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ADMINISTRAÇÃO GERAL & GESTÃO DE PESSOAS VERSÃO 2.0 (05/06/2018) RESUMO 2018 1 PONTOS EXPLORADOS: TÓPICO 1: Administração: conceitos ok TÓPICO 2: Evolução das Administração ok TÓPICO 3: Funções da Administração ok TÓPICO 4: Processo de Planejamento ok TÓPICO 5: Organização ok TÓPICO 6: Direção (motivação, liderança falta parte e comunicação OK) TÓPICO 7: Controle ok TÓPICO 8: Gestão de Processos (atualizando) TÓPICO 9: Gestão de Projetos TÓPICO 10: Gestão da Qualidade TÓPICO 11: Tomada de decisão e Gestão de riscos TÓPICO 12: Cultura Organizacional TÓPICO 13: Gestão de mudanças TÓPICO 14: Evolução da Gestão de Pessoas TÓPICO 15: Gestão de Conflitos TÓPICO 16: Comportamento Organizacional TÓPICO 17: Gestão de Competências TÓPICO 18: Gestão de desempenho TÓPICO 19: Treinamento, desenvolvimento e aprendizagem Baseado no resumo que fiz após a leitura dos livros dos seguintes autores de administração geral e gestão de pessoas: Robbins, Judge e Felipe Sobral, Elisabete Moreira, Chiavenato, Rodrigo Rennó, Andreia Ribas, Giovanna Carranza, entre outros. Todas as fontes detalhadas serão no final de cada tópico. Sheyla R 2 TÓPICO 1- ADMINISTRAÇÃO: CONCEITOS E ESTUDOS A Administração é a ciência que estuda a experiência das organizações, a partir das teorias que explicam e interpretam a realidade. É um processo contínuo e sistêmico. Segundo Chiavenato, a administração ocorre exclusivamente dentro das organizações. Abaixo são apresentadas as variáveis básicas da administração. ESTUDOS DA ADMINISTRAÇÃO TAREFA ESTRUTURA PESSOAS AMBIENTE COMPETITIVIDADE TECNOLOGIA ADMINISTRAR É exercer as funções PODC para que as organizações utilizem seus recursos da melhor forma para atingir os resultados esperados. É a capacidade de alcançar resultados por meio de pessoas e da alocação eficiente de recursos. ORGANIZAÇÃO É a unidade social conscientemente coordenada, composta por duas ou mais pessoas e que funciona de maneira contínua para antigir um objetivo comum. ADMINISTRADOR É quem realiza tarefas por meio de outras pessoas, tomm decisões, alocam recursos e dirigem atividades com intuito de atingir metas. 3 1.1 Papéis, competências e habilidades de um administrador a) Papéis do Administrador (Mintzberg) PAPÉIS DO ADMINISTRADOR/ PAPÉIS GERENCIAIS INTERPESSOAL Relações interpessoais ocorridas dentro e fora da empresa LÍDER Influência que o gerente exerce. SÍMBOLO Representação. É o imagem da organização. LIGAÇÃO Intercâmbio de informações e comunicação. INFORMACIONAL Fluxo de informações de dentro para fora e de fora para dentro. MONITOR Lida com inúmeras fontes de informação. DISSEMINADOR Disseminação da informação PORTA-VOZ Informações de dentro da empresa para fora. DECISORIAL Relativos à tomada de decisões EMPREENDEDOR Identificação e aproveita as oportunidades RESOLUÇÃO DE CONFLITOS Lida com imprevistos, conflitos e crises. Ação corretiva. ALOCADOR DE RECURSOS Gerencia recursos materiais, financeiros, de pessoas. NEGOCIADOR Representa interesses da org. nas negociações b) Competências duráveis de um administrador CONHECIMENTO- Acervo de informações- Saber, aprender. PERSPECTIVA- Conhecimento em ação- Saber fazer. ATITUDE- Comportamento- Saber fazer acontecer. c) Habilidades dos administradores (Katz) HABILIDADES CONCEITUAIS • Analise e diagnóstico de situações complexas • Raciocinio rápido e visão do todo; • Ideias, conceitos e abstrações HABILIDADES HUMANAS • Trabalhar como pessoas; • Motivando-as; • Administrar conflitos. • Trabalhar em grupo/equipe. HABILIDADES TÉCNICAS • Aplica o conhecimento específico. • Aprendida através de educação formal, prática ou no exercicio da função. • Muito importante no nível operacional. 4 TÓPICO 2- EVOLUÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO: PRINCIPAIS ABORDAGENS 2.1- Abordagem Clássica da Administração A abordagem clássica da administração nasceu junto à consolidação do capitalismo, à industrialização e ao crescimento da produção e à desqualificação da força de trabalho no início do século XX. As duas escolas aqui abordadas dominaram as quatro primeiras décadas após a sua concepção. Elas são opostas entre si mas complementares em suas diferenças com relativa coerência. Nenhuma abordagem que será vista neste resumo está errada ou sequer ultrapassada. Elas representam contextos específicos da administração. ABORDAGEM CLÁSSICA DA ADMINISTRAÇÃO ESCOLA ADMINISTRAÇÃO CIENTÍFICA TAYLOR Foco na Tarefa TEORIA CLÁSSICA DA ADMINISTRAÇÃO FAYOL Foco na Estrutura SE M EL H A N Ç A S EN TR E A S ES C O LA S D E TA YL O R E F A YO L ESTUDO DA ORGANIZAÇÃO FORMAL VISÃO MECANICISTA HOMEM ECONÔMICO SISTEMA FECHADO. FOCO NOS PROCESSOS INTERNOS ABORDAGEM PRESCRITIVA E NORMATIVA 5 2.1.1 Escola da Administração Científica Taylor: “o principal objetivo da administração é assegurar o máximo de prosperidade ao patrão e ao empregado.” ORGANIZAÇÃO RACIONAL DO TRABALHO: Estudo de tempos e movimentos (fixação de um tempo padrão); Estado da fadiga humana; Divisão de trabalho/ especialização; Desenho de cargos (menor unidade possível dentro da organização) e tarefas (conjunto de ações desempenhada de maneira repetitiva); Incentivos salariais e prêmio de produção; Padronização; Supervisão funcional (contra a centralização de autoridade, supervisionava apenas a sua especialização). COMAND O E CONTROL E MODELO MILITAR HOMO ECONOMI CUS ADMINISTRAÇÃO CIENTÍFICA MÃO DE OBRA E NÃO RH MÉTODO CARTESIA NO 3 FASES ÚNICA MANEIRA CERTA THE BEST WAY HENRY FORD- SEGUIU E DIVULGOU AS IDEIAS DA ADMINISTRAÇÃO CIENTÍFICA Foi o percussor da produção em massa ou larga escala; Ideia de cadeia continua, trabalhador estacionário e linha de montagem; Intercambialidade de peças (padronização). TAYLOR AUMENTAR A EFICIÊNCIA POR MEIO DA RACIONALIZAÇÃO DO TRABALHO DO OPERÁRIO OLHA DE BAIXO PARA CIMA. DAS PARTES (CARGOS) PARA O TODO FOCO NA TAREFA DO OPERÁRIO: ESPECIALIZAÇÃO; TEMPOS E MOVIMENTOS A Administração Científica foi iniciada no começo do século XX pelo engenheiro americano Frederick W. Taylor, considerado o fundador da moderna Teoria Geral da Administração. Taylorismo teve inúmeros seguidores como Gantt, Gilbreth, Emerson, Ford, Barth e outros. 