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Educação de Jovens e Adultos Discursiva

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Educação de Jovens e Adultos Discursiva
Questão 1) Na Lei 9.394/96, a Seção V trata da educação de jovens e adultos, e encontramos no:
Art. 37. A educação de jovens e adultos será destinada àqueles que não tiveram acesso ou continuidade de estudos no ensino fundamental e médio na idade própria.
Os sistemas de ensino assegurarão gratuitamente aos jovens e aos adultos, que não puderam efetuar os estudos na idade regular, oportunidades educacionais apropriadas, consideradas as características do alunado, seus interesses, condições de vida e de trabalho, mediante cursos e exames.
O Poder Público viabilizará e estimulará o acesso e a permanência do trabalhador na escola, mediante ações integradas e complementares entre si.
3A educação de jovens e adultos deverá articular-se, preferencialmente, com a educação profissional, na forma do regulamento (Incluído pela Lei nº 11.741, de 2008). 
O que o art. 37 da Lei 9.394/96 assegura aos jovens e adultos que não estudaram na idade própria? R:Essa lei assegura que os sistemas de ensino assegurarão gratuitamente aos jovens e aos adultos que não puderam efetuar os estudos na idade regular , oportunidades educacionais apropriadas, consideradas as caracteristicas do alunado, seus interesses , condiçoes de vida e de trabalho, mediante cursos e exames.
Questão 2) Até a década de 1930 a escola era um espaço destinado às elites, tanto que, para termos uma ideia, em 1940, de acordo com o recenseamento geral, o índice de analfabetos no Brasil com mais de 15 anos era maior que 50%. Cite alguns fatores que contribuíram para que surgissem campanhas de Educação de Jovens e Adultos. R: (1) A campanha de erradiação do alfabetismo, que desenvolveu um plano piloto tinha como meta a disseminação das classes por todo território nacional, e na zona rural de acordo com a taxas e o percentual de analfabetos.(conhecida como missões rurais)/ (2) ( Centros populares de cultura ), implantados pela união nacional dos estudantes com objetivo principal de contribuir para o processo de transformação da realidade brasileira., organizando cursos,encontros,festivais,cursos de alfabetização de adultos./ (3) " Mobral" movimento brasileiro de alfabetização foi a primeira iniciativa do governo de revolução na educação de jovens e dultos.
Questão 3: A Conferência Nacional de Educação Básica, realizada em 2008, aponta que:
[...] identificou as demandas da sociedade civil e política no contexto de todas as modalidades e etapas da Educação Básica, indicou a importância do atendimento aos jovens e adultos ao estabelecer a necessidade de consolidação de uma política de educação de jovens e adultos (EJA), concretizada na garantia de formação integral, da alfabetização e das demais etapas de escolarização, ao longo da vida, inclusive àqueles em situação de privação de liberdade.
Essa política - pautada pela inclusão e qualidade social - prevê um processo de gestão e financiamento que assegure isonomia de condições da EJA em relação às demais etapas e modalidades da Educação Básica, a implantação do sistema integrado de monitoramento e avaliação, uma política específica de formação permanente para o professor que atue nessa modalidade de ensino, maior alocação do percentual de recursos para estados e municípios e que esta modalidade de ensino seja ministrada por professores licenciados.
Esse Parecer do Conselho Nacional da Educação de 2008 ainda discute a necessidade de uma política nacional para a Educação de Jovens e Adultos. Quais são os itens abordados nesse Parecer de 2008? R: – Os Desafios da Construção de um Sistema Nacional Articulado de Educação; II – Democratização da Gestão e Qualidade Social da Educação; III – Construção do Regime de Colaboração entre os Sistemas de Ensino, tendo como um dos instrumentos
o Financiamento da Educação; IV – Inclusão e Diversidade na Educação Básica; V – Formação e Valorização Profissional.
