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• Auto-Avaliação Escrita Pré-Curso (Somente para PC) • Materiais Complementares em SAVC • Principais Medicamentos em SAVC © 2006 Edição original em inglês: American Heart Association © 2008 Edição em português: American Heart Association American Heart Association Suporte Avançado de Vida em Cardiologia Auto-Avaliação Escrita Pré-Curso Junho de 2008 © 2006 American Heart Association – Edição original em inglês © 2008 American Heart Association – Edição em português Auto-Avaliação Escrita Pré-Curso de SAVC 2 © 2006 American Heart Association – Edição original em inglês © 2008 American Heart Association – Edição em português Auto-Avaliação Escrita Pré-Curso de SAVC 2006 1. Dez minutos após uma mulher de 85 anos sofrer um colapso, os paramédicos chegam e iniciam a RCP pela primeira vez. O monitor revela a presença de FV fina (baixa amplitude). Qual das seguintes ações deve ser feita a seguir? a. Realizar pelo menos 5 minutos de RCP vigorosa antes de tentar a desfibrilação b. Introduzir um tubo endotraqueal, administrar 2 a 2,5 mg de epinefrina em 10 ml de SSN através do tubo e depois desfibrilar c. Aplicar até 3 golpes precordiais enquanto observa a resposta do paciente no monitor d. Aplicar cerca de 2 minutos - ou 5 ciclos de RCP - e aplicar um choque monofásico de 360 J ou de corrente bifásica equivalente 2. Um paciente em parada cardíaca chega ao PS com AESP com 30 batimentos por minuto. A RCP continua a ser feita, o posicionamento correto do tubo é confirmado e o acesso IV é estabelecido. Qual das seguintes medicações é a mais adequada para ser administrada a seguir? a. Cloreto de cálcio 5 ml em solução a 10% por via IV b. Epinefrina 1 mg IV c. Cardioversão sincronizada a 200 J d. Bicarbonato de sódio 1 mEq/kg IV 3. Qual das seguintes ações ajuda a aplicar uma corrente máxima durante a desfibrilação? a. Colocar compressas com álcool entre as pás do desfibrilador e a pele b. Reduzir a pressão usada para comprimir as pás do desfibrilador c. Aplicar pasta condutora às pás do desfibrilador d. Diminuir a carga do choque após o 2º choque 4. Qual das seguintes ações NÃO é realizada quando você “se afasta” de um paciente imediatamente antes da descarga do desfibrilador? a. Checar a pessoa que está manejando a via aérea: o corpo não está em contato com a bolsa- valva-máscara ou com o tubo endotraqueal, o oxigênio não está fluindo sobre o tórax b. Checar a si próprio: as mãos posicionadas corretamente sobre as pás do desfibrilador, o corpo não está em contato com o paciente ou com a maca c. Checar as derivações do monitor: derivações desconectadas para evitar que o choque danifique o monitor d. Checar os outros: ninguém está em contato com o paciente, com a maca ou com o equipamento conectado ao paciente Auto-Avaliação Escrita Pré-Curso de SAVC 3 © 2006 American Heart Association – Edição original em inglês © 2008 American Heart Association – Edição em português 5. Uma mulher com uma história de TSVP de complexo estreito chega ao PS. Ela está alerta e orientada, mas pálida. A FR é 165 bpm e o ECG registra TSV. A PA é 105/70 mmHg. Oxigênio suplementar é fornecido e o acesso IV já foi estabelecido. Qual das seguintes combinações de doses de medicamentos é a mais adequada para o tratamento inicial? a. Adenosina 6 mg em infusão contínua e rápida IV b. Epinefrina 1 mg IV contínua c. Cardioversão sincronizada com 25 a 50 J d. Atropina 1 mg em infusão contínua IV 6. Qual dos seguintes fatos sobre a identificação de uma FV é verdadeiro? a. Um pulso periférico fraco e irregular indica FV b. Uma queda repentina na pressão arterial indica FV c. Sinais de artefato mostrados no monitor podem se assemelhar à FV d. Mudar a amplitude do sinal (“ganho”) para zero pode intensificar o sinal de FV 7. Uma tentativa de intubação endotraqueal foi feita em um paciente em parada respiratória. Durante a ventilação com bolsa-valva-máscara, você ouve sons de gargarejo no estômago sobre o epigástrio, mas não ouve sons de respiração e a saturação de oxigênio (pela oximetria de pulso) permanece muito baixa. Qual das seguintes é a explicação mais provável para esses achados? a. Intubação do esôfago b. Intubação do brônquio fonte esquerdo c. Intubação do brônquio fonte direito d. Pneumotórax hipertensivo bilateral 8. Qual dessas afirmações sobre a administração IV de medicações durante a tentativa de ressuscitação é verdadeira? a. Administre epinefrina pela via intracardíaca, se não obtiver acesso IV em 3 minutos b. Após aplicar medicações IV através de veias periféricas, infunda um bolus de fluido c. Após aplicar medicações IV através de veias centrais, não infunda um bolus de fluido d. Faça a infusão de solução salina normal misturada com bicarbonato de sódio (100 mEq/l) durante a RCP contínua 9. Um homem de 60 anos (peso corporal = 50 kg) com FV recorrente apresentou conversão de FV para um ritmo de complexo largo sem perfusão, após a administração de epinefrina 1mg IV e um 3º choque. Qual dos seguintes esquemas farmacológicos é o mais adequado para ser administrado a seguir? a. Amiodarona 300 mg em infusão contínua IV b. Lidocaína 150 mg em infusão contínua IV c. Magnésio 3 g em infusão contínua IV, diluído em 10 ml de solução glicosada a 5% d. Procainamida 20 mg/min, até uma dose máxima de 17 mg/kg Auto-Avaliação Escrita Pré-Curso de SAVC 4 © 2006 American Heart Association – Edição original em inglês © 2008 American Heart Association – Edição em português 10. Durante o tratamento de um paciente com parada cardíaca com FV persistente após 2 choques, você considera o uso de vasopressina. Qual das seguintes diretrizes para o uso de vasopressina é verdadeira? a. Administrar vasopressina 40 U a cada 3 a 5 minutos b. Administrar vasopressina para uma melhor vasoconstrição e estimulação ?-adrenérgica do que a fornecida pela epinefrina c. Administrar vasopressina como alternativa para uma primeira ou segunda dose de epinefrina na FV refratária ao choque d. Administrar vasopressina como um agente vasopressor de primeira linha para o choque clínico causado por hipovolemia 11. Qual das seguintes causas de AESP é a mais provável de responder ao tratamento imediato? a. Embolia pulmonar maciça b. Hipovolemia c. Infarto agudo maciço de miocárdio d. Ruptura miocárdica 12. Qual das seguintes combinações de doses de medicamentos é recomendada como medicação inicial a ser administrada a um paciente em assistolia? a. Epinefrina 3 mg IV b. Atropina 3 mg IV c. Epinefrina 1 mg IV d. Atropina 0,5 mg IV 13. Um paciente com freqüência cardíaca de 40 bpm se queixa de dor torácica e está confuso. Após a administração de oxigênio, qual é o primeiro medicamento que você deve lhe administrar enquanto espera trazerem um marca-passo para a sala? a. Atropina 0,5 mg b. Epinefrina 1 mg IV contínua c. Infusão de isoproterenol 2 a 10 μg/min d. Adenosina 6 mg em infusão contínua e rápida IV 14. Qual das seguintes afirmações descreve corretamente as ventilações que devem ser aplicadas após a inserção do tubo endotraqueal, insuflação do balão e verificação do posicionamento do tubo? a. Aplicar 8 a 10 ventilações por minuto sem pausas para compressões torácicas b. Aplicar ventilações o mais rápido possível desde que haja elevação visível do tórax a cada ventilação. c. Aplicar ventilações com um volume corrente de 3 a 5 ml/kg d. Aplicar ventilações usando ar ambiente até descartar a presença de DPOC Auto-Avaliação Escrita Pré-Curso de SAVC 5 © 2006 American Heart Association – Edição original em inglês © 2008 American Heart Association – Edição em português 15. Um paciente no PS relata 30 minutos de dor torácica subesternal grave, com sensação de aperto no tórax. A PA é 110/70 mmHg, a FC é 58 bpm e o monitor revela bradicardia sinusal regular. O paciente recebeu 325 mg de ácido acetilsalicílico VO, oxigênio 4 l/minpor cânula nasal e 3 comprimidos de nitroglicerina sublinguais a intervalos de 5 minutos, mas continua com dor intensa. Qual dos seguintes agentes deve ser administrado a seguir? a. Atropina 0,5 a 1 mg IV b. Furosemida 20 a 40 mg IV c. Lidocaína 1 a 1,5 mg/kg d. Sulfato de morfina 2 a 4 mg IV 16. Qual dos seguintes agentes é utilizado freqüentemente no tratamento precoce da isquemia cardíaca aguda? a. Lidocaína em bolus seguida de uma infusão contínua de lidocaína b. Ácido acetilsalicílico mastigável, nitroglicerina sublingual e morfina IV c. Amiodarona em bolus seguida de uma dose de IECA por via oral d. Bloqueador dos canais de cálcio mais furosemida IV 17. Um homem de 50 anos, que está muito sudoréico e hipertenso, queixa-se de dor torácica subesternal, com sensação de aperto no tórax e respiração curta grave. Ele tem uma história de hipertensão. Ele mastigou 2 comprimidos de aspirina infantil em casa e agora está recebendo oxigênio. Qual das seguintes sequências terapêuticas é a mais adequada neste momento? a. Morfina seguida de nitroglicerina, mas somente se a morfina não aliviar a dor b. Nitroglicerina seguida de morfina, mas somente se a elevação do segmento ST for > 3 mm c. Nitroglicerina seguida de morfina, mas somente se a nitroglicerina não aliviar a dor d. Somente nitroglicerina, pois a hipertensão crônica contra-indica o uso de morfina 18. Um homem de 50 anos tem uma elevação de 3 mm do segmento ST nas derivações V2 a V4. A dor torácica intensa continua, apesar da administração de oxigênio, ácido acetilsalicílico, nitroglicerina SL ? 