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Resumo Psicologia social
Aula 1 – Introdução a Psicologia social: conceito, método, características e aplicação
A Psicologia Social é a ciência que estuda a forma como as pessoas se influenciam e se relacionam entre si. Em outras palavras, é uma ciência empírica procurando explicar o comportamento social do ser humano. De tal forma, a Psicologia Social, em contraste com a Sociologia, tem um foco de estudo mais individualista e uma metodologia mais experimentalista.
Todos nós somos influenciados por outras pessoas. Muitas vezes nossos comportamentos, pensamentos e sentimentos são influenciados pela simples presença de alguém. Mesmo que a pessoa não se encontre fisicamente presente, ainda assim, podemos ser influenciados por ela. É surpreendente como a expectativa em relação ao comportamento do outro (ou seus pensamentos ou sentimentos) pode igualmente modificar nossas ações.
O fato de sermos animais sociais que precisamos do relacionamento com o outro, faz com que nosso pensamento e comportamento sejam afetados por esta realidade. Cabe à Psicologia Social estudar como este convívio acontece e quais são as leis gerais que o dirigem, assim como quais são as consequências deste processo de interação social dentro de uma sociedade com uma cultura, uma história e uma economia própria.
Interação Social - É importante ressaltar o que destaca os estudos das interações humanas realizados pela Psicologia Social, das afirmações sobre o comportamento social, feitas por filósofos, poetas e qualquer conhecimento proveniente do sentido comum, é que a Psicologia Social se fundamenta principalmente no método científico e não em meras impressões ou intuições. As afirmações provenientes do sentido comum, embora possam ser verdadeiras, carecem de comprovação sistemática e não podem ser consideradas como conhecimento sólido e confiável.
O psicólogo social, ao utilizar o método experimental, cria situações sociais para observar seus efeitos no comportamento do indivíduo. De tal forma, o conhecimento derivado da pesquisa científica, em Psicologia Social, pode ser aplicado no entendimento e na solução de problemas sociais específicos. No entanto,  é uma importante perspectiva da qual podemos fundamentar diversas compreensões, mas sempre considerando  não ser a única forma existente para explicar os fenômenos psicológicos e sociais.
A Psicologia Social tem uma longa história, pois os seus interesses e fundamentos epistemológicos remetem a filósofos das civilizações clássicas que alimentaram as raízes da cultura ocidental. No entanto, considerando a Psicologia Social a partir da implementação de métodos e técnicas de pesquisa, entendemos esta área como caracteristicamente contemporânea.
1898 – Primeiros experimentos foram relatados
1924 – Publicação do primeiro texto
1930 - A Psicologia Social assumiu a forma que conhecemos hoje
Pós 2ª Guerra Mundial – A Psicologia Social começou a se destacar como o campo significativo que é hoje, com a divulgação de um vasto volume de pesquisas.
Segundo Helmuth Krüger (1986), os aspectos mais característicos da Psicologia Social são sete: individualismo, experimentalismo, microteorização, etnocentrismo, pragmatismo (ou utilitarismo), cognitivismo e a-historicismo.
O termo individualismo refere-se à orientação utilizada pelos psicólogos sociais ao determinar o objeto de pesquisa. Esta orientação dominante se evidencia no estudo de processos psicológicos individuais, relacionados com estímulos e situações sociais. Aqui, se destaca não somente o fato de que cada caso é um caso, como entendemos também que o sujeito particular representa o seu principal objeto e fonte de estudo. A Psicologia Social procura explicar porque, depois de anos de prisão política, uma pessoa exala amargura enquanto outra, como Nelson Mandela, da África do Sul, trata de seguir em frente e luta pela união de seu país.
Em relação ao experimentalismo, podemos dizer que o uso da metodologia experimental permite confiar mais nos resultados obtidos, através de pesquisas em Psicologia Social. É, especialmente, desta forma, que a Psicologia Social se destaca principalmente do senso comum. Na verdade, as teorias não descrevem apenas o óbvio, elas muitas vezes oferecem uma nova percepção da condição humana. Alguns autores como D. Myers (2000) afirmam que a Psicologia Social enfrenta duas críticas contraditórias: por um lado é considerada como trivial porque muitas vezes documenta o que parece ser óbvio; por outro lado, ela é vista como uma ciência perigosa porque o conhecimento que dela se deriva, pode ser usado para manipular as pessoas. “Uma teoria de primeira classe prevê; uma teoria de segunda classe proíbe; e uma teoria de terceira classe explica depois do evento” (Aleksander I. Kitaigorodskii apud Myers, 2000, p. 8). Com esta citação queremos enfatizar que a Psicologia Social procura, na verdade, a construção de conhecimento sólido que nos permita estabelecer soluções confiáveis para situações reais e a possibilidade de realizar predições sobre as mesmas. Na verdade, o conhecido fenômeno do ‘eu sempre soube disso’ cria problemas para muitos psicólogos e estudantes de psicologia. Esse fenômeno consiste na falsa impressão de que as descobertas da psicologia, e especificamente de Psicologia Social, parecem uma simples questão do senso comum. Contudo, temos que entender que precisamos da ciência para nos auxiliar a diferenciar a realidade da ilusão, as previsões genuínas da fácil visão posterior, já que, como dizia Sherlock Holmes, “É fácil ser sábio depois do fato”.
A microteorização é um outro aspecto importante da Psicologia Social contemporânea. Nesta ciência, como Krüger (1986) destaca, não é comum encontrar teorias abrangentes. Esta característica tal vez seja consequência de uma série de fatores, tais como, a falta de consenso entre especialistas em relação à imagem básica do homem; a particular dispersão temática da Psicologia Social; a infeliz falta de continuidade em muitos dos programas de pesquisa ou o abandono prematuro dos mesmos. Os psicólogos sociais propõem teorias que organizam suas observações e indicam previsões práticas e hipóteses que podem ser testadas. Assim, ao estudarmos a natureza humana para descobrir os seus segredos, organizamos nossas ideias e descobertas em teorias. Por outro lado, as declarações feitas e aceitas sobre a realidade constituem os fatos. Portanto, as teorias são ideias que resumem e explicam os fatos. Desta forma, a ciência é feita de fatos que são organizados de forma sistemática e consistente para poder representar adequadamente a realidade. Mas as teorias não apenas resumem a realidade, elas também indicam previsões que podem e devem ser testadas, conhecidas como hipóteses. Então, estas hipóteses são a forma de testar as teorias nas quais são baseadas e dão direção à metodologia utilizada.
Com esta característica, pretendemos ressaltar a orientação, predominantemente americana, imprimida nesta ciência. O epicentro da Psicologia Social, segundo Michael Bond (1988) encontra-se nos Estados Unidos. Este caráter ocidental se evidencia no desenvolvimento de conceitos a partir de uma determinada tradição cultural e no estudo de temas que são particulares da dita sociedade. Desta característica derivam-se duas dificuldades. Em primeiro lugar, o etnocentrismo na Psicologia Social afeta a validade externa da sua produção científica, impedindo a derivação de hipóteses e teorias generalizáveis ao menos no plano transcultural. Em segundo lugar, o etnocentrismo leva à falta de entendimento, em outras sociedades fora, principalmente, dos Estados Unidos, dos conceitos, derivações teóricas, esclarecimentos e derivações práticas relacionados com processos psicossociais. Já que as pesquisas básicas e aplicadas produzem o duplo resultado do esclarecimento e da tecnologia, os psicólogos sociais devem procurar sempre ser mobilizados pelas expectativas dos membros da sua sociedade. 
Segundo Krüger, o ideal seria que:
 “(...) houvesse uma orientação que contemplasse o interessecientífico pela obtenção de hipóteses e teorias psicossociológicas de aplicação transcultural, ao mesmo tempo que os recursos intelectuais e técnicos de que os psicólogos sociais são dotados viessem a ser colocados à disposição de projetos de desenvolvimento social” (Krüger, 1986, p. 7)
Ou seja, deveria existir uma integração entre sua produção de conhecimento da Psicologia Social e o grupo sociocultural em cuja produção é fundamentada, de maneira que as diversas conclusões possam ser sempre contextualizadas e com derivações práticas significativas para a sociedade.
Concordamos com o grande cientista francês, Louis Pasteur, que afirma não existir tal coisa chamada de ciência aplicada, o que existe é a aplicação da ciência. Em outras palavras, o que a ciência faz é  descobrir primeiro as leis que regem os fenômenos, constituindo objeto de seu estudo. Seguidamente, procura aplicar esse conhecimento a situações da vida real. No entanto, a Psicologia Social, segundo Krüger, pode ser vista de forma diferente. Após entender os fenômenos estudados através da metodologia científica, o psicólogo social deve procurar como aplicar as suas descobertas científicas a problemas específicos de ordem prática. Esta característica é especialmente verificada, sobretudo, em períodos ou épocas de conflito social, momento no qual se evidencia um direcionamento mais utilitarista, no fomento da pesquisa, na maioria dos campos científicos.
“Na Psicologia Social, o cognitivismo insere-se na esteira deixada pela Teoria de Campo, de Kurt Lewin, bastando uma simples inspeção de manuais introdutórios para se alcançar uma ideia de sua marcante presença neste domínio científico” (Krüger, 1986, p. 7). A realidade social é uma coisa que interpretamos de um modo subjetivo. Assim, as pessoas reagem de maneiras diferentes porque, em parte, pensamos de formas diversas. Além do mais, nossas convicções a respeito de nós mesmos são também particulares e importantes do jeito como nos relacionamos com os outros. Diversas teorias importantes, da Psicologia Social, podem ser caracterizadas desta forma. Os psicólogos sociais estudam o processo cognitivo pelo qual formamos impressões sobre nós mesmos, em relação ao mundo social, onde vivemos, assim como sobre o ambiente social ao qual pertencemos.