3 PRINCÍPIOS DE FORD PRODUTIVIDADE Produzir mais em menos tempo. INTENSIFICAÇAO Emprego imediato da matéria-prima e colocação no mercado. ECONOMICIDADE Redução do volume de estoque. 6 2.1.2 Teoria Clássica da Administração EFICIÊNCIA ATRAVÉS DA ORGANIZAÇÃO DA EMPRESA E DOS PRINCÍPIOS DA ADMINISTRAÇÃO OLHA DE CIMA PARA BAIXO. DO TODO (ORGANIZAÇÃO) PARA AS PARTES (DEPARTAMENTOS). ENFÂSE NA ANATOMIA E FISIOLOGIA (ESTRUTURA E FUNÇÕES). FOCO NA ESTRUTURA. SUPERVISÃO LINEAR. VISÃO SINTÉTICA E UNIVERSAL. FAYOL FAYOL 06 FUNÇÕES DA EMPRESA 1.Técnica; 2.Comercial; 3.Financeira; 4.Segurança; 5.Contábil; 6.Administrativa. 05 FUNÇÕES DA ADMINISTRAÇÃO 1. Prever. Visualizar o futuro e traçar o programa de ação. 2. Organizar. Constituir o duplo organismo material e social. 3. Comandar.Dirigir e orientar o pessoal. 4. Coordenar. Ligar os atos e esforços coletivos. 5. Controlar. Verificar que tudo ocorra de acordo com as regras. 14 PRINCÍPIOS GERAIS DA ADMINISTRAÇÃO 1. Divisão do trabalho: especialização das tarefas/pessoas para aumentar a eficiência. 2. Autoridade e responsabilidade. Autoridade dar ordens e espera obediência. A responsabilidade é consequência. 3. Disciplina. Depende de obediência, aplicação, comportamento e respeito a acordos. 4. Unidade de comando. Deve receber ordens de apenas um superior. É o princípio da autoridade única. 5. Unidade de direção. Uma cabeça e um plano para cada conjunto de atividades que tenham o mesmo objetivo. 6. Subordinação dos interesses individuais aos gerais. Os interesses da empresa 7. Remuneração do pessoal Deve haver justa e garantida satisfação 8. Centralização. Refere-se à concentração da autoridade no topo da hierarquia da organização. 9. Cadeia escalar. É a linha de autoridade que vai do escalão mais alto ao mais baixo 10. Ordem. Um lugar para cada coisa e cada coisa em seu lugar 11. Equidade. Amabilidade e justiça para alcançar a lealdade do pessoal. 12. Estabilidade do pessoal. A rotatividade do pessoal é prejudicial para a eficiência da organização 13. iniciativa. A capacidade de visualizar um plano e assegurar pessoalmente o seu sucesso. 14. Espírito de equipe. A harmonia e a união entre as pessoas são grandes forças para a organização. 7 2.2 Abordagem Humanística da Administração Surgiu devido à preocupação com as pessoas e com os grupos sociais existentes nas organizações em torno de 1930 nos EUA. A psicologia industrial serviu para mostrar a parcialidade dos princípios clássicos adotados pela administração até então. Radicalmente oposta à abordagem clássica. Análise do trabalho e adaptação do trabalhador ao trabalho. Adapatação do trabalho ao trabalhador. ELTON MAYO Oposição à Teoria Clássica Conclusões da experiência de Hawthorne Desenvolvimento das Ciências Humanas Filosofias de Dewey e psicologia de Lewin Presença dos grupos Informais Escolas clássicas engenheiros/técnicos máquina homem econômico Escola humanística psicológos/sociólogos dinâmica de grupo homem social HOMEM SOCIAL Criaturas complexas dotadas de sentimentos, desejos e temores; Necessidades humanas e satisfação dos grupos sociais; O comportamento dos grupos sociais é influenciado pelo estilo de liderança; As normas sociais funcionam como mecanismos reguladores do comportamento dos membros. •LIDERANÇA INFORMAL •COMUNICAÇÃO •ORGANIZAÇÃO INFORMAL •DINÂMICA DE GRUPO •CLIMA ORGANIZACIONAL CONCEITOS QUE SURGIRAM OU GANHARAM IMPORTÂNCIA COM A ABORDAGEM HUMANÍSTICA Estudo de Hawthorne analisou as relações das condições ambientais com a produtividade. Teve 4 fases, a primeira sobre o efeito da iluminação na produtividade. Umas da conclusões foi a de que o nível de produção também depende da interação social dos indivíduos, ou seja, o fator humano. 8 2.3 Abordagem Neoclássica da Administração Contexto: durante a década de 50, após a Segunda Guerra, com o surgimento de novas tecnologias. A Neoclássica é a abordagem baseada na teoria clássica dimensionada e revitalizada. Peter Drucker é um dos autores mais famosos dessa escola. Também chamada de Escola operacional ou Escola do processo administrativo. 2.1.3 Administração por Objetivos- APO NEOCLÁSSICA Retoma os princípios gerais da Adm. clássica de maneira relativa Transformou as funções de Fayol em apenas 4 e num processo dinâmico, ciclico e continuo: PODC Homem Organizacional Foco nos resultados e objetivos. 1- DEFINE O NEGÓCIO 2- DIMENSIONA OS OBJETIVOS ESTRATÉGICOS E OS DESDOBRAM EM TÁTICO E OPERACIONAL 3- SUPERIOR E SUBORDINADO ESTABELECEM OBJETIVOS COMUNS AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO APO: Percepções compartilhada; Visão participativa; Trabalho em equipe; Administração de baixo para cima; Ênfase no Planejamento e no controle; Descentralização das decisões; Mais motivação (vantagem); Preocupa-se mais com as partes do que com o todo. Rigidez (desvantagem) Curto prazo. 