PRÁTICA SIMULADA I Petição inicial aula 4

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AULA 04
AÇÃO DE ANULAÇÃO DE NEGÓCIO JURÍDICO
PRÁTICA SIMULADA I
CASO CONCRETO
Joaquim Maranhão, Antônio Maranhão e Mara Maranhão, todos residentes e domiciliados em Nova Friburgo-RJ, procuraram seu escritório, a fim de que promova medida judicial para resguardo de seus interesses, pois seus pais. Manuel Maranhão e Florinda Maranhão, com o objetivo de ajudar o neto, Ricardo Maranhão,
Continuação:
Filho de Marta, que não possuía casa própria, venderam-lhe um de seus imóveis, neste caso representado por um sítio situado na Rua Bromélia, n. 138, Centro, Petrópolis-RJ, pelo preço certo e ajustado de R$ 200.000,00(...), através de escritura de Compra e venda lavrada no dia 29/09/2015, no Cartório do 4º. Ofício de Nova Friburgo e devidamente transcrita no RGI competente.
Continuação:
Sem que os demais filhos se manifestassem sobre o referido ato jurídico.
Os alienantes e ao adquirente residem na cidade de Nova Friburgo-RJ.
Esclarecem ainda, que não concordam com o mencionada venda que, o valor de mercado do imóvel, na época da realização do negócio jurídico era de R$ 350.000,00(...). 
Elabore a peça.
COMPETÊNCIA
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA VARA CÍVEL DA COMARCA DE NOVA FRIBURGO-RJ.
OBS – DOMICÍLIO DO RÉU – ART. 46, PARÁGRAFO 4º DO CPC.
Art. 46.  A ação fundada em direito pessoal ou em direito real sobre bens móveis será proposta, em regra, no foro de domicílio do réu.
...
§ 4o Havendo 2 (dois) ou mais réus com diferentes domicílios, serão demandados no foro de qualquer deles, à escolha do autor.
JOAQUIM MARANHÃO, ANTÔNIO MARANHÃO E MARTA MARANHÃO (qualificação) – Art 319, II do CPC
Litisconsórcio= pluralidade de partes na instauração da lide. No caso litisconsórcio facultativo. 
Endereço do advogado – Art. 77, V do CPC. 
OBS.: QUANDO HOUVER PLURALIDADE DE ADVOGADOS VERIFICAR ART. 272§ 5º CPC
LEGITIMIDADE ATIVA
 AÇÃO DE ANULAÇÃO DE
 NEGÓCIO JURÍDICO
Nome da ação
Legitimidade Passiva
Pelo rito comum em face de MANUEL MARANHÃO, FLORINDA MARANHÃO E RICARDO MARANHÃO, (qualificar conforme o Art. 319, II do CPC.
Art. 114.  O litisconsórcio será necessário por disposição de lei ou quando, pela natureza da relação jurídica controvertida, a eficácia da sentença depender da citação de todos que devam ser litisconsortes.
1 – DA PRIORIDADE DE TRAMITAÇÃO(quando couber).
2 – DA GRATUIDADE DE JUSTIÇA (quando couber).
3 – DOS FATOS
OBS – RELATAR O CASO CONCRETO 
(de forma objetiva, simples, atentar para a cronologia dos fatos).
4 – DA FUNDAMENTAÇÃO (legislação que ampara o alegado)
4.1 – do contrato de compra e venda – Art. 481 a 532 C.C
4.2 do vício de consentimento – Art. 104, III, do C.C
Art. 104. A validade do negócio jurídico requer:
I - agente capaz;
II - objeto lícito, possível, determinado ou determinável;
III - forma prescrita ou não defesa em lei.
4.3 – vedação a venda de imóvel de ascendente para descendente – Art. 496 do C.C.
Art. 496. É anulável a venda de ascendente a descendente, salvo se os outros descendentes e o cônjuge do alienante expressamente houverem consentido.
Parágrafo único. Em ambos os casos, dispensa-se o consentimento do cônjuge se o regime de bens for o da separação obrigatória.
Da Doutrina e da Jurisprudência
O aluno deverá pesquisar e acrescentar à peça processual.
DA AUDIENCIA DE MEDIAÇÃO E CONCILIAÇÃO
DO PEDIDO
1 – O DEFERIMENTO DA PRIORIDADE DE TRAMITAÇÃO
2 – DA GRATUIDADE DE JUSTIÇA
3 – DA DESIGNAÇÃO DE AUDIÊNCIA DE CONCILIAÇÃO
4 – CITAÇÃO DOS RÉUS PARA COMPARECEREM À AUDIÊNCIA DE MEDIAÇÃO-CONCILIAÇÃO, FICANDO CIENTE DE QUE NÃO HAVENDO ACORDO, INICIARÁ O PRAZO PARA CONTESTAR, NA FORMA DA LEI.
CONTINUAÇÃO
5 – CITAÇÃO DOS RÉUS.
6 – PROCEDENCIA DO PEDIDO PARA ANULAR O NEGÓCIO JURÍDICO CELEBRADO.
7- Cartório do 4º. Ofício de Nova Friburgo sobre a ação em andamento.
7 – CONDENAÇÃO DO RÉU AOS ÔNUS DE SUCUMBÊNCIA.
DAS PROVAS
REQUER A PRODUÇÃO DE TODAS AS PROVAS EM DIREITO ADMITIDAS, NOTADAMENTE, DEPOIMENTO PESSOAL DOS RÉUS, DOCUMENTAL, TESTEMUNHA.
OBS: NA FORMA DO ART. 369 DO CPC.
Art. 369.  As partes têm o direito de empregar todos os meios legais, bem como os moralmente legítimos, ainda que não especificados neste Código, para provar a verdade dos fatos em que se funda o pedido ou a defesa e influir eficazmente na convicção do juiz.
DO VALOR DA CAUSA
DÁ-SE Á CAUSA O VALOR DE R$ 200.000,00 (Duzentos mil reais), valor do contrato – Art. 292, II.
Termos em que.
Pede deferimento.
LOCAL E DATA.
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