Para o historicismo, todo comportamento deve ser revisado e entendido à luz de processos históricos de formação. Quando retiramos da história os fenômenos que estudamos, eles passam a ser fixados em categorias irremediáveis e imutáveis. Para o a-historicismo, o modo de realizar pesquisas deve fixar o objetivo principal na influência de estímulos e situações imediatas, relacionados diretamente com as manifestações comportamentais observadas. 
Em outras palavras, a preocupação do psicólogo social não é tanto a origem dos comportamentos apresentados, mas a sua correlação com circunstâncias observáveis. Uma vez entendida a forma de trabalho e a maneira que a Psicologia Social tem de se aproximar ao seu objeto de estudo, ressaltaremos a variedade de aplicações e campos de trabalho desta ciência.
Os achados da Psicologia Social, nas áreas de cooperação e competição e de atribuição de causalidade, podem ser aplicados a situações concretas da atividade escolar. Afinal de contas, o ambiente escolar é rico em interações sociais. Professores interagem com os alunos, estes interagem entre si e toda a equipe de diretores, coordenadores, orientadores, psicólogos e professores além de outros funcionários precisam estar interagindo entre eles, continuamente.
Outro importante exemplo de relacionamento interpessoal é encontrado na relação médico – paciente, onde é obvio que a Psicologia Social tem muito para contribuir. Mas é importante destacar que a Psicologia Social não dita ao clínico como fazer uso dos conhecimentos psicossociais, em sua atividade, no consultório. Acreditamos que um clínico possuindo o conhecimento, derivado das pesquisas da Psicologia Social, encontrará importantes considerações para sua atividade, em cada caso concreto, que faça parte da sua atividade profissional.
	No que diz respeito à influência, mesmo que a pessoa não se encontre fisicamente presente, ainda assim, podemos ser influenciados por ela? 
	Sim, mesmo que a pessoa não se encontre fisicamente presente, ainda assim, podemos ser influenciados por ela. É surpreendente como a expectativa em relação ao comportamento do outro (ou seus pensamentos ou sentimentos) pode igualmente modificar nossas ações. Não podemos negar que todos nós contamos, nas nossas vidas, com a influência de pessoas importantes e significativas, como os nossos pais e amigos. Assim, por exemplo, quando tentamos tomar decisões que, de alguma forma, os fariam sentir orgulho de nós, estamos sendo fortemente influenciados por eles.
	Qual a diferença de sociologia para a Psicologia Social?
	A sociologia se preocupa com os grupos e a Psicologia Social se preocupa com o indivíduo nos grupos e como os grupos são formados.
	Quais são as principais atribuições da Psicologia Social sociológica?
	Estuda os fenômenos que surgem nos diferentes grupos a partir da interação das pessoas com estes.
	Qual o objeto de estudo da Psicologia Social?
	A Psicologia social explica os fenômenos sociais, comportamentais e cognitivos através da interação social.
	Por que diz-se que a psicologia social está em contraste com a sociologia, sendo que sociologia também estuda a interação social e como as pessoas se relacionam em sociedade?
	Sociologia é o estudo científico e biológico das sociedades e as relações sociais. Por essa razão, o conhecimento sociológico, através dos seus conceitos, teorias e métodos, pode constituir para as pessoas um excelente instrumento de compreensão das situações com que se defrontam na vida cotidiana, das suas múltiplas relações sociais e, consequentemente, de si mesmas como seres inevitavelmente sociais. A psicologia é o estudo científico do comportamento dentro de seres humanos e animais, concentrando-se em teorias preocupadas com o comportamento mental humano. Quanto a Psicologia social, além de se interessar mais pelos comportamentos do que pelas estruturas sociais, ela se preocupa também com as motivações exteriores que levam o indivíduo a agir de uma forma ou de outra. Já o enfoque da Sociologia é na ação dos grupos, na ação geral.
	A realidade mostra que, uma vez que a psicologia social não constitui apenas a fronteira entre a psicologia e a sociologia, afirma-se, antes de mais nada, como uma disciplina autônoma. Neste caso, qual o objeto de estudo da psicologia social?
	A psicologia social é o estudo das "manifestações comportamentais suscitadas pela interação de uma pessoa com outras pessoas, ou pela mera expectativa de tal interação. A interação social, a interdependência entre os indivíduos e o encontro social são os objetos investigados por essa área da psicologia.
	O que é influência social?
	A influência social é o ato de levar uma pessoa ou um grupo de pessoas a fazer algo que, a princípio, desconheciam e/ou não tinham em mente, por exemplo, que roupa vamos utilizar, quais comportamentos são adequados em determinado ambiente.
	A psicologia estuda cada pessoa e a sociologia estuda um grupo de pessoas?
	a Psicologia é uma ciência que tem como objeto o indivíduo, tendo métodos próprios e teorias psicológicas. A Sociologia é uma ciência que tem como objeto as sociedades e suas interseções, com métodos próprios e teorias sociológicas.
	Como há inúmeros fatores que podem alterar nosso comportamento, os estudiosos procuram isolá-los ao máximo, para que somente o objeto da pesquisa exerça algum tipo de influência no contexto. Neste caso, qual a importância do experimentalismo?
	A psicologia utiliza-se do método experimental, e tais experimentos tentam reproduzir em laboratório - ou noutro ambiente igualmente limitado - as mesmas condições sociais com as quais convivemos em nosso dia a dia, de forma a observar nossas reações e decisões de acordocom a situação apresentada.
	o que é experimentalismo?
	O experimentalismo é uma modo de fazer ciência experimental, ou seja, existe o controle rígido das variáveis. Todo o experimento tem que ser controlada para que se possa ver a relação causal entre as variáveis.
	Não entendi bem o que quer dizer a Microteorização. Entendi que não temos teorias abrangentes pelo fato de algumas decorrências como: o abandono de algumas pesquisas, e pela falta de consenso entre os especialistas como o próprio texto afirma?
	Perceba que as hipóteses sobre a sociedade só poderiam ser testadas a partir de observações realizadas com indivíduos ou pequenos grupos, pois apenas estes poderiam ser observados, e mesmo assim em caráter parcial.
	Sendo o A-historicismo uma das características da Psicologia Social. Como pensar a formação do ser humano independente do seu contexto histórico social?
	Perceba que o a-historicismo consiste na tendência a excluir a dimensão histórica e concreta da análise da conduta humana,enfatizando a influência de estímulos e situações estimuladoras mais imediatas, situacionais, diretamente relacionada com manifestações eliciadas e emitidas do comportamento. Assim percebe-se que não exclui o contexto social.
	QUAL A FUNÇÃO DO PSICÓLOGO, NA PSICOLOGIA SOCIAL
	O papel do psicologo dentre muitos, está a inserção da Psicologia nas Políticas Públicas e a área de pesquisa e atuação em Psicologia Política. O papel do psicólogo é de fundamental importância, pois este profissional faz o uso de seus conhecimentos para poder intervir nos sistemas, contribuindo pela busca de melhores condições às comunidades e seus membros. A função social é colaborar na construção de uma sociedade mais humana e mais saudável.
	Gostaria de exemplos de como age o psicólogo social
	O Psicólogo Social atua em diversas áreas da Psicologia. Todas as áreas onde temos interação social podemos pensar na participação do Psicólogo Social. Os Psicólogos de maneira geral se beneficiam com conceitos e estudos da Psicologia Social, por exemplo, nas comunidades trabalhando com preconceito, nas organizações sociais em projetos de intervenção social, na Psicologia do Trânsito entendendo a nossa relação no trânsito entre outras.
	Como seria o dia a dia de um psicólogo Social, e qual área abrange? O que faz um psicólogo Social?
	Ele faz um plano de ação dependendo da questão a ser tratada, depois monta a estratégia de intervenção e atua junto a estes grupos. Por exemplo, o Psicólogo Social numa Organização Social (ORGs) é solicitado a intervir pois na comunidade existe preconceito em relação a pessoas vindo de outros países. Ele faz um levantamento das crenças dessa comunidade em relação aos moradores estrangeiras, vê as crenças negativas aí cria um plano de ação para dar informações mais acuradas sobre estas pessoas.
	Qual a grande função do Psicólogo Social? Dentro das organizações?
	O Psicólogo Social atua dentro das organizações realizando inicialmente um diagnóstico social de acordo com a demanda, depois prepara uma estratégia de intervenção e depois intervém, lembrando sempre que devemos estar atento ao código de Ética
	Qual a importância da Psicologia Social, enquanto ciência que investiga as alterações de comportamento resultado da interação, num contexto tal como a Segunda Guerra Mundial?
	A Psicologia Social tem como objeto de estudo o indivíduo em relações sociais.No caso de uma grande guerra a Psicologia Social pode estudar temáticas como padrões de interações sociais, estereótipos em relação aos outros povos, liderança surgidas pós-guerra, enfim ela pode atuar em diversas áreas.
Aula 2 – Percepção social e comportamento social
	A maneira como o indivíduo se relaciona e usa o espaço ao comunicar-se é influenciada por diversos fatores como status, cultura, gênero e idade. É exemplo de proxêmica o fato de que um indivíduo que encontra um banco de praça já ocupado por outra pessoa numa das extremidades tende a sentar-se na extremidade oposta, preservando um espaço entre os dois indivíduos. Como se define proxêmica?