9 2.4 Teoria da Burocracia A Teoria da Burocracia foi implementada a partir de 1930 através dos estudos de Max Weber. É uma teoria mais abrangente do que a Clássica pois não se limita a explicar apenas as organizações industrias e se aplica também a escritórios, órgãos públicos, igrejas, hospitais e etc. Homem Organizacional. C A R A C TE R ÍS TI C A S D A B U R O C R A C IA Combate ao desperdício, à ineficiência e à corrupção Normatização e foco interno Controle dos processos (meios) Desconfiança Estrutura Vertcalizada (hierarquia) Formalidade Impessoalidade Profissionalização Meritocracia Disfunções da burocracia (parte negativa, patologias): a) Excesso de formalismo. b) Resistência à mudança. c) Superconformidade. d) Sinais de autoridade. e) Lentidão f) Rigidez g) Despersonificação As bancas irão querer nos sabotar dizendo que essas são características comuns da burocracia, mas elas não se confundem 10 2.5 Abordagem Estruturalista Max Weber (o mesmo da teoria da burocracia) foi o percussor do Estruturalismo. É uma abordagem explicativa e descritiva e de sistema aberto. 2.6 Teoria Comportamental (behaviorista) Surgiu no final da década de 40. Essa teoria traz reformulações de alguns conceitos vistos na Teoria das relações humanas e também vários conceitos novos. Trouxe conceitos inspirados na sociologia da burocracia (escritório). É uma teoria descritiva e explicativa que considera o ambiente como um sistema aberto. Homem: administrativo. Teóricos: Barnard, Simon, Likert. Foi nessa época que surgiram alguns dos famoso estilos de liderança e teorias sobre a motivação e estudos da tomada de decisão. Além disso, nessa época estudou-se os conflitos organizacionais e a sua importância no ambiente. Ênfase Organização Ambiente • Estrutura • Pessoas • Formal • Informal • Interno • Externo Diferentes níveis hierarquicos Trouxe o conceito de estratégia Homem orgnizacional Sociologia organizacional Amitai Etzione (teórico) Comportamental Motivação Liderança Trabalhos enriquecidos Foco nas pessoas e ambiente Comunicação 11 2.7 Abordagem Sistêmica Após o final da Segunda Guerra, a abordagem sistêmica surgiu trazendo a ideia de que as organizações são sistemas vivo, orgânicas, flexíveis e que tudo está relacionado. Partes Integrantes e Interdependentes (Ciclo) TEORIA DOS SISTEMAS Sinergia Biológo Ludwig Von Bertalanffy (teórico) Interdependencia das partes Organismo vivo Probabilistico e não determinístico Globalidade ou holismo Interação constante Entradas • Inputs • Informações, insumos, matéria do ambiente. Caixa Negra • Black box • Transforma as entradas em produto/serviço. Saídas • Outputs • Resultado final para o ambiente. • Manda um feedback lá para entrada (Retroalimentação) Homeostase: autorregulação /equilíbrio; Heteostase: vai de um estado de equilíbrio para outro; Morfogênese: auto modificação na estrutura Resiliência: defesa, supera distúrbios. Entropia: tudo tendeà desordem, à morte. Entropia negativa: negentropia Equifinalidade: mesmo resultado final, independente do caminho. 12 2.8 Abordagem Contingencial Também chamada de Escola ambiental, é uma teoria mais moderna que retoma todas as teorias anteriores baseando a sua escolha e aplicação em critérios ambientais e tecnológicos. Outras características: sistema aberto e fechado. Explicativa e descritiva. O homem complexo traz a ideia de interação de todos os homens das escolas anteriores. É um ser transacional e não passivo da organização. Ele possui valores e percepções dentro de uma organização. Fontes para este tópico 2: Livro “Administração Geral e Pública para concursos” de Elisabete de Abreu L.Moreira, Juspodivm, 2016. Livro “Teoria geral da Administração” de Idalberto Chiavenato. Elsevier, 2004. Ênfase • Ambiente • Tecnologia Bases • Relativismo • Incerteza • Flexibilidade Homem Complexo (Abordagem Contingencial) Homem Econômico Abordagem Clássica Tarefas e estruturas Homem Social Relações Humanas Pessoas Homem Organizacional Neoclássica Tarefas, estruturas e pessoas Homem Organizacional Burocracia Estruturas Homem Organizacional Estruturalista Estruturas, pessoas e ambiente Homem Administrativo Comportamental Pessoas e ambiente Homem Funcional Teoria dos Sistemas Sistemas e ambiente. 13 TÓPICO 3- FUNÇÕES DA ADMINISTRAÇÃO São funções da administração: planejamento, organização, direção e controle. No entanto, como essas funções passaram a ser vista como um ciclo integrado denominado processo administrativo que será visto por etapas e detalhadamente nos próximos tópicos. As funções se relacionam de maneira diferente, porém integrada nos diferentes níveis da organização, que são: PLANEJAMENTO ORGANIZAÇÃO DIREÇÃO CONTROLE NÍVEL ESTRATÉGICO NÍVEL TÁTICO NÍVEL OPERACIONAL Nível institucional. Composto pela cúpula administrativa, alta direção: dirigentes, Nível intermediário ou gerencial. Nível de supervisão. 