Aula 8 - PRESIDENCIALISMO

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DEMOCRACIA
 REPRESENTATIVA
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SISTEMA REPRESENTATIVO PRESIDENCIALISTA
	
	O sistema presidencialista tem origem racional, fruto de reflexão e fortemente inspirada na teoria de Monstesquieu sobre a separação de poderes.
Charles-Louis de Secondat, barão de La Brède e de montesquieu, conhecido como Montesquieu (castelo de La Brède, próximo a Bordéus, 18 de Janeiro de 1689 — Paria, 10 de Fevereiro de 1755), foi um político, filósofo e escritor francês. Ficou famoso pela sua teoria da separação dos poderes, atualmente consagrada em muitas das modernas constituições internacionais.
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SISTEMA REPRESENTATIVO PRESIDENCIALISTA
	Idealização Norte americana, na Convenção de Filadélfia em 1787, que pretendia construir um modelo original, afastando-se da experiência inglesa.
	Foi adotado em praticamente todas as Repúblicas do continente Americano.
	A representação era temporária e eletiva.
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	No presidencialismo o poder executivo está concentrado em uma só pessoa, o presidente da República. 
	
	A crítica que faz a este sistema é o risco de embora temporário e eletivo, o presidente ter excessivos poderes, se não houver o controle legislativo e judiciário.
	Vejam as ditaduras estabelecidas em alguns países latinos:
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Vejam as ditaduras estabelecidas 
em alguns países latinos:
Porfírio Dias no México
Rosas na Argentina
Solano Lopes no Paraguai
Garcia Moreno no Equador
Malgarejo na Bolívia
Peron na Argentina
Batista em Cuba
Fidel Castro em Cuba
Stroessner no Paraguai
Getúlio no Brasil, 
além de inúmeros golpes de Estado
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	O poder exacerbado do Presidente da República , pode levar ao abuso nos decretos de estado de sitio e intervenções federais nos estados membros.
Estado de sítio é um estado de exceção, instaurado como uma medida provisória de proteção do Estado, quando este está sob uma determinada ameaça, como uma guerra ou uma calamidade pública. Esta situação de exceção tem algumas semelhanças com o estado de emergência, porque também implica a suspensão do exercício dos direitos, liberdades e garantias.
Quando o estado de sítio está em vigor, o poder legislativo e judiciário passam para o poder executivo, como uma forma de proteger a ordem pública. Assim, o Estado fica com a capacidade de reduzir algumas liberdades dos seus cidadãos. 
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CARACTERÍSTICA DO PRESIDENCIALISMO
1 - Eletividade do chefe do poder Executivo.
2 - Poder executivo unipessoal
3 - A participação efetiva do poder executivo na elaboração da lei.
4 - Irresponsabilidade política
5 - A independência dos poderes
6 - Supremacia da Constituição.
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1 - ELETIVIDADE DO CHEFE DO 
PODER EXECUTIVO
	O chefe do executivo é eleito pelo povo, pelo voto direto, sendo representante da Soberania Nacional, tanto quanto o Congresso.
	Portanto não pode estar subordinado ao Legislativo, pois foi eleito diretamente pelo povo.
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	O ideal democrático, colocado na Lei Constitucional, exige que a representação seja limitada e revogável, isto é, que a nação transfira aos seus representantes o exercício do poder de soberania, mas que possa recuperá-la a qualquer momento em que estiver em jogo o bem estar do povo.
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2- PODER EXECUTIVO 
UNIPESSOAL
	Ao presidente cabe com exclusividade o cumprimento total das funções que a Constituição atribui a este poder (art. 84 cf).
	
	Os ministros de estados são auxiliares do Presidente, e sua competência e atribuições, pertence a esfera do Direito Administrativo (art. 87 cf).
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3 - A PARTICIPAÇÃO EFETIVA DO PODER EXECUTIVO NA ELABORAÇÃO DA LEI
	Portanto investido e capacitado para funções legislativas.
	
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3.1 - Direito de iniciativa de qualquer projeto de lei.
3.2 - Direito exclusivo de iniciativa de projeto de lei, no que se relaciona a ordem administrativa, econômica – financeira e militar.
3.3 – Competência para promulgar, (tornar público) sancionar, (aprovar, confirmar) e publicar a lei .
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3.4 - Direito de veto
3.5 - A atuação do poder executivo frente ao Judiciário.
- Lei da anistia
- Prerrogativa de conceder graça ou Indulto
 Comutação de pena.
	Por vezes a natureza legislativa do poder executivo pode superar a competência especifica do Poder Legislativo (Maioria situacionista.)
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 4 - IRRESPONSABILIDADE POLÍTICA
	Uma vez eleito e empossado na forma legal passa a governar por autoridade própria, pelo tempo previsto na Constituição.
	Se o povo errar na sua escolha, sofrerá por todo período, as consequências de seu erro. (art.85 cf.)
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	Erros , desmandos e incompetência 
(que não configurem crime penal) não será passível de cassação ou perda de mandato.
	A autoridade do presidente não possuí qualquer responsabilidade política perante o Poder Legislativo. 
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	Não há nenhuma sujeição política do ministério à representação popular. 
	
	Os ministros são pessoas de inteira confiança do presidente, por ele nomeados e exonerados à vontade.
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	A irresponsabilidade política volta-se à constatação da liberdade no governo, dando a Constituição meios para que ele e sua equipe possam administrar o país, conforme seu plano e de seu partido, naturalmente.
	Não significa que o presidente não tenha responsabilidade, pois ela existe, seja civil, penal, política ou administrativa.
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 5 - SEPARAÇÃO DOS PODERES
	É o sinal específico do sistema presidencialista.
O conceito da separação dos poderes, também referido como princípio de trias politica, é um modelo de governar, cuja a criação é datada da antiga Grécia. 
A essência desta teoria se firma nos três poderes que formam o Estado (legislativo, executivo e judiciário) atuem de jeito separado, independente e harmônico.
O objetivo dessa separação é evitar que o poder concentre-se nas mãos de uma única pessoa, para que não haja abuso, como o ocorrido no Estado Absolutista, por exemplo, em que todo o poder concentrava-se no rei. 
A passagem do Estado Absolutista para o Estado Liberal caracterizou-se justamente pela separação de Poderes, denominado Tripartição dos Poderes Políticos.
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6 - SUPREMACIA DA LEI CONSTITUCIONAL RÍGIDA
	Contendo princípios que assegurem a autonomia do judiciário, para que este poder, através do império superior do Direito, atue contra abusos do Legislativo e violência do Executivo.
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	Conclui-se, portanto, que o sistema presidencialista é mais rígido, mais centralizado, uma vez que, eleito o presidente, será difícil deslocá-lo do posto, a não ser por razões de ordem política e constitucional.
	No presidencialismo é o presidente quem conduz, por determinação popular, a ação do Estado.