3 e morfina 4 mg IV. A PA é 170/110 mmHg; a FC é 120 bpm. Qual das seguintes combinações terapêuticas é a mais adequada para esse paciente nesse momento (considere que não há contra-indicações para qualquer medicação)? a. Bloqueador dos canais de cálcio IV + heparina em bolus IV b. IECA IV + infusão de lidocaína c. Sulfato de magnésio IV + enoxaparina (Lovenox) SC d. Fibrinolítico + heparina em bolus IV 19. Uma mulher de 70 anos queixa-se de cefaléia moderada e dificuldade para caminhar. Ela tem um desvio da rima bucal, fala pastosa e dificuldade para levantar o braço direito. Ela toma “várias medicações” para pressão arterial alta. Qual das seguintes ações é a mais adequada nesse momento? a. Acionar o sistema de atendimento de emergência; dizer ao médico regulador que você precisa de ajuda para uma mulher que está apresentando sinais e sintomas de hemorragia subaracnóidea aguda b. Acionar o sistema de atendimento de emergência; dizer ao médico regulador que você precisa de ajuda para uma mulher que está apresentando sinais e sintomas de um AVC c. Acionar o sistema de atendimento de emergência; fazer com que a mulher tome 325 mg de ácido acetilsalicílico e depois fazê-la deitar enquanto vocês dois aguardam a chegada da equipe de emergência d. Levar a mulher em seu carro para o PS mais próximo Auto-Avaliação Escrita Pré-Curso de SAVC 6 © 2006 American Heart Association – Edição original em inglês © 2008 American Heart Association – Edição em português 20. Nos 45 minutos após a chegada ao PS, qual das seguintes sequências de avaliação deve ser realizada para uma mulher de 70 anos com início rápido de cefaléia, fala alterada e fraqueza no braço e na perna direita? a. História, exames físico e neurológico, TC de crânio sem contraste, com interpretação por radiologista b. História, exames físico e neurológico, TC de crânio sem contraste, iniciar o tratamento fibrinolítico se a TC revelar AVC c. História, exames físico e neurológico, punção lombar (PL), TC da cabeça com contraste caso a PL seja negativa para a presença de sangue d. História, exames físico e neurológico, TC de crânio com contraste, iniciar o tratamento fibrinolítico quando houver melhora nos sinais neurológicos 21. Qual dos seguintes ritmos é uma indicação adequada para marca-passo cardíaco transcutâneo? a. Bradicardia sinusal sem sintomas b. Ritmo sinusal normal com hipotensão e choque c. Bloqueio cardíaco completo com edema pulmonar d. Assistolia que persiste após 6 ou mais choques com desfibrilação 22. Qual das seguintes causas de assistolia ocorrida em paciente fora do hospital é mais provável de responder ao tratamento? a. Parada cardíaca prolongada b. Submersão prolongada em água morna c. Overdose de drogas d. Trauma multissistêmico com objeto rombo 23. Uma mulher de 34 anos com uma história de prolapso da válvula mitral se apresenta ao PS queixando-se de palpitações. Seus sinais vitais são os seguintes: FC = 165 bpm, resp = 14 por minuto, PA - 118/92 mmHg, e saturação de O2 = 98%. Seus pulmões parecem livres e ela relata não ter dificuldade para respirar ou dispnéia aos esforços. O ECG e o monitor revelam uma taquicardia regular de complexo estreito. Qual dos seguintes termos melhor descreve sua condição? a. Taquicardia estável b. Taquicardia instável c. Freqüência cardíaca adequada para as condições clínicas d. Taquicardia secundária a função cardiovascular inadequada 24. Um homem de 75 anos se apresenta ao PS com uma história de 1 semana de sensação de cabeça vazia, palpitações e intolerância a exercícios leves. O ECG inicial de 12 derivações revela fibrilação atrial, que continua a aparecer no monitor à uma FC irregular de 120 a 150 bpm e uma PA de 100/70 mmHg. Qual das seguintes terapias é a mais adequada para ser realizada a seguir? a. Sedação, analgesia e depois cardioversão imediata b. Lidocaína 1 a 1,5mg/kg IV em bolus c. Amiodarona 300 mg IV em bolus d. Pedir a avaliação de um especialista Auto-Avaliação Escrita Pré-Curso de SAVC 7 © 2006 American Heart Association – Edição original em inglês © 2008 American Heart Association – Edição em português 25. Você prepara para realizar a cardioversão em uma mulher de 48 anos, instável, com taquicardia. O monitor/desfibrilador está no modo “sincronização”. A paciente subitamente torna-se não responsiva e sem pulso e o ritmo se fica irregular, caótico e em padrão semelhante à FV. Você carrega o desfibrilador em 200 J e pressiona o botão CHOQUE, mas o desfibrilador não aplica o choque. Por que? a. A bateria do desfibrilador/monitor não funcionou b. O botão “sinc” não funcionou c. Você não pode aplicar um choque em FV no modo "sinc" d. Uma das derivações do monitor perdeu contato, produzindo o ritmo “pseudo-FV” 26. A vasopressina pode ser recomendada para qual dos seguintes ritmos de parada? a. FV b. Assistolia c. AESP d. Todos os ritmos acima 27. Ventilações eficazes com bolsa-valva-máscara são realizadas em um paciente em parada cardíaca. Agora, 2 minutos após a administração de epinefrina 1 mg IV, o ritmo de AESP continua em 30 bpm. Qual das seguintes ações deve ser realizada a seguir? a. Administrar atropina 1 mg IV b. Iniciar o acionamento do marca-passo transcutâneo à uma freqüência de 60 bpm c. Iniciar a infusão de dopamina IV a 15 a 20 ?g/kg por minuto d. Administrar epinefrina (1 ml de solução 1:10.000) em bolus IV 28. Os seguintes pacientes foram diagnosticados com AVC isquêmico agudo. Qual deles NÃO apresentou contra-indicação para a terapia fibrinolítica por via IV? a. Uma mulher de 65 anos, que vive sozinha e foi encontrada não responsiva por seu vizinho b. Um homem de 65 anos que se apresentou aproximadamente 4 horas após o início dos sintomas c. Uma mulher de 65 anos que se apresentou 1 hora após o início dos sintomas d. Um homem de 65 anos, diagnosticado com úlcera sangrante 1 semana antes do início dos sintomas 29. Uma mulher de 25 anos se apresenta ao PS e afirma que está tendo outro episódio de TSVP. Sua história médica inclui um exame com estimulação eletrofisiológica (EPS), que confirmou uma taquicardia com reentrada, sem síndrome de Wolff-Parkinson-White e sem pré-excitação. Sua FC é 180 bpm. A paciente relata palpitações e uma leve falta de ar. As manobras vagais com massagem do seio carotídeo não surtiram efeitosobre a FC e o ritmo. Qual das seguintes é a próxima intervenção mais adequada? a. Cardioversão DC b. Diltiazem IV c. Propranolol IV d. Adenosina IV Auto-Avaliação Escrita Pré-Curso de SAVC 8 © 2006 American Heart Association – Edição original em inglês © 2008 American Heart Association – Edição em português 30. Um paciente com uma FC de 30 a 40 bpm queixa-se de tontura, extremidades frias e úmidas, e dispnéia. Ele apresenta um bloqueio AV de terceiro grau. Todas as modalidades de tratamento estão disponíveis. O que você faria primeiro? a. Administrar atropina 0,5 a 1 mg IV b. Administrar epinefrina 1 mg IV contínua c. Iniciar a infusão de dopamina 2 a 10 μg/min d. Iniciar imediatamente o acionamento do marca-passo transcutâneo, com sedação, se possível Identifique os seguintes ritmos: 31. � Ritmo Sinusal Normal � Taquicardia Sinusal � Bradicardia Sinusal � Fibrilação Atrial � Flutter Atrial � Taquicardia Supraventricular com Reentrada � Taquicardia Ventricular Monomórfica � Taquicardia Ventricular Polimórfica � Fibrilação Ventricular � Bloqueio Atrioventricular de Segundo Grau � Bloqueio Atrioventricular de Terceiro Grau Auto-Avaliação Escrita Pré-Curso de SAVC 9 © 2006 American Heart Association – Edição original em inglês © 2008 American Heart Association – Edição em português 32. � Ritmo Sinusal Normal � Taquicardia Sinusal � Bradicardia Sinusal � Fibrilação Atrial � Flutter Atrial � Taquicardia Supraventricular com Reentrada � Taquicardia Ventricular Monomórfica � Taquicardia Ventricular Polimórfica � Fibrilação Ventricular � Bloqueio Atrioventricular de Segundo Grau � Bloqueio Atrioventricular de Terceiro Grau 33. � Ritmo Sinusal Normal � Taquicardia Sinusal � Bradicardia Sinusal � Fibrilação Atrial � Flutter Atrial � Taquicardia Supraventricular com Reentrada � Taquicardia Ventricular Monomórfica � Taquicardia Ventricular Polimórfica � Fibrilação Ventricular � Bloqueio Atrioventricular de Segundo Grau � Bloqueio Atrioventricular de Terceiro Grau Auto-Avaliação Escrita Pré-Curso de SAVC 10 © 2006 American Heart Association – Edição original em inglês © 2008 American Heart Association – Edição em português 34. � Ritmo Sinusal Normal � Taquicardia Sinusal � Bradicardia Sinusal � Fibrilação Atrial � Flutter Atrial � Taquicardia Supraventricular com Reentrada � Taquicardia Ventricular Monomórfica � Taquicardia Ventricular Polimórfica � Fibrilação Ventricular � Bloqueio Atrioventricular de Segundo Grau � Bloqueio Atrioventricular de Terceiro Grau 35. � Ritmo Sinusal Normal � Taquicardia Sinusal � Bradicardia Sinusal � Fibrilação Atrial � Flutter Atrial � Taquicardia Supraventricular com Reentrada � Taquicardia Ventricular Monomórfica � Taquicardia Ventricular Polimórfica � Fibrilação Ventricular � Bloqueio Atrioventricular de Segundo Grau � Bloqueio Atrioventricular de Terceiro Grau Auto-Avaliação Escrita Pré-Curso de SAVC 11 © 2006 American Heart Association – Edição original em inglês © 2008 American Heart Association – Edição em português 36. � Ritmo Sinusal Normal � Taquicardia Sinusal � Bradicardia Sinusal � Fibrilação Atrial � Flutter Atrial � Taquicardia Supraventricular com Reentrada � Taquicardia Ventricular Monomórfica � Taquicardia Ventricular Polimórfica � Fibrilação Ventricular � Bloqueio Atrioventricular de Segundo Grau � Bloqueio Atrioventricular de Terceiro Grau 37. � Ritmo Sinusal Normal � Taquicardia Sinusal � Bradicardia Sinusal � Fibrilação Atrial � Flutter Atrial � Taquicardia Supraventricular com Reentrada � Taquicardia Ventricular Monomórfica � Taquicardia Ventricular Polimórfica � Fibrilação Ventricular � Bloqueio Atrioventricular de Segundo Grau � Bloqueio Atrioventricular de Terceiro Grau Auto-Avaliação