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ATIVIDADE ESTRUTURADA GESTÃO DE PROCESSOS E SERVIÇOS 1

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Centro Universitário Estácio Radial de São Paulo
Curso: Logística
Disciplina: Organização e Estrutura Portuária 
Unidade: Santo Amaro
Docente: Helio Giocondo Piazzi Filho
Aluno:					Matricula:
Eduardo Gomes			201602870608
Cláudia Gonzaga			201601422156
Jéssica Pereira				201608280659
Marineide Aguiar			201603494901
Simara Almeida				201601274343
Sumario 
Introdução...................................................................................... 1
O Porto de Roterdã........................................................................ 2
A Referencia Mundial..................................................................... 3
Estrutura e Composição................................................................ 3
Organograma da Autoridade Portuária de Rotterdam.................. 4
Linha de Hierarquia....................................................................... 5
Termos do Código de Governaça.................................................. 7
Investimentos.................................................................................8
Conclusão.......................................................................................9
Bibliografia......................................................................................10
 Atividade Estruturada
	São Paulo
	2017.
Introdução 
Nesse trabalho iremos falar sobre o porto de Roterdã que é o maior porto marítimo da Europa, e também foi o maior do mundo até 2004, hoje já foi ultrapassado pelos portos asiáticos de Xangai e Singapura em termos de tonelagem de carga movimentada e de contêineres em 2009 ele foi o décimo mais movimentado do mundo (onde os dois primeiros também são Xangai e Singapura).
O Porto de Rotterdam
Rotterdam tem quase oito séculos de existência foi arrasado durante a Segunda Guerra, o porto de Rotterdam renasceu das cinzas e virou um exemplo de modernidade e eficiência recuperou-se rapidamente e se tornou o mais movimentado do mundo.
No porto de Rotterdam, na Holanda, o mais moderno do mundo e o terceiro maior em movimentação de cargas internacionais, há uma área conhecida como “terminal fantasma”. Por lá tudo é automatizado não há funcionários.
È possível ver filas de caminhões rodando sem motoristas, enquanto os contêineres que carregam são inspecionados por scanners.
Nesse porto tudo é informatizado e controlado por uma torre, por isso não se vê as típicas algazarras que existe nos portos brasileiros.
Uma das vantagens de Rotterdam é sua localização privilegiada na “entrada” da Europa. Por ficar de frente para o mar, o acesso dos navios é facilitado. Além disso, não á restrições de calado, a posição geográfica estratégica, as cargas podem ser escoadas por diversos meios de transporte, como rodovias, hidrovias, ferrovias e dutos.
Um dos problemas do porto de Rotterdam é a limitação do espaço. Para superar essa restrição, encontra-se em estudo um ambicioso projeto batizado de Maasvlakte2, que prevê expandir a área por meio de arrendamento de 20 quilômetro quadrados do mar do Norte- três vezes a área do porto de Santos .Os estudos indicam que a fauna e a flora marítima seriam destruídas.Foi elaborado então um programa para minimizar o impacto ambiental por meio da criação de uma reserva natural marinha .O projeto já foi aprovado pelas autoridades ambientais da Holanda e da União Europeia.As obras vão exigir investimentos de 2,6bilhões de euros e devem começar em 20.
Um dos projetos desenvolvidos em Rotterdam atualmente foi batizado de Visão do Porto para 2020. Trata-se de um programa que pretende antecipar como cada ramo de atividade vai operar no terminal daqui 15 anos.A alta do petróleo nos últimos anos, por exemplo, levou os executivos do porto holandês á decisão de construir um terminal para receber álcool, obra orçada em 150 milhões de euros.A troca de informações com outros portos é intensa .Desse intercâmbio resultou a adoção do uso de satélites para o controle de entrada e saída de navios.A Tecnologia tornou a navegação muito mais segura.Os novos equipamentos permitem aos comandantes visualizar as melhores rotas e os eventuais perigos no meio do caminho, como a proximidade de outra embarcação.Nos portos brasileiros, o velho radar ainda é instrumento de navegação e controle mais usado.