Questão 4: Nos anos 1950, o clima de entusiasmo em relação à educação de jovens e adultos diminui, as iniciativas voltadas à ação comunitária em zonas rurais fracassam, sobrevivendo apenas a rede de ensino supletivo, assumida pelos Estados e Municípios. O analfabetismo era considerado a causa, e não o efeito da situação econômica social e cultural do país. Tinha-se a visão do analfabeto como incapaz e marginal, e o analfabetismo como uma chaga nacional, identificado como doença a ser curada. Nos anos 1960, surge então um novo paradigma pedagógico que tem Paulo Freire como referência principal. O trabalho e os estudos do educador brasileiro Paulo Freire constituem um arcabouço político-pedagógico fundamental na construção de uma identidade e de um paradigma da educação de jovens e adultos, a partir de sua atuação na alfabetização dos adultos. Na história das práticas educativas na educação popular, Paulo Freire defende que a leitura do mundo precede a leitura da palavra. Explique a postura do educador Paulo Freire diante do trabalho educativo na educação de jovens e adultos. R:Freire define essa postura como ética e defende a idéia de que o educador deve buscar essa ética, a qual chama de "ética universal do ser humano", essencial para o trabalho docente.Ele diz que "Não podemos nos assumir como sujeitos da procura, da decisão, da ruptura, da opção, como sujeitos históricos, transformadores, a não ser assumindo-nos como sujeitos éticos (...) É por esta ética inseparável da prática educativa, não importa se trabalhamos com crianças, jovens ou com adultos, que devemos lutar."Enfatiza alguns aspectos primordiais, porém nem sempre adotados pela sociedade atual, como: simplicidade, humanismo, bom senso (ética em geral) e esperança.
Questão 5: Quadro de evolução das matrículas por modalidade de ensino no Brasil de 2007 a 2012, na educação de jovens e adultos: 
Fonte: MEC/INEP/Deed, elaborado por Maria Ephigênia de A C Nogueira, em 10 nov. 2014.
Segundo o Censo escolar, a Educação de Jovens e Adultos (EJA) apresentou queda de 3,4% (139.292), totalizando 3.906.877 matrículas em 2012. Desse total, 2.561.013 (65,6%) estão no Ensino Fundamental (inclui EJA integrada à educação profissional e ProJovem Urbano) e 1.309.871 (34,4%) no Ensino Médio (inclui EJA integrada à educação profissional). Segundo dados da Pnad/IBGE 2011, o Brasil tem uma população de 56,2 milhões de pessoas com mais de 18 anos que não frequentam a escola e não têm o Ensino Fundamental completo. Esse contingente é uma clientela potencial a ser atendida pela EJA. Como podemos avaliar o atendimento da EJA de 2007 a 2012? “A forma como o EJA esta lidando com a questão não é a forma mais eficaz. O fato de ter uma matrícula que anualmente cai é significativa”, Segundo o Censo da Educação Básica 2012, o número de matrículas na EJA vem apresentando queda há pelo menos seis anos. Entre 2007 e 2012, a modalidade perdeu cerca de 1 milhão de matrículas.“Essa queda tem tanto a ver com uma certa rejeição por parte dos jovens e adultos que não conseguem ver a relevância do que se faz na EJA para sua vida profissional, social, o mundo do trabalho”, “É preciso repensar as políticas de EJA articulando-as com uma formação para o mundo do trabalho e uma formação geral para o trabalhador. Mas não podemos reduzir a EJA à escolarização e nem a uma qualificação profissional, mas sim como uma formação geral da pessoa como cidadã” 
Questão 6: Paulo Freire é a principal referência teórica no trabalho com Educação de Jovens e Adultos. De acordo com a Unidade II, como Paulo Freire entende o ato de educar e como deve ser a relação entre educador e educando? . O método Paulo Freire chamava a atenção dos educadores e políticos da época, pois seu método acelerava o processo de alfabetização de adultos e tinha como ponto fundamental as palavras geradoras. a investigação temática, pela qual professor e aluno buscam, no universo vocabular do educando e da sociedade onde vive as palavras e temas centrais de sua biografia. Esta é a etapa da descoberta do universo vocabular, em que são levantadasas palavras e temas geradores relacionados com a vida cotidiana dos alfabetizandos e do grupo social a que eles pertencem. Essas palavras geradoras são selecionadas em função da riqueza silábica, do valor fonético e principalmente em função do significado social, trazendo a cultura do aluno para dentro da sala de aula .A problematização na qual eles buscam superar uma primeira visão mágica por uma visão crítica problematizando, descobrindo limites e possibilidades. 