Escrita Pré-Curso de SAVC 12 © 2006 American Heart Association – Edição original em inglês © 2008 American Heart Association – Edição em português 38. � Ritmo Sinusal Normal � Taquicardia Sinusal � Bradicardia Sinusal � Fibrilação Atrial � Flutter Atrial � Taquicardia Supraventricular com Reentrada � Taquicardia Ventricular Monomórfica � Taquicardia Ventricular Polimórfica � Fibrilação Ventricular � Bloqueio Atrioventricular de Segundo Grau � Bloqueio Atrioventricular de Terceiro Grau 39. � Ritmo Sinusal Normal � Taquicardia Sinusal � Bradicardia Sinusal � Fibrilação Atrial � Flutter Atrial � Taquicardia Supraventricular com Reentrada � Taquicardia Ventricular Monomórfica � Taquicardia Ventricular Polimórfica � Fibrilação Ventricular � Bloqueio Atrioventricular de Segundo Grau � Bloqueio Atrioventricular de Terceiro Grau Auto Avaliação Escrita Pré-Curso de SAVC 13 © 2006 American Heart Association – Edição original em inglês © 2008 American Heart Association – Edição em português 40. � Ritmo Sinusal Normal � Taquicardia Sinusal � Bradicardia Sinusal � Fibrilação Atrial � Flutter Atrial � Taquicardia Supraventricular com Reentrada � Taquicardia Ventricular Monomórfica � Taquicardia Ventricular Polimórfica � Fibrilação Ventricular � Bloqueio Atrioventricular de Segundo Grau � Bloqueio Atrioventricular de Terceiro Grau Auto-Avaliação Escrita Pré-Curso de SAVC 14 © 2006 American Heart Association – Edição original em inglês © 2008 American Heart Association – Edição em português Auto-Avaliação Escrita Pré-Curso de SAVC 2006 Gabarito 1. A alternativa correta é d. Consulte o Livro de SAVC para Profissionais de Saúde, páginas 38 e 43 2. A alternativa correta é b. Consulte o Livro de SAVC para Profissionais de Saúde, página 53 3. A alternativa correta é c. Consulte o Livro de SAVC para Profissionais de Saúde, página 45 4. A alternativa correta é c. Consulte o Livro de SAVC para Profissionais de Saúde, página 37 5. A alternativa correta é a. Consulte o Livro de SAVC para Profissionais de Saúde, página 101 6. A alternativa correta é c. Consulte o Livro de SAVC para Profissionais de Saúde, página 41 7. A alternativa correta é a. Consulte o CD do Aluno - SAVC, páginas 22-23. 8. A alternativa correta é b. Consulte o Livro de SAVC para Profissionais de Saúde, página 47 9. A alternativa correta é a. Consulte o Livro de SAVC para Profissionais de Saúde, página 46 10. A alternativa correta é c. Consulte o Livro de SAVC para Profissionais de Saúde, página 45 11. A alternativa correta é b. Consulte o Livro de SAVC para Profissionais de Saúde, página 58-59 12. A alternativa correta é c. Consulte o Livro de SAVC para Profissionais de Saúde, página 62 13. A alternativa correta é a. Consulte o Livro de SAVC para Profissionais de Saúde, página 83 14. A alternativa correta é a. Consulte o Livro de SAVC para Profissionais de Saúde, página 32 15. A alternativa correta é d. Consulte o Livro de SAVC para Profissionais de Saúde, página 72 Consulte www.americanheart.org/cpr - SAVC, Principais Medicamentos em SAVC 16. A alternativa correta é b. Consulte o Livro de SAVC para Profissionais de Saúde, página 74 Auto-Avaliação Escrita Pré-Curso de SAVC 15 © 2006 American Heart Association – Edição original em inglês © 2008 American Heart Association – Edição em português 17. A alternativa correta é c. Consulte o Livro de SAVC para Profissionais de Saúde, página 72. 18. A alternativa correta é d. Consulte o Livro de SAVC para Profissionais de Saúde, páginas 77 e 78. 19. A alternativa correta é b. Consulte o Livro de SAVC para Profissionais de Saúde, página 107 20. A alternativa correta é a. Consulte o Livro de SAVC para Profissionais de Saúde, páginas 106 e 112-113. 21. A alternativa correta é c. Consulte o Livro de SAVC para Profissionais de Saúde, página 85 22. A alternativa correta é c. Consulte o Livro de SAVC para Profissionais de Saúde, página 64 23. A alternativa correta é a. Consulte o Livro de SAVC para Profissionais de Saúde,página 98 24. A alternativa correta é d. Consulte o Livro de SAVC para Profissionais de Saúde, página 99 25. A alternativa correta é c. Consulte o Livro de SAVC para Profissionais de Saúde, páginas 93-95 e 99 26. A alternativa correta é d. Consulte o Livro de SAVC para Profissionais de Saúde, páginas 45, 48, 53 e 62 27. A alternativa correta é a. Consulte o Livro de SAVC para Profissionais de Saúde, página 53 28. A alternativa correta é c. Consulte o Livro de SAVC para Profissionais de Saúde, página 115 29. A alternativa correta é d. Consulte o Livro de SAVC para Profissionais de Saúde, página 101 30. A alternativa correta é d. Consulte o Livro de SAVC para Profissionais de Saúde, páginas 83 e 86 31. Ritmo sinusal normal Consulte www.americanheart.org/cpr – SAVC, Ritmos de Não Parada 32. Bloqueio Atrioventricular de Segundo Grau Consulte www.americanheart.org/cpr – SAVC, Ritmos de Não Parada 33. Bradicardia sinusal Consulte www.americanheart.org/cpr - SAVC, Ritmos de Não Parada 34. Flutter Atrial Consulte www.americanheart.org/cpr – SAVC, Ritmos de Não Parada 35. Bradicardia Sinusal Consulte www.americanheart.org/cpr – SAVC, Ritmos de Não Parada Auto-Avaliação Escrita Pré-Curso de SAVC 16 © 2006 American Heart Association – Edição original em inglês © 2008 American Heart Association – Edição em português 36. Bloqueio Atrioventricular de Terceiro Grau Consulte www.americanheart.org/cpr – SAVC, Ritmos de Não Parada 37. Fibrilação Atrial Consulte www.americanheart.org/cpr – SAVC, Ritmos de Não Parada 38. Taquicardia Ventricular Monomórfica Consulte www.americanheart.org/cpr – SAVC, Ritmos de Não Parada 39. Taquicardia Ventricular Polimórfica Consulte www.americanheart.org/cpr – SAVC, Ritmos de Não Parada 40. Fibrilação Ventricular Consulte www.americanheart.org/cpr - SAVC, Principais Ritmos de Parada © 2006 American Heart Association – Edição original em inglês © 2008 American Heart Association – Edição em português Curso de SAVC para Profissionais de Saúde Folha de Respostas da Auto-Avaliação Escrita Pré-Curso Nome: _________________________________ Data: ____________________ Circule as respostas corretas. Questão Resposta Questão Resposta 1. a b c d 16. a b c d 2. a b c d 17. a b c d 3. a b c d 18. a b c d 4. a b c d 19. a b c d 5. a b c d 20. a b c d 6. a b c d 21. a b c d 7. a b c d 22. a b c d 8. a b c d 23. a b c d 9. a b c d 24. a b c d 10. a b c d 25. a b c d 11. a b c d 26. a b c d 12. a b c d 27. a b c d 13. a b c d 28. a b c d 14. a b c d 29. a b c d 15. a b c d 30. a b c d Complete com o ritmo correto as questões 31 a 40. 31. _____________________________ 32. _____________________________ 33. _____________________________ 34. _____________________________ 35. _____________________________ 36. _____________________________ 37. _____________________________ 38. _____________________________ 39. _____________________________ 40. _____________________________ © 2006 Edição original em inglês: American Heart Association © 2008 Edição em português: American Heart Association 1 Livro de SAVC para Profi ssional de Saúde Materiais Complementares © 2006 Edição original em inglês: American Heart Association © 2008 Edição em português: American Heart Association © 2006 Edição original em inglês: American Heart Association © 2008 Edição em português: American Heart Association 2 3 Índice Manejo da Via Aérea ....................................................................................................................6 Parte 1 – O Manejo Básico das Vias Aéreas ...........................................................................7 Dispositivos para Administrar Oxigênio Suplementar .........................................................7 Resumo ...........................................................................................................................7 Oxigênio Suplementar ....................................................................................................7 Cânula Nasal ...................................................................................................................8 Máscara Facial ................................................................................................................8 Máscara de Venturi .......................................................................................................10 Ventilação com Bolsa-Valva-Máscara................................................................................10 Resumo .........................................................................................................................10 Uso com Via Aérea Avançada .......................................................................................11 Dicas para Realizar Ventilação com Bolsa-Valva-Máscara ...........................................11 Ventilação com Via Aérea Avançada e Compressões Torácicas ..................................13 Parte 2 – Manejo da Via Aérea Avançada ...............................................................................14 Acessórios de Vias Aéreas Avançadas: Combitubo ..........................................................14 Resumo ........................................................................................................................14 Colocação do Combitubo ............................................................................................15 Acessórios de Vias Aéreas Avançadas: Via Aérea com Máscara Laríngea ......................17 Resumo ........................................................................................................................17 Inserção da Máscara Laríngea .....................................................................................17 