A Referência Mundial
Quando se discute se discute modelo portuário, desempenho, benchmarking, indicadores, dragagem, engenharia portuária, autoridade portuária a referência tem sido sempre Rotterdam.
.
Estrutura e Composição
A Autoridade Portuária de Rotterdam é o gesto, operador e o desenvolvedor do porto e de suas áreas industriais. A Autoridade Portuária é uma companhia pública limitada (sigla N.V na Holanda) com dois acionistas apenas: A Municipalidade de Rotterdam e o estado Holandês. Como atividade síntese presida no regulamento da companhia, o porto de Rotterdam opera nas áreas: operação de navios e zoneamento portuário.
Os objetivos mais abrangentes e efetivos da companhia, de acordo com as cláusulas de seu estatuto social são: 
O desenvolvimento, construção, o gerenciamento e operação da área industrial de Rotterdam; 
A promoção da efetiva segurança e eficiente das operações de carga e descarga no porto de Rotterdam e a aproximação do offshore ao porto.
A Autoridade Portuária do porto disponibiliza arrendamento de longo prazo de áreas portuárias destinadas à exploração de atividades industriais, especialmente empresas de armazenagens, terminais de cargas, indústrias químicas, petroquímicas, incluindo-se produção de energia.
As principais fontes de arrecadação (faturamento) da Autoridade portuária de Rotterdam são os arrecadamentos e as taxas portuárias.
O porto investe no desenvolvimento de novos espaços estratégicos portuários, particularmente Maasvlakte 2, em infraestruturas públicas como rodovias na área portuária e em específicas infraestruturas para clientes e usuários do cais como muros de arrimos e enroscamentos.
Com objetivo de dirigir corretamente as atividades de carga e descer na melhor forma possível, o porto investe pesadamente em um sistema de tráfego marítimo, centros de controle e barcos-patrulha, tudo integrado em verdadeiro VTMS.
Organograma da Autoridade Portuária de Rotterdam
O olhar principal da administração do porto é engajar Rotterdam na posição competitiva como um porto concentrador de carga (hub) e um complexo industrial portuário de classe mundial.
Não apenas em termos de tamanho, mas também em qualidade. As tarefas fundamentais da Autoridade Portuária de Rotterdam são: desenvolvimento, gerenciamento e operar o porto mantendo uma veloz e seguro desempenho nos serviços de carga e descarga de mercadorias no seu complexo.
O faturamento anual da companhia é de aproximadamente £ 500 milhões (R$1.150bilhões) e quadro funcional de 1.239 empregados, com uma larga variedade de especialidade funcional como: comercial, náutica e infraestrutura.
A estrutura organizacional é focada na cobertura de todas as atividades e papéis relacionados a uma autoridade portuária e suas responsabilidades gerenciais do complexo portuário.
De forma resumida, só principais órgãos de festão da Autoridade Portuária de Rotterdam são compostos por conselhos (board) e executivos.
O Conselho de Supervisão (suervisory Board) é o órgão máximo na gestão.
Composto por cinco membros com mandatos, tem seus componentes indicados pelos controladores da companhia (municipalidade e governo holandês). São pessoas de alto nível de conhecimento do segmento, com currículo vinculado às atividades comerciais e institucionais portuárias e logísticas. Atuam com independência total em relação à gestão da companhia.
No Brasil seria equivalente a um Conselho de Administração de uma sociedade anônima, o que de certa forma substituiria os CAP- Conselho de Autoridade Portuária brasileiros.
A gestão efetiva da Autoridade Portuária de Rotterdam se dá através do Conselho de Diretores(Executuve Board), que é composto por três membros: o Presidente (CEO - Chief Executive Officer), o Vice- Presidente de Finanças (CFO -Chief Finacial Officer) e o Vice- Presidente Sênior de Operações (COO - Chief Operations Officer).
Ao Presidente estão conectadas as atividades corporativas concernentes a estratégias, recursos humanos, autoria interna, relações públicas, comunicação pública estratégica, porto de Rotterdam internacional, representação portuárias europeias.
