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PROFESSORA: ADRIANA BIONE dri.bione@hotmail.com IST Infecções sexualmente transmissíveis: podem ser causadas por vírus, bactérias ou outros microrganismos. São transmitidas, principalmente, por relações sexuais. EPIDEMIOLOGIA As IST estão entre os problemas de saúde pública mais comuns em todo o mundo, e suas consequências são: infertilidade, a transmissão vertical, determinando perdas gestacionais ou doença congênita e o aumento do risco para a infecção pelo HIV. NOTIFICAÇÃO COMPULSÓRIA: HIV, sífilis congênita, sífilis na gestação, hepatites B e C. ESTRATÉGIAS PARA A ATENÇÃO ADEQUADA 1- PREVENÇÃO As ações devem possibilitar: - A percepção de risco - As mudanças no comportamento sexual - Promoção e adoção de medidas preventivas com ênfase na utilização adequada do preservativo. 2-DETECÇÃO DOS CASOS - Diagnosticar e tratar imediatamente os casos sintomáticos; -Fazer o rastreamento de IST assintomáticas, especialmente sífilis, gonorréia e clamídia em gestante e/ou adolescentes. 3- TRATAMENTO IMEDIATO Abordagem sindrômica- utilização de fluxograma ABORDAGEM SINDRÔMICA DE IST CARACTERÍSTICAS -Classifica os principais agentes infecciosos -Utiliza fluxograma para identificar as causas -Indica o tratamento -Inclui atenção ao parceiro -Inclui sorologia para sífilis e HIV PRINCÍPIOS PARA ADEQUADA ATENÇÃO ÀS IST Interromper a cadeia de transmissão : detectando precocemente os casos assintomáticos e sintomáticos, tratando os infectados, e seus parceiros. Prevenir novas ocorrências: aconselhamento específico, educação em saúde. IST ABORDAGEM AO PORTADOR DE IST Objetivo: tentar prover, em uma única consulta: diagnóstico, tratamento e aconselhamentos adequados. O exame físico e a anamnese do paciente e de seus contatos sexuais devem constituir-se nos principais elementos dos diagnósticos das IST’s, tendo em vista a dificuldade de acesso imediato aos exames laboratoriais. Atentar para questões como sexualidade, fidelidade, violência, conceito de risco, de doença, de saúde e outros. ANAMNESE • Paciente e Parceiro com sintomas • Paciente com múltiplos parceiros sem proteção • Paciente pensa ter sido exposta a uma IST • Paciente proveniente de região de alta prevalência de IST EXAME FÍSICO Observar a pele, particularmente a palma das mãos, plantas dos pés; mucosas orofaríngea e dos genitais, palpar os gânglios inguinais. Quaisquer lesões no abdômen, dorso, couro cabeludo, e principalmente, na região perineal, deverão ser anotadas e correlacionadas com a história em questão. PRINCIPAIS SINAIS E SINTOMAS Feridas na vagina, pênis ou ânus. Verrugas na vagina, pênis ou ânus. Ardência, hiperemia ou bolhas na vagina pênis ou ânus. Dor na relação sexual (dispareunia),caroços na virilha (linfadenopatia), prurido na vagina, pênis ou ânus. Corrimento amarelado ou branco na vagina, pênis ou ânus. CORRIMENTOS VAGINAIS Candidíase- Candida albicans Vaginose bacteriana - Gardnerella vaginalis - Mycoplasma hominis - Streptococcus agalactie Tricomoníase- Trichomonas vaginalis CANDIDÍASE VULVOVAGINAL: AGENTE ETIOLÓGICO: Candida albicans; SINTOMAS: Prurido intenso; Edema vulvar; Secreção vaginal esbranquiçada e grumosa aderentes às paredes vaginais e colo; Disúria por irritação da pele lesada pela urina. OBS: Parceiro só é tratado, quando for sintomático. TRATAMENTO Miconazol creme 2%, via vaginal, à noite por 7 dias. Nistatina 100.000 UI, via vaginal, à noite por 14 dias. RECORRÊNCIA: Fluconazol 150 mg VO dose única + Miconazol creme ou Nistatina 100.000 UI via