagem que se usa, e procura verificar se há adequação da representação comportamental dos atributos latentes. Os itens devem ser inteligíveis para as habilidades inferiores de inteligentes e também para as mais altas, de modo que as duas partes entendam. 
Analise empírica dos itens- a analise da dificuldade e da dicriminação dos itens se faz a partir dos dados coletados de uma amostra de sujeitos 
Dificuldade dos itens- a dificuldade do item é definida em termos de percentagem(proporção) de sujeitos que dão as respostas corretas ao item. Assim, um item que é respondido corretamente por 70% das pessoas é considerado mais fácil que um que recebu 30% das respostas corretas. A resposta depende da finalidade de um teste, se deseja um teste para selecionar os melhores ou um patamar x, então os itens devem conter a dificuldade que se quer como critério de seleção. Mas se deseja avaliar a magnitude diferencial dos traços no sujeitos então o nível de dificuldade dos itens deve ser mais equilibrado, o interesse neste é em discriminar os diferentes níveis de habilidades nos sujeitos, os itens devem poder avaliar tanto quem possui muita ou pouca habilidade
Discriminação dos itens- discriminação se refere ao poder de um item em diferenciar sujeitos com magnitudes próximas do traço latente a que se refere
Grupo critério- Estabelecer grupos que se diferenciam em algum comportamento aos objetivos do teste e verificar se os itens do teste são capazes de diferencia-los. 
Teoria de resposta ao item (TRI)- trabalha diretamente com os itens(tarefa, comportamento), é uma teoria estatística mas de utilização direta da psicometria, há vários modelos matemáticos envolvidos na TRI. Os parâmetros envolvidos são a dificuldade, discriminação e a resposta aleatória, 3 modelos de parâmetros. Todos trabalham com os traços latentes, entendem os sistemas psicológicos como possuidor de diferentes magnitudes. A TRI supõe que o sujeito possui um certo nível de magnitude do traço latente, essa magnitude é determinada através da análise das respostas dos sujeitos através de diversas funções matemáticas. 
Vieses da resposta- independente da qualidade do item a resposta a ele influência nos testes.
A cultura- A cultura como causa de erros de respostas se relaciona ao problema da transferência do instrumento psicológico de uma cultura para outra cultura diferente, pois determinado teste foi feito para uma determinada cultura e validado para a mesma
A resposta ao acaso- é uma resposta aleatória, por ma disposição do sujeito em responder ao teste, gozação, etc. 
A resposta estereotipada- erros de resposta causados pelos estereótipos que o sujeito possui ou que é determinado pela cultura. Ocorre geralmente em testes de personalidade e atitude. 
Parâmetros psicométricos dos testes psicológicos- os testes devem possuir validade e precisão para que sejam considerados legítimos 
Validade – Verificação empírica de hipóteses, O teste é valido se ele mede o que ele supostamente deve medir, um teste válido seria aqueleque mede o rastro do traço latente. Ao se medirem o comportamento(item), que é a representação do traço latente, está medindo o próprio traço latente. Mas a representação comportamental tem que ser legitima, mas essa legitimação só é possível se houver uma teoria previa de tal traço na representação comportamental, que essa representação comportamental seja uma hipótese nessa teoria. A validação do teste será feita pela testagem empírica para a verificação da hipótese. 
Validade de conteúdo- um teste deve cobrir todo o conteúdo do traço latente, da teoria para o teste. Ex: se eu realizar o teste de ansiedade, eu tenho que pegar todo o conteúdo de ansiedade. Baseado em estudo teórico, deve buscar toda a literatura existente do assunto do teste, do traço latente. 
Validade de critério: Predizer um desempenho especifico de um sujeito, do teste para o estudo empírico(estudo na pratica), o quanto que o teste pode prever um comportamento futuro. O desempenho escolar, comparar os resultados do teste que foi feito com o sujeito com o seu desempenho na escola. 
Validade de construto/conceito- forma mais fundamental de validade dos instrumentos psicológicos, é a característica de um teste para mensurar um atributo ou qualidade que ainda não tenha sido definido, como o traço não está definido, ou seja, não está na teoria, só é possível observa-lo nos testes, na representação comportamental, se descobre os construtos a partir da representação comportamental mas tem que bater com a teoria para se tornar legitimo. 
Fidedignidade(precisão) – Os escores(pontuação) dos sujeitos tem que ser manter constantes ao longo do tempo para ser preciso, testes sem alterações. A inteligência não muda ao longo do tempo, a não ser por fatores externos, como droga que alteram o Q.I, os testes de inteligência portanto tem que ter fidedignidade. Um teste de humor por exemplo muitas vezes não é preciso, pois esse traço muda ao longo do tempo. Quanto menor a variância de erro mais fidedigno é um teste. 