	Proxêmica: é o estudo da distância entre as pessoas e os objetos, incluindo as estabelecidas nas relações interpessoais, no desenho dos espaços e nas reuniões de grupo.
	Em relação a proxêmica, podemos dizer que é a forma como um individuo se aproxima de determinados grupo buscando algo de mais parecido consigo?
	A proxêmica estuda o espaço em três perspectivas: Fixas (ex.: paredes e portas), semi-fixas (ex.: mobiliários) e o espaço das relações interpessoais (interação humana). articula relações do corpo próprio como espaço e o «outro». Como parte componente da comunicação não verbal, este assunto é parte integrante do nosso comportamento, e mais rege nossa relação com o mundo, a sobrevivência e o desenvolvimento da tecnologia. Perceba que nos homens esses comportamentos passam a variar segundo aspectos culturais e psicológicos, a partir dos quais se estabelecem relações de poder, de trocas simbólicas, materiais ou sexuais.
	Como define-se percepção?
	A percepção é apenas uma consequência da nossa sensação e nem sempre está inteiramente disponível a nossa consciência, pois é filtrada pelo mecanismo da atenção, sono e emoção. A percepção é a capacidade de interpretar a sensação, associando informações sensoriais a nossa memória e cognição, de modo a formar conceitos sobre o mundo e sobre nós mesmos e orientar nosso comportamento.
	Qual a importância da percepção para o comportamento humano?
	O comportamento das pessoas é baseado naquilo que elas percebem como real, e não na realidade objetiva, do que realmente o outro é.
	Que explicações dar para as pessoas selecionarem apenas a estimulação adequada, a respeito da percepção ou, que fatores influenciam a percepção?
	Fatores externos como: a intensidade do estimulo; a dimensão do mesmo; o contraste; a repetição; o movimento, a novidade e a familiaridade. Fatores internos: aprendizagem e a percepção; orientação perceptiva, motivação e percepção; personalidade.
	gostaria de um conceito resumido de percepção de pessoa, pois não entendi muito bem.
	Percepção descreve o ato, efeito ou capacidade de perceber alguma coisa. A percepção social é um processo de interpretação do comportamento das outras pessoas; sendo entendida desta forma, ela se dá em diferentes etapas. E percebemos não só a presença do outro, mas o conjunto de características que apresenta, o que nos possibilita "Ter uma impressão" dele. A percepção consiste em uma organização e interpretação dos estímulos que foram recebidos pelos sentidos e que possibilita identificar certos objetos e acontecimentos. A percepção tem duas etapas, a sensorial e a intelectual. As duas se complementam, porque as sensações não proporcionam uma visão real do mundo, e devem ser trabalhadas pelo intelecto.
	COMUNICAÇÃO NÃO VERBAL
	A face é a forte candidata a ocupar a função de protagonista do vasto e fascinante repertório emocional do ser humano, haja vista somente recursos do riso que são incontáveis: como sorrisos, risos, gargalhadas, o choro decorrente do excesso de riso, etc. Infinitos padrões de expressão e emoção inatos à humanidade. Como se explica este tipo de comunicação?
	Comunicação não verbal refere-se a maneiras de expressão que não utilizam palavras ou que não recorrem a linguagem escrita, e engloba o aprendizado dentro de uma cultura, gestos, trejeitos faciais, posturas corporais e distâncias físicas que são inconscientes. Este tipo de comunicação é marcada por algumas vezes um indivíduo guardar uma boa ou má impressão de alguém que possa ter conhecido.
	As expressões faciais, os movimentos e os gestos podem ser mais ou menos sutis em cada pessoa, e a forma de falar, andar ou nos sentar sempre diz algo sobre nós e sobre o que estamos sentindo, que pode se refletir em nosso exterior.Que tipo de comunicação é esta? A diferença entre as palavras de uma pessoa e a nossa interpretação do que ela quer dizer é resultado da comunicaçãonão verbal ou linguagem corporal. Através do conhecimento dos sinais do corpo fica mais fácil entender e se comunicar eficientemente com as outras pessoas.
	Qual seria um exemplo de atribuição de causalidade?
	João agiu desta maneira, porque sua mãe sempre o tratou da mesma forma. Atribuímos explicações ao comportamento alheio que nos trazem maior conforto sobre a situação.
	Quais são os fatores determinantes nas atribuições de causalidades? Dois grupos de fatores bastante relevantes são os fatores ambientais e os pessoais ou de personalidade. Se alguém grita com outra pessoa na rua, podemos atribuir este comportamento ao estresse do dia a dia e acobertarmos que o praticou.
	A teoria da inferência correspondente afirma que, sob certas condições, as pessoas mostram uma forte tendência a inferir que as ações do outro correspondem às suas intenções e disposições. Ou seja, as pessoas gostam de inferir que o comportamento de alguém corresponde a uma qualidade estável na pessoa. Por exemplo, uma inferência correspondente seria atribuir o comportamento agressivo de alguém com um traço interno estável da pessoa, tais como agressividade.
	Critérios de co-variação: Consenso da ação: Outras pessoas fariam o mesmo nas mesmas circunstâncias? Caráter distintivo da ação: A mesma pessoa fará o mesmo noutras circunstâncias? Consistência da ação ao longo do tempo: A mesma coisa aconteceu outras vezes? O modelo proposto por Harnold Kelley, co-variação, pressupõe que o comportamento do sujeito-ator, o estímulo/situação e a circunstância temporal em que a relação se dá vai ter grande impacto na explicação/atribuição de causas ¿ ator, cenário e situação. É, por isso, um modelo de racionalização das nossas ações. Esta racionalização decorre de três tipos de informação: consistência; distintividade e consenso. A consistência, ou estabilidade, diz respeito ao conhecimento que o observador tem da história do ator, isto é, se este, perante o mesmo estímulo, em diferentes situações continua a comportar-se segundo o mesmo padrão de resposta.
	O processo mental da forma como percebemos as outras pessoas, só depende dos nossos auto esquemas ou depende também do nosso próprio conceito? Qual a influência genética desse conceito perceptivo? O auto-conceito é composto por imagens acerca do que nós próprios pensamos que somos, o que pensamos que conseguimos realizar e o que pensamos que os outros pensam de nós e também de como gostaríamos de ser. o auto-conceito consiste em todas as maneiras de como uma pessoa pensa que é nos seus julgamentos, nas avaliações e tendências de comportamento. Isto leva a que o auto-conceito seja analisado como um conjunto de várias atitudes do eu e únicas de cada pessoa. O auto-conceito, como constructo multifacetado e hierárquico, é entendido como a globalidade de percepções que cada indivíduo tem acerca de si próprio. Estas se encontram estruturadas em pirâmide estando na base as percepções de comportamentos específicos, no meio, deduções relativas ao auto-conceito e no topo a percepção global de si próprio. A afetividade, a compreensão do amor recebido, a segurança transmitida e adquirida ocorrem de forma intensa. O auto-conceito estará alicerçado no esquema corporal, isto e, na ideia que a criança forma de seu próprio corpo.
	O auto-conceito é composto por imagens acerca do que nós próprios pensamos que somos, o que pensamos que conseguimos realizar e o que pensamos que os outros pensam de nós e também de como gostaríamos de ser. o auto- conceito consiste em todas as maneiras de como uma pessoa pensa que é nos seus julgamentos, nas avaliações e tendências de comportamento. Isto leva a que o auto-conceito seja analisado como um conjunto de várias atitudes do eu e únicas de cada pessoa. O auto-conceito, como constructo multifacetado e hierárquico, é entendido como a globalidade de percepções que cada indivíduo tem acerca de si próprio. Estas se encontram estruturadas em pirâmide estando na base as percepções de comportamentos específicos, no meio, deduções relativas ao auto-conceito e no topo a percepção global de si próprio.
	
	Na sociedade vemos que o papel social envolve todo o tipo de ação que a própria sociedade espera no momento em que um de seus integrantes ocupa certo status. Exemplificando de forma simples, podemos dizer que o médico deve salvar vidas, a mãe cuidar de seus filhos e o professor repassar conhecimento para os alunos. O que seria então, o papel social?
	O papel social explica quais seriam os direitos e deveres que uma pessoa tem ao ocupar um determinado status social. O pape social é o sistema de prescrições comportamentais objetivos com conteúdo socialmente definido
	O egocentrismo consiste em uma exaltação excessiva da própria personalidade do individuo, fazendo com que o mesmo se sinta como o centro da atenção, como se fosse idolatrado, porque pensa só em si .
	Você está discutindo com alguém e seu nível de estresse está elevado. E quando percebe você já falou aquilo que não deveria ter dito. Você chegou a pensar antes de falar, mas o autocontrole não foi acionado a tempo. O que seria o autocontrole?
	O autocontrole é um padrão de comportamento que é adquirido ao longo da vida. Controlar as palavras e as atitudes está muito além do que apenas planeja-las, mas também experimenta-las. Acima de tudo ter autocontrole é identificar seus comportamentos, conseguir observa-los e perceber o efeito sobre os outros.
	Com respeito aos níveis de desenvolvimento da moralidade: Punição e obediência, Orientação segundo as expectativas do outros e Contrato social direto,referem-se a quais etapas na vida de um indivíduo? Seria infância para a primeira e a fase adulta para a ultima?