14 3.1 Planejamento O planejamento é um processo sistêmico, contínuo, integrado e participativo; Tem precedência sobre as demais funções; É parâmetro de controle; Serve de norte para a organização, autoconhecimento; Visa reduzir as incertezas, mas jamais as afastam completamente; Direciona esforços com visão para o futuro; Formula os objetivos e meios para alcança-los. PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO TÁTICO OPERACIONAL Sistêmico, global Por unidades Específico por operação De longo prazo (futuro) Médio prazo Curto prazo (dia a dia) Genérico Setorial Detalhado Maior risco Médio risco Baixo risco Ex: Missões, valores, diagnósticos, macropolíticas. Ex: Planos funcionais: marketing, financeiro, RH e produção. Ex; Procedimentos, orçamentos, programas, regras e regulamentos 3.2 Organização Aloca pessoas e recursos para atingir os objetivos; Estrutura, organiza, divide atividades; Desenho organizacional. NÍVEL GLOBAL: Define o desenho organizacional NíVEL DEPARTAMENTAL: Define os critérios de departamentalização NÍVEL OPERACIONAL: Estabelece o desenho de cargos e tarefas. Os três níveis de planejamen to devem estar alinhados. 15 3.3 Direção Função que traz a ideia de lidar com gente e com as relações interpessoais através de orientação, comunicação, liderança e motivação. Em relação as competências dos administradores nos diferentes níveis hierárquicos: 3.4 Controle Comparação do planejado com o resultado obtido; Ligado à função de planejamento; Fontes:... Controle Estratégico •Efeitos Globais: •Relatório de desempeho global; •Demostrativo de lucros e perdas; •Retorno de investimento. Controle Tático •Área funcional: •Controle orçamentário; •Contabilidade de custos; Controle Operacional •Tarefa/Operação: •Controle de estoque; •Controle de qualidade; •Rotatividade de pessoal; •Satisfação do cliente. + Habilidades Conceituais + Habilidades Humanas + Habilidades Técnicas Nível Estratégico Nível Tático Nível Operacional 16 PLANEJAMENT O EXECUÇÃO AVALIAÇÃO E CONTROLE TÓPICO 4- PROCESSO DE PLANEJAMENTO 4.1 Planejamento Estratégico Visa aumentar o grau de interação de organização com o ambiente de forma inovadora e diferenciada. O planejamento estratégico difere do planejamento tradicional da organização e é mais abrangente que este. 4.1.1 Escolas do Planejamento Estratégico C A R A C TE R ÍS TI C A S D O P LA N EJ A M EN TO E ST R A TÉ G IC O Para ambiente mutável, incerto. Constroi consenso É compreensível É uma forma de apredizado organizacional É orientado para o futuro ESCOLAS DO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO ESTRUTURAL, PRESCRITIVA, NORMATIVA (como devem ser feitas) Escola do design Escola do planejamento Escola do posicionamento HUMANÍSTICA, DESCRITIVA E EXPLICATIVA (como são feitas as estratégias) Escola empreendedora Escola cognitiva Escola do apredizado Escola do poder Escola cultural Escola ambiental INTEGRATIVA , CONFIGURAÇÃO Abrange todas 17 4.1.2 Processo do Planejamento Estratégico 4.1.2.1 Definições importantes Exemplos: Reduzir as mortes por febre amarela (objetivo); Reduzir em 45% as mortes por doenças infecciosas (meta). Define missão, valores e visão Diagnóstico estratégico Estabelece objetivos metas, políticas e planos (e desmembramento) Implementa Avaliação e Controle MISSÃO: Função maior. Razão de existir da empresa. VISÃO: Futuro. É o lugar que se quer chegar. Destino desejado e desafiador. NEGÓCIO: Define o raio de atuação e atividades em um período. Escopo. VALORES: Conjunto de princípios e crenças. Definem o comportamento. OBJETIVOS: Estado desejado. METAS: Desdobramento (quantificação) do objetivo. PLANOS: Detalhes das ações para atingimento dos objetivos. Não há consenso se a primeira etapa do processo é a definição da missão ou o diagnóstico estratégico. 18 4.1.2.2 Planejamento por cenários O planejamento por cenário está ligado à tomada de decisão e de como as incertezas importantes podem alterar a estrutura de uma organização no futuro. Não é uma previsão!!!! Os tipos de cenários são: otimista, pessimista e intermediário. Já as metodologias de desenvolvimento de cenários são: a) Cenário Projetivo Considera um futuro único. Quantitativa e determinística. b) Cenário Prospectivo Usa variáveis qualitativas. Considera mais de um cenário possível 4.1.2.3 Diagnóstico Estratégico A análise SWOT consiste na elaboração de uma matriz com as variáveis internas para verificar os pontos internos (controláveis) e os externos (não-controláveis) de uma organização. Forças – Strengths; Fraquezas –Weaknesses; Oportunidades –Opportunities; Ameaças -Threats. FuturoPresentePassado Passado Presente Futuro 1 Futuro 2 Futuro 3 TÉCNICAS DE DESENVOLVIMENTO DE CENÁRIOS DE HUSS E HOSTON 1-Lógica Intuitiva 2- Análise de Impactos Cruzados (BASICS) 3- Análise dos impactos tendenciais19 4.1.2.3.1 Análise externa A análise externa deve ser anterior à análise do ambiente interno. a) Análise PESTEL Variáveis externas (macro) que devem ser analisadas para a realização do diagnóstico. P Political E Economic S Social T Technological E Environmental (ambiental) L Legal b) Análise das cinco forças de Porter O modelo de Porter analise as 5 forças que podem interferir na estratégia. FORÇAS OPORTUNIDADES FRAQUEZAS AMEAÇAS 5. Aumento da rivalidade entre os competidores 1. Ameaça de novos entrantes 2. Poder de barganha dos clientes 3. Poder de barganha dos fornecedores 4. Ameaça de produtos substittutos Interno Externo 20 4.1.2.3.1 Análise interna Visa identificar os recursos da organização (pontos fortes, fracos e neutros) para a construção de uma vantagem competitiva. 