Intubação Endotraqueal ....................................................................................................19 Resumo ........................................................................................................................19 Técnica da Intubação Endotraqueal .............................................................................20 Indicações para Intubação Endotraqueal ....................................................................20 Manobra de Pressão Cricóide ......................................................................................20 Ventilação com um Tubo Endotraqueal Assegurado Durante as Compressões Torácicas ..................................................................................................................21 Complicações da Colocação do Tubo Endotraqueal ...................................................22 Traumatismo com o Tubo e Efeitos Adversos ..............................................................23 Inserção de Tubo Endotraqueal em Um Brônquio .......................................................23 Administração Endotraqueal de Medicamentos para Ressuscitação ..........................23 Confi rmação do Posicionamento do Tubo Endotraqueal: Exame Físico .....................24 Confi rmação do Posicionamento do Tubo Endotraqueal: Dispositivos Qualitativos e Quantitativos ..................................................................25 Detectores de CO2 Expirado (Qualitativos) ..................................................................25 Monitores Quantitativos de CO2 Expirado ...................................................................27 Detectores Esofágicos .................................................................................................27 Causas de Resultados Enganosos pelos Detectores de CO2 Expirado e Esofágicos ...............................................................................................29 Ritmos Principaisem SAVC ........................................................................................................31 Parte 1 – Reconhecimento dos Principais Ritmos de Parada ao ECG ..................................32 Aspectos Básicos .............................................................................................................32 Ritmos de Parada Cardíaca ..............................................................................................33 © 2006 Edição original em inglês: American Heart Association © 2008 Edição em português: American Heart Association Fibrilação Ventricular ....................................................................................................33 AESP ............................................................................................................................34 Assistolia ......................................................................................................................35 Parte 2 — Reconhecimento dos Principais Ritmos de Não Parada ao ECG ........................... 36 Reconhecimento das Taquiarritmias Supraventriculares ..................................................36 Taquicardia Sinusal .......................................................................................................36 Fibrilação Atrial e Flutter Atrial .....................................................................................37 TSV Mediada por Acessório .........................................................................................39 Reconhecimento das Taquiarritmias Ventriculares ...........................................................40 TV Monomórfi ca ...........................................................................................................40 TV Polimórfi ca ..............................................................................................................41 Torsades de Pointes .....................................................................................................42 Reconhecimento da Bradicardia Sinusal ..........................................................................44 Bradicardia Sinusal .......................................................................................................44 Reconhecimento do Bloqueio Atrioventricular (AV) ..........................................................45 Bloqueio AV de Primeiro Grau ......................................................................................45 Bloqueio de Segundo Grau Tipo I (Mobitz I – Wenckebach) ........................................46 Bloqueio AV de Segundo Grau Tipo II (Infranodal) (Mobitz II) ......................................47 Bloqueio AV de Terceiro Grau e Dissociação AV ..........................................................48 Desfi brilação ...............................................................................................................................50 Parte 1 – Desfi brilação e Segurança .....................................................................................51 Desfi brilação Manual ..........................................................................................................51 Uso do Desfi brilador Manual/Monitor ..........................................................................51 Fixação das 3 Derivações do Monitor ..........................................................................51 Segurança e Afastamento do Paciente ............................................................................52 Afastamento do Profi ssional de Saúde e de sua Equipe .............................................52 Nota Final Sobre os Desfi briladores .............................................................................53 Parte 2 – Lista de Checagem do DEA ...................................................................................54 Vias de Acesso para Medicações ..............................................................................................55 Parte 1 – Introdução ..............................................................................................................56 Prioridades Corretas .....................................................................................................56 Via Intravenosa .............................................................................................................56 Via Intra-Óssea .............................................................................................................56 Via Endotraqueal ..........................................................................................................57 Parte 2 – Acesso Intravenoso ................................................................................................58 Uso de Veias Periféricas para Acesso IV ......................................................................58 Princípios Gerais do Acesso IV .....................................................................................60 Parte 3 — Acesso Intra-Ósseo ...............................................................................................61 Introdução ....................................................................................................................61 Agulhas .........................................................................................................................61 Sítios .............................................................................................................................61 Indicações e Administração .........................................................................................61 Complicações ...............................................................................................................62 Contra-Indicações ........................................................................................................62 Equipamento Necessário ..............................................................................................62 Procedimento ...............................................................................................................62 Seguimento ..................................................................................................................64 © 2006 Edição original em inglês: American Heart Association © 2008 Edição em português: American Heart Association 4 © 2006 Edição original em inglês: American Heart Association © 2008 Edição em português: American Heart Association 5 Síndromes Coronarianas Agudas ...............................................................................................65 Parte 1 – Localização do Infarto IAMEST e Bloqueio Cardíaco ............................................66 Infarto Ventricular Direito ..............................................................................................66 Bloqueio AV com IAM Inferior .......................................................................................66 Parte 2 — Lista de Checagem para Terapia Fibrinolítica ......................................................68 Acidente Vascular Cerebral ........................................................................................................69 Lista de Checagem de Fibrinolíticos para AVC .....................................................................70 Equipes de Emergência Médica (ou de Resposta Rápida) para Evitar a Parada Cardíaca no Hospital ..............................................................................................................................71 Introdução ....................................................................................................................72 