vaginal. (tratar também parceiro, solicitar Anti-HIV para o casal) CANDIDÍASE FATORES PREDISPONENTES Gravidez Diabetes Mellitus Obesidade Uso de contraceptivos de alta dosagem Uso de antibióticos, corticoides ou imunossupressores Hábitos de higiene e vestuário inadequado Alérgenos ou irritantes Alteração na resposta imunológica CANDIDÍASE Gestantes após o 1º trimestre e durante a amamentação • Miconazol, creme a 2%, via vaginal, uma aplicação à noite ao deitar-se, por 7 dias; ou • Nistatina 100.000 UI, uma aplicação, via vaginal, à noite ao deitar-se, por 14 dias CANDIDÍASE VAGINOSE BACTERIANA AGENTE ETIOLÓGICO: Gardnerella vaginalis SINTOMAS: secreção vaginal acinzentada, cremosa, aderente às paredes vaginais e colo com odor fétido, sem sintomas inflamatórios, (Ph ácido > 4,5) pH vaginal saudável é entre 3,8 a 4,5 TRATAMENTO Metronidazol 400 a 500mg, VO, 12/12h por 7 dias Metronidazol- VO, 2 g, dose única. Secnidazol- VO, 2g Metronidazol gel, 0,75%, 1 aplicação 1x dia por 10 dias OBS: Efeito Antabuse (sensação de calor, fibrilação atrial, vômito e taquicardia). GARDNERELLA Gestantes após o 1º trimestre e durante a amamentação Metronidazol 250 mg 3 vezes ao dia durante 7 d. Clindamicina 300 mg, VO, de 12/12 horas, por 7d. OBS: Efeito Antabuse (sensação de calor, fibrilação atrial, vômito e taquicardia). DST GARDNERELLA TRICOMONÍASE AGENTE ETIOLÓGICO: Tricomonas vaginalis SINTOMAS: prurido intenso, edema de vulva, dispareunia, colpite, secreção vaginal amarelo- esverdeada bolhosa, disúria menos frequente. Cerca de 50% das mulheres e homens são assintomáticos OBS: TRATAR O CASAL. TRATAMENTO Metronidazol 2g, VO, dose única + Metronidazol gel vaginal por 10 dias. Secnidazol- VO, 2g. Dose única. Metronidazol- VO, 400- 500 mg, 12-12H, por 7 dias. OBS: Efeito Antabuse (sensação de calor, fibrilação atrial, vômito e taquicardia). TRICOMONÍASE Gestantes após o 1º trimestre e durante a amamentação Metronidazol 400mg VO 12/12 h por 7 dias ou Metronidazol 250 mg VO 3 vezes ao dia por 7 dias Metronidazol 2g VO dose única Tricomoníase pode alterar resultado de citologia oncótica. Tricomoníase apresenta um achado peculiar: Colpite focal ou difusa > “Colo em framboesa”. CORRIMENTOS URETRAIS CORRIMENTOS URETRAIS Gonorréia - Neisseria gonorrhoeae Clamídia - Chlamydia trachomatis Gonorréia AGENTE ETIOLÓGICO: Neisseria gonorrhoeae SINTOMAS : Homem: disúria, corrimento inicialmente mucóide e, com o tempo, abundante e purulento; febre, sensação de peso no períneo e, raramente , hematúria ao final da micção; Mulher: cervicite, corrimento vaginal, dispareunia, disúria. O colo pode ficar edemaciado, friável; presença de mucopus no orifício externo do colo. Sequela: esterilidade, gravidez ectópica e dor pélvica OBS: Tratar o casal. TRATAMENTO Ciprofloxacina- VO, 500 mg, dose única. Ceftriaxona 250 mg, IM, dose única. Ofloxacina- VO, 400 mg, dose única. GONORRÉIA Gonorréia complicada: edema no testículo, bolsa escrotal com volume aumentado. CLAMÍDIA AGENTE ETIOLÓGICO: Clamydia trachomatis SINTOMAS: corrimento vaginal, disúria, febre e dispareunia. Consequências: infertilidade OBS: Tratar o casal. Tratamento: Azitromicina- VO, 1g, dose única. Eritromicina- VO, 500 mg, 6-6h, por 7 dias. CERVICITE É a inflamação do epitélio colunar endocervical. Agentes etiológicos: Gonococo (Neisseria gonorrhoeae) - é um diplococo gram-negativo intracelular. Clamídia (Chlamydia trachomatis) - é um bacilo gram-negativo intracelular obrigatório. CERVICITE Quadro clínico Infecção assintomática em 70 a 80% dos casos Sintomas leves: corrimento