4.1.2.4 Tipos de estratégia a) Matriz de Stevenson (Estratégias de adaptação) Define os tipos de estratégias que podem ser dotados de acordo com o cruzamento dos resultados obtidos com a matriz SWOT + OPORTUNIDADES + AMEAÇAS + FORÇAS Desenvolvimento Manutenção + FRAQUEZAS Crescimento Sobrevivência b) Matriz de Ansoff Classifica as posturas estratégicas de crescimento a serem adotadas após a análise dos componentes: produto e mercado. PRODUTO EXISTENTE PRODUTO NOVO MERCADO EXISTENTE Penetração no mercado Desenvolvimento do produto MERCADO NOVO Desenvolvimento do mercado Diversificação c) Estratégias cooperativas (Thompsom) ESTRATÉGIAS AJUSTE OU NEGÓCIO Relação com outras empresas por troca de bens ou serviços COOPTAÇÃO Aceita representantes outras entidades para integrarem a estrutura de decisões COALIZAÇÃO Organizações se juntam para realizar objetivos em comuns que sozinhas não seriam realizados ALIANÇAS: Rede de empresas independentes que compartilham recursos. JOINT VENTURE: Quando nasce uma terceira empresa da colaboração de duas outras. CLUSTERS: Cooperação entre empresas de um mesmo local. Pode adotar estratégias (defensivas) de estabilidade, de nicho e de especialização Pode desenvolver mercado, produtos, finanças, capacidades, estabilidade e diversificação Pode se reestruturar (downsizing, reengenharia), desinvestir ou liquidação do negócio Pode usar estratégias de joint venture, expansão e inovação 21 d) Estratégias competitivas (Miles e Snow) e) Estratégias genéricas (Porter) f) Matriz BCG ES TR A TÉ G IA S C O M P ET IT IV A S DEFENSIVA Preserva o Status quo. Estável. PROSPECTIVA Busca novas oportundades para crescimento. ANALÍTICA Tenta equilibrar a estabilidade e mudançs com auxilio da tecnologia REATIVA Instabilidades e grandes incertezas. LIDERANÇA EM CUSTOS DIFERENCIAÇÃO ENFOQUE, FOCO OU NICHO •Visa atingir um alto volume de clientes •Retira investimento de outras areas •Mais eficiente aplicdos a produção de grandes volumes e de custo mais baixo. •Atribui ao produto\serviço caractéristicas únicas e exclusivas. •Produtos refletem a imagem da empresa. •Ex: Iphone (apple) • Grupo de clientes ou região geográfica específica. •Atinge somente um segmento ESTRELA ? PONTO DE INTERROGAÇÃO ou criança problema VACA LEITEIRA VIRA- LATAS ou abacaxi BCG + C R E S C I M E N T O _ ( + ) P A R T I C I P A Ç Ã O ( - ) 22 4.1.2.5 Avaliação e controle da estratégia É a última etapa do processo de planejamento estratégico. O Balance Scorecard (BSC) é uma das ferramentas mais utilizadas no controle estratégico. Desenvolvida por Kaplan e Norton, o BSC é um meio de alinhamento e controle que leva em conta medidas financeiras e não- financeiras. No mapa estratégico (ferramenta que auxilia a visualização da estratégia e demostra o fluxo de valor), essas variáveis financeiras e não-financeiras são relacionadas com objetivos, indicadores, metas e iniciativa. Visão e Estratégia Financeiro Procesos Internos Aprendizado e Crescimento Clientes 23 TÓPICO 5- ORGANIZAÇÃO 5.1 Estrutura Organizacional É o conjunto ordenado de responsabilidade, autoridade, comunicação e decisões de uma organização; Define as fronteiras da atuação nas atividades; Constitui uma forma de agrupamento dos recursos e das atividades disponíveis na organização. 5.2 Organização formal e organização informal *Organograma 5.3 Elementos da estrutura Organizacional Formal FORMAL •Oficial, planejada; •Funções, atividades e cargos; •Foco na especialização; •Organograma*; •Maior controle. INFORMAL •Espontânea, Interação social; •Competências e relações; •Foco nas pessoas; •Personograma. •Não-controlável. 1 2 3 3 2 3 3 2 3 3 ELEMENTOS Cadeia de comando Amplitude administrativa Centralização e Descentralização Especialização do trabalho Departamentalização Formalização É possível verificar no organograma: a) Divisão de trabalho. b) Relação de supervisão (subordinação). c) Canais de comunicação. d) Critérios de departamentalização. e) Níveis hierárquicos. 24 5.3.1 Cadeia de comando É a linha de autoridade que vai até o topo da organização. Especialização vertical (princípio escalar) AUTORIDADE Hierárquica ou de linha Atividade fim. Comanda. Funcional/ staff/ assessoria Atividade meio. Orienta mas não comanda 5.3.2 Amplitude ou controle administrativo Refere-se ao número de subordinados que cada gestor pode comandar. O que define o tipo de abrangência do controle do gestor são as tarefas, o ambiente e a qualificação dos subordinados. AMPLITUDE ADMINISTRATIVA LARGA ESTREITA Ambientes estáveis e previsíveis. Tarefas simples e rotineiras. Qualificação: experientes Maior número de subordinados por gerente. Ambientes instáveis ou dinâmicos Tarefas complexas e variadas Subordinados menos habilidosos. Menor número de subordinados por gerente. Estrutura baixa, horizontal ou achatada Estrutura alta, vertical ou aguda 5.3.3 Centralização e Descentralização Ambientes previsíveis e estáveis Decisão tomada no topo Crises, risco e situação emergenciais CENTRALIZAR Ambientes complexos e mútaveis, novas tecnologias Decisões também ocorrem nos níveis mais baixos Agilidade e flexibilidade DESCENTRALIZAR Descentralizar (formal, atinge vários níveis hierárquicos e estável) é diferente de delegar (facultativo e transitório, pessoal e informal). 