Equipes de Parada Cardíaca (Hospitalar) ....................................................................72 Sistemas de Resposta Rápida .....................................................................................73Equipe de Resposta Rápida .....................................................................................73 Equipe de Emergências Médicas ............................................................................73 Estudos Publicados ......................................................................................................73 Implementação de Um Sistema de Resposta Rápida .................................................74 Abrangência Humana, Ética e Legal do ACE e SAVC .................................................................75 Parte 1 – Questões Ligadas aos Profi ssionais de Saúde e às Testemunhas ........................76 Qual o Índice de Sucesso da RCP, da Desfi brilação e do SAVC? .....................................76 Orgulhe-se de Suas Habilidades Como Um Profi ssional de Saúde em SAVC .................76 Reações de Estresse Após as Tentativas de Ressuscitação .............................................76 Técnicas de Redução do Estresse em Profi ssionais de Saúde e Testemunhas ...............77 Barreiras Psicológicas à Ação ..........................................................................................78 Parte 2 – Aspectos Legais e Éticos .......................................................................................80 A Coisa Certa a Fazer .......................................................................................................80 Princípio da Inutilidade ......................................................................................................81 Cessação dos Esforços de Ressuscitação .......................................................................81 Quando Não Iniciar a RCP ................................................................................................82 Manutenção x Desistir da RCP .........................................................................................82 Suspensão do Suporte de Vida ........................................................................................83 Diretivas Avançadas, Desejos em Vida e Autodeterminação do Paciente .......................84 Ordens de Não-Ressuscitação Fora do Hospital .............................................................84 Programas do Serviço de Emergência Que Não Utilizam RCP ........................................85 Transporte .........................................................................................................................85 Aspectos Legais do Uso do DEA ......................................................................................86 Parte 3 –Suporte Emocional para a Família ..........................................................................88 Notifi cação Aos Sobreviventes sobre a Morte de Um Ente Querido .................................88 © 2006 Edição original em inglês: American Heart Association © 2008 Edição em português: American Heart Association 6 Manejo da Via Aérea © 2006 Edição original em inglês: American Heart Association © 2008 Edição em português: American Heart Association 7 Dispositivos para Administrar Oxigênio Suplementar Resumo A administração de oxigênio é sempre adequada para pacientes com doença cardíaca aguda ou com comprometimento pulmonar. Vários dispositivos podem fornecer oxigênio suplementar de 21% a 100% (Tabela 1). Esta seção descreve 4 dispositivos para fornecer oxigênio suplementar: • Oxigênio suplementar (cilindro ou unidade de parede) • Cânula nasal • Máscara facial • Máscara de Venturi Sempre que você cuidar de um paciente que esteja recebendo oxigênio suplementar, verifi que rapidamente se o sistema de fornecimento de oxigênio utilizado está funcionando corretamente. Tabela 1. Fornecimento de Oxigênio Suplementar: Taxas de Fluxo e Porcen- tagem de Oxigênio Fornecido. Dispositivo Freqüências de Fluxo O2 Fornecido* Cânula nasal 1 l/min 2 l/min 3 l/min 4 l/min 5 l/min 6 l/min 21% - 24% 25% - 28% 29% - 32% 33% - 36% 37% - 40% 41% - 44% Máscara facial simples de oxigênio 6 – 10 l/min 35% - 60% Mascara facial com reservatório de O2 (máscara não reinalante) 6 l/min 7 l/min 8 l/min 9 l/min 10 – 15 l/min 60% 70% 80% 90% 95% - 100% Máscara de Venturi 4 – 8 l/min 10 – 12 l/min 24% - 40% 40% - 50% *A porcentagem é aproximada Oxigênio Suplementar O termo “oxigênio suplementar” refere-se a uma unidade de parede ou a um cilindro de oxigênio que se conecta a um dispositivo de fornecimento de oxigênio para o paciente. Quando o paciente está recebendo oxigênio de um desses sistemas, não deixe de checar os seguintes equipamentos: Parte 1 — O Manejo Básico das Vias Aéreas © 2006 Edição original em inglês: American Heart Association © 2008 Edição em português: American Heart Association 8 • Manopla das válvulas para abrir o cilindro, o medidor de pressão e o fl uxímetro • Conexão dos tubos de fornecimento de oxigênio ao dispositivo de adminis- tração de oxigênio para o paciente Cânula Nasal A cânula nasal (Figura 1) é um sistema de administração de oxigênio de baixo fl uxo, idealizado para aumentar a concentração de oxigênio no ar am- biente quando o paciente inspira. • Uma cânula nasal fornece até 44% de oxigênio. • Neste sistema de fl uxo baixo, o ar inspirado mistura-se com o ar ambien- te. A concentração fi nal de oxigênio inspirado é determinada pela taxa de fl uxo de oxigênio através da cânula e pela profundidade de inspiração do paciente (volume corrente). • O aumento de 1 l/min no fl uxo de oxigênio (começando com 1 l/min) au- mentará a concentração de oxigênio inspirado em aproximadamente 4%: — 1 l/min: 21% a 24% — 2 l/min: 25% a 28% — 3 l/min: 29% a 32% — 4 l/min: 33% a 36% — 5 l/min: 37% a 40% — 6 l/min: 41% a 44% Máscara Facial Uma máscara facial simples fornece um fl uxo baixo de oxigênio para a boca e o nariz do paciente. Uma máscara com reinalação parcial consiste de uma máscara facial com uma bolsa reservatória acoplada (Figura 2.) Figura 1. Uma cânula nasal usada para fornecimento de oxigênio suplementar em pacientes com respiração espontânea. © 2006 Edição original em inglês: American Heart Association © 2008 Edição em português: American Heart Association 9 Uma máscara facial pode fornecer oxigênio em uma concentração de até 60%, com taxas de fl uxo de 6 a 10 l/min (Tabela 1). Uma máscara facial com reservatório de oxigênio (máscara não reinalante) fornece até 90% a 100% de oxigênio, com taxas de fl uxo de 9 a 15 l/min. Neste sistema, um fl uxo cons- tante de oxigênio entra em um reservatório acoplado. Use uma máscara facial com um reservatório para pacientes que: • Estejam gravemente doentes, estejam conscientes e que tenham uma ven- tilação adequada, mas que tenham necessidade de altas concentrações de oxigênio • Não necessariamente precisem de intubação endotraqueal, caso as inter- venções agudas produzam um efeito clínico rápido (p. ex., pacientes com edema pulmonar agudo, doença pulmonar obstrutiva crônica [DPOC] ou asma grave) • Tenham indicações relativas para intubação endotraqueal, mas mantêm o refl exo de vômito preservado • Tenham indicações relativas para intubação, mas estejam com trismo ou outras barreiras físicas para a intubação imediata Os pacientes acima podem ter uma redução no nível de consciência e estar sob risco de náuseas e vômitos. Uma máscara que se adapte perfeitamente sempre precisará ser rigorosamente monitorizada. Os dispositivos de aspi- ração devem estar disponíveis imediatamente. Figura 2. Uma máscara facial com reservatório de oxigênio usada para o fornecimento de oxigênio suplementar a pacientes com respiração espontânea. © 2006 Edição original em inglês: American Heart Association © 2008 Edição em português: American Heart Association 10 Máscara de VenturiA máscara de Venturi permite um fornecimento mais confi ável e controlado de concentrações de oxigênio de 24% a 50%. Use a máscara de Venturi em pacientes com retenção de dióxido de carbono (CO2). Os pacientes que têm altos níveis crônicos de CO2 no sangue e hipoxemia moderada a grave podem desenvolver depressão respiratória, caso haja redução do fl uxo que os estimula a respirar (oxigênio). • Uma máscara de Venturi pode controlar adequadamente a concentração de oxigênio inspirado. Use-a em pacientes com DPOC, que geralmente têm hipercapnia crônica (altas concentrações de CO2) e hipoxemia de intensida- de leve à moderada. • A administração de altas concentrações de oxigênio a pacientes com DPOC em estádio terminal pode produzir depressão respiratória, pois o aumento na PaO2 elimina o efeito estimulante da hipoxemia nos centros respiratórios. • Nunca mantenha oxigênio suplementar para pacientes que tenham angús- tia respiratória e hipoxemia grave apenas porque você suspeita de um fl uxo ventilatório hipóxico. Se a administração de oxigênio deprimir a respiração, dê suporte para a ventilação. As concentrações de oxigênio fornecidas podem ser ajustadas para até 24%, 28%, 35% e 40%, usando um fl uxo de 4 - 8 l/min, e para 40% a 50%, usan- do um fl uxo de 10 - 12 l/min. Observe o paciente atentamente, procurando detectar depressão respiratória. Use um oxímetro de pulso para titular rapida- mente até o nível desejado de administração de oxigênio. Ventilação com Bolsa-Valva-Máscara Resumo Um dispositivo bolsa-valva-máscara, que tipicamente consiste de uma bolsa auto-infl ada e uma válvula sem refl uxo, pode ser usado com uma máscara facial ou com uma via aérea avançada (Figura 3). A ventilação com