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Resenha Crítica do Livro: Crer é Também Pensar - John R. W. Stott

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Curso: BACHAREL EM TEOLOGIA
	Turma: 
	Data: 15/05/2018
	Disciplina: CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS
	Professor(a) Formador(a): SERGIO GINI
	Valor: (1,0)
	Acadêmico(a): EDILEY MASSUCATO FIM DA SILVA
	RA:1825058-5
	Polo: TERRA RICA
Resenha Crítica do Livro: Crer é Também Pensar - John R. W. Stott
1. Referência Bibliográfica:
 STOTT, John R.W- Crer é também Pensar. A importância da mente cristã. Trad. Milton Azevedo Andrade. Sexta impressão. ABU editora. São Paulo. SP. 1994. 
2. Apresentação da obra:
 John Stott, aborda em sua obra Crer é também pensar, questões essenciais da vida cristã, principalmente sobre o pensamento racional cristão, descrevendo sobre o conhecimento que leva o cristianismo além da linha da superficialidade e devoção para que o Cristão possa viver de forma profunda e real. Ele traz como mensagem central a importância de se devolver o intelectualismo. Apresenta a relação entre conhecimento e zelo, levando ao entendimento que um não funciona sem o outro. Ele cita alguns exemplos como, os católicos e seus rituais mecânicos, os filantrópicos e os pentecostais que deixam a doutrina bíblica essencial.
 Fica claro pelo escritor que o Cristianismo é uma religião revelada e tem doutrinas que é necessário o uso da mente. Ele fortalece o pensamento de que Deus nos fez como seres racionais, embora uma parte desta racionalidade tenha se perdido na queda do homem, o autor menciona sobre como Deus se revela ao homem de muitas formas e que cabe ao mesmo usar sua racionalidade para entender sua voz. 
 A obra está separada em 4 capítulos e dez subdivisões. O autor nos instiga a aplicarmos esta reflexão em nossa jornada Cristã. Mostrando a importância do equilíbrio em uma vida de adoração a Deus. A obra se propõe a explicar o verdadeiro lugar da mente na vida cristã, sua importância e aplicação prática na vida do cristão e faz com que os crentes se mostrem mais dedicados ao constante aprendizado da verdade divina. 
 3. Resumo da obra:
No primeiro capítulo, Cristianismo de mente vazia, o autor começa a trabalhar o enredo principal do livro que é a importância do pensamento no entendimento das doutrinas básicas. Abordando do cristianismo de mente vazia, ele fala sobre a verdade contida em Romanos 10:2, “Porque lhes dou testemunho de quem têm zelo de Deus, mas não com entendimento.” Na atualidade muitos cristãos creem equivocamente que a fé é oposta a razão. Como consequência notória, são levados por “todo vento de doutrina” (Efésios 4:14), pois não se dedicam a prática do pensar e refletir a respeito de suas crenças, ações e experiências. Por outro lado, temos, os que estão envolvidos em todo o tipo de “pratica crista”, como projetos e ativismos em prol da causa da igreja, mas com motivações errôneas e distorcidas, ou seja, sem o real conhecimento a respeito daquilo que estão fazendo. Existem ainda os que deixam suas “experiências sobrenaturais” ditarem o que é verdade e o que deixa de ser. Esse é o “mal do anti-intelectualismo” citado por Stott, que diz que estas “São válvulas de escape para fugir à responsabilidade, dada por Deus, do uso cristão de nossas mentes.” e nomeia esse assunto de “a miséria e a ameaça do cristianismo de mente vazia”. Caímos nestes erros pois temos nos alimentado de pregações rasas e superficiais, que no lugar de nos estimular a estudar e ponderar sobre as verdades eternas, nos motivam a sermos guiados por emoções e sentimentalismo barato.
No segundo capítulo, Por que os cristãos devem usar suas mentes? Stott enfatiza que a proclamação do evangelho salvífico de Jesus Cristo depende do ato do pensamento humano, combatendo assim, a postura vazia dos ignorantes. Ele relata que para o cristão pensar significa conquistar “almas” para Jesus num mundo que, cada vez mais, impõe suas mentiras querendo se opor as verdades que Deus nos deixou. Segundo o argumento do autor, “as grandes doutrinas da criação, revelação, redenção e julgamento envolvem o fato de que o homem tem um dever inevitável tanto de pensar quanto de agir com base no que pensa e conhece.” E em cima disso o capítulo é desenvolvido, abordando 4 pontos:
criação: Devemos nos atentar ao fato de que fomos criados com a capacidade de pensar e que devemos utilizar nossa racionalidade de forma sensata, prudente e honrosa.
revelação: As formas como Deus se manifesta e se revela evidenciam a importância da nossa mente (tanto na natureza, quanto na Escritura e em Cristo).
redenção: Deus traz salvação aos pecadores através da proclamação do evangelho (manifesta em palavras dirigidas à mente).
julgamento: “Se algo está claro sobre o ensinamento bíblico a respeito do julgamento de Deus, é que ele nos julgará por nosso conhecimento e resposta (ou falta dele) à revelação”.