25 5.3.4 Especialização do trabalho Grau de divisão e padronização das tarefas atribuídas a um indivíduo. Especialização horizontal: Quantidade de atividades desempenhadas pela mesma pessoa. Especialização vertical: Escopo de cada atividade desempenhada pela mesma pessoa. Um alto grau de especialização pode ser maléfico para o funcionário da organização. Contra isso, surgiu a figura oposta denominada “Enriquecimento do Trabalho” que traz a ideia de rodízios de atividades, treinamentos e desafios. Aqui também a vantagens e desvantagens (o sentimento de ser explorado, por exemplo). Enriquecimento horizontal: amplia o número de atividade e variedade Enriquecimento vertical: mais complexidade e responsabilidade 5.3.5 Formalização Regras e procedimentosde uma organização. Delimitador de comportamento por meio da normatização e da padronização dos procedimentos. Alto grau de formalização pode causar o engessamento da organização. No entanto, deve haver formalização nas organizações em graus aceitáveis. 5.3.6 Departamentalização Agrupamento e integração de atividades e pessoas. Princípio da homogeneidade das atividades. Especialização horizontal. a) Departamentalização Funcional Quando houver similaridade de tarefas e habilidades. É o mais usado (é mais cobrado!) VANTAGENS DESVANTAGENS Economia de escala; Concentração. Poucas mudanças. Isolamento. Visão não generalista. Comunicação lenta. Dificuldade de coordenar. DIRETORIA MARKETING FINANCEIRO P &D Especialização VertiCal-> Cadeia de Comando Especialização HoriZontal-> DepartamentaliZação 26 b) Departamentalização por produto ou serviços Conforme a saída ou resultados. Quando a fabricação ou o comércio dos produtos ou serviços são bem diferentes. VANTAGENS DESVANTAGENS Maior foco e concentração; Maior flexibilidade; Maior inovação e criatividade; Indicada para situação mutáveis. Aumento nos custos (duplicação); Distanciamento; Foco me resultados pontuais e não globais. c) Departamentalização por base territorial/geográfica Ajusta-se as condições de uma localidade/região. As funções podem ser similares ou não. Em geral, utilizadas por empresas de grande porte e extensão. VANTAGENS DESVANTAGENS Comportamento regional em foco. Desequilíbrio; duplicação de instalações; difícil de coordenar. d) Departamentalização por clientela Atende a clientes com necessidades distintas. Ex: banco (pessoa física, jurídica, personalizado) VANTAGENS DESVANTAGENS Ajustável; Rápido atendimento; Continuidade. Duplicação; dificuldade de coordenar. DIRETORIA PRODUTOS QUÍMICOS CAMA MESA BANHO ALIMENTOS PRESIDÊNCIA NORTE/NORDESTE SUL SUDESTE CENTRO OESTE DIRETORIA INFANTIL CAMA MESA BANHO CALÇADOS FEMININO 27 e) Departamentalização por processos Dividido em processos chaves. É bem mais útil nos níveis operacionais. VANTAGENS DESVANTAGENS Maior especialização dos recursos utilizados; Foco na tecnologia; Melhor coordenação. Dificuldade com as novas tecnologias; Menos flexível. f) Departamentalização por projeto Temporário. Flexível. Complexo. Agrupa os departamentos de acordo com os resultados (outputs). Força-tarefa. VANTAGENS DESVANTAGENS Alocação temporária. Adaptável ao meio. Alto grau de responsabilidade. Funciona no nível operacional (secundária). Requer grandes investimentos e possui alto risco. g) Departamentalização mista Bastante frequente. Usa-se a combinação de duas ou mais critérios de departamentalização vistos anteriormente. Ex: Usar função (na parte das gerencias) e processo (no baixo nível) 5.4 Fatores que influenciam na estrutura PRODUÇÃO 2 MONTAGEM PINTURA TESTE FINAL GERÊNCIA PROJETO X ENG. DE PRODUÇÃO P&D COMPRAS ESTRATÉGIA AMBIENTE TECNOLOGIA TAMANHO ESTRUTURA 28 5.5 Desenho Estrutural das organizações 5.6 Estruturas de Mintzberg Corresponde a associação das 5 partes constituintes da organização e sua maior ou menor participação de acordo com a estrutura adotada pela empresa. 1- A cúpula estratégica: presidência e alta administração. 2- A linha intermediária: liga a cúpula ao núcleo operacional 3- A tecnoestrutura: analista. Padronização. Burocrático. 4- A assessoria de apoio: suporte indireto. 5- O núcleo operacional: fabricação dos produtos. ESTRUTURAS TRADICIONAIS (MECANICISTAS) LINEAR (PIRAMIDAL) Autoridade única, linear, mais antiga e simples. Rígido. Chefe generalista FUNCIONAL Baseada na especialização. Vários chefes para cada subordinado. LINHA-STAFF Tem autoridade de linha (comando) e de staff (assessoria) COMISSÃO OU COLEGIADA Julgamento impessoal. Conselhos. Possui alto custo. DIVISIONAL Unidades estratégicas de negócios que foca nos resultados (poduto, projeto). Autonômas ESTRUTURAS ORGÂNICAS MATRICIAL Não há unidade de comando. É um híbrido de função + (projeto/produto) REDE OU VIRTUAL Pouco nível hierarquico. Competitividade. Pouca supervisão. Depois colocarei os desenhos dos esquemas de cada estrutura. #preguiça 29 TÓPICO 6- DIREÇÃO A direção nos remete a busca do entendimento dos relacionamentos interpessoais na organização. Justamente por isso, por tratar de “pessoas” é que os desdobramento deste tópico podem ser cobrados em alguns editais como parte da disciplina Gestão de Pessoas. 6.1 Liderança É a utilizar o poder pra influenciar (não manipular) o comportamento dos outros. É um fenômeno que ocorre exclusivamente me grupos sociais (Chiavenato) 6.1.1 Líderes e Gerentes LI D ER A N Ç A Em situações específicas Influência entre pessoas Através da comunicação humana Visa à realização de objeivos LÍDERES Desafia/quer o novo ativo e pessoal (pessoas) longo prazo GERENTES Status quo passivo e impessoal(estrutura) curto prazo 4 variáveis da liderança por McGregor. a) Características do Líder; b) Características dos liderados c) Características da tarefa d) Cenário social, econômico e político. 