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ZOONOSES P2 Febre Amarela

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Febre Amarela
Doença febril aguda, de curta duração – no maximo 12 dias. É uma zoonose silvestre ou urbana, e tem gravidade variável. O agente é um Arbovirus, do gênero Flavivirus – da mesma família do agente da dengue. Ocorre na América Central, América do Sul e África. O vetor no ambiente silvestre é o Haemogogus ou Sabethes sp., e no ambiente urbano o vetor é o Aedes aegypti. Se tornam infectantes de 9 a 12 dias após o repasto sanguíneo, pode também ocorrer entre eles a transmissão transovariana – eclosão de vetores infectados. 
Os hospedeiros silvestres incluem: macacos, já o hospedeiro urbano é o humano. Os humanos infectam os vetores de 24 a 48h até o 5º dia de infecção. O período de incubação varia de 3 a 5 dias. A transmissibilidade maior ocorre entre o 3º e 4º dia de incubação. A recuperação é boa para a maioria dos infectados, e há imunização permanente após a infecção – a maioria delas é assintomáticas ou brandas. Os sintomas são inespecíficos: dor de cabeça, dor muscular, cansaço, febre alta e calafrios, náuseas e vômitos por cerca de três dias. A forma grave surge após a cura dos sintomas leves – insuficiências hepática e renal, icterícia, hemorragias e cansaço intenso.
O diagnóstico diferencial inclui dengue, malária, leptospirose. Não há tratamento especifico, é feito apenas o tratamento de suporte: repouso, reposição hidroeletrolítica e controle de complicações. O diagnóstico é importante no controle epidemiológico da doença. A prevenção e controle são feitas através da vacina de vírus atenuado, combate ao vetor, medidas de proteção individual. Há risco ambiental no uso de inseticidas por aspersão.
Guia de vigilância: Doença de notificação obrigatória de casos suspeitos, é necessário o controle no ambiente silvestre para manter erradicada no ambiente urbano, fazer o mapeamento de áreas de transmissão e identificação de populações de risco.

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