Questão 7: Na primeira unidade do material foi possível observar a problemática enfrentada por jovens e adultos não escolarizados, que enfrentam o preconceito contra os analfabetos e vivenciam cotidianamente impedimentos advindos de uma sociedade letrada, que, em geral, dificultam que esses cidadãos possam desfrutar plenamente de seus direitos. Diante desse quadro, o que a Lei de Diretrizes e Bases da Educação 9.394/96 estabeleceu no que se refere a esta modalidade de ensino da EJA? R:este princípio abriga o conjunto das pessoas e dos educandos como um universo de referência sem limitações. Assim, a Educação de Jovens e Adultos, modalidade estratégica do esforço da Nação em prol de uma igualdade de acesso à educação como bem social, participa deste princípio e sob esta luz deve ser considerada.
Questão 8: Leia o trecho que segue: 
A Educação de Adultos torna-se mais que um direito: é a chave para o século XXI; é tanto consequência do exercício da cidadania como condição para uma plena participação na sociedade. Além do mais, é um poderoso argumento em favor do desenvolvimento ecológico sustentável, da democracia, da justiça, da igualdade entre os sexos, do desenvolvimento socioeconômico e científico, além de um requisito fundamental para a construção de um mundo onde a violência cede lugar ao diálogo e à cultura de paz baseada na justiça.
(Declaração de Hamburgo, 1997). Conforme o texto anterior e os estudos realizados, disserte sobre os princípios da EJA e sobre as finalidades da organização do currículo na Educação de Jovens e Adultos. R: “A educação de adultos torna-se mais que um direito: é a chave para o século XXI; é tanto conseqüência do exercício da cidadania como condição para uma plena participação na sociedade. Além do mais é um poderoso argumento em favor do desenvolvimento socioeconômico e científico, além de um requisito fundamental para a construção de um mundo onde a violência cede lugar ao diálogo e à cultura de paz baseada na justiça. A (EJA) encontra-se ancorada em distintas perspectivas e finalidades nos diferenciados contextos mundiais. Em países como a Suécia e o Japão, por exemplo, há um cenário de progressivo aumento da oferta de educação de adultos e ao menos 50% da população considerada jovem, adulta ou idosa está engajada em algum programa de formação complementar (Haddad, 2001). Já no contexto brasileiro, a educação voltada aos jovens e adultos se faz, especialmente, por uma necessidade de alfabetização
Questão 9: A resolução 4, de 13 de julho de 2010(*), do Ministério da Educação, Conselho Nacional de Educação, por meio da Câmara de Educação Básica, define as diretrizes curriculares nacionais gerais para a educação básica. No Capítulo II, trata das modalidades da educação básica e, no art. 28, da educação de jovens e adultos, e aponta com mais detalhes o que a Lei 9.394/96 traz nos artigos 37 e 38. Analise e elabore um texto sobre o que o artigo 28 aponta como papel dos sistemas de ensino na educação de jovens e adultos:
Art. 28. A Educação de Jovens e Adultos (EJA) destina-se aos que se situam na faixa etária superior à considerada própria, no nível de conclusão do Ensino Fundamental e do Ensino Médio.