	Nível pré-convencional O nível pré-convencional de argumentação moral é particularmente comum em crianças O estágio 1 é o do castigo e obediência. Nesse estágio, a moralidade para a criança consiste em observar literalmente as regras, obedecer à autoridade e evitar o castigo. Por exemplo, uma ação é vista como errada apenas porque aquele que a cometeu foi punido. Nível convencional O nível convencional de argumentação moral é típico de adolescentes e adultos.O estágio 4 é aquele em que a pessoa se move com base na obediência a autoridade e ordem social. O correto é cumprir seu dever na sociedade, preservar a ordem social, e manter o bem-estar da sociedade ou do grupo. O ponto de vista é o do sistema ou do grupo social como um todo. Nível pós-convencional O estágio 5 é o dos direitos pré-existentes e do contrato social ou utilidade. A visão de mundo de quem está neste estágio é a de que no mundo existem pessoas de diferentes opiniões, direitos, e valores. O correto é apoiar os direitos, valores e contratos jurídicos de uma sociedade, mesmo quando estão em conflito com as normas concretas do grupo. As leis são consideradas como contratos sociais em vez de um mandamento rígido. A maioria dos membros ativos da sociedade permanecem no estágio quatro, onde a moralidade é predominantemente ditada por uma força externa.
A subjetividade da percepção de pessoa pode ser caracterizada de acordo com a sua:
Seletividade – os diversos elementos que compõe a realidade objetiva se apresentam em iguais condições para todos os sujeitos. De fato, quando percebemos aplicamos valorações diferentes para os diversos componentes da realidade objetiva
Qualidade de ser organizada e significativa – Nossa percepção dos objetos são ordenadas, respondem as leis da ordem e do significado e precisamos das mesmas para poder significar nossas sensações. Na maioria das vezes buscamos interpretar o que foi percebido. Por isso dois sujeitos podem chegar a conclusões diferentes a partir do mesmo estímulo.
Categorização – Colocamos rótulos verbais em tudo que estimula nossos sentidos
Formação de impressões – A forma como percebemos os outros é resultado da inter relação do conjunto de traços que caracterizam o sujeito. O resultado dessa mistura de características nos permite formarimpressões sobre os outros, muito mais do que a soma de cada traço.
Teoria de atribuição de causalidade - Nas teorias de atribuição encontramos, normalmente, dois grupos de fatores relevantes: os fatores ambientais e os fatores pessoais ou de personalidade. Estes dois grupos podem exercer pressão em conjunto ou não, e a dinâmica resultante se manifesta no comportamento observável.
Um dos grandes representantes das teorias de atribuição, Fritz Heider (1958), observou como as pessoas explicam os eventos cotidianos e concluiu que a maioria tem a tendência de atribuir o comportamento dos outros a causas externas (fatores ambientais, situacionais) ou causas internas (fatores pessoais, características da pessoa).
Esta diferenciação entre os dois grupos de fatores/causas se torna, muitas das vezes, pouco clara, já que em muitos casos fatores externos podem produzir mudanças internas. Por exemplo, quando afirmamos que alguém é pouco capaz (atribuição pessoal) quando na verdade as condições do ambiente e das circunstâncias são as responsáveis pela falta de motivação dessa pessoa (atribuição situacional).
Na atribuição de causalidade existe um tipo de erro que muitas vezes realizamos quando tentamos explicar porque alguém fez o que fez. É chamado de erro fundamental de atribuição. Em muitas ocasiões consideramos que os outros são responsáveis pelo que acontece e quando se trata de nós mesmos, consideramos que as nossas ações foram determinadas pelas circunstâncias. Da mesma forma, quando nos referimos a nós mesmos usamos verbos que descrevem as nossas ações, já quando falamos de outra pessoa temos a tendência de usar o verbo ser, como por exemplo, “ele é pouco interessante”.
Em outras palavras, existe uma distorção na maneira como explicamos o comportamento dos outros, onde muitas vezes ignoramos importantes determinantes situacionais. Isto pode ser explicado através da diversidade de perspectivas e percepção situacional.
Existe uma perspectiva diferente quando analisamos o nosso comportamento e de quando analisamos o comportamento dos outros. Ao agirmos, o ambiente exige a nossa atenção. Já quando observamos o que outra pessoa faz, é ela quem ocupa nosso centro de atenção e por este motivo, ela parece responsável por tudo o que acontece.
Adicionalmente, o tempo pode alterar nossas perspectivas sobre a explicação de nosso comportamento ou do comportamento dos outros. Com o passar do tempo, consideramos que os determinantes do comportamento são mais relativos a fatores externos, às circunstâncias. 
 Outro fator que contribui no erro de atribuição é a cultura. Em uma visão do mundo ocidental é mais frequente considerar que os determinantes do comportamento são pessoais mais do que circunstanciais. Segundo Myers (2000, p. 47): “Na cultura ocidental, à medida que as crianças crescem, tendem cada vez mais a explicar o comportamento a partir das características pessoais dos outros”.
Teoria da Inferência Correspondente - O pai da teoria da atribuição, Fritz Heider (1958), destacou assim, que as atribuições internas são particularmente atraentes para os observadores. 
Este fato constitui o ponto de partida da teoria da inferência correspondente, formulada por Edward Jones e Keith Davis (1965). Quando não sabemos o detalhes da história contada, inferimos o complemento da história a partir de características pessoais, ou seja, a mãe que está brigando com a criança é uma pessoa impaciente.
Teoria de Covariação - proposto por Harold Kelley (1967) que se preocupou em explicar como decidimos em fazer uma atribuição interna ou externa. Esse pensamento coincide com o do Heider ao supor que no processo de atribuição, reunimos informações que nos facilitam poder chegar a uma conclusão. Estes dados são variações do comportamento do sujeito avaliado ao longo de certo tempo. Ou seja, para poder explicar porque alguém fez o que fez, podemos usar informações relativas à maneira como o sujeito vem agindo. Três tipos:
Consenso – Informação relacionada a forma como à pessoa avaliada se comporta frente ao mesmo estímulo.
Distintividade – a informação distintiva refere-se a como o sujeito avaliado reage frente a outros estímulos
Consistência – descreve a frequência com a qual o comportamento observado frente ao estímulo específico se apresenta em tempo e em situações diferentes.
Mas porque nos parece que nossas impressões são corretas quando na maioria das vezes elas acabam sendo erradas?
Em primeiro lugar, vemos as pessoas em um número limitado de situações e, por tanto, nunca temos a oportunidade de verificar que as nossas impressões estão erradas.
Em segundo lugar, muitas vezes não percebemos que nossas atribuições são erradas porque, sem notar, fazemos com que elas se transformem em realidade. Este fenômeno é conhecido como profecias autorrealizadoras. Isto acontece quando interagimos de tal forma com as pessoas que elas acabam reagindo a nós da maneira que esperamos. Por exemplo, podemos cumprimentar secamente a alguém que consideramos antipático e esta pessoa acaba cumprindo com as nossas expectativas, sendo antipático conosco pelo jeito pouco sociável com o qual nos aproximamos.
Em terceiro lugar, talvez deixemos de compreender que estamos enganados se várias outras pessoas concordem a respeito do que outra é (ainda que estejamos errados).
Aula 3 – Formação do ser social 
O autoconceito representa as crenças específicas pelas quais definimos quem somos. Representa nossos autoesquemas, ou seja, os modelos mentais que utilizamos para representar o que somos para nós mesmos. Estes autoesquemas afetam de forma significativa a maneira como processamos as informações sociais. 
Assim, a forma como percebemos, lembramos e julgamos os outros e a nós mesmos, depende desses autoesquemas.
Por exemplo, se me considero muito capaz intelectualmente, terei uma grande tendência a avaliar aos outros em termos de capacidade intelectual. 
Terei uma forte inclinação em lembrar eventos relativos à atividade intelectual e me apresentarei como mais disponível a informações coerentes e relativas a este autoesquema.
O sentido do Eu se encontra no centro de nossos mundos. Assim, podemos nos ver como atores principais das nossas vidas e tendemos a nos ver como o palco central, como os protagonistas, e superestimamos o grau em que o comportamento dos outros está relacionado com nós mesmos.
Este fenômeno passa a ser mais evidente em crianças as quais reconhecemos como egocêntricas. Mas, o egocentrismo é uma característica presente em maior ou menor extensão, em todos nós.
Na verdade, os autoconceitos incluem não somente os autoesquemas em relação a nossa identidade atual. 
No autoconceito podemos incluir também os “eus possíveis”, ou seja, o que gostaríamos ou desejamos ser no futuro. 
Além do mais, os autoconceitos englobam diversas características em diversos contextos, e assim, o conjunto como um todo determina como nos sentimos com nós mesmos.
A socialização é um processo de preparação das pessoas para o desempenho de papéis sociais, e para isto elas devem desenvolver habilidades psicológicas e físicas de maneira a serem capazes de preencher expectativas comportamentais do grupo ao qual pertencem.
Origem do autoconceito 
Papeis que desempenhamos, as comparações sociais, as experiências de sucessos e fracassos, os julgamentos das outras pessoas e a relação do indivíduo com a sua cultura.
Os papéis sociais são sistemas de prescrições comportamentais objetivos com conteúdo socialmente definido. O aprendizado destes papéis sociais confirma o processo de socialização que acontece de maneira contínua, ao longo da existência de cada indivíduo no seu grupo social.
No caso dos papéis que desempenhamos dentro de nosso grupo social, podemos entender como progressivamente aprendemos e desenvolvemos aspectos de nós mesmos. Isto pode ser observado especialmente ao assumirmos um novo rol. No começo, podemos nos sentir um pouco constrangidos, mas progressivamente incorporamos esse papel no nosso Eu.
Em toda sociedade, estes papéissão diferenciados segundo sexo, idade, gênero, parentesco, diversas atividades de subsistência e convivência, e nas relações de poder. Além do mais, os indivíduos experimentam vários ritos de passagem quando transitam de um papel social para outro. Este processo de socialização acontece através da intervenção de pais, companheiros e adultos de uma forma geral. Estes agentes de socialização influenciam as crianças e os adolescentes durante o desenvolvimento de papéis sociais básicos.
