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HISTÓRICO DO NADO BORBOLETA

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Prof. Me. Eduardo Jorge Lima 1 
 
HISTÓRICO DO NADO BORBOLETA 
 
 
O nado de borboleta foi separado do nado de peito pela Federação 
Internacional de Natação Amadora (FINA), em 1952, que determinou provas 
isoladas para cada estilo. 
Até aquele ano, 1952, constituía uma variação do estilo clássico, com a 
diferença de que os braços eram levados à frente por fora da água. Foi idealizado, 
em 1935, pelo norte-americano Henry Myers. 
No Congresso dos Jogos Olímpicos de 1952 (Helsinque, FINLÂNDIA), a FINA 
permite movimentos simultâneos e sincronizados dos pés na vertical. Dá origem ao 
chamado “golfinho” ou borboleta (butterfly), pernadas simultâneas, fazendo-o 
progredir entusiasticamente. 
Para atender às exigências do interesse da natação, organizam-se 
campeonatos e torneios nacionais e internacionais, sendo que o principal, de quatro 
em quatro anos, integra a programação dos Jogos Olímpicos. 
 
 
 
A TÉCNICA DO NADO BORBOLETA 
 
 
POSIÇÃO DO CORPO 
 
 Decúbito ventral e como nos demais estilos, também deve ser a mais paralela 
(horizontal) ao nível da água. Durante a fase descendente das pernas o corpo perde 
um pouco a sua horizontalidade, em virtude da elevação dos braços e do apoio das 
pernas na água. 
 
TRABALHO DE PERNAS 
A pernada curta e submersa, além da propulsão, também ajuda na 
sustentação do corpo no momento da respiração. Ocorre simultaneamente no plano 
vertical, num movimento ascendente, descendente, forte e contínuo. 
Na fase ascendente, as pernas sobem estendidas, sem sair da água 
ou tendo a sola dos pés aparecendo (aflorando à superfície). Na fase 
descendente (mais propulsiva), os joelhos flexionam-se para trazer 
as pernas para baixo, estendendo-se totalmente, com os pés em 
flexão plantar. 
 
 O movimento ondulatório da articulação do quadril 
(coxo-femural) se propaga por todo o corpo no momento 
em que a cabeça entra na água. 
 
 O ritmo da pernada deverá ser de 2 batimentos para cada ciclo completo de 
braços, sendo um batimento na entrada e outro na saída dos braços (final da 
empurrada). 
 
 
 
 
 
 
A regra estabelece que os pés não precisam estar no mesmo nível, mas mantê-los 
unidos proporciona uma maior propulsão. 
 
 Prof. Me. Eduardo Jorge Lima 2 
 
 
TRABALHO DE BRAÇOS 
 
 O nado borboleta assemelha-se ao crawl. Os braços móvem-se de modo 
parecido, diferenciando-se pela ação simultânea. A braçada também possui uma 
fase aérea e outra aquática. 
 
 FASE AÉREA 
 
 Os braços saem da água por trás, estendidos, com dedo mínimo e a palma 
das mãos para cima e paralelas à linha das coxas. Avançam lateralmente sobre a 
superfície da água que embora estendidos, permanecem com os cotovelos 
levemente soltos (destravados) evitando a completa extensão para não causar 
fadiga precoce dos músculos, devido a maior contração dos ombros e do tríceps e 
devem ser encaixados à frente do corpo, entrando na água sempre com uma 
abertura no prolongamento dos ombros e as mãos viradas para fora. 
 
 
 
 
 
 
FASE AQUÁTICA 
 Divide-se em Apoio, tração e empurrada e é caracterizada pela 
figura semelhante a um buraco de fechadura – para fora, para dentro e 
para trás. 
 Após mergulhar a cabeça aproximando o queixo do peito, a fase de apoio 
começa com os braços entrando afastados e estendidos à frente da linha dos 
ombros com os polegares para baixo rompendo a superfície da 
água, onde uma breve abertura dos braços acontece até o 
momento que as mãos começam a se voltar para dentro e dar 
início à Puxada ou fase de Tração. 
 A tração se caracteriza por uma puxada sinuosa (fechadura) quando os 
cotovelos se flexionam até 90º e as mãos são puxadas fazendo grande pressão na 
água para dentro e para baixo, se aproximando até quase se tocar em baixo do 
corpo e ao chegar próximo da linha da cintura se voltam para trás para a partir desse 
ponto iniciar a empurrada. 
 A fase aquática termina com a empurrada das mãos 
passando além da linha dos quadris e ao lado das coxas até o 
instante que começam a sair da água. 
 
 RESPIRAÇÃO 
 
 A cabeça começa a elevar-se quando os braços iniciam a 
puxada (tração), coincidindo o aparecimento da boca no final da 
empurrada. 
 A inspiração continua até o primeiro estágio da recuperação dos braços. 
Momento em que os ombros e a cabeça se encontram elevados acima do nível da 
água. O queixo deve elevar-se (hiperextensão do pescoço) próximo a linha da água, 
para o corpo não perder a posição horizontal. 
 A cabeça retorna para baixo no 2º estágio da braçada (ombro até à frente), 
ultrapassando a superfície antes que os braços entrem na água. Realizando a 
expiração de forma explosiva pela boca e pelo nariz. 
 