Cabe aos sistemas educativos viabilizar a oferta de cursos gratuitos aos jovens e aos adultos, proporcionando-lhes oportunidades educacionais apropriadas, consideradas as características do alunado, seus interesses, condições de vida e de trabalho, mediante cursos, exames, ações integradas e complementares entre si, estruturados em um projeto pedagógico próprio.
questão 17) De que modo Paulo Freire concebia o processo de aprendizagem? R: A aquisição da compreensão do conhecimento do objeto é estabelecida fundamentalmente no processo ensinar e aprender, onde professor e educando interagem ativamente. Nessa perspectiva, aprender é uma descoberta criadora, com abertura ao risco e a aventura do ser, pois ensinando se aprende e aprendendo se ensina
questão 18) Sabemos que as escolas de Educação de Jovens e Adultos recebem como alunos e alunas uma juventude com histórias e experiências de vidas diversificadas, no entanto, a riqueza desse universo, marcado pela diversidade e pluralidade, não é reconhecida e valorizada no ambiente escolar. Cite três fatores que diferem esses alunos e que seriam de extremo enriquecimento para o ambiente escolar, se fossem aproveitados pelos educadores. R: Esses alunos poderiam usar não somente suas histórias de vida, mas também as de seus colegas para diminuir o fator dificuldade na hora de aprender, essas histórias poderiam ser compartilhadas, por exemplo, nos primeiros minutos antes de começar a aula, através de uma roda de conversa, assim, uns se vendo nas bistórias do outro, sentiram-se menos marginalizados, facilitando seu processo de aprendizagem... 2- Uma das diferencças desses, para otrs alunos, é que, por diversos motivos, eles não tiveram oportunidade de estar na escola na idade certa, na maioria das vezes, precisaram trabalhar durante sua infância e adolescênia, as vezes, dentro da escola, esse fator é muito mais visto com preconceito e irresponsabilidade do que como chance de aproveitamento de abordagem diferenciada na hora de ensinar... 3- Seria de extrema importância também, que esse grupo de alunos fosse visto com orgulho e admiação, posi só o fato de estarem procurando a escola, frequentantosala de aula, esforçando-se para mudar suas reaidades e reconhecendo que a educação ainda pode ser para eles uma porta aberta para mudança de vida, tanto pessoal como profissional, já é motivo de inceitivo pra que os educadores usem suas experiencias de vida, como fonte de inspiração para ajudá-los a crescer...
questão 19) Poderiamos dizer que um dos fatoresm que limitam nosso crescimento continua ser o mesmo que foi apresentado anos 40 explique? R: Podemos dizer que sim. Pois apesar do tempo alguns consideram o aluno do EJA como inferior, visto que ele não teve acesso a educação antes na vida. somente quando encararmos as pessoas como um individuo importante na sociedade vamos melhorar a formação do aluno.
Questão 10: Leia o texto:
Que a educação seja o processo através do qual o indivíduo toma a história em suas próprias mãos, a fim de mudar o rumo da mesma. Como? Acreditando no educando, na sua capacidade de aprender, descobrir, criar soluções, desafiar, enfrentar, propor, escolher e assumir as consequências de sua escolha. Mas isso não será possível se continuarmos bitolando os alfabetizandos com desenhos pré-formulados para colorir, com textos criados por outros para copiarem, com caminhos pontilhados para seguir, com histórias que alienam, com métodos que não levam em conta a lógica de quem aprende. (FUCK, 1994, p. 14-15)
Tendo por referência a passagem textual, elabore um texto argumentativo-dissertativo sobre o atendimento da educação de jovens e adultos no Brasil. R: . É fato que a educação de jovens e adultos no Brasil nunca foi uma prioridade. Não é mera coincidência, mas o adulto analfabeto é quase em sua totalidade proveniente das classes trabalhadoras.As práticas pedagógicas inadequadas a esse público específico são evidentes .A partir dessas conclusões, salientamos que todos podem e devem contribuir para o desenvolvimento da Eja, desde os governantes aos profissionais da educação, elaborando um projeto adequado aos educandos, capacitando em formações os educadores para que os alunos sintam-se valorizados e saibam aproveitar a oportunidade para ampliar seus conhecimentos.O papel do educador é de mediador da aprendizagem,priorizando nesse processo as experiências de vida trazidas por esses educandos auxiliando assim na transposição desse conhecimento secular para um “conhecimento letrado”.Presenciamos práticas infantilizadoras na Educação de Jovens e Adultos. A linguagem, os métodos, as práticas de ensino utilizadas na Eja devem estar contextualizadas e adequadas aos jovens e adultos que compõem essa classe. As necessidades e anseios de vida dos educandos da Eja são diferentes dos educandos das classes regulares. As práticas utilizadas em sala de aula devem estar de acordo com o perfil da turma. As estratégias utilizadas devem atender as necessidades desses alunos, devem estar coadunadas com o seu nível de entendimento e suas expectativas. As atuais políticas e práticas educativas, produtoras de fracasso e exclusão escolar.Assim, chegamos em pleno século XXI com um considerável número de analfabetos e que segundo dados do MEC (2000) no Brasil, há cerca de 14,6 milhões de cidadãos que não sabem ler e escrever algo inadmissível, diante de um contexto social em que novas competências são determinantes num mercado de trabalho cada vez mais exigente. Um país sem analfabetos, evidentemente é um país muito melhor. 