A definição estatística de fidedignidade é feita através da correlação entre escores de duas situações produzidas pelo mesmo teste. Para o teste ser preciso a correlação deve se aproximar da unidade(90%), deve ser significativa. 
Teste, resteste- Para que um teste tenha estabilidade ao longo do tempo é necessário fazer dois testes e fazer a correlação entre eles, o resultado do primeiro teste tem que ser igual ao segundo para que seja fidedigno. É necessário realizar o teste duas vezes para no teste- reteste, num intervalo de 30 dias.
Formas alternativas- um teste com duas formas equivalentes, os sujeitos respondem ao mesmo teste de duas formas paralelas, e a correlação entre essas duas formas constitui o coeficiente de precisão do teste. Os itens devem possuir níveis equivalentes de dificuldade
Consistencia interna- visam verificar a homogeneidade/coesão dos itens do teste, consistência interna do teste. 
- duas metades: O teste é dividido em duas partes equivalentes, ele deve ser emparelhado em partes homogêneas, ex: a primeira metade só com itens verbais e a segunda metade com itens numéricos. Um único teste que divide no meio. 
Precisão na apuração dos escores- mais de um juiz é preciso para se garantir um resultado preciso no teste. Um bom índice de concordância entre os juízes é de 80%
PADRONIZAÇÃO das condições de administração dos testes psicológicos- A padronização na aplicação de testes psicológicos tem como preocupação garantir que a coleta de dados sobre os sujeitos seja de boa qualidade. A má aplicação torna o protocolo do sujeito invalido, os dados do sujeito não são confiáveis, a padronização pretende garantir o uso adequado e legítimos dos testes psicologicos. A padronização é importante se o testes for de boa qualidade, para isso ele precisa: de um material para testagem, ambiente para testagem e o aplicador. 
Material para testagem- 
Qualidade do teste: O teste deve ser valido e preciso, o uso dos testes sem isso é inútil 
Pertinencia do teste: O aplicador deve escolher o teste que melhor se adequa ao problema tratado, porque não é todo teste que serve para toda e qualquer avaliação. O teste escolhido deve se adaptar ao nível do candidato(nível intelectual, profissional, etc..), não se deve dar um teste verbal para uma pessoa analfabeta ou criança
Ambiente para testagem- O ambiente físico para testagem deve ser tal que o testando se sinta nas suas melhores condições sem a presença de distratores ambientais. O ambiente psicológico do testando deve estar em condições normais de saúde física e psicológica, o testando deve entender com clareza o que lhe é pedido no teste, as instruções devem ser claras para ele. O aplicador deve assumir uma relação de amigo com o testando para deixa-lo mais a vontade
O aplicador- O aplicador deve conhecer o material utilizado, para que posso oferecer respostas levantadas pelos candidatos; o aplicador deve apresentar boa impressão(evitando extravagancias), deve ser claro em seu vocabulário; gravar a sessão somente com o consentimento do paciente. 
NORMATIZAÇÃO DOS TESTES PSICOLOGICOS- A normatização diz respeito a padrões de como se deve interpretar um escore o paciente recebeu em um teste. A norma permite situar o escore do sujeito, determinando a posição que o sujeito ocupa no traço medido, comporar o escore do sujeito com o escore de outro sujeito
A norma de interpretação é constituído por: 
NORMAS DE DESENVOLVIMENTO- As normas de interpretação dos escores de um teste se baseiam no desenvolvimento humano progressivo, aspectos como idade mental, serie escolar, estagio de desenvolvimento. 
Idade mental- Separava-se questões/tarefas e dividia-se essas questões em níveis ou faixas cronológicas de idade, de 3 a 10 anos, 12, 15 e idade adulta. As questões que eram respondidas pela média da crianças de idade X definiam tal idade mental correspondendo a idade cronológica, assim uma criança de 10 anos que respondeu todas as perguntas certas que uma criança de 10 anos conseguiu definiu sua idade mental de 10 anos
Serie escolar- este critério é para teste de desempenho acadêmico. Computa-se o escore bruto médio obtido pelos alunos por cada serie, resultando num escore típico para cada serie. Assim uma criança que obtém o escore bruto médio de 4 serie obtém o escore padronizado de 4
Estagio de desenvolvimento- Utilizados por pesquisadores na área de psicologia que estudam o desenvolvimento mental e psicomotor em termos de idades sucessivas do desenvolvimento. Gessel e colaborados desenvolveram 8 idades típicas de desenvolvimento das crianças nas áreas do comportamento motor, adaptativo, linguagem e social. Piaget e seus colaborados desenvolveram em estágios cognitivos (sensório-motor, pré-operacional, operacional concreto e operacional formal.)

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