 Prof. Me. Eduardo Jorge Lima 3 
 
Com que frequência o nadador deve respirar? 
Quando sai da fase de iniciação, o tempo de respiração fica a critério do 
nadador, porém normalmente ela ocorre a cada ciclo ou a cada dois (2x1) ou mais 
ciclos de braçadas para manter o corpo por mais tempo na posição horizontal, 
evitando força frontal e criação de zonas de atrito. 
Numa competição, durante uma prova de velocidade, o nadador não precisa 
respirar nas primeiras braçadas após a saída e após a virada. 
 
COORDENAÇÃO 
 
Tendo como ponto de partida a entrada dos braços na 
água, a primeira batida de pernas para baixo, ocorre após as 
mãos terem entrado na água e iniciado a fase de apoio. 
Mergulhar a cabeça abaixo do nível da água aproximando-se o 
queixo do peito e forçando o tronco para baixo facilita a elevação 
do quadril. A segunda batida de pernas ocorre no final da empurrada, ajudando na 
recuperação dos braços acima da água. A ondulação ocorre em movimento de 
oposição, quando o quadril está em cima, as pernas estão em baixo. 
 
SAÍDA 
 
A saída do nado borboleta não difere dos outros estilos que saem de cima do 
bloco (crawl e peito). Ao entrar na água em posição de streamline (hidrodinâmica) o 
corpo realiza movimentos verticais fortes de pernas (golfinhada) que auxiliam no 
deslocamento submerso do corpo e a subida do corpo para iniciar o nado. 
 
VIRADA 
 
Como no nado peito, deve-se tocar a parede simultaneamente com ambas as 
mãos. Após o toque, a 1ª mão sai por baixo, enquanto os pés 
encaixam-se lateralmente na parede. A 2ª mão vem por cima da 
cabeça para encontrar-se com a outra e empurrar o corpo abaixo 
da superfície da água. Com o corpo totalmente submerso, realiza-
se um vigoroso impulso, uma rápida torção do corpo para a 
posição ventral, seguido de golfinhada. 
 
CHEGADA 
 
 A chegada dos nados peito e borboleta ocorrem da mesma maneira com o 
toque simultâneo de ambas as mãos na parede, podendo ser acima, abaixo, no nível 
da água ou com uma mão abaixo e outra acima da água. 
 Esta última forma deve ser evitada, pois pode ser mal 
visualizada pelo árbitro e acabar desclassificando o atleta. Chegada 
com a cabeça alta aumenta o tempo. 
O Nado Borboleta é também chamado de Nado Golfinho devido à 
semelhança com os movimentos do mamífero aquático. 
 
 
 
 
 Prof. Me. Eduardo Jorge Lima 4 
 
 
REGRAS DO NADO BORBOLETA – SW 8 
 
 
REGRA SW 8.1 
 A partir do início da primeira braçada, após a saída e em cada 
volta, o corpo deve ser mantido sobre o peito. 
Não é permitido ficar na posição de costas em nenhum 
momento, exceto quando da volta, após o toque na parede é 
permitido girar de qualquer maneira, quando deixar a parede o corpo 
deve estar na posição sobre o peito. 
 
REGRA SW 8.2 
 Ambos os braços devem ser levados simultaneamente à frente 
por sobre a água e trazidos para trás simultaneamente por baixo da 
água durante todo o percurso, conforme SW 8.5. 
 
REGRA SW 8.3 
 Todos os movimentos para cima e para baixo das pernas 
devem ser simultâneos.As pernas ou os pés não precisam estar no 
mesmo nível, mas não podem alternar um em relação ao outro. O 
movimento de pernada de peito não é permitido. 
 
REGRA SW 8.4 
Em cada virada e na chegada, o toque deve ser efetuado com 
ambas as mãos separadas e simultaneamente, acima, abaixo ou no 
nível da superfície da água. 
 
REGRA SW 8.5 
 Após a saída e na volta, ao nadador é permitido uma ou mais pernadas e uma 
braçada sob a água, que deve trazê-lo à superfície. É permitido ao nadador estar 
completamente submerso até uma distância não maior do que 15 
metros após a partida e após cada virada. Nesse ponto, a cabeça 
deve quebrar a superfície. O nadador tem que permanecer na 
superfície até a próxima volta ou final. 
 
 
REGRAS DO NADO MEDLEY – SW 9 
 
REGRA SW 9.1 
Na prova de medley individual, o nadador nada os quatros estilos na seguinte 
ordem: borboleta, costas, peito e livre. Cada nado deve percorrer um quarto (1/4) da 
distância. 
 
REGRA SW 9.2 – No nado livre, o nadador deve estar sobre o peito exceto quando 
executar a virada. O nadador deverá retornar à posição sobre o peito antes de 
realizar qualquer pernada ou braçada. 
 
REGRA SW 9.3 
Na prova de revezamento Medley, os nadadores Nadam os quatro nados na 
seguinte ordem: Costas, Peito, Borboleta e Livre. Cada nado deve percorrer um 
quarto (1/4) da distância. 
 
REGRA SW 9.4 
Cada nado deve ser finalizado de acordo com a regra aplicada a ele.

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