Questão 11: Na Declaração de Hamburgo de 1997, há o reconhecimento do direito do adulto que não concluiu a educação básica na idade própria, conforme o texto a seguir:
A Educação de Adultos torna-se mais que um direito: é a chave para o século XXI; é tanto consequência do exercício da cidadania como condição para uma plena participação na sociedade. Além do mais, é um poderoso argumento em favor do desenvolvimento ecológico sustentável, da democracia, da justiça, da igualdade entre os sexos, do desenvolvimento socioeconômico e científico, além de um requisito fundamental para a construção de um mundo onde a violência cede lugar ao diálogo e à cultura de paz baseada na justiça (Declaração de Hamburgo, 1997). 
Quais são os aspectos na Declaração de Hamburgo que foram discutidos e que destacam a importância da educação de jovens e adultos? – R: A Declaração de Hamburgo argumenta que a EJA é “um poderoso argumento em favor da democracia, da justiça, da igualdade, do desenvolvimento socioeconômico e científico” , além de ser um requisito fundamental na construção de uma sociedade mais justa, menos desigual, na qual resultaria no caso do Brasil, na inclusão do conjunto de brasileiros vítimas da história excludente de nosso país. fala que apenas o desenvolvimento centrado no ser humano e a existência de uma sociedade participativa, baseada no respeito integral aos direitos humanos, levarão a um desenvolvimento justo e sustentável, .e a efetiva participação de homens e mulheres em cada esfera da vida é requisito fundamental para a humanidade sobreviver e enfrentar os desafios do futuro
Questão 12: Leia o trecho a seguir:
1. Dados básicos sobre a educação básica escolar de jovens e adultos 
A população jovem e adulta que demanda o ensino fundamental público e gratuito - direito público subjetivo dos cidadãos e dever do Estado - é maioria: dentre as 132 milhões de pessoas com 15 anos ou mais registradas em 2005, 67 milhões (51%) tinham baixa escolaridade, sendo 14 milhões de analfabetos absolutos (11%) e cerca de 33 milhões de analfabetos funcionais (25% da população com menos de 4 anos de estudos). 
Para uma demanda potencial tão extensa, a cobertura escolar (subestimada nas estatísticas oficiais pelo efeito Fundef) proporcionada em 2005 pela oferta de EJA em 45 mil escolas (57% das quais no Nordeste) era reduzida: considerados o ensino presencial e [o] não presencial, as matrículas somaram 3,9 milhões no Ensino Fundamental e 1,7 milhões no Ensino Médio, totalizando 5,6 milhões de estudantes, o que representava pouco mais que 10% do total de matrículas na Educação Básica. A eles devemos acrescer cerca de 2 milhões de inscritos em programas de alfabetização de adultos, 70% dos quais no Nordeste. Assim, a cobertura escolar na EJA Fundamental (+- 6 milhões de estudantes) situa-se abaixo de 10% da demanda potencial. 
 Fonte: PIERRO, M. C. Di. Democratização da Gestão e Qualidade Social da Educação: Educação de Jovens e Adultos. Brasília, 16 abr. 2008. 