No terceiro capítulo, A mente na vida cristã, o autor descreve os motivos segundo os quais Deus deseja que usemos nossas mentes e, para isto, lista seis características necessária a vida cristã.
O culto verdadeiro, colocando que não devemos desprezar nossas mentes quando vamos cultuar a Deus. O verdadeiro culto é aquele prestado por cristãos de mente ativa e conhecedora dos atributos da fé cristã e concentrada em produzir bons frutos.
 A fé é alistada logo em seguida. E Stott define a fé como “uma confiança racional, uma confiança que, em profunda reflexão e certeza, conta com o fato que Deus é digno de todo crédito”. A fé é uma ato de pensar.
Depois, ele alista a terceira área da vida cristã. A busca da santidade. Interessante a definição de Stott para santo. Ser aquilo que Deus deseja que sejamos. E não basta apenas saber o que deveríamos ser, entretanto, temos que ir mais além. Resolvendo em nossas mentes, a alcançá-lo.
A quarta característica, a direção dada ao cristão. Stott fala sobre a responsabilidade do crente conhecer a vontade de Deus. Esta vontade é expressa de duas maneiras: Vontade geral ou universal, Nós somos imagem e semelhança de Deus. Vontade particular, onde Deus atua nos orientando através da Bíblia, nos caminhos corretos a serem seguidos.
A quinta característica, A apresentação do evangelho, o autor ressalta que a base para esta evangelização deve ser concreta, com uma mensagem baseada em um conhecimento profundo.
O último ponto a ser tratado pelo autor é a questão dos Mistérios e seus dons. Neste ele enfatiza que os dons espirituais estão ligados ao uso da nossa racionalidade. Ele diz que o ministério cristão é o ensino e este vem acompanhado da capacitação espiritual e sobrenatural.
No quarto capítulo, aplicando o nosso conhecimento, Stott faz um resumo de tudo o que ele comentou anteriormente e nos propõe a fazer uso do que foi aprendido em nossa caminhada cristã. Ele destaca que este conhecimento deve nos levar a quatro atitudes: a adoração, à fé, à santidade e ao amor.
4- Análise crítica:
 A obra fornece subsídios ao nosso entendimento sobre como o uso de nossa mente é importante para o serviço cristão nos dias atuais. Brilhantemente exposta pelo autor John Stott, constitui de estilo claro e progressivo, dos principais fatores que envolvem a mente na fé cristã. Mesmo sendo um livro de poucas páginas é um livro que tem seu conteúdo muito bem definido e bem explicativo. John Stott dá um breve resumo do que acha necessário na avaliação de cada cristão.
 Os exemplos citados pelo autor nos ajudam a entender de forma dinâmica o papel da mente na vida de um cristão, possibilitando maior amadurecimento sobre questões como: santidade, evangelização, vontade de Deus, entre outras, que possuem uma complexidade fenomenal, afinal ele mostra o caminho que devemos fazer para utilizar o raciocínio através das doutrinas bíblicas.
Ele trabalha no livro diretamente a teologia sistemática na forma em que cremos acerca da bíblia, trabalhando a parte da doutrina cristã e dando sua devida importância. Busca sempre um equilíbrio no momento em que fala sobre intelectualismo.
Foi objetivo e todas as perguntas levantadas durante o livro foram respondidas. Sempre claro, tratou a importânciado pensamento utilizando versículos bíblicos e explicando muito das coisas em que Paulo fala através de suas cartas.
Acho que poderia ter tratado mais o assunto do pensamento em relação ao Espírito Santo, porém também entendo que não era o objetivo do livro.
5 – Recomendações do Resenhista:
A obra pode ser recomendada a todo cristão que deseja conhecimento e, especialmente, àqueles que se dedicam ao estudo teológico mais aprofundado. Serve de base também para pregações dos pastores em seus sermões, por tratar de questões essenciais da vida cristã que devem ser faladas na congregação como por exemplo: fé e razão, santidade, culto, dons, evangelização e amor. Enfim, todo esse tema abordado no livro de Stott é, sem dúvidas, muito necessário e relevante. Não só para os que nunca tiveram em contato com essas verdades, mas também para os que já sabem, pois é sempre edificante relembrarmos as velhas verdades bíblicas.
6 -Credenciais do autor:
 Stott foi Pastor e Teólogo anglicano britânico, nascido em 27 de abril de 1921, e falecido em 27 de julho de 2011.