Ao Vice-Presidente de Finanças, relacionam-se as atividades corporativas de tesouraria, tarifas portuárias, análise de riscos, controladoria financeira, sistema informacional, gestão de investimentos e suprimentos (procurement).
Ao Vice-Presidente Sênior de Operações cabem as seguintes atribuições corporativas: arredamentos de áreas e instalações, planejamento e desenvolvimento da infraestrutura portuária, realização de obras, gestão da infraestrutura facilidades do porto.
Este executivo tem consigo subordinado o Oficial Mestre do Porto (Harbour Master), uma divisão que prática diária do porto de Rotterdam executa a função de autoridade portuária, gerenciando o tráfego e as operações portuárias.
 Linha de Hierarquia 
Na linha de hierarquia abaixo do Conselho de Diretos, ainda três áreas de negócio são contempladas: 
Novo porto Maasvlakte 2;
Contêineres, carga geral e logística;
Indústria e carga granel.
Termos do Código de Governança Corporativa Holandês
Em 1º de Janeiro de 2004, a Autoridade Portuária de Rotterdã tornou-se uma corporação governamental. E para isso, firmou a adesão ao código de governança corporativa pública a que se submetem as empresas estatais na Holanda, comprometendo-se assim, a buscar compor, executar e cumprir as políticas públicas previstas no código.
Esta companhia não tem ações negociadas em bolsa.
Esta prática não é usual ainda no Brasil, especialmente em empresas e entes públicos.
Além disso, para ter uma atitude correta em relação à transparência e prestação de contas públicas, a Autoridade Portuária de Rotterdam através da participação do Conselho de Supervisão, instituiu diversos comitês de assessoramento, coordenando-se com o comitê de autoridade interna e o de remuneração salarial, desenvolvendo regulamentos e introduzindo um programa de informação e treinamento aos membros do conselho, para que estes tenham uma melhor valorização dos grandes temas da organização.
O porto atribui ao conceito de Responsabilidade Social e Corporativa (RSC), como a chave para um futuro de sucesso. O porto deve trilhar um rumo balanceado de desenvolvimento, e sua gestão convencida que a RSC é pré-requisito para o desenvolvimento saudável do porto em harmonia com seu entorno.
Investindo em sustentabilidade, compromisso e transparência são necessários para a organização portuária de Rotterdam, porque o futuro é verde e limpo.
Indicadores de desempenho:
Como podemos ver Rotterdam é sinônimo de porto de classe mundial, e os números comparados com portos brasileiros deixa isso mais evidente:
Movimentação total (toneladas/2009)
- Roterdã... 386.957000
- Paranaguá... 33.500.000
- Equivalência Paranaguá/ Roterdã... 8,7%
Faturamento (2009)
- Roterdã... R$1.150 bilhões
- Paranaguá... R$130 milhões
- Equivalência Paranaguá / Roterdã... 11,3%
Números de funcionários
- Roterdã... 1.239
- Paranaguá... 703
-Equivalência Paranaguá / Roterdã... 56,7%
Toneladas movimentadas/ funcionário
- Roterdã... 312.300t
- Paranaguá... 47.650t
 Faturamento /funcionário (R$)
- Roterdã... 928.160,
- Paranaguá... 184.900.
Investimentos 
Grupos produtores de álcool estão intensificando suas apostas no porto de Roterdã, principal porta de entrada para o etanol brasileiro na Europa. As companhias Brenco e a ETH Bioenergia, do grupo Odebrecht, já estão em conversações com executivos do porto holandês, disse ao Valor Hans Smits, CEO do porto holandês, o maior do mundo.
O crescente mercado de energia tem gerado demanda para o porto holandês, que tem capacidade instalada para recepção de 3 bilhões de litros de biocombustíveis. "Pretendemos aumentar nossa posição em etanol", disse Smits.