Explique os dados apontados por Maria Clara Di Pierro sobre o atendimento da EJA no Brasil em 2005 e o motivo pelo qual ela diz ser 10% abaixo da demanda potencial.
devido ao impacto da inclusão da EJA no Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Manutenção e Educação Básica – Fundeb – no estado de São Paulo” desenvolvida no âmbito do projeto apoiado pelo Inep. Considerando que o financiamento é um aspecto crucial para a consolidação da EJA no sistema de educação básica no país, o estudo investigou a configuração e o desenvolvimento contemporâneo das políticas públicas de Educação de Jovens e Adultos (EJA) no estado de São Paulo, tomando como foco de análise os impactos da implantação
do Fundeb nos municípios paulistas no período 2005-2010. Foram levados em
conta dados demográficos, educacionais e de financiamento desses municípios. A ampla dos professores não receberam formação inicial específica, pois de acordo com o INEP, dos 1.698 cursos de Pedagogia existentes em 612 IES no Brasil em 2005, apenas 15 IES ofereciam 27 cursos com habilitação específica para EJA. Modelos inadequados e empobrecidos de educação remedial (nos moldes do ensino supletivo), inclusive as campanhas de alfabetização que recorrem à desprofissionalização do educador e são descompromissadas com a continuidade de estudos dos egressos na educação básica. 
Questão 13: O Governo Brasileiro lança pela primeira vez em 1947 uma campanha visando alfabetizar a população. Como não se tratava de uma tradição, não existia um acúmulo de experiências e estudos sobre como alfabetizar adultos. Desta forma, os argumentos didáticos e pedagógicos tinham como ênfase a educação das crianças. Em uma publicação destinada aos professores, o professor Lourenço Filho assim se expressou: “É mais fácil, mais simples e mais rápido ensinar a adultos do que a crianças”. O autor Leôncio Soares, ao escrever sobre “Alfabetização de Jovens e Adultos: um Pouco de História”, discorda de Lourenço Filho. 
Faça um comentário das justificativas que levaram Lourenço Filho a dizer que alfabetizar adultos é mais rápido e simples. R: “É mais fácil, mais simples e mais rápido ensinar a adultos do que a crianças.” Não é bem assim. Um agrupamento de adultos é caracterizado por uma grande heterogeneidade. São pessoas com experiências e bagagens distintas provindas das vivências no campo familiar, social e no mundo do trabalho. Há os jovens, os mais jovens – os adolescentes – os adultos e os mais adultos – os da terceira idade. Essa diversidade de trajetórias requer um melhor preparo do educador, logo, não é mais fácil que ensinar para crianças. Também não é mais simples. Via de regra, o adulto é visto e se vê como alguém que ‘perdeu tempo’, que não aprendeu no momento propício e que se encontra com a ‘cabeça dura’ para se envolver em novos processos de formação. Essas características tornam o processo mais complexo e requerem um ‘olhar diferenciado’ para esse público, exigindo propostas pedagógicas adequadas e metodologias apropriadas para a educação de adultos.
Questão 14: Em nossos estudos, destaca-se a importância do processo de interação do professor e do aluno da EJA, no desenvolvimento do trabalho pedagógico, ao se buscar uma mudança na prática pedagógica, visando à aprendizagem significativa. O projeto pedagógico da EJA é o instrumento que articula, integra e contempla a vida do trabalho e de estudos do aluno da EJA, visando ao acesso, à permanência com sucesso e à inclusão na escolaridade básica brasileira. Quais são as características do projeto pedagógico da EJA para que garanta a conclusão da escolaridade básica? R:Repensar, refletir e incorporar novas ideias e formas democráticas à prática educativa numa perspectiva emancipatória e transformadora da educação, exigindo compromisso político-pedagógico dos profissionaisda Escola. Espaços de debate e reflexão crítica, considerando a necessidade de estudos e aprofundamentos realizados com os profissionais da educação, tais como: semana pedagógica, reuniões pedagógicas, grupos de estudos, jornadas pedagógicas, horas/atividades e pesquisas.