bolsa- valva-máscara é uma habilidade desafi adora e requer treino considerável até adquirir competência na técnica. Os profi ssionais de saúde podem fornecer ventilação com bolsa-valva-máscara com ar ambiente ou com oxigênio, caso utilizem um balão auto-infl ável. Este dispositivo fornece ventilação com pres- são positiva quando usado sem uma via aérea avançada e, portanto, pode produzir insufl ação gástrica e suas complicações. © 2006 Edição original em inglês: American Heart Association © 2008 Edição em português: American Heart Association 11 Uso com Via Aérea Avançada Os dispositivos de via aérea avançada, como a máscara laríngea (ML) e o combitubo esofagotraqueal, estão atualmente dentro da área de atuação dos profi ssionais de saúde do serviço de emergência em várias regiões (com a autorização específi ca de um grupo médico de controle). Esses dispositivos podem fornecer alternativas aceitáveis aos dispositivos bolsa-valva-máscara, quando usados por profi ssionais de saúde bem treinados e com experiência sufi ciente em seu uso. Ainda não está bem defi nido se esses dispositivos são mais ou menos complicados de utilizar que a máscara de bolso. É preciso ter treinamento para utilizar o dispositivo bolsa-valva-máscara e cada uma das vias aéreas avançadas de modo seguro e efi caz. Dicas para Realizar Ventilação com Bolsa- Valva-Máscara • Insira uma cânula orofaríngea o quanto antes, se o paciente não tiver refl exo de tosse ou de vômito, para ajudar a manter a via aérea. • Não existe um volume corrente específi co recomendado para adultos. Ao invés disso, o volume corrente deve ser sufi ciente para produzir uma elevação visível do tórax. • Muitos profi ssionais de saúde não podem criar uma vedação hermética entre a máscara e a face usando apenas uma mão. A mão que segura a máscara deve realizar as 2 tarefas simultaneamente: realizar a inclinação da cabeça e pressionar a máscara contra a face, enquanto eleva o queixo. Realize e mantenha a inclinação da cabeça e depois use os dedos polegar e indicador para formar um “C”, pressionando os bordos da máscara contra a face da vítima. Depois, use os demais dedos para elevar o ângulo da mandíbula e abrir a via aérea (Figura 4A). Figura 3. Dispositivo bolsa-valva-máscara em RCP com 2 profi ssionais de saúde. © 2006 Edição original em inglês: American Heart Association © 2008 Edição em português: American Heart Association 12 • Por essas razões, muitos especialistas recomendam que 2 profi ssionais de saúde experientes e bem treinados trabalhem juntos durante a ventilação com bolsa-valva-máscara. Um profi ssional de saúde deve manter a más- cara com 2 mãos, criando uma vedação hermética entre a máscara e a face, enquanto eleva o queixo do paciente. O outro comprime a bolsa lenta e suavemente por 1 segundo por ventilação (Figura 4B). • Esses problemas com vedação e volume não ocorrem quando o dispositi- vo bolsa-valva-máscara é fi xado à extremidade de uma via aérea avançada (p. ex., tubo endotraqueal, combitubo, ou ML). Figura 4. A, Técnica do clamp E–C boca-a-máscara para a manutenção da máscara, enquanto eleva a mandíbula. Posicione-se próximo da cabeça do paciente. Circule o polegar e o dedo in- dicador ao redor da parte superior da máscara (formando uma letra “C”) enquanto usa o terceiro, quarto e quinto dedos (formando a letra “E”) para elevar o queixo. B, Uso de bolsa-valva-máscara por 2 profi ssionais de saúde. Aquele que estiver próximo da cabeça da vitima inclina a cabeça do paciente e veda a máscara contra a face, com o polegar e o indicador de cada mão criando uma letra “C”, para fornecer uma vedação hermética ao redor dos bordos da máscara. Os 3 dedos restantes (formando a letra “E”) levantam a mandíbula da vítima (isso mantém a via aérea aberta). O segundo profi ssional de saúde comprime a bolsa lentamente (por 1 segundo), até que haja elevação do tórax. Ambos devem observar a elevação do tórax. A B © 2006 Edição original em inglês: American Heart Association © 2008 Edição em português: American Heart Association 13 Ventilação com Via Aérea Avançada e Compressões Torácicas Quando o paciente tem uma via aérea avançada assegurada durante a RCP, 2 profi ssionais de saúde não mais aplicarão ciclos de RCP (isto é, compres- sões interrompidas por pausas para ventilação). • As compressões torácicas são aplicadas à freqüência de 100 por minuto. • O profi ssional de saúde que aplica as ventilações realiza 1 ventilação a cada 6 a 8 segundos (8 a 10 por minuto). • Os profi ssionais de saúde devem revezar funções a cada 2 minutos para evitar a fadiga daquele que realiza as compressões e a deterioração da qualidade e velocidade de aplicação das compressões torácicas. • Minimize as interrupções nas compressões torácicas. • Evite a ventilação excessiva (muitas ventilações ou ventilações com volu- me excessivo). © 2006 Edição original em inglês: American Heart Association © 2008 Edição em português: American Heart Association 14 Resumo O combitubo (Figura 5) é uma via aérea avançada que é uma alternativa aceitável ao uso de um tubo endotraqueal. O combitubo é um dispositivo de via aérea invasivo, com 2 cuffs de balão infl áveis. É inserido sem a visualização das cordas vocais. O tubo tem maior probabilidade de penetrar no esôfago que na traquéia. Quando o tubo realmente penetra no esôfago, ocorre a ventilação através das aberturas laterais adjacentes às cordas vocais e a traquéia. Se o tubo penetra na traquéia, a ventilação ainda pode ocorrer por uma abertura na extremidade do tubo. Os estudos demonstram que profi ssionais de saúde com todos os níveis de experiência são capazes de inserir o combitubo e de aplicar ventilação comparável àquela da intubação endotraqueal. As vantagens do combitubo estão principalmente relacionadas à facilidade de treinamento. Contudo, somente profi ssionais de saúde treinados e experientes no uso do combitubo devem colocar o dispositivo, pois pode ocorrer complicações fatais. Acessórios de Vias Aéreas Avançadas: Combitubo Parte 2 —Manejo da Via Aérea Avançada A = obturador esofágico, ventilação na traquéia através das aberturas laterais = B C = tubo endotraqueal; ventilação através da abertura distal se a extremidade proximal estiver inserida na traquéia D = cuff faríngeo: insufl ado através do cateter = E F = cuff esofágico/traqueal; insufl ado através do cateter = G H = marca dos dentes; combitubo inserido às cegas até a marca alcançar o nível dos dentes Figura 5. Combitubo esofagotraqueal. 14 © 2006 Edição original em inglês: American Heart Association © 2008 Edição em português: American Heart Association 15 Colocação do Combitubo Os passos para a colocação do combitubo às cegas são: Passo Ação 1 Preparo do equipamento: Cheque a integridade de ambos os cuffs, de acordo com as instruções do fabricante e lubrifi que o tubo. 2 Preparo do paciente: Forneça oxigenação e ventilação, faça a sedação quando as condições clínicas indicarem a necessidade e posicione o paciente. Verifi que se há as seguintes contra-indicações para a inserção do combitubo (de acordo com as instruções do fabricante): • Menos de 16 anos ou altura inferior às recomendadas pelo fabricante para adul- tos ou adultos muito pequenos. • Presença de refl exo de vômitos • Doença esofágica conhecida ou suspeita • Ingestão de substâncias cáusticas 3 Técnica de inserção: • Segure o dispositivo com os cuffs desinfl ados, de forma que a curvatura do tubo esteja adaptada à curvatura da faringe. • Eleve a mandíbula e insira o tubo suavemente, até que as linhas pretas do tubo (Figura 5 H) estejam colocadas entre os dentes do paciente (não force e não tente realizar a inserção por mais de 30 segundos). • Insufl e o cuff proximal/faríngeo (azul) com 100 ml de ar (insufl e com 85 ml para o combitubo menor). Depois, insufl e o cuff distal (branco ou transparente) com 15 ml de ar (insufl e com 12 ml para o combitubo menor). A = obturador esofágico; ventilação na traquéia através das aberturas laterais = B D = cuff faríngeo (insufl ado) F = cuff esofágico/traqueal insufl ado H = marcas dos dentes, insira até as linhas de marcação no nível dos dentes Figura 6. Combitubo esofagotraqueal inserido no esôfago. © 2006 Edição original em inglês: American Heart Association © 2008 Edição em português: American Heart Association 16 Passo Ação 4 Confi rme a localização do tubo e selecione a via para ventilação. Para selecionar a via adequada para usar com a ventilação, você deve saber onde a ponta do tubo está localizada. A ponta do tubo pode estar situada no esôfago ou na traquéia. • Posicionamento esofágico: Os sons respiratórios devem estar presentes bilateral- mente, sem sons epigástricos. Fornecer ventilação através da via azul (proximal/ faríngea). Esta ação fornece ventilação através dos orifícios laterais ou faríngeos, situados entre os 2 cuffs, e o ar penetrará na traquéia. Como a ponta do tubo está situada no esôfago, não use o tubo distal (branco ou transparente) para a ventilação. O cuff distal também estará situado no esôfago; a insufl ação desse cuff impede que as ventilações que você aplica através do tubo faríngeo pene- trem no esôfago. • Posicionamento endotraqueal: Os sons respiratórios estão ausentes e os sons epigástricos estão presentes quando você tenta fornecer ventilação através da via azul (proximal/faríngea). Pare imediatamente de fornecer ventilações através da via azul e forneça através da via distal (branca ou transparente), que se abre na extremidade do tubo na traquéia. Com o posicionamento endotraqueal do tubo, o cuff distal realiza a mesma função que o cuff no tubo endotraqueal. A detecção do CO2 expirado (através da via de ventilação branca ou transparente) deve ser usada para confi rmar o posicionamento, principalmente se o paciente tiver uma perfusão adequada. • Posicionamento desconhecido: Tanto os sons respiratórios quanto os sons epigástricos estão ausentes. Desinsufl e ambos os cuffs e retire o tubo lentamen- te, reinsufl ando o cuff azul e depois reinsufl ando o cuff branco (ou transparente) (veja os passos acima). Caso os sons respiratórios e epigástricos ainda estejam ausentes, remova o tubo. 5 Insira um abridor de boca, forneça ventilação e continue a monitorizar as condições do paciente e o posicionamento do combitubo. Um abridor de boca reduz a possi- bilidade de obstrução da via aérea e de lesão do tubo. Mantenha o abridor de boca em posição até a remoção do combitubo. © 2006 Edição original em inglês: American Heart Association © 2008 Edição em português: American Heart Association 17 Resumo A ML (Figura 7) é um dispositivo de via aérea avançado, considerado uma alternativa aceitável para o tubo endotraqueal. A ML é composta de um tubo com uma projeção semelhante a uma máscara, com cuff na extremidade do tubo. Inserção da Máscara Laríngea Os passos para inserção às cegas da ML (Figura 8) são: Passo Ação 1 Preparo do equipamento: Checar a integridade da máscara e do tubo, de acordo com as instruções do fabricante. Lubrifi car somente a superfície posterior do cuff, para evitar o bloqueio da abertura da via aérea. 