A Brenco já começou a testar o sistema logístico de Roterdã, segundo o vice-presidente do grupo, Rogério Manso. "Fizemos exportações em baixos volumes", disse. A empresa exportou álcool de terceiros, uma vez que sua produção própria começará somente a partir do segundo semestre deste ano nas unidades de Mineiros (GO) e Alto Taquari (MT). "Fizemos o chamado programa pré-marketing, com testes no escoamento rodoviário no Brasil e exportações", disse.
Segundo Manso, o porto de Roterdã será relevante para os negócios da Brenco. "Ter um escritório de representação lá será importante no futuro."
Grupos produtores de álcool estão intensificando suas apostas no porto de Roterdã, principal porta de entrada para o etanol brasileiro na Europa. As companhias Brenco e a ETH Bioenergia, do grupo Odebrecht, já estão em conversações com executivos do porto holandês, disse ao Valor Hans Smits, CEO do porto holandês, o maior do mundo.
O crescente mercado de energia tem gerado demanda para o porto holandês, que tem capacidade instalada para recepção de 3 bilhões de litros de biocombustíveis. "Pretendemos aumentar nossa posição em etanol", disse Smits.
A Brenco já começou a testar o sistema logístico de Roterdã, segundo o vice-presidente do grupo, Rogério Manso. "Fizemos exportações em baixos volumes", disse. A empresa exportou álcool de terceiros, uma vez que sua produção própria começará somente a partir do segundo semestre deste ano nas unidades de Mineiros (GO) e Alto Taquari (MT). "Fizemos o chamado programa pré-marketing, com testes no escoamento rodoviário no Brasil e exportações", disse.
Segundo Manso, o porto de Roterdã será relevante para os negócios da Brenco. "Ter um escritório de representação lá será importante no futuro."
Grupos produtores de álcool estão intensificando suas apostas no porto de Roterdã, principal porta de entrada para o etanol brasileiro na Europa. As companhias Brenco e a ETH Bioenergia, do grupo Odebrecht, já estão em conversações com executivos do porto holandês, disse ao Valor Hans Smits, CEO do porto holandês, o maior do mundo.
O crescente mercado de energia tem gerado demanda para o porto holandês, que tem capacidade instalada para recepção de 3 bilhões de litros de biocombustíveis. "Pretendemos aumentar nossa posição em etanol", disse Smits.
A já começou a testar o sistema logístico de Roterdã, segundo o vice-presidente do grupo, Rogério Manso. "Fizemos exportações em baixos volumes", disse. A empresa exportou álcool de terceiros, uma vez que sua produção própria começará somente a partir do segundo semestre deste ano nas unidades de Mineiros (GO) e Alto Taquari (MT). "Fizemos o chamado programa pré-marketing, com testes no escoamento rodoviário no Brasil e exportações", disse.
Segundo Manso, o porto de Roterdã será relevante para os negócios da Brenco. "Ter um escritório de representação lá será importante no futuro."
Conclusão 
Concluímos que o porto de Roterdã é essencial para toda Europa porque por ele passam todos os tipos de produtos devido a sua localização privilegiada que fica na “entrada” da Europa e Além disso, não á restrições de calado, a posição geográfica estratégica, as cargas podem ser escoadas por diversos meios de transporte, como rodovias, hidrovias, ferrovias e dutos.
Bibliografia 
https://portogente.com.br/portopedia/73392-porto-de-rotterdam-informacoes-principais
https://www.logisticadescomplicada.com/porto-de-roterda/
http://pontoaporto.blogspot.com.br/2010/07/porto-de-roterdam-referencia-mundial.html 
http://logisticatecnologos.blogspot.com.br/p/o-porto-de-reterdam.html
http://www.newslog.com.br/site/default.asp?TroncoID=907492&SecaoID=508074&SubsecaoID=715548&Template=../artigosnoticias/user_exibir.asp&ID=500931&Titulo=Porto-fantasma
http://fortune.com/2015/12/21/rotterdam-port-robots-strike/http://www.maersk.com/en/the-maersk-group/about-us/publications/group-annual-magazine/robots-running-things-in-rotterdam
https://www.portofrotterdam.com/

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