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Dispositivos Auxiliares da Marcha - Bengalas, muletas - Material completo para NP2 - Prótese e Órtese

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Prótese e Órtese – Material para NP2
Aula – Dispositivos Auxiliares da Marcha
Prescrição: Equilíbrio, dor, fadiga, fraqueza, instabilidade articular e eliminação/sustentação de peso
Bengalas: alargam a base de apoio e melhora o equilíbrio.
Bengala padrão: em alumínio, madeira ou plástico. Apoio semicircular para as mãos. Mais barata, adapta-se a escadas, porém não é ajustável e o ponto de apoio é anterior à mão.
Bengala padrão ajustável: de mesmo design, porém permite ajuste de altura, com rápido ajuste e leve, porém o ponto de apoio é anterior à mão e é mais cara que as convencionais.
Bengala de quatro apoios: de alumínio, categorizadas em base larga e estreita, propiciando um bom apoio. Entretanto, a pressão aplicada pela mão pode não estar centralizada, gerando instabilidade. É também de padrão de marcha mais lento, e difícil adaptar-se a escadas.
Deve ser segurada pelo membro superior contralateral ao lesionado.
Medição: deve ter 15cm de distância dos artelhos, na altura do trocânter maior ou medido pelo ângulo do cotovelo, que deve ser de 20 a 30° para facilitar a marcha.
Marcha: a bengala deve acompanhar o membro acometido.
Muletas: melhora equilíbrio, alivia parcial/total a sustentação de peso.
Muletas axilares: de alumínio ou madeira leve. Melhora equilíbrio e estabilidade lateral, porém é perigoso em locais superpopulosos e ambientes pequenos.
Medição: em média 5cm abaixo da axila, 5cm lateral/15cm anterior do pé. Flexão de cotovelo de 20ª 30°.
Muletas canadenses: em alumínio, braçadeiras permitem o uso das mãos sem que a muleta seja solta, mas propiciam menos apoio lateral devido a ausência da barra axilar.
Medição: extremidade distal deve ser posicionada a cm lateral/15cm anterior ao pé. Permitir flexão de cotovelo de 20ª 30°. Braçadeira 1/3 proximal no antebraço, 2,5 a 3,75 abaixo do cotovelo.
Escolhidas de acordo com equilíbrio, função muscular, coordenação e sustentação do paciente.
Marcha: 
de três pontos – ausência de sustentação em um membro; pulinhos;
sustentação parcial – mesma sustentação anterior, com leve apoio no membro acometido além das muletas;
de quatro pontos – lenta, usada em caso de comprometimento bilateral (falta de equilíbrio, descoordenação e fraqueza. Muleta esquerda, membro direito. Muleta direita, membro esquerdo.
de dois pontos – requer melhor equilíbrio. Simula com mais fidelidade a marcha normal. É a mesma ideia de marcha de quatro pontos, porém a bengala e o membro se movimentam simultaneamente.
Escadas: 
de três pontos – subindo: membro afetado flexionado. Apoio de mão e subida com o membro sadio, depois trazida as muletas para o mesmo degrau. Descendo: próximo a escada, com o membro afetado à frente do degrau como um pêndulo, as muletas são colocadas no degrau debaixo, com apoio de mão e transferência do membro afetado para o mesmo degrau.
sustentação parcial – descida: o mesmo pensamento, mas ao final o membro não afetado é trazido junto ao degrau onde as muletas estão.
de dois e quatro pontos – subida: membro sadio (direito) sobre, seguido pelo afetado (esquerdo), seguido pela muleta direita e esquerda. Descida: muleta direta desce, depois esquerda, membro direito desce e depois o esquerdo.

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