2 Preparo do paciente: Fornecer oxigenação e ventilação, sedar quando indicado e posicionar o paciente. Note que o uso da ML apresenta risco de regurgitação e aspiração em pacientes não responsivos. Você deve ponderar os riscos e os benefí- cios do estabelecimento de uma via aérea, usando este dispositivo específi co. 3 Técnica de inserção (Figura 8): • Coloque a ML na faringe e introduza-a às cegas, até sentir resistência. A resistên- cia indica que a extremidade distal do tubo alcançou a hipofaringe. • Insufl e o cuff da máscara. A insufl ação do cuff empurra a máscara contra a aber- tura traqueal, permitindo que o ar fl ua através do tubo em direção à traquéia. • A ventilação através do tubo é feita para a abertura no centro da máscara e a traquéia. • Para evitar traumatismos, não use força excessiva em qualquer momento durante a inserção da ML. • Nunca superinsufl e o cuff após sua insufl ação. A pressão intracuff excessiva pode resultar em mal posicionamento do dispositivo ou causar lesão faringolarín- gea (p. ex., dor de garganta, disfagia ou lesão nervosa). Acessórios de Vias Aéreas Avançadas: Via Aérea com Máscara Laríngea Figura 7. Máscara laríngea (ML). © 2006 Edição original em inglês: American Heart Association © 2008 Edição em português: American Heart Association 18 Passo Ação 4 Insira o abridor de boca, forneça ventilação e continue a monitorizar as condições do paciente e o posicionamento da ML. Um abridor de boca reduz a possibilida- de de obstrução da via aérea e de lesão do tubo. Mantenha o abridor de boca em posição até a remoção da ML. Figura 8. Inserção da máscara laríngea (ML). © 2006 Edição original em inglês: American Heart Association © 2008 Edição em português: American Heart Association 19 Resumo O posicionamento do tubo endotraqueal fornece um manejo da via aérea avançada. O tubo endotraqueal: • Mantém a via aérea patente • Permite fornecer altas concentrações de oxigênio • Facilita o fornecimento de um volume corrente fi nal para manter uma insu- fl ação adequada do pulmão • Pode proteger a via aérea da aspiração do conteúdo gástrico ou de outras substâncias na boca, faringe ou via aérea superior • Permite uma aspiração efi caz da traquéia • Promove uma via alternativa para a administração das medicações de res- suscitação, quando o acesso intravenoso (IV) ou intra-ósseo (IO) não pode ser obtido. Essas medicações são atropina, vasopressina, epinefrina e lido- caína. Contudo, note que o fornecimento de medicamentos e os efeitos da farmacoterapia após a administração endotraqueal são menos previsíveis que os observados quandoos medicamentos são aplicados pela via IV/IO. O combitubo e a ML são atualmente considerados alternativas aceitáveis ao tubo endotraqueal para o manejo da via aérea avançada. Um mal posicionamento de um tubo endotraqueal pode resultar em compli- cações graves e até mesmo fatais. Por isso, somente profi ssionais de saú- de experientes e habilitados devem realizar a intubação endotraqueal. Na maioria dos estados (EUA), os atos de prática médica especifi cam o nível da equipe que pode realizar este procedimento. Por razões clínicas, a intubação deve ser restrita aos profi ssionais de saúde que preencham os seguintes requisitos: • São bem treinados. • Realizam intubação freqüentemente. • Recebem treinamento freqüente de reciclagem nessa habilidade. • O posicionamento do tubo endotraqueal é incluído no âmbito da prática defi nido por regulamentação governamental. e • Participam em processos de melhora continuada da qualidade para detec- tar a incidência de complicações e minimizá-las. O posicionamento de um tubo endotraqueal é uma parte importante da ten- tativa de ressuscitação. Contudo, é uma prioridade menos importante que o fornecimento de compressões torácicas contínuas, de alta qualidade e com poucas interrup ções, fornecendo desfi brilação quando necessário e estable- cendo a via IV/IO. Intubação Endotraqueal © 2006 Edição original em inglês: American Heart Association © 2008 Edição em português: American Heart Association 20 Técnica da Intubação Endotraqueal Muitos profi ssionais de saúde de SAVC não realizam intubação, devido às restrições profi ssionais citadas acima. Contudo, todos os membros da equipe de ressuscitação devem compreender o conceito de intubação en- dotraqueal e os passos envolvidos no procedimento. Os membros da equipe podem ajudar na intubação endotraqueal e devem saber como integrar as compressões e as ventilações quando um tubo endotraqueal está em po- sição. Este conhecimento é freqüentemente mais importante que saber realizar o procedimento propriamente dito. Todos os profi ssionais de saúde de SAVC devem compreender o seguinte: • Quando intubar • Como confi rmar o posicionamento adequado do tubo • Como integrar as compressões torácicas e as ventilações • Como evitar e reconhecer o deslocamento do tubo • Como verifi car e monitorizar uma oxigenação e ventilação efi caz Indicações para Intubação Endotraqueal • Parada cardíaca, quando a ventilação com bolsa-valva-máscara não é possível ou efi caz. • Paciente responsivo, em caso de comprometimento respiratório que não seja capaz de oxigenar adequadamente, apesar de medidas ventilatórias não invasivas • O paciente não é capaz de proteger a via aérea (ou seja, coma, arrefl exia ou parada cardíaca) Manobra de Pressão Cricóide Durante a intubação endotraqueal em adultos que estejam recebendo RCP, um terceiro profi ssional de saúde não envolvido na aplicação de compres- sões ou ventilações pode aplicar pressão cricóide (Figura 9). Esta manobra pode proteger contra a regurgitação do conteúdo gástrico e ajudar a assegu- rar o posicionamento do tubo no orifício traqueal. Este profi ssional de saúde deve manter a pressão cricóide até que o tubo endotraqueal seja colocado, que o cuff do tubo endotraqueal seja insufl ado e que o posicionamento ade- quado do tubo seja confi rmado. © 2006 Edição original em inglês: American Heart Association © 2008 Edição em português: American Heart Association 21 Os passos para a manobra de pressão cricóide são: Passo Ação 1 Localizar a proeminência da cartilagem tireóide (pomo de Adão). 2 Localizar a depressão de tecido mole abaixo da cartilagem tireóide (membrana cricotireóidea). 3 Localizar a proeminência de tecido duro imediatamente abaixo dessa depressão (cartilagem cricóide). 4 Aplicar pressão fi rme, enquanto pressiona com o polegar e o indicador, ao mesmo tempo em que aplica pressão fi rme em direção à parte posterior do paciente e um pouco em direção à cabeça. Esta ação pressiona a traquéia para trás, contra o esôfa- go, comprimindo-o. A pressão cricóide facilita a intubação, pois comprime o orifício traqueal em direção ao campo visual da pessoa que está realizando a intubação. 5 Libere a pressão somente quando o posicionamento adequado do tubo for con- fi rmado e o cuff estiver insufl ado, ou quando instruído a fazer essa liberação pela pessoa que está realizando a intubação. Ventilação com um Tubo Endotraqueal Assegurado Durante as Compressões Torácicas Durante a parada cardíaca ou respiratória, faça o seguinte: • Volume: O volume deve ser sufi ciente para causar uma elevação visível do tórax. — Quando estiver praticando esta habilidade, tente compreender qual é a quantidade exata de volume, quando a bolsa de ventilação for comprimida. — Forneça um volume levemente maior para pacientes muito obesos. • Freqüência: Forneça 8 a 10 ventilações por minuto (aproximadamente 1 ventilação a cada 6 a 8 segundos), enquanto aplica ventilação durante a RCP e 10 a 12 ventilações por minuto (aproximadamente 1 ventilação a cada 5 a 6 segundos), para ventilação sem compressões torácicas (isto é, para parada respiratória sem parada cardíaca). Cada ventilação deve durar 1 segundo. Figura 9. Pressão cricóide. © 2006 Edição original em inglês: American Heart Association © 2008 Edição em português: American Heart Association 22 • Ciclos de compressão - ventilação: Quando a via aérea avançada estiver assegurada, o profi ssional de saúde que aplica as compressões torácicas deve realizá-las à freqüência de, pelo menos, 100 por minuto, sem pausas para ventilação. O profi ssional de saúde que realiza as compressões deve trocar de funções a cada 2 minutos. Assim que o paciente chegar ao hospital, deve ser