30 6.1.2 Poder O poder é aquilo que ao contrário da liderança não requer compatibilidade de objetivos. Mantem-se através de um estado de dependência. No entanto, o poder é uma ferramenta importante para um líder que busca atingir seus objetivos. 6.1.2.1 Bases de Poder O poder formal vem da posição do indivíduo em uma organização. Já o poder pessoal emana das características únicas que o indivíduo apresenta e é mais uma forma mais eficaz de poder do que as de base formal. *Outras bases de poder segundo Robbins Conexão – Pessoas que tem contato com gente importante fora da organização. Informação- Aquele que tem acesso à informações relevantes. 6.1.2.2 Táticas de influência ou poder É a transformação da sua base de poder em ações certas. Algumas são mais eficazes (+) que outras (-). A tabela mostra em quais sentidos que a influência pode fluir. ASCENDENTE DESCENDENTE LATERAL LEGITIMIDADE X X PERSUAÇÃO RACIONAL (+) X X X APELO INSPIRACIONAL (+) X CONSULTA (+) X X TROCA X X APELO PESSOAL (amizade) X INSINUAÇÃO X X PRESSÃO (-) X COALIZAÇÃO (Alianças) X BASE DE PODER FORMAL COERCITIVO Sanções e punições RECOMPENSA Troca de benefícios $ ou não LEGÍTIMO Posição hierárquica na org. Autoridade PESSOAL COMPETÊNCIA, TALENTO, EXPERTISE OU PERÍCIA Know how, experiencia na ativadade REFERÊNCIA Caracteristicas admiravéis. Respeito, carisma 31 6.1.2.Graus de influenciação P Persuasão- argumentos. E Emulação- imitação. C Coação- pressão, força, constrangimento. S Sugestão- proposta, ideia. 6.1.3 Inteligência Emocional É a habilidade de dirigir de modo eficaz a si mesmo e os seus sentimentos. Um líder deve possuir um alto grau de inteligência emocional dividida em 4 capacidades, segundo Goleman. 6.1.4 Teorias sobre liderança 6.1.4.1 Teorias dos traços de personalidade Aquilo que o líder é. É a teoria mais antiga. Foca nas características marcantes da personalidade os líderes e o que difere dos não-líderes. Muito criticada por sua abordagem simples. Lembre-se de que a teoria dos traços foi a FIRST (Físico,Intelectual, Relacionada à Tarefa e Social) AUTOCONSCIÊNCIA CONSCIÊNCIA SOCIAL AUTOGESTÃO HABILIDADE SOCIAL I. E. TRAÇOS Físicos Estatura, aparência, peso... Intelectuais Agressivo, confiante, entusiasmado Sociais Habilidades de cooperação e interpessoais Relacionados à Tarefa Inciativa, persistência, realização A dependência é a chave do poder. A dependência aumenta quando o recurso controlado é: Importante Escasso Não-substituível 32 6.1.4.2 Teorias comportamentais (estilos de liderança) Aquilo que o líder faz. Clássica a liderança de acordo com o comportamento recorrente do líder. a) Estilos clássicos de liderança A teoria mais famosa é o dos “estilos de liderança” de White e Lippitt, originado de uma pesquisa sobre os estilos clássicos de liderança de de Kurt Lewin. b) Universidade de Ohio c) Universidade de Michigan d) 4 estilos de Likert e) Grid AUTOCRÁTICO Centralizador. Define tudo. Sem participação. Ênfase no líder LIBERAL OU LAISSEZ- FAIRE Liberdade total, frouxa. Lider mal participa. É a menos eficaz. Ênfase no subordinado DEMOCRÁTICO Há articipação e as diretrizes são debatidas. O Líder é um membro da equipe que pode delegar. Ênfase nos dois. Em construção 33 6.1.4.3 Teorias situacionais de liderança (contingenciais) Premissa: Não existe um estio púnico de liderança: vi depender da situação! a) Continuum de liderança de Tannenbaum e Schmidt b) Liderança situacional c) Teoria caminho meta d) 3D eficácia gerencial e) Modelo de Fiedler Em construção 34 6.2 Motivação 6.2.1 Ciclo motivacional 6.2.2 Teorias de conteúdo Aquelas que estão preocupadas em dizer o que motiva. São teorias estáticas e descritivas. TEORIAS DE CONTEÚDO A) TEORIA DA HIERARQUIA DAS NECESSIDADES (MASLOW) A (1) e (2) são necessidades primárias. A (5) nunca é saciada por completo. Uma vez saciada (de baixo para cima) a necessidade já satisfeita não motiva mais. A Estima (4) tem a ver com status e a Autorrealização (5) tem a ver com crescimento profissional. B) TEORIA DOS DOIS FATORES OU BIFATORIAL (HERZBERG) PRESENTES (+) AUSENTES (-) EXEMPLOS: FATORES HIGIÊNICOS (Extrínsecos = vem de fora) Não gera insatisfação Gera insatisfação Dinheiro, segurança, relações pessoais. FATORES MOTIVACIONAIS (Intrínsecos = vem de dentro) Gera satisfação Gera não satisfação. Nulo. Status, crescimento. EQUILÍBRIO ESTÍMULO NECESSIDADE TENSÃO AÇÃO SATISFAÇÃO (5) Auto realização o (4) Estima (3)Social (2) Segurança (1) Fisiológica 35 C) TEORIA ERC/ERG (ALDEFER) É uma adaptação flexível da pirâmide de Maslow. O nível existencial equivale ao nível das necessidades E= fisiológicas + segurança. O relacionamento pega o nível social + a parte externa da estima. O Crescimento equivale à autorrealização + Estima interna. Aqui todos os níveis podem ser estimulados simultaneamente. D) TEORIA DAS NECESSIDADES ADQUIRIDAS/ TEORIA DO MEDO/ÊXITO (MCCLELLAND) Para lembrar: MC toca um RAP! Cada pessoa tem graus diferentes dessas três necessidades. E) TEORIAS X E Y (MCGREGOR) TEORIA X TEORIA Y As pessoas são preguiçosas e não gostam de trabalhar. Preferem ser dirigidas. Sem iniciativa Forte fiscalização e controle rígido. Gostam de trabalhar e buscam responsabilidades. São ambiciosas. São capazes de decidir. São criativas. (3)Crescimento (2) Relacionamento (1) Existência Su ce ss o , ex ce lê n ci a REALIZAÇÃO In fl u en ci