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TRABALHO PRATICA LABORATORIAL MARCELO

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UNIVERSIDADE DA REGIÃO DA CAMPANHA
CAMPUS ALEGRETE
CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS
CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA 
PRÁTICAS LABORATORIAIS- HEMOGRAMA 
 BRUNA SANTOS MARTINS
CLAUDIA PILLAR MAGGIO 
LUIZ CARLOS JUNIOR
 MARIANE ANTUNES 
 
 Alegrete
2018
TRABALHO DE PRÁTICAS LABORATORIAIS
Este trabalho tem como intuito descrever os resultados de um hemograma feito em um cão de pequeno porte, da raça Pug, que possui características propícias a ter a patologia de erliquiose canina, conhecida popularmente como “Doença do carrapato”. Utilizou-se o hemograma que o Médico Veterinário Gustavo Alves Pimenta, fez para seu paciente e ele o emprestou para que o trabalho presente neste documento pudesse ser realizado. O Hemograma foi feito pela TECSA Laboratórios (No.012591268/01) e o resultado foi cadastrado dia 18/04/2018. 