vaginal, dispareunia e disúria Pode ocorrer sérias complicações se não tratada Cervicite – DIP – Esterilidade – Gravidez ectópica – Dor pélvica crônica CERVICITE SE O PACIENTE APRESENTAR: Mucopus endocervical Colo friável Dor à mobilização de colo Presençade algum critério de risco TRATAR COMO CERVICITE (GONORRÉIA E CLAMÍDIA) ÚLCERAS GENITAIS ÚLCERAS GENITAIS Herpes Genital- HSV tipos 1 e 2 da família Herpesviridae Linfogranuloma Venéreo (LGV) - Clamydia Trachomatis Sífilis Primária e Secundária-Treponema pallidum Cancroide ou Cancro Mole- Haemophilus ducreyi Donovanose- Klebsiella granulomatis CANCRO MOLE AGENTE ETIOLÓGICO: Haemophilus ducreyi SINTOMAS: uma ou mais úlceras genitais dolorosas, presença de lifadenopatia regional; OBS: Tratar casal. TRATAMENTO: Azitromicina- VO, 1g, dose única Ciprofloxacina- VO, 500 mg, 12-12H, por 3 dias Eritromicina- VO, 500mg, 6-6H, por 7 dias. Vista superior de úlcera no pênis. As lesões apresentam fundo de aspecto "sujo", a parte central purulenta, amarelada, e as bordas nítidas e irregulares Úlcerações na vulva. CANCRO MOLE DONOVANOSE AGENTE ETIOLÓGICO: Klebsiella granulomatis: SINTOMAS: Após a infecção, surge uma lesão nos órgãos genitais que lentamente se transforma em úlcera ou caroço vermelho de sangramento fácil. Essa ferida pode atingir grandes áreas, danificar a pele em volta e facilitar a infecção por outras bactérias. Como as feridas não causam dor, a procura pelo tratamento pode ocorrer tardiamente, aumentando o risco de complicações. TRATAMENTO Doxiciclina 100mg, VO, de 12/12 horas, até a cura clínica (no mínimo por três semanas). Eritromicina 500 mg, VO, de 6/6 horas, até a cura clínica. Ciprofloxacina 750 mg, VO, de 12/12 horas, até a cura clínica. LESÕES COM MAIS DE 4 SEMANAS • Deve-se suspeitar de donovanose, linfogranuloma venéreo (Chlamydia trachomatis) ou neoplasias. • Se houver condições, realizar biópsia para investigar. • Ao mesmo tempo, iniciar tratamento para donovanose HERPES AGENTE ETIOLÓGICO: Família Herpesviridae, o vírus do herpes humano (HSV-1 e HSV-2) Pode provocar lesões em qualquer parte do corpo, há predomínio do tipo 2 nas lesões genitais e do tipo 1 nas lesões periorais. SINTOMAS: Homem: aparecimento de lesões em glande e prepúcio Mulher: aparecimento de lesão em pequenos lábios, clitóris, grandes lábios e colo uterino. As lesões são, inicialmente, pápulas eritematosas, seguindo-se por vesículas agrupadas em conteúdo citrino, que rompem dando origem a ulcerações. Febre e mal –estar HERPES Tratamento: Aciclovir- VO, 400 mg, 8-8H, POR 7 DIAS Valaciclovir- VO, 500mg, 12-12H, POR 5 DIAS. Gestantes: tratar o primeiro episódio em qualquer trimestre da gestação. SÍFILIS AGENTE ETIOLÓGICO: Treponema pallidum Sífilis Primária caracteriza-se por: -lesão inicial denominada cancro duro, que surge em média 21 dias, ocorrendo adenite satélite. Inflamação dos gânglios linfáticos que ocorrem geralmente na região das axilas, pescoço e virilha. -Cancro duro usualmente desaparece em 4 semanas sem deixar cicatrizes. Sífilis Secundária é marcada pela disseminação dos treponemas no organismo. -Suas manifestações ocorrem de 4 a 8 semanas do aparecimento do cancro. - A lesão mais precoce é constituída por exantemas não pruriginosos. -Posteriormente, podem surgir lesões papulosas palmo- plantares, placas mucosas, adenopatia generalizada, alopécia em clareira. Sífilis Latente Precoce Não existem manifestações clínicas visíveis, mas há treponemas localizados em determinados tecidos. Anticorpos presentes sintomatologia ausente Considerado