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TRAB. PP II PRISÃO PREVENTIVA

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CURSO DE DIREITO
PROCESSO PENAL II
TURMA: XXX - SALA: XXX
 ALUNO: XXXX�
PROFESSOR:XXXX � 
QUESTÕES DE PROCESSO PENAL II�
1-Quais os requesitos para a decretação da prisão preventiva? 
Prisão Preventiva é uma medida cautelar antecipatória à prisão penal resultante da sentença condenatória. Para o legislador a prisão preventiva só pode vir a ser decretada de forma excepcional, alem disso, só pode vir a decreta-la quando presente os requisitos autorizadores no artigo 312 do CPP, ou seja, com garantia da ordem publica, da ordem econômica, por conveniência da instrução criminal, ou para assegurar a aplicação da lei penal. Portanto, quando houver prova da existência do crime. Sendo que os mesmos devem estar em harmonia com as hipóteses do art. 313 do CPP, quais sejam, nos crimes dolosos punidos com pena de liberdade máxima superior a 04 anos; por outro crime com sentença já transitada em julgado; por crime que envolva violência doméstica ou por dificuldade na identificação civil da pessoa.
 Destaca-se que os requisitos do fumus commissi delicti (fumaça da pratica do delito) e periculum libertatis (perigo de liberdade) devem ser respeitados. Entende-se, segundo LOPES (2014. P.854) “O periculum libertatis é o perigo que decorre do estado de liberdade do sujeito passivo, previsto no CPP como risco para ordem pública, ordem econômica, conveniência da instrução criminal ou para assegurar a aplicação da lei penal”. Em todas as hipóteses há o periculum libertatis, contudo, conforme Rangel (2012, p.785), o fumus commissi delicti verifica-se por meio da análise da prova de existência do crime e indícios suficientes de autoria. 
Ressalta-se que a prisão preventiva pode ser decretada em qualquer fase na fase administrativa ou judicial em razão de requerimento do MP, do querelante, do assistente, ou mediante representação da autoridade policial. Já o juiz pode decretar ex offício desde que já no curso da ação penal.
2- A Conversão do Flagrante em Preventiva (art. 310, II, CPP) depende da presença de uma das condições de admissibilidade? 
 A partir do entendimento de Rangel (2012) prisão em flagrante tem natureza administrativa, razão na qual deverá ser convertida em prisão preventiva (art. 310, II), se estiverem presentes seus motivos. Não há possibilidade jurídica de o réu chegar ao final do processo preso em flagrante. O juiz, por força do artigo a cima citado, deve ser converter, se for o caso, a prisão em flagrante em prisão preventiva. No entanto, tal conversão não é automática, além disso, o juiz deve fundamentar no (art. 315 do CPP c/c 93, IX da CRFB), a conversão de um título prissional em outro, a fim de que se possa saber se estão presentes os motivos que autorizam a prisão preventiva e, consequentemente, expedir mandato de prisão preventiva. 
A lei nº 12.403/2011 expressa que, para ser decretada prisão preventiva, assim como qualquer medida cautelar, haja respeito ao requisito necessidade e adequação da medida, evitando que seja decretada uma custódia cautelar sem necessidade. 
 
� Estudante do 6º período noturno, do Curso de Direito, da Faculdade Estácio de Sá – São Luís.
� Professor, orientador.
� Atividade entregue à disciplina de Direito de Processo Penal II.

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