John Robert Walmsley Stott, , foi escritor, pregador e evangelista, as suas obras dão uma importante contribuição à literatura cristã, entre elas: Cristianismo Básico, Ouça o Espírito, Ouça o Mundo, Mentalidade Cristã, entre outros.
Stott foi Pastor da Igreja Anglicana All Souls no centro de Londres, como capelão honorário da rainha Elizabeth, líder da Aliança Evangélica Britânica. Foi preletor do Congresso de Evangelização Mundial em Lausanne, na Suíça em 1974 e posteriormente serviu como membro do Comitê do Movimento de Lausanne.
John Stott já esteve várias vezes na América Latina e foi um dos incentivadores na fundação da Fraternidade Teológica Latino Americana (FTL)
7. Identificação do resenhista:
Ediley Massucato Fim da Silva
Acadêmica de Teologia/ Unicesumar – Maringá, Pr
Entendo que este livro veio ao encontro das necessidades que temos com relação à Teologia em que se vive hoje em dia no âmbito nacional. Se for analisar a quantidade de pessoas que frequentam a igreja onde a finalidade é somente um ritual, ou uma experiência diferente, e não o conhecer de Deus.
2. Comente a importância da mente no pensar a fé cristã e o problema do senso comum na Igreja cristã contemporânea.
Refletir sobre a importância de ter uma vida de busca ao conhecimento mais profundo da palavra de Deus, leva o cristão a um maior crescimento espiritual, quando nossa mente é incentivada a leitura da bíblia como fonte plena para aprender a verdade de Deus, a verdadeira devoção acontece. Quando não ocorre isto, o senso comum que se caracteriza por conhecimentos empíricos acumulados ao longo da vida e passados de geração em geração se apresenta como por exemplo, quando queremos nos encher de conhecimento, e no final, só nos enchemos de orgulho, isso porque precisamos viver a verdade, e não só prega-la, pois há aqueles que se consideram em um canal direto com o céu, e se esquecem que o verdadeiro caminho esta nas escrituras, pensadas, refletidas, discutidas em meio a muita oração buscando o correto direcionamento de Deus. 
3. Relacione exemplos em sua área de atuação que demonstre a diferença entre eles.
 
Um bom exemplo hoje pode ser visto nos cultos oferecidos a Deus, hoje temos cultos inteiramente voltados à prosperidade, nos quais as pessoas adoram a Deus por barganha para ganhar as bênçãos de Deus. Cultos voltados para a prosperidade material são um desvio da adoração correta a Deus. A evidência do amor de Deus não é prosperidade financeira, mas sua eleição e amor pactual, tais comportamento são influenciados pelo senso comum.
Devemos cultuar a Deus como ele quer e não como pensamos (1.6-14). Em Malaquias, Deus ensina que não aceita adoração diferente daquilo que ele prescreveu. No culto não basta sinceridade; precisamos cultuar a Deus como ele determinou. Não podemos inventar maneiras de adorar a Deus; o culto que agrada a Deus busca adorá-lo como ele revelou que deseja ser adorado.
Querer é poder, é outra ideia do senso comum bastante divulgada em minha área de atuação, onde o querer são as nossas necessidades conscientes, e o poder é o limite que a realidade nos impõe. Nem sempre conseguimos superar esses limites impostos e acabamos frustrados pois chegamos à conclusão de que nem sempre querer é poder.
Depressão é frescura outro exemplo que merece muito cuidado. Pessoas acometidas pela doença costumam ouvir esse tipo de crítica. Grande parte da população desconhece os sintomas e as limitações de quem sofre de depressão. Como essa é uma doença de diagnóstico clínico ainda existe muito preconceito e desconhecimento acerca do problema.
O conhecimento científico, no entanto, é aquele que é resultado de estudos e busca por conhecimento. Esse tipo de conhecimento surgiu da necessidade e do desejo que o ser humano tem em saber como as coisas funcionam, não as aceitando de forma passiva e sem questionamentos. Quando utilizado de forma correta, esse tipo de conhecimento traz muitos avanços para a humanidade. Como exemplo de aplicação desse conhecimento em meu campo de atuação social, posso citar os medicamentos, pois sua descoberta possibilita a cura de muitas doenças que destroem milhares de vida.
Bibliografia:
CERVO, Amado L.; BERVIAN, Pedro A. Metodologia Científica. São Paulo: MBooks, 1996. 
BIBLIA, Português. Biblia Sagrada Ave-Maria Letra Maior, 2.ed. São Paulo: Editora AveMaria, 2016. 2224p
Estudo prático. Conhecimento científico e senso comum. Disponível em: estudopratico.com.br. Acesso em: 28 dez. 2017.

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