altamente infectante Sífilis Adquirida tardia: -É considerada tardia após o primeiro ano de evolução e inclui a sífilis latente tardia; -Ocorre em indivíduos infectados pelo treponema que não receberam tratamento adequado ou não foram tratados; -Manifestações clínicas: Formas cutâneas, ósseas, cardiovascular, nervosas e outras. Primária feridas indolores com bordas altas, nítidas e endurecidas, denominadas cancro duro região genital, que também podem aparecer em outros locais do corpo desaparecendo com ou sem tratamento. Secundária sintomas de febre, inflamação da garganta - faringite, gânglios em várias regiões do corpo, perda de cabelo, de peso, de apetite e erupções cutâneas de aspecto avermelhado ou arroxeado, principalmente nas palmas das mãos e plantas dos pés, denominadas roséolas sifilíticas, bem como lesões úmidas nas áreas genitais que são muito contagiosas. IST SÍFILIS Terciária Aparecimento de doenças cardiovasculares, cerebrais e da medula espinhal, olhos, conduzindo a pessoa infectada a paralisias, insanidade, cegueira e até mesmo a morte. SÍFILIS DIAGNÓSTICO: CLÍNICO; LABORATORIAL TESTE RÁPIDO VDRL (teste não- treponêmico) FTA-Abs (teste treponêmico – Imunofluorescência indireta) DIAGNÓSTICO Valores de referência: -Pessoas que nunca foram expostas à doença o exame vai informar ‘Negativo’. -Se tem a doença ou mesmo se fez tratamento e a curou, o resultado será ‘Positivo’ -Esse resultado positivo é expresso em títulos (ex.: 1/2, 1/4, 1/8, 1/16 até 1/64). -Títulos baixos podem significar doença muito recente, antiga ou tratada. Quanto mais baixo o valor deles, menos resquício de anticorpos no sangue. TRATAMENTO SÍFILIS NA GESTANTE Tratamento: Penincilia G Benzatina – IM, 7.200.000 UI, 3 doses, 7/7 dias Deve-se realizar titulação por VDRL mensalmente após a terceira dose do tratamento, até o final da gestação, para acompanhar a eficácia do tratamento e possíveis reinfecções. Caso o resultado da titualação não apresente redução ou volte a subir, ex: 1:2 para 1:8, considerar o tratamento como inadequado ou como não tratada e realizar novamente o esquema de tratamento. OBS: Notificação compulsória. ATENÇÃO Alergia a penicilina – Eritromicina (estearato) 500 mg, VO, 6/6 horas por 15 dias DOR PÉLVICA DIP – DOENÇA INFLAMATÓRIA PÉLVICA • Dor á mobilização do colo e dor á palpação de anexos • Quando, ao exame clínico-ginecológico, houver presença de discreta defesa muscular ou dor à descompressão e/ou dor à mobilização do colo, deve- se iniciar o tratamento para DIP. • Iniciar tratamento para DIP e marcar retorno para avaliação após 3 dias ou antes, se necessário HEPATITE B e C Agente Etiológico: Vírus da hepatite B/C Apresentação Clínica: Assintomática ou sintomática. Icterícia, febre , mal estar, náuseas, vômitos, mialgia, colúria. Diagnóstico: Anti-HCV HBsAg Tratamento: não existe tratamento específico para a forma aguda. Se necessário, apenas sintomático para náuseas, vômitos e prurido. OBS: Notificação compulsória. INFECÇÃO PELO PAPILOMA VÍRUS (HPV) AGENTE ETIOLÓGICO: Papiloma vírus (HPV) Mais de 70 sorotipos. Grupos de risco elevado:16,18,31,33,45,58, dentre outros. HPV A biópsia está indicada quando: Existir dúvida diagnóstica ou suspeita de neoplasia (lesões pigmentadas, endurecidas, fixas ou ulceradas). As lesões não responderem ao tratamento convencional. As lesões cervicais, subclínicas, são geralmente detectadas pela colposcopia, teste de Schiller (iodo) e biópsias dirigidas. HPV Apresentação Clínica: condiloma acuminado Diagnóstico: Colposcopia com biópsia Testes para a