ar p es so as PODER R el ac io n am en to s, se r ac ei to AFILIAÇÃO 36 6.2.3 Teorias de processo São teorias dinâmicas que descrevem como acontece o processo da motivação. TEORIAS DE PROCESSO A) TEORIA DO REFORÇO (SKINNER) Teoria criticada por ser manipuladora. Usa estratégias de modificação do comportamento através de reforços Positivos: Recompensa (material ou não); Negativos: Retirar um efeito negativo (punição) quando ocorrer um comportamento desejado. B) TEORIA DA EXPECTÂNCIA/EXPECTATIVA (VROON) Equação: M=E x I x V (equação do véi), onde as variáveis: Expectativa é a ideia de que se aumentar o esforço, também aumentará o seu desempenho. Instrumentalidade é pensar que aquele desempenho levará ao resultado (recompensa). Valência é a importância, o valor, que a pessoa atribui a recompensa. C) TEORIA DA EQUIDADE (ADAMS) É a relação (que deve ser de EQUILÍBRIO e JUSTIÇA) entre aquilo que entregamos e aquilo que recebemos por isto. Prega que gestor deve combater as injustiças e as diferenças (que gera conflito e insatisfação) entre funcionários na mesma posição na organização. D) TEORIA DO ESTABELECIMENTO DE METAS (LOCKE e LATHAM) S PECIFICS – ESPECÍFICAS M EASURABLE - MENSURÁVEIS A GREED - ACORDADAS R EALISTIC - REALISTAS T IMED - COM PRAZOS As metas repassadas para os funcionários devem trazer motivação e dirigi-los para ações de seus objetivos ESFORÇO DESEMPENHO RECOMPENSA 37 E) TEORIA DA EXPECTAÇÃO (LAWLER E PORTER) E a teoria que diz que dinheiro motiva mas como um meio e não como um fim em si mesmo! Pois através de recursos financeiros (meios) é possível satisfazer as necessidades do indivíduo (fim). F) TEORIA DE CAMPO (KURT LEWIN ) Premissa 1: o comportamento é derivado da totalidade dos fatores coexistentes no ambiente. Premissa 2: Fatores coexistente são inter- relacionados dentro de um campo dinâmico (espaço + ambiente psicológico). E) TEORIA DA AUTOEFICÁCIA (BANDURA ) É a convicção que uma pessoa tem de que é capaz de realizar alguma atividade. Pilares dessa teoria: a) Experiência de êxito b) Aprendizagem vicária c) Persuasão verbal d) Indicadores fisiológicos NECESSIDADE NÃO SATISFEITA DINHEIRO MOTIVAÇÃO 38 6.3 Comunicação Bilateral. Via de mão dupla. 6.3.1 Elementos do processo de comunicação a) Fonte: codifica a informação b) Transmissor: meio em que é codificada c) Canal: meio que a fonte escolhe d) Receptor: decodifica e) Destino: agente final f) Ruído: barreiras g) Retroação: retorno 6.3.2 Canais de comunicação Há vantagens e desvantagens: Alta riqueza proporciona o caráter pessoal da comunicação e facilita o feedback. As comunicação realizadas via canais de baixa riqueza têm a vantagem de deixar registro e de serem replicativas. 6.3.3 Comunicação Organizacional FLUXO DA COMUNICAÇÃO ASCENDENTE DESCENDENTE COLATERAL DIAGONAL Subordinado se comunica com superior Do superior para os subordinados Membros que estão no mesmo nível hierárquico. Lateral/horizontal. Comunicação entre áreas distintas 6.3.4 Problemas da comunicação 1 FILTRAGEM Manipulação por parte de quem envia. 2 PERCEPÇÃO SELETIVA Interpretação de acordo com a conveniência 3 EXCESSO DE INFORMAÇÃO Temos processamento com capacidade finita 4 EMOÇÕES Pode causar influência positiva ou negativa. 5 LINGUAGEM Jargões, termos técnicos, gírias. 6 APREENSÃO Ansiedade, nervosismo,timidez. Conversa Telefone E-mail Memorandos, cartas Relatórios, boletins ALTO GRAU DE RIQUEZA BAIXO GRAU DE RIQUEZA As comunicação não- verbais fomentam às mensagens verbais dando mais credibilidade ao que se fala, são elas: Tom de voz; Postura Olhar; Gestos 39 TÓPICO 7- PROCESSO DE CONTROLE É o processo de monitorar as atividades de forma a assegurar que elas estejam sendo realizadas conforme o planejado e corrigir quaisquer desvios significativos 7.1 Momento do controle 7.2 Formas de controle a) Familiar: Informal, pessoal e centralizado. b) De resultados: Formal, estável e centralizado. c) Burocrático: Descentralizado e para áreas competitivas. d) Adhocrático: Descentralizado para ambientes dinâmicos. ESTABELECER METAS /DEFINE PADRÃO (OBJETIVOS) MONITORAR DESEMPENHO (COLETA INFORMAÇÕES) COMPARAR RESULTADO (VER DESVIOS) MEDIDAS CORRETIVAS PREVENTIVO SIMULTÂNEO POSTERIOR Preliminar. A priori. Proativo. Evita problemas De feedback ou retroação. Descobre as causas do problema O CONTROLE ORGANIZACIONAL É: Orientado para resultados; Flexível; Autocontrolado; Claro e compreensível Não confunda avaliação de desempenho com controle! A avaliação não quer identificar falhas! Verifica a postura de cada membro e o seu desempenho passado para melhor o futuro. 40 7.3 Ordem do controle (Perrow) 7.4 Indicadores de desempenho (6 Es) INDICADORES RESULTADO Eficácia Fazer a coisa certa. Visa o fim. Resultado. Objetivo. Eficiência Recursos utilizados da melhor maneira. Meio. Método. Efetividade Impacto social gerado. Satisfação. ESFORÇO Execução Realização de acordo com o planejado. Excelência Conforme padrões de qualidade e excelência Economicidade Obter recursos com o menor ônus possível. 3ª ORDEM Pela cultura. 2ª ORDEM Formalismo, políticas e normas 1ª ORDEM Para empresas pequenas. Ordem direta o patrão. O controle (como função administrativa) atuando nos 3 níveis da organização foi visto na página 15 41 TÓPICO 8- GESTÃO DE PROCESSO 42 TÓPICO 9- GESTÃO DE PROJETOS 43 TÓPICO 10- GESTÃO DA QUALIDADE 44 45 Crédito das imagens
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