Sobre as comparações sociais, Myers (2000) ressalta como elas moldam a nossa identidade. Na verdade, o autoconceito não se compõe unicamente pela identidade pessoal, mas também pela nossa identidade social. 
E assim, a identidade social de quem somos implica, de alguma forma, uma definição de quem não somos. Ainda quando nos sentimos parte de um grupo, temos consciência de nossa particularidade. Assim, sempre estamos nos comparando com as outras pessoas ao nosso redor e isto, por sua vez, nos permite entender melhor como diferimos deles.
Em relação às experiências de sucesso e de fracasso podemos entender que as mesmas alimentam o autoconceito. Estas experiências cotidianas permitem que os indivíduos se autoavaliem. Assim, ao assumir tarefas desafiadoras e ter sucesso possibilita nos sentir mais competentes. Este é o princípio de que o sucesso alimenta a autoestima.
Autocontrole percebido - O autoconceito influencia o comportamento. Desta forma, o autocontrole percebido é muito importante na forma como enfrentamos as coisas. 
O autocontrole percebido difere da noção de autocontrole em si. De fato, o autocontrole exercido com esforço pode esgotar as reservas de resistência que um indivíduo tem frente a uma determinada situação. Quando tentamos nos autocontrolar para resistir a uma determinada tentação ou a uma determinada condição, os esforços realizados são muitas das vezes ineficazes e acabamos nos dando por vencidos.
O autocontrole percebido é mais do que o esforço realizado para lutar contra, ele representa a nossa percepção do quão forte podemos ser. Este conceito está relacionado com a teoria da autoeficácia de Bandura (1997). Para este autor, uma convicção positiva das nossas possibilidades é altamente benéfica, pois permite que o indivíduo seja mais persistente e mais centrado nos seus objetivos.
Podemos dividir as pessoas em dois grandes grupos:
No primeiro grupo temos as pessoas deprimidas que se tornam passivas porque acreditam que seus esforços não têm qualquer efeito. Nestas pessoas predomina um sentimento de perda de controle sobre o que fazem e como consequência os eventos desagradáveis se tornam profundamente estressantes.
No segundo grupo temos pessoas que assumem o comando da própria vida para procurar realizar todo o seu potencial. Estes sentimentos estão demonstrados que aumentam a saúde e a sobrevivência. Pessoas deste grupo são bem menos ansiosas e menos deprimidas, se adaptam com maior facilidade e superam expectativas no desempenho das tarefas que realizam.
A tendenciosidade personalista é o viés que adotamos quando justificamos nossos atos ou quando nos comparamos aos outros. Com muita frequência aceitamos créditos quando nos informam de nossos sucessos, mas somos altamente resistentes a aceitar os nossos fracassos. Quando fracassamos colocamos a culpa fora de nós. Em relação a comparações é interessante observar que a maioria das pessoas se considera melhor do que a média. Também apoiamos a autoimagem atribuindo importância às coisas em que somos bons. Mais ainda, temos uma particular tendência em aumentar a autoimagem distorcendo a extensão em que os outros pensam sobre nós. É por isto que em questões de opinião encontramos apoio para nossos pensamentos superestimando o grau em que os outros concordam conosco.
“(...) o indicador de autoestima nos alerta para a ameaça de rejeição social, motivando-nos a agir com maior sensibilidade para as expectativas dos outros. 
Estudos confirmam que a rejeição social baixa nossa autoestima, o que reforça nossa ansiedade por aprovação. Rejeitados ou desprezados, sentimo-nos sem atrativos ou inadequados. Essa dor pode motivar esforços para melhorar e uma busca por aceitação em outro lugar”. Desta forma, podemos entender que a tendenciosidade personalista pode ser vista como um importante fator adaptativo das pessoas, permitindo que as mesmas se protejam da depressão e da rejeição social. Mas, por outro lado, a tendenciosidade personalista pode ser vista também como um fator desadaptativo. Nesse caso, pessoas que culpam os outros pelos seus fracassos ou dificuldades sociais são, com frequência, mais infelizes daquelas que conseguem reconhecer seus erros. 
Além do mais, os reveses personalistas também inflam os julgamentos que as pessoas fazem de seus grupos, achando que seu grupo é melhor que os dos outros.
Administração da Imagem 
Existe assim uma preocupação importante por parte de cada um de nós em relação à autoimagem. Em diversos graus, estamos sempre administrando as impressões que criamos nos outros. Não podemos esquecer que, afinal de contas, somos animais sociais e precisamos do outro para nos reafirmar.
A autorrepresentação relaciona-se com a nossa necessidade de representar tanto para uma audiência externa, confirmada pelas outras pessoas, como para uma audiência interna, confirmada por nós mesmos, tudo isto com a finalidade de escorar a autoestima e de confirmar a autoimagem.
A nossa consciência sobre o outro faz com que muitas vezes ajustemos nosso comportamento procurando um acerto social. Isto pode ser visto como uma espécie de automonitoração. Este processo se apresenta em diversos graus em cada um, podendo estar presente em grande extensão em alguns indivíduos que se comportam como camaleões ou em menor extensão em pessoas que se importam menos com o que os outros pensam.
O equilíbrio entre estes dois extremos não é fácil. Causar boa impressão como uma pessoa modesta, mas competente, exige uma grande habilidade social. Neste fenômeno a cultura tem um papel importante. Desta forma, a tendência para apresentar modéstia e otimismo contido é especialmente grande em sociedades que valorizam o comedimento como algumas populações orientais.
Desenvolvimento da moralidade
As pesquisas do desenvolvimento da moralidade interessam a diferentes áreas, tais como, à Pedagogia, à Filosofia e às Ciências Sociais em geral. Este ponto encontra-se relacionado com estudos psicossociológicos referentes a comportamentos pró-sociais e de equidade. Para falar do desenvolvimento da moralidade não podemos deixar de citar Kohlberg (1976), que assim como Piaget (1896-1980), estudou a formação de estruturas psíquicas que dependem da interação do sujeito com elementos socioambientais. Para estes autores, há uma grande importância nas interações sociais que o indivíduo mantém com o que está a sua volta, na busca de um equilíbrio entre o organismo e o meio ambiente.
O sistema de desenvolvimento da moralidade proposto por Kohlberg compreende três níveis, cada um com dois estágios seguindo uma sequência progressiva, onde a passagem de um para o próximo depende da boa resolução das demandas do estágio prévio.
Punição e obediência – Realismo instrumental
Orientação segundo expectativas dos outros – Lei e ordem
Contrato social e direto – Ética Universal
Desenvolvimento da necessidade de realização
Aula 4 – Processos Grupais 
Na Segunda Guerra Mundial, surgiram os primeiros estudos dos grupos na Psicologia Social evidenciados em experimentos de laboratório, conduzidos por Sherif (1936), Lewin (1939) e Newcomb (1943). Seguidamente, Festinger (1950) e pesquisas sobre conflito, liderança, conformidade e outros processos grupais foram sendo desenvolvidas mostrando o interesse da época pela dinâmica de grupo como Zander (1968) chamou.
Definição de grupo
Grupo não social - Com o termo grupo não social estamos nos referindo a um conjunto de pessoas que se encontram em um mesmo lugar ao mesmo tempo sem necessariamente interagir ou se influenciar significativamente.Este é o caso de pessoas que se encontram em uma sala de cinema, em um domingo a tarde assistindo o mesmo filme. Eles são um exemplo de grupo não social.
 Para Cottrell (1968) a presença de outras pessoas pode levar à facilitação social ou à indolência social. Mais explicitamente, quando as pessoas estão na presença de outras ficam mais excitadas ou agitadas e este fato pode facilitar certos comportamentos como desempenhar tarefas mundanas e conhecidas, mas também pode atrapalhar outras funções como, por exemplo, aprender novas informações ou comportamentos.
Grupo social - No caso de grupo social contamos com a definição de Cartwright e Zander (1968) que consideram esse grupo como duas ou mais pessoas que não só interagem entre si, mas que também são interdependentes em relação às suas necessidades e objetivos. Assim, um grupo seria várias pessoas que possuem uma relação estável e partilham objetivos em comum com a consciência de que fazem parte de um mesmo grupo (neste caso, podemos citar diversos exemplos como família, amigos, colegas de trabalhos, colegas de faculdade, entre outros).
Tipos de grupos e definições básicas
Categoria social: é um conjunto de pessoas que se distingue de outras por ter em comum um atributo reconhecível a partir da perspectiva de um observador externo. Este é o caso de grupos formados pela categoria gênero, ou idade, ou profissão etc. São chamados de grupos sociológicos.
Grupo psicológico: os próprios membros do grupo se identificam como fazendo parte dele por pertencer à mesma categoria social. A diferença com os grupos sociológicos é que eles não precisam da perspectiva de um observador externo.
Grupo mínimo: são pessoas que passam a ser classificadas de forma casual dentro de um mesmo grupo e que começam a atuar em função dessa identificação, chegando a interagir uns com os outros. Na medida em que estas pessoas adquirem consciência de objetivos em comum elas passam a formar grupos sociais.
Grupos compactos: são grupos sociais onde seus membros passam a cooperar entre si visando o alcance de objetivos interdependentes.
Organização social: são grupos sociais que se organizam definindo uma estrutura de poder reconhecível com papéis e normas que regulam as interações entre seus membros e formando um sistema social hierarquizado que pode competir com outros grupos.