detecção do HPV-DNA Tratamento: O objetivo é a remoção das lesões condilomatosas. Aplicação de Ácido Tricloroacético a 90%. Retirada das lesões condilomatosas visíveis. Eletrocauterização. IST HPV AIDS É uma manifestação clínica avançada da infecção pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV-1 e HIV-2). Geralmente, a infecção pelo HIV leva a uma imunossupressão progressiva, especialmente da imunidade celular, e a uma desregulação imunitária. Infecções oportunístas, neoplasias e/ou manifestações (demência, caquexia,trombicitopenia etc.) que são condições definidoras de AIDS, quando em presença da infecção pelo HIV PREVENÇÃO: - Uso da camisinha nas relações sexuais; -Não compartilhar agulhas e seringas; - Mulher grávida soropositiva, procurar o médico para evitar a transmissão vertical. - Mães soropositivas não podem amamentar! TRATAMENTO: medicamentoso e o de suporte: dieta balanceada, atividade física e repouso. OBS: Notificação compulsória. AIDS AIDS em Sergipe - 1987 até outubro /2011 -Percentual de casos Casos: 2.709 41%- 30 a 39 anos Crianças : 84 26%- 20 a 29 anos Morte : 904 21%- 40 a 49 anos 2%-outras idades Atualmente existem em Sergipe 5.797 casos notificados de Aids, sendo que 4.610 estão em tratamento. Em Aracaju, são 2.378 casos, ou seja, 41% do total do estado. Fonte:SES/Programa Estadual de DST/AIDS 2017 AIDS ONDE FAZER O EXAME? CTA: CENTRO DE TESTAGEM E ACONSELHAMENTO Aracaju- CEMAR/LACEN Estância Itabaiana Lagarto Propriá Algumas Unidades Básicas de Saúde Clínicas e laboratórios privados ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM Proporcionar apoio psicológico; Escutar sem criticar! Aconselhar! Realizar consulta de acordo com os protocolos; Tratar as DST como prioridade; Notificar as doenças de notificação compulsória; Verificar SSVV; Aplicar a vacina Hep B quando necessário; Orientar quanto a realização dos exames de sífilis e HIV; Realizar busca ativa . Ex: parceiros de gestantes com sífilis; Orientar ,continuamente ,quanto a higiene íntima, o risco quanto a troca de parceiros e ao uso de camisinha; Realizar palestrar em escolas , associações de bairros– atividades educativas; Acompanhar o tratamento medicamentoso; Acompanhar ativamente a gestante soropositiva e posteriormente a puérpera. Vigilância quanto a amamentação!!!!!! Orientar quanto a importância da alimentação saudável, atividade física e repouso; Permeabilizar vias aéreas, se necessário; Proporcionar ambiente terapêutico aos acamados, explicar aos cuidadores medidas de conforto quanto as mudanças de decúbito, troca diária dos lençóis, boa higiene corporal e íntima e coxins, hidratação da pele e uso coxins. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 1.BRASIL. Ministério da Saúde. Manual de Bolso das Doenças Sexualmente Transmissíveis, Secretaria de Vigilância em Saúde, Programa Nacional de DST e Aids. Brasília: Ministério da Saúde, 2006. 2.BRASIL. Ministério da Saúde. Manual para o manejo das doenças sexualmente transmissíveis em pessoas vivendo com HIV. Brasília: Ministério da Saúde, 2011. 3.BRASIL.Ministério da Saúde. Boletim Epidemiológico AIDS-DST. Brasília: Ministério da Saúde, 2010. 4.DUNCAN,Bruce B.,SCHMIDT, Maria I., GIULIANE, Elsa R.J. Medicina Ambulatorial:Condutas Baseadas em Evidências.3 ed.Porto Alegre: Artmed, 2004. 5.BELFORT, N.Mulheres com vírus da Aids lutam contra o preconceito.Jornal Cinform,Aracaju,o7 a 13 de novembro de 2011,ano XXIX,edição 1491. www.aidsbrasil.com/aidshtm.Acesso www.dst.com.br.Acesso
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