A sistematização de tais discussões em um texto constitui referência para a organização do trabalho pedagógico escolar, porque expressa a intencionalidade político-pedagógico de um projeto de educação e de sociedade, articulado aos interesses e necessidades da população: educação emancipatória que assegure uma aprendizagem de qualidade para todos.
Questão 15: Na educação de jovens e adultos, o ensino da língua portuguesa deve ter como finalidade o desenvolvimento da capacidade de representação e comunicação. O texto é a unidade básica do ensino, e não as letras, sílabas, palavras ou frases descontextualizadas. A aprendizagem significativa dos conteúdos implica atribuição de sentido e construção de novos significados. Paulo Freire foi fonte inspiradora que levou a muitas experiências formais de escolarização de jovens e adultos, pois, para alfabetizar as pessoas analfabetas, parte do universo cultural dos alunos, reconhecendo suas experiências e histórias de vida, e associa-os ao sentido político e social da educação. Como Paulo Freire pensou o processo de alfabetização para as pessoas analfabetas? R:Ele pensou a partir da realidade do Educando, com palavras Geradoras, com Educação Libertadora. Paulo Freire estimula a alfabetização/educação dos adultos mediante a discussão de suas experiências de vida entre si, os participantes da mesma experiência, através de tema/palavras gerador(as) da realidade dos alunos, que é decodificada para a aquisição da palavra escrita e da compreensão do mundo. As experiências acontecem no chamado Círculos de Cultura.
Questão 16: Leia o trecho a seguir: 
Segundo dados do Censo Escolar de 2005, a EJA contava com 248 mil funções docentes, predominantemente nas zonas urbanas (85%) e nas redes públicas (93%, sendo 53% estadual e 40% municipal). Havia mais de 65 mil funções docentes nas séries iniciais do Ensino Fundamental (25%); 117 mil nas séries finais (45%) e 78 mil no Ensino Médio (30%). 
A ampla maioria desses professores não recebeu formação inicial específica, pois de acordo com o Inep, dos 1.698 cursos de Pedagogia existentes em 612 IES no Brasil em 2005, apenas 15 IES ofereciam 27 cursos com habilitação específica para EJA (1,6% do total): 7 instituições e 19 cursos na Região Sul; no Nordeste havia 4 cursos em 4 IES; 4 no Sudeste; não havia registro de cursos no Centro Oeste ou Norte. 
 Fonte: PIERRO, M. C. Di. Democratização da Gestão e Qualidade Social da Educação: Educação de Jovens e Adultos. Brasília, 16 abr. 2008. 
Esses dados são referentes à formação do educador para atuar na educação de jovens e adultos. 
Analise a situação da formação docente para atuação na educação de jovens e adultos. R:Em relação à qualidade formal, em geral, o educador que trabalha com a educação de Jovens e Adultos não tem formação adequada para atuar nesta modalidade de ensino e não tem recebido atenção necessária nos cursos de formação de professores. Pelo contrário,muitas vezes tem sido relegada cada vez mais a deterioração, pois os educadores que atuam na EJA estão ausentes de boa parte dos debates das políticas públicas centradas na questão das
relações entre escola e sociedade . Em termos de qualidade política, “a questão também é muito grave, porquanto, se a educação básica é instrumentação fundamental da cidadania, o professor não poderia ser agente dela, sem ser, ele mesmo cidadão. É fundamental buscar uma formação de professores adequada a estes educandos, que trazem consigo uma rica experiência, que já têm uma história, uma cultura, um longo caminho percorrido. Todos os cidadãos têm direito a uma educação que não se limite apenas ao ensinar ler e escrever, mas sim, uma educação que propicie autonomia, capacitando seus alunos a participar de maneira crítica na sociedade
comlemento
1) Paula que assumiu uma classe R: a professora Paula não desprezou toda a bagagem que os alunos trouxeram de fora , não se esqueceu que eles já aprenderam matemática de forma intuitiva e informal Sendo assim, ela usou a forma de a ensinar matemática através da resolução de problemas, visto que esta metodologia desenvolve o raciocínio e motiva os alunos para o estudo da matemática, fazendo desta forma que o estudo e a aprendizagem aconteçam através de desafios e problemas interessantes para os alunos. possibilitando aos alunos mobilizarem conhecimentos e desenvolverem a capacidade para gerenciar as informações que estão a seu alcance dentro e fora da sala de aula , o desenvolvimento da competência de resolução de problemas se faz no enfrentamento de problemas complexos e diversificados, na resolução dos quais o aluno tenha a oportunidade de pensar por si mesmo, construir possibilidades de resolução e argumentações, relacionar diferentes conhecimentos, errar, e, enfim, perseverar na busca da solução, Assim, os alunos terão oportunidades de ampliar seus conhecimentos acerca de conceitos e procedimentos matemáticos bem como do mundo em geral e desenvolver sua autoconfiança. 