Grupos naturais: podem ser permanentes ou temporários, formais ou informais, mas se diferenciam pelo fato de existirem independentemente das considerações de estudiosos e especialistas.
Grupos artificiais: estes grupos são organizados e identificados pelo pesquisador com o fim de avaliar os efeitos da manipulação de variáveis sobre seus membros, na observação sistemática de uma pesquisa ou experimento.
Certos fenômenos estudados na Psicologia Social costumam ser identificados como efeitos da mera presença de outras pessoas e, portanto, só podem ser observados nas interações dos indivíduos de um determinado grupo onde há uma interação social mínima. Alguns destes fenômenos são:
Facilitação social - Em primeiro lugar, facilitação social é quando o grupo social atua como elemento facilitador e as pessoas tendem a ter um melhor desempenho em tarefas simples ou familiares frente à presença dos outros. 
Em segundo lugar, a facilitação social pode ser entendida na verdade como um fator fortalecedor das reações dominantes ou prevalentes em decorrência da presença dos outros. Esta última seria a definição mais utilizada atualmente.
Vadiagem social - No caso de tarefas simples, como foi estudado por Ringelmann (1913), o esforço coletivo da equipe é apenas a metade da soma dos esforços individuais. Podemos pensar que os membros da equipe se sentem menos motivados quando desempenham tarefas aditivas onde a realização do grupo depende da soma dos esforços individuais. O sujeito sente que o seu esforço não se diferencia dos outros. Este fenômeno de preguiça social pode ser visto como se os sujeitos pegassem carona no esforço do grupo.
Por outro lado, quando a tarefa realizada implica um nível maior de complexidade, como os participantes do grupo não se sentem diretamente avaliados, podem inclusive melhorar o seu desempenho. Em outras palavras, os fenômenos de vadiagem social e facilitação social se diferenciam em relação à força psicológica da apreensão frente à avaliação. Como no fenômeno de vadiagem o medo da avaliação diminui pelo fato da pessoa se sentir diluída no grupo, ela pode até melhorar o desempenho em tarefas mais complexas que, em outras condições, poderia se sentir mais nervosa.
Liderança - Uma das teorias para explicar liderança é a teoria do indivíduo superior. Segundo este princípio, existem certos traços de personalidade decisivos e que nos permitem identificar quem é líder de quem não é, qualquer que seja a natureza da situação a ser enfrentada.
Desta forma, várias teorias de liderança centram-se nas características do líder, de seus seguidores e da situação. Uma delas é a teoria da contingência da liderança de Fiedler (1967 e 1978). Ele afirma que a efetividade de todo líder depende do quão orientado ele é para a tarefa ou para o relacionamento e como ele controla sua influência sobre o grupo. Para este autor existem dois tipos de líderes...
... o líder orientado para sua tarefa -  que se preocupa mais em conseguir com o trabalho a ser feito do que com os sentimentos das pessoas envolvidas e
... o líder orientado para o relacionamento -  que se preocupa mais com os sentimentos e a forma como as pessoas envolvidas se relacionam. 
Mas na verdade, um dos problemas desta teoria é que nenhum dos dois tipos de líder é invariavelmente mais efetivo que o outro, já que tudo depende da natureza da situação.
Conflito e cooperação - Conflito e cooperação são fenômenos que também formam parte dos grupos sociais. O conflito ocorre frequentemente quando há tensão entre dois ou mais indivíduos como é no caso do dilema social, onde a ação que seria mais benéfica para um indivíduo, se escolhida pela maioria, produziria efeitos prejudiciais para o grupo como um todo. 
Dilema do prisioneiro – Desejo da pessoa de cuidar de seus próprios interesses contra os seus desejos de cuidar tb de seus parceirtos
Dilema do bem público – o indivíduo tem que contribuir para um fundo comum a fim de manter um bem público.
Coesão grupal e normas
Coesão grupal pode ser definida como a quantidade de pressão exercida sobre os membros de um grupo a fim de que nele permaneçam. Na verdade, os grupos tendem a produzir pressões para a conformidade entre os membros. Podemos entender que as pressões em geral se dirigem mais especificamente para os dissidentes com o objetivo de persuadi-los. Caso não tenha sucesso a tendência do grupo será marginalizar os membros não conformistas.
Normas - fazem parte de todo grupo social. Sem elas o grupo não sobreviveria. Desta forma, as normas são aprendidas e constituem um dos mecanismos mais importantes de controle social. Assim, os membros de um grupo usam as mesmas para julgar e avaliar as percepções, sentimentos e ações de seus seguidores. Na verdade, o estabelecimento de normas grupais representa um excelente substituto para o uso de poder. Este último, muitas das vezes, provoca tensão e desgaste aos membros do grupo. Em outras palavras, em vez do líder precisar usar constantemente sua capacidade de influenciar seus orientados, a presença de normas facilita seu trabalho e dispensa o exercício constante de demonstração de poder.
Aula 5 – Atitudes, valores e crenças 
Cada um de nós tem, querendo ou não, posições ora mais fracas, ora mais fortes, por diversos temas como políticas, religião, futebol, entre outros. Muitas vezes, encabeçamos discussões fervoradas como algum conhecimeno por temas como aborto ou assuntos mais banais como marca de bebida etc.
Em outras palavras, organizamos nosso mundo adotando posturas críticas relativamente estáveis tanto pró como contra diversos objetivos sociais de nosso entorno. Estas posturas constituem as nossas atitudes e elas, de alguma forma,nos permitem entender a maneira como reagimos e nos comportamos em diferentes situações
Entre os psicólogos sociais de orientação cognitivista encontramos a definição de atitude a partir da ideia de que ela constitui uma disposição afetiva favorável (quando positiva) ou desfavorável (quando negativa) a um objeto social. Por outro lado, objeto social refere-se a qualquer pessoa, grupo, objeto, entidade abstrata ou animal que pode despertar algum tipo de afeição ou interesse social nas pessoas.
nem sempre as atitudes nos permitem predizer com exatidão o comportamento. Apesar de não existir uma total correspondência entre atitude e comportamento, é mais do que aceito, na Psicologia Social, que o conhecimento das atitudes de um sujeito nos permite antecipar, com certa margem de erro, os comportamentos que ele pode manifestar em qualquer momento. Desta forma, podemos considerar as atitudes como instigadoras de comportamento mais do que como seus determinantes.
Segundo alguns psicólogos sociais, um melhor preditor do comportamento é a intenção de comportar-se de uma determinada maneira. Estes autores destacam muito mais do que as normas ou as atitudes. A intenção de comportar-se é o fator que melhor permite predizer os comportamentos que os sujeitos exibem. As atitudes e as normas sociais influenciam a intenção de comportar-se de um jeito ou de outro. Por isso a intenção é o fator mais próximo da expressão do comportamento final e o prediz melhor.
Natureza e origem das atitudes
Existem diversas explicações para a origem das atitudes. Por exemplo, segundo Tesser (1993) a origem das atitudes seria genética já que elas se relacionam com coisas tais como nosso temperamento e nossa personalidade, e estes últimos se relacionam diretamente com os nossos genes. Mas mesmo que exista um componente genético, a experiência social desempenha um papel importante na modelagem das nossas atitudes. No entanto, nem todas as atitudes são formadas da mesma maneira. Embora todas elas tenham componentes afetivos, cognitivos e comportamentais, uma determinada atitude pode basear-se mais em um tipo de experiência ou componente do que em outro. Vejamos então os diversos tipos de atitudes que podemos identificar e classificar segundo a predominância de um destes três componentes.
Atitudes de base cognitiva - Na medida em que a avaliação da pessoa se fundamenta em dados relevantes sobre a propriedade do objeto em questão, identificamos tal atitude como sendo de base cognitiva. Nesse caso, a função dessa atitude é a apreciação do objeto, onde a avaliação é feita considerando as vantagens e as desvantagens que tal objeto pode nos trazer. Em outras palavras, o objetivo desse tipo de atitude consiste em classificar e pesar os aspectos positivos e os negativos de um determinado objeto, para que a partir de tal avaliação o sujeito seja capaz de decidir se vale a pena ou não.
As crenças e os sistemas de crenças são os elementos principais da cognição.
Atitudes de base afetiva - Aqui incluímos as atitudes baseadas em emoções. Como exemplo, podemos pensar quando escolhemos um lugar para viajar não pelas informações relevantes sobre tal lugar, mas sim por certo valor afetivo, porque de alguma forma esse lugar representa, para nós, um local relacionado com alegria ou bem-estar, independentemente do que os guias turísticos ou as outras pessoas possam nos informar a respeito.
Em geral, estas atitudes não resultam da revisão racional de informações, não se orientam pela lógica, estão fortemente ligadas a valores pessoais e por isso são muito difíceis de serem mudadas.
Atitudes de base comportamental – Tem como base as observações que fazemos dos comportamentos em relação ao objeto da atitude.
Quando alguém nos pergunta se gostamos de praticar exercício e respondemos que achamos que sim, já que estamos sempre praticando algum tipo de esporte. Neste caso, podemos pensar que a nossa atitude se fundamenta mais no comportamento realizado do que na parte cognitiva ou afetiva.
Funções das atitudes
Principal função da atitude é a de avaliar
Através das atitudes podemos ter uma postura determinada frente aos objetos sociais que nos rodeiam. Mas as atitudes têm outras funções além da avaliativa. Elas nos permitem organizar o nosso comportamento em diferentes planos, no plano da cognição, no plano dos afetos e no plano da cognação. Em outras palavras, conhecendo as atitudes de uma pessoa em relação a determinado objeto, podemos entender porque tal pessoa pensa como pensa, sente o que sente e age como age frente a esse objeto social.