submetido à uma radio- grafi a de tórax o quanto antes, para determinar a profundidade de inserção do tubo endotraqueal. Procure detectar o posicionamento incorreto no brôn- quio principal. Nunca espere a radiografi a de tórax para checar o mal posicionamento do tubo no esôfago. Você deve detectar a inserção esofágica imediatamente, checando o posicionamento do tubo logo após sua inserção. Confi rme o posicionamento adequado por exame físico e usando as técnicas de confi r- mação discutidas a seguir (no item Confi rmação Clínica e de Dispositivo do Posicionamento do Tubo Endotraqueal). Tome cuidado para evitar o aprisionamento de ar nos pacientes com con- dições associadas a aumento da resistência expiratória, como pacientes com doença pulmonar obstrutiva crônica grave ou asma. O aprisionamento de ar pode resultar em um efeito de pressão expiratória fi nal positiva (PEEP), que pode reduzir signifi cativamente a pressão arterial. Nesses pacientes, use taxas de ventilação mais lentas para permitir uma expiração mais completa. Em casos de hipovolemia, restaure o volume intravascular. Complicações da Colocação do Tubo Endotraqueal Várias complicações podem ocorrer com a intubação endotraqueal. Se o tubo endotraqueal for inserido no esôfago, o paciente não receberá ven- tilação ou oxigenação, a menos que ainda esteja respirando espontaneamen- te. Se você ou sua equipe não for capaz de reconhecer a intubação esofági- ca, o paciente poderá sofrer uma lesão cerebral permanente ou ir a óbito. Seja cauteloso ao remover e reposicionar um tubo endotraqueal colocado incorretamente. Use a ventilação bolsa-valva-máscara e depois reintube, após abordar as prioridades maiores (isto é, compressões torácicas contí- nuas, desfi brilação, se necessário, e o acesso IV). O tubo endotraqueal ajuda a reduzir o risco de insufl ação gástrica, mas o processo de inserção requer a interrupção das compressões torácicas e pode produzir complicações adi- cionais. Caso um laringoscópioou tubo não estejam prontamente disponíveis ou se a tentativa de intubação não foi bem sucedida nos primeiros 30 segundos, vol- te a aplicar a ventilação com bolsa-valva-máscara. Forneça oxigênio a 100% e tente a intubação novamente em 20 a 30 segundos. © 2006 Edição original em inglês: American Heart Association © 2008 Edição em português: American Heart Association 23 Traumatismo com o Tubo e Efeitos Adversos A intubação endotraqueal pode causar traumatismo signifi cativo para o pa- ciente, incluindo: • Laceração dos lábios ou língua, por pressão forçada entre a lâmina do laringoscópio e a língua ou bochecha • Dentes lascados • Traquéia ou faringe lacerada pela extremidade do estilete ou do tubo endo- traqueal • Lesão das cordas vocais • Perfuração faringe-esofágica • Vômitos e aspiração do conteúdo gástrico nas vias aéreas inferiores • Liberação de altos níveis de epinefrina ou norepinefrina, que podem elevar a pressão arterial, provocar taquicardia ou arritmias Inserção de Tubo Endotraqueal em Um Brônquio A inserção do tubo endotraqueal no brônquio principal direito (mais comum) ou no brônquio principal esquerdo é uma complicação freqüente. A intubação incorreta ou a intubação não diagnosticada em um brônquio pode resultar em hipoxemia devido à subinsufl ação do pulmão não envolvido. Para determinar se o tubo endotraqueal foi inserido em um brônquio, aus- culte os sons respiratórios bilaterais no tórax. Também procure detectar a expansão simétrica de ambos os lados, durante a ventilação. Se você suspeitar que o tubo foi inserido no brônquio principal esquerdo ou direito, faça o seguinte: • Desinsufl e o cuff do tubo. • Puxe o tubo para fora 1 a 2 cm. • Confi rme o correto posicionamento do tubo. • Cheque novamente os sinais clínicos do paciente, incluindo a expansão torácica, os sons respiratórios e evidências de oxigenação. Você pode solicitar uma radiografi a portátil de tórax para checar o posiciona- mento do tubo endotraqueal. Mas, lembre-se, o reconhecimento desta compli- cação é uma responsabilidade clínica. Você pode solicitar uma radiografi a após a confi rmação clínica para avaliar o correto posicionamento do tubo endotra- queal e a posição do tubo. Administração Endotraqueal de Medica- mentos para Ressuscitação A administração endotraqueal de medicamentos é feita se o acesso IV ou IO não puder ser estabelecido. As vias IV e IO são as vias preferíveis para a administração de medicamentos. Os profi ssionais de saúde usam a regra mnemônica NAVEL para lembrar-se de naloxona, atropina, vasopressina, epi- nefrina e lidocaína, que são os medicamentos que podem ser administrados por tubo endotraqueal. Use a via de administração endotraqueal somente se você não puder obter um acesso IV/IO. Além disso, você deve usar uma dose aproximadamente 2 a 2,5 vezes maior que a dose para a administração IV/IO. Misture a dose do medicamento com 5 a 10 ml de solução salina normal ou com água destilada. (Nota: A absorção de epinefrina e de lidocaína é maior quando esses medicamentos são diluídos com água destilada, mas a água pode causar mais efeitos adversos sobre a PaO2.) © 2006 Edição original em inglês: American Heart Association © 2008 Edição em português: American Heart Association 24 • Como mencionamos acima, as doses de medicações para uso endotra- queal devem ser consideravelmente mais elevadas que as doses IV – cerca de 2 a 2,5 vezes a dose IV. Por exemplo, a dose de epinefrina recomenda- da para administração via endotraqueal é de pelo menos 2 a 2,5 mg. • Depois de administar a medicação através do tubo endotraqueal, realize 1 a 2 ventilações adequadas para facilitar a deposição do fármaco nas vias aéreas. • Quando quantidades iguais de um mesmo medicamento são administra- das pelas vias IV e endotraqueal, a concentração sérica dos medicamentos administrados via endotraqueal é muito mais baixa que a dos medicamen- tos administrados por via IV. Confi rmação do Posiciona- mento do Tubo Endotraqueal: Exame Físico Confi rme o posicionamento do tubo imediatamente, avaliando a primeira ven- tilação aplicada com bolsa-valva-máscara. Esta avaliação não deve requerer a interrupção das compressões torácicas. Nenhuma técnica de confi rmação única, incluindo sinais clínicos ou a presença de vapor de água no tubo ou no dispositivo, é completamente confi ável, principalmente quando houver uma parada cardíaca. Por isso, a AHA recomenda fazer uma avaliação clínica e no dispositivo para confi rmar o correto posicionamento do tubo. O ideal é utilizar um dispositivo de detecção de CO2, para permitir detectar o CO2 expirado. Quando a bolsa é comprimida, procure auscultar sobre o epigástrio e obser- var a movimentação da parede torácica. Se você escutar um borbulhamento gástrico e não observar expansão da parede torácica, a intubação foi feita no esôfago. Pare de aplicar as ventilações. Remova o tubo endotraqueal imedia- tamente. E, então: • Reinicie imediatamente as compressões torácicas, caso a RCP esteja sen- do realizada. • Reinicie a ventilação com bolsa-valva-máscara ou considere a possibilida- de de usar uma via aérea avançada alternativa. • Somente tente a intubação novamente após ter reoxigenado o paciente (aproximadamente 30 segundos de ventilações com bolsa-valva-máscara, usando oxigênio a 100%). • Se a parede torácica se elevar adequadamente e o borbulhamento gás- trico não for ouvido após a intubação, proceda à ausculta dos campos pulmonares com uma ausculta em 5 pontos: sobre o estômago, os campos pulmonares anteriores esquerdo e direito e os campos pulmonares médio axilares esquerdo e direito. Documente a localização dos sons respirató- rios no prontuário médico do paciente. Caso você tenha qualquer dúvida, suspenda a aplicação de ventilações pelo tubo. • Se ainda houver dúvidas sobre o correto posicionamento do tubo, use o laringoscópio para observar se o tubo está passando através das cordas vocais. • Caso o tubo pareça estar em posição, confi rme novamente a marca do tubo nos dentes anteriores (notada previamente, após inserir o tubo 1 a 2 cm depois das cordas vocais). • Fixe o tubo com um dispositivo comercial apropriado ou com fi ta adesiva. • Depois de fi xar o tubo, introduza um abridor de boca, caso o dispositivo comercial usado para segurar o tubo em posição não impeça o paciente de morder e ocluir a via aérea. © 2006 Edição original em inglês: American Heart Association © 2008 Edição em português: American Heart Association 25 Confi rmação do Posiciona- mento do Tubo Endotraqueal: Dispositivos Qualitativos e Quantitativos As Diretrizes AHA para RCP e ACE de 2005 recomendam a confi rmação do posicionamento do tubo endotraqueal tanto por avaliação clínica quanto por um dispositivo específi co. A fi xação do dispositivo à bolsa antes desta ser unida ao tubo aumenta a efi cácia e reduz o tempo de interrupção das compressões. Os profi ssionais de saúde sempre devem usar tanto a avaliação clínica quanto um dispositivo para confi rmar a localização do tubo endotraqueal imediatamente após o posicionamento, e cada vez que o paciente for movimentado. A avaliação detalhada das tentativas de intubação fora do hospital concluíram que os tubos endotraqueais são (1) muito mais difíceis de serem colocados adequadamente nestas condições e (2) altamente susceptíveis ao mal posicionamento e ao deslocamento. O treinamento adequado, a supervisão, a experiência clínica freqüente e um processo de melhora da qualidade são fundamentais para realizar uma intubação bem sucedida. Há vários dispositivos eletrônicos e mecânicos disponíveis para uso dentro e fora do hospital. Existem vários modelos de detectores de CO2 expirado (qualitativo, quantitativo e contínuo) e de dispositivos