2) A partir das demandas do sistemas de ensino, da Secad/Mec dos movimentos sociais e de entidades do campo educacional...como o documento considera a Eja? R: Considera que o Eja pesar de ser uma atividade especializada e com características próprias, são raros os cursos de formação de professores e as universidades que oferecem formação específica aos que queiram trabalhar ou já trabalham nesta modalidade de ensino. Igualmente, não são muitos os subsídios escritos destinados a responder às necessidades pedagógicas dos educadores que atuam nas salas de aula da educação de jovens e adultos.
3) Na lei 9394/96, o art trata da educação de jovens e adultos, estabelece que: Art 38. Os sistemas de ensino manterão cursos e exames supletivos que compreenderão a base nacional, comum do curriculo habilitando ao prosseguimento...Quais são as atribuições dos sistemas de ensino no atendimento á educação de jovens e adultos?R: I - no nível de conclusão do ensino fundamental para os maiores de quinze anos; II - no nível de conclusão do ensino médio, para os maiores de dezoito anos. § 2º. Os conhecimentos e habilidades adquiridos pelos educandos por meios informais serão aferidos e reconhecidos mediante exames .
4) atribuiçoes na lei 9394/96 art 37 R: 1)A Os sitema de ensino assegurarão gratuitamente aos jovend e adultos, que não puderam efetuar os estudos na idade regular, oportunidades educacionais, apropriadas, consideradas as caracteristicas do alunado, seus interesses, condiçoes de vida de trabalho, mediante cursos e exames.2) O poder público viabiluzará e estimulará o acesso e a permanencia do trabalhador na escola, mediante açoes integradas e complementares entre si. 3) A educação de jovens e adultos deverá articular-se, preferencialmente,com a educação profissional, na forma do regulamento (incluido pela lei.11.741 de 2008.
5) LDB 9.394/96
CAPÍTULO II - DA EDUCAÇÃO BÁSICA
Seção V - Da Educação de Jovens e Adultos
Art. 37. A educação de jovens e adultos será destinada àqueles que não tiveram acesso
ou continuidade de estudos no ensino fundamental e médio na idade própria.
§ 1º Os sistemas de ensino assegurarão gratuitamente aos jovens e aos adultos, que não
puderam efetuar os estudos na idade regular, oportunidades educacionais apropriadas,
consideradas as características do alunado, seus interesses, condições de vida e de
trabalho, mediante cursos e exames.
§ 2º O Poder Público viabilizará e estimulará o acesso e a permanência do trabalhador na
escola, mediante ações integradas e complementares entre si.
Art. 38. Os sistemas de ensino manterão cursos e exames supletivos, que
compreenderão a base nacional comum do currículo, habilitando ao prosseguimento de
estudos em caráter regular.
§ 1º Os exames aque se refere este artigo realizar-se-ão:
I - no nível de conclusão do ensino fundamental, para os maiores de quinze anos;
II - no nível de conclusão do ensino médio, para os maiores de dezoito anos.
§ 2º Os conhecimentos e habilidades adquiridos pelos educandos por meios in

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