As atitudes também contribuem na orientação do comportamento, já que elas contêm uma discriminação afetiva de tudo e do todo existente no nosso ambiente psicológico. Por outro lado, as atitudes nos ajudam a formar argumentos e, assim, contribuem nas defesas de nosso eu na medida em que podemos nos justificar ou afastar de objetos ou situações desagradáveis.
Por último, as atitudes desempenham um papel expressivo em relação aos nossos valores.
Mudança de atitude
Apesar de serem relativamente estáveis, é possível mudar de atitudes em diferentes momentos e por diversas razões. Vivemos rodeados de contínuas informações que nos instigam continuamente a mudar, a pensar diferente, a nos comportarmos diferente. A televisão, o cinema e o rádio competem muitas das vezes com as instituições clássicas responsáveis pelo processo de socialização, família, Igreja e escola.
No modelo tridimensional de atitudes os componentes cognitivo, afetivo e comportamental influenciam-se mutuamente procurando uma harmonia. De tal forma, qualquer tipo de mudança em um desses três componentes pode gerar mudança nos outros na procura de uma reestruturação. Assim, uma informação nova, uma nova experiência ou uma nova prática pode gerar um estado de inconsistência entre os componentes das atitudes e levar a uma mudança atitudinal.
Por exemplo, quando temos alguma desavença com alguém podemos passar a desgostar dessa pessoa. Ou quando temos algum tipo de preconceito em relação a um grupo que não conhecemos e passamos a ter contato com ele, podemos mudar a forma como pensamos desse grupo, a forma como nos sentimos em relação a ele e a forma como agimos com ele.
Medidas de atitude
A Psicologia Social dispõe de uma forma objetiva de verificar a eficácia das tentativas de persuasão a partir do fato de que as atitudes podem ser medidas. Existem várias escalas que nos permitem medir as atitudes antes e depois da tentativa de mudança.
Uma das escalas mais utilizadas é a escala de formato Likert. Escala que consiste em uma série de afirmações relativas a um objeto atitudinal (por exemplo: aborto, pena de morte, fumar em público e outros temas) onde se trabalha com afirmações favoráveis e desfavoráveis sobre o assunto.
Para cada afirmação o sujeito responde em uma escala de cinco alternativas que são posteriormente identificadas com valores numéricos na escala de 1 a 5 permitindo a soma das respostas de cada sujeito para avaliar o tipo e o grau de atitude de uma determinada população, em relação ao tema específico estudado.
As escalas Likert são de fácil elaboração e seguem todos os princípios e os cuidados do preparo de qualquer teste padronizado, verificando sua adequação psicométrica (fidedignidade e validade). Desta forma, elas representam medidas válidas e fidedignas das atitudes sociais.
Crenças = condição psicológica que se define pela sensação de veracidade relativa a uma determinada ideia a despeito de sua procedência ou possibilidade de comprovação objetiva. Podem ser opiniões, boatos, convicções e estereótipos que se evidenciam como a relação afetiva entre uma pessoa e algum objeto social, quando a pessoa manifesta uma determinada atitude em relação ao objeto.
Valor – são dotados de uma estrutura atitudinal, mas com a característica de não se aplicarem a objetos particularizados. ASSIM, PODEMOS ENTENDER QUE ATITUDES DENOTAM VALORES NA MEDIDA EM QUE ELAS SE MANIFESTAM SOBRE OBJETOS MAIS CLARAMENTE DELINEADOS. Portanto, a atitudeé concludente com o valor e ela pode nos permitir inferir o valor que está por trás
No Modelo de covariação, a consistência pode ser entendida como: a pessoa responde da mesma maneira para os mesmos estímulos ao longo do tempo
O objetivo do processo atribucional consiste na inferência que tanto o comportamento observado, como as intenções subjacentes a ele, corresponde à qualidades estáveis do indivíduo. Por exemplo, um comportamento hostil é creditado a um traço estável de hostilidade. Isto corresponde a: A teoria da inferência correspondente
Na Segunda Guerra Mundial, surgiram os primeiros estudos dos grupos na Psicologia Social evidenciados em experimentos de laboratório, conduzidos por Sherif (1936), Lewin (1939) e Newcomb (1943). Seguidamente, Festinger (1950) e pesquisas sobre conflito, liderança, conformidade e outros processos grupais foram sendo desenvolvidas mostrando o interesse da época pelo que Zander (1968) denominou de:	Dinâmica de grupo
As atitudes são organizações duradouras de crenças e cognições em geral, dotadas de carga afetiva pró ou contra um objeto social definido, que predispõe a pessoa a uma ação coerente com as cognições e afetos relativos a esse objeto e que possuem como principais funções: Permiti-nos a obtenção de recompensas e evitação de castigos; proteger nossa auto-estima e evitar ansiedade e conflito; ajudar-nos a ordenar e assimilar informações complexas; refletir nossas convicções e valores e estabelecer nossa identidade social.
Sobre a importância das atitudes para o estudo dos fenômenos da Psicologia Social, observe as seguintes afirmativas.
I - A atitude parte da ideia de que ela constitui uma disposição afetiva favorável (quando positiva) ou desfavorável (quando negativa) a um objeto social.
II - As atitudes sociais têm uma configuração tridimensional composta pelos elementos cognitivos, afetivos e comportamentais.
III - Uma atitude é uma maneira organizada e coerente de pensar, sentir e reagir a pessoas, grupos, problemas sociais ou, de modo mais geral, a qualquer acontecimento no ambiente.
Aula 6 – Preconceito, estereótipo e discriminação
Preconceito – estudado desde o século XIX – maior pesquisador: Gordon Allport – Livro Prejudice (preconceito)
Até então, preconceito algo normal – Negros inferiores por: Atraso evolutivo, retardo intelectual e excessivo ímpeto sexual
1930 – Início da mudança – afirmações anteriores sem comprovação científica
Desta forma, o preconceito é expressado continuamente não apenas pelas atitudes e práticas cotidianas das diversas comunidades, mas principalmente por meio da estrutura social que efetivamente exclui as populações sócio-historicamente discriminadas, estratificando de maneira desigual as classes, os grupos, as pessoas.
Aronson (2002) e seus colaboradores destacam, o preconceito deve ser considerado onipresente. Além de ser um fenômeno generalizado, o preconceito deve ser considerado também como perigoso. Ele pode levar ao ódio extremo e até o genocídio.
Em casos menos radicais, o preconceito traz como consequência quase inevitável a redução da autoestima dos indivíduos alvo. As pessoas que pertencem a grupos sujeitos ao preconceito são vítimas, desde muito cedo, de ataques mais ou menos francos a sua autoestima.
Segundo Aronson (2002) o preconceito pode ser entendido como uma atitude. 
 “Especificamente, preconceito é definido como uma atitude negativa ou hostil contra pessoas de um grupo identificável, baseada exclusivamente na sua condição de membro do grupo. Por exemplo, quando dizemos que uma pessoa tem preconceito contra os negros queremos dizer que ela está preparada para comportar-se fria ou hostilmente na relação aos negros e que ela acha que todos os negros são mais ou menos a mesma coisa. Assim, as características que esse indivíduo atribui aos negros são negativas e fanaticamente aplicadas ao grupo como um todo – os traços ou o comportamento do indivíduo alvo do preconceito não são percebidos ou são desconsiderados”
Diferença entre preconceito, estereótipo e discriminação
1.Preconceito- A partir desse agrupamento fazemos julgamentos sobre esses grupos. Inclusive, nós mesmos nos identificamos como sendo parte desses agrupamentos.
2.Estereótipo - Podemos entender estereótipo como as crenças e os atributos compartilhados sobre um grupo. Nós, seres humanos, temos uma tendência de generalizar a partir de similaridades percebidas e dificilmente nos focamos no que é diferente, já que ao nos basearmos no que é comum conseguimos tomar decisões mais rapidamente para poder atuar sem demora.
Socialização nos leva a categorizar o mundo a nossa volta, formamos a ideia de quem somos e a que grupo pertencemos, recolhemos informações e generalizamos sobre os grupos.
Socialização – origem da formação dos estereótipos (contato com estereótipos desde que nascemos, aceitação na adolescência) Estereótipos são aprendidos, acomodados, assimilados e depois integrados ao contexto cultural e sócio-histórico.
Na adolescência, além dos estereótipos transmitidos pelos pais, professores e figuras de referência, passa por um processo de aquisição de novos estereótipos a partir da vida comunitária.
Considerando que o estereótipo é uma crença compartilhada, e a crença é uma cognição relacionada a um objeto, podemos considerar o estereótipo como sendo o componente cognitivo do preconceito. Podemos considerar também o estereótipo como um componente pré-atitudinal.
De tal forma, o estereótipo permite conviver e interagir na sociedade já que ele facilita a organização de informações sobre pessoas e instituições de nosso ambiente social com os quais precisamos interagir. Mas, como estas cognições refletem, na verdade, generalizações bastante superficiais, os estereótipos não podem ser utilizados pelas pessoas de uma forma rígida, pois isto impossibilitaria enxergar as diferenças individuais e as particularidades de cada caso. 
Estereótipos e formação da autoimagem – Os estereótipos grupais com os quais nos identificamos, orientam a forma como atuamos e as expectativas que temos sobre nos mesmos.
3.Discriminação - Nos comportamos segundo esse julgamento quando estamos frente alguém que forma parte do grupo em questão. Ação negativa injustificada ou até prejudicial exercida contra membros de um grupo. Expressões verbais, hostis, atitudes agressivas que expressam crenças contra um grupo social
1. Allport (1954 apud Robrigues, Assmar e Jablonski, 2010, p.141) afirma que estereotipar é a Lei do menor esforço. Assinale a alternativa que melhor explica esta afirmação. 	Nos esforçamos pouco para economizar energia e tempo cognitivo
2. sobre estereótipos: I- Estereótipos podem ser corretos ou incorretos. E também positivos, neutros ou negativos. Mas na maioria das vezes, estereotipar pode levar a generalizações incorretas e indevidas, principalmente as idiossincrasias e traços pessoais II- Na base do preconceito estão crenças sobre características pessoais que atribuímos a pessoas ou grupos, chamadas de estereótipos
3.Devine (1989), em estudo cunhou uma distinção entre o que chamou ativação automática e ativação controlada, análise as alternativas abaixo e verifique qual a correta: 
I- Na ativação automática dos estereótipos não temos controle sobre as ideias e crenças que vem a mente, pois crenças muito disseminadas culturalmente nos sobrevêm à mente assim que nos deparamos com certas pessoas em dadas circunstâncias. C
II- Na ativação controlada teríamos uma possiblidade de por um "freio" no processo de discriminação. C
III - Na ativação controlada teríamos a confirmação que as crenças difundidas eram verdadeiras estabelecendo o fundamento do estereótipo como verdadeiro E
4.As pessoas que se sentem exploradas e oprimidas frequentemente não podem manifestar sua raiva contra um alvo identificável ou adequado e a partir daí, deslocam sua hostilidade para aqueles que estão ainda mais abaixo na escala social. Isto tende a gerar?	Preconceito e discriminação
5. É impossível olhar para uma pessoa e não montar uma primeiraimpressão da mesma, faz parte do mecanismo do nosso cérebro, é algo inevitável, e nos ajuda a nos relacionar, pois mudamos um pouco a maneira de agir de acordo com a imagem que Preconceito
6. Se você chega a uma cidade e as pessoas te julgam pela maneira de se vestir, pode-se dizer que este preconceito está atrelado a qual causa social? Aprendizagem social
7. Você vê um negro ouvindo funk e pensa/ diz: esse é favelado." O ato de colocar, ou tentar colocar, uma pessoa em situação de inferioridade, subjugada, por causa de sua cor de pele ou etnia, caracteriza: Racismo 
8. A luta por direitos humanos trouxe, por um lado, uma série de conquistas destes direitos afirmados em nossa legislação. Isto serve para diminuir a discriminação entre as pessoas. Neste caso pode-se afirmar que discriminação é: ação concreta que implica em tratamento que desconsidera as necessidades e especificidades dos sujeitos concretos
9. Na base do preconceito, estão as crenças sobre características pessoais que atribuímos a indivíduos ou grupos, chamadas de estereótipos. Sobre o tema, seguem as seguintes afirmativas: 
I - Quando nossa primeira impressão sobre uma pessoa é orientada por um estereótipo, tendemos a deduzir coisas sobre a pessoa de maneira seletiva ou imprecisa, perpetuando, assim, nosso estereótipo inicial. C
 II - Nos casos da rotulação, facilitamos nosso relacionamento com os outros se atribuirmos a eles determinados rótulos capazes de fazer com que certos comportamentos possam ser antecipados. C 
III - As relações entre estereótipos e gêneros apresentam-se através da atribuição de causalidade, ou seja, quando a ação de uma pessoa gera deduções acerca dos motivos que possam ter causado aquele comportamento. A partir das afirmativas anteriores, assinale a alternativa correta: E
Aula 7 - Dissonância cognitiva
A teoria da Dissonância Cognitiva é Uma teoria de pontos cegos, de como a pessoa deixa de enxergar aquilo que lhe desagrada, para que não notem, eventos e informações vitais capazes de questionar seus comportamentos e convicções. Gerando assim, um estado psíquico caracterizado por um desconforto como consequência da discrepância entre aquilo que a pessoa acha eu é verdadeiro e aquilo que é verdadeiro.
Na psicologia social cognição refere-se a processos cognitivos por meio dos quais as pessoas compreendem e explicam as outras pessoas e a sí mesmo.
Tomada de decisão
o processo cognitivo pelo qual se escolhe um plano de ação dentre vários outros (baseados em variados cenários, ambientes, análises e fatores) para uma situação-problema e que produz uma escolha fina
Antes de poder tomar uma decisão, o sujeito passa por um momento inicial de conflito que Festinger chama de fase pré-decisional do processo decisório. Segundo a teoria da Dissonância Cognitiva, nesta primeira fase o sujeito precisa considerar de forma objetiva as vantagens e as desvantagens das diversas alternativas para poder avaliar cada uma cuidadosamente.
Segundo Festinger, após esta primeira fase a seguinte dá forma à etapa de tomada de decisão propriamente dita. Este é o momento em que o sujeito passa a optar por uma das alternativas.
 Finalmente, na terceira fase psicológica do processo conhecida como fase pós-decisional, o indivíduo precisa fazer as avaliações das vantagens e desvantagens da alternativa assumida em contraponto com as alternativas descartadas por ele. Esta avaliação já não é mais racional como a primeira e sim emocional e tendenciosa, pois o indivíduo precisa justificar a alternativa escolhida.
Decisões individuais e decisões grupais
Decisões grupais mais arriscadas que as individuais – responsabilidade diluída – assim se der errado cada um culpará o outro. Grupais mais ousadas já que a sociedade valoriza o risco e a ousadia.
Groupthink – Irving james – deixar-se levar pelo desejo de manter a corsão do grupo e ignorar aspectos objetivos que evidenciam que as decisões tomadas pelo grupo são inadequadas.
1.Uma definição científica de teoria é a de que ela: é uma síntese aceita de um vasto campo de conhecimento, consistindo em hipóteses que foram e são devidamente e permanentemente confrontadas entre si.
2. No processo de percepção social as pessoas utilizam atalhos mentais [ou heurísticas]. A utilização de heurísticas pode ocasionar vieses, ou seja, uma tendência sistemática de violar alguma forma de racionalidade teoricamente predominante. Identifique a heurística na pesquisa abaixo: Tversky e Kahneman (1974, p.1128) pediram aos participantes de seu estudo que girassem uma roleta para sortear um número qualquer entre zero e cem. Após o sorteio os autores realizaram algumas perguntas sobre certas quantidades (como por exemplo, quantos países africanos eram membros da ONU). Como resultados os pesquisadores perceberam que aquele número aleatório previamente sorteado teve forte influência nas respostas dos participantes. Grupos de pessoas que receberam números próximos a 10 no sorteio estimaram que cerca de 25 países africanos eram membros da ONU, enquanto esta estimativa subiu para 45 quando o número retirado na roleta foi próximo a 65. Prontidão
3. Um cliente, ao adquirir qualquer produto ou serviço, faz uma avaliação de sua compra, racionalmente, com base em necessidades reais. No entanto, a compra impulsiva, que ocorre no ponto de venda ou por meio de uma propaganda, caracterizando-se por uma falta de planejamento, ocorre por impulso, desejo, e logo após, há o arrependimento, com pensamentos negativos sobre o produto adquirido. Assim, qual das alternativas abaixo expressa este fato: As incoerências e, ou contradições entre a maneira que agimos da maneira com que pensamos caracteriza a dissonância cognitiva
4. A grande dificuldade para tomar decisões acontece frequentemente em qualquer situação, seja ela no ambiente profissional ou pessoal. Uma vez consumada, a decisão é uma estrada sem volta. As consequências virão, cedo ou tarde, positivas ou negativas. Por isso a decisão exige um compromisso efetivo com a escolha feita e suas consequências e devemos pensar que não existe decisão perfeita. Assim, após a decisão pode surgir: A dissonância cognitiva
5. Um sistema consistente formado por observações, ideias e axiomas ou postulados, constituindo no seu todo um conjunto que tenta explicar determinados fenômenos, caracteriza a: Teoria
Aula 8 – Atração Interpessoal
O ser humano é, como o próprio Aristóteles falou, um animal social. Talvez por esse motivo, uma das coisas que mais marca a nossa vida são os nossos relacionamentos, já que dependemos uns dos outros. Inclusive devemos a nossa existência a atração entre um determinado homem e uma determinada mulher que no passado conceberam um filho. 
Mas desde o nosso nascimento, precisamos sentir que pertencemos a algum grupo, especificamente desejamos nos ligar ao grupo que nos deu origem, a nossa família. Este fenômeno é conhecido como necessidade de pertencimento, através do qual procuramos nos ligar aos outros por meio de laços permanentes e íntimos.
O que faz a pessoa gostar da outra?
Proximidade – Aquelas pessoas com as quais vc mantêm mais contato por se encontrarem mais próximos fisicamente de você, aquelas que vc mãos vê, são aquelas com quem você tem mais possibilidade de desenvolver laços de proximidade como amizade e amor. Funciona devido à familiaridade ou ao efeito de exposição (quanto mais estamos expostos a um estímulo, maior a possibilidade de gostarmos dele).
Podemos entender assim, na medida em que as pessoas perto de nós demonstram características positivas teremos grandes chances de desenvolver vínculo significativo com elas, mas o contrário tb pode ser verdade, quanto mais características negativas maior será nossa restrição a ela.
Semelhança – As pessoas que nos aproximamos e com as quais nos relacionamos são de alguma forma semelhantes a nós. Na verdade, gostamos de quem gosta de nós. Um importante determinante na nossa simpatia está relacionado ao sentimento consciente ou não de que a pessoa gosta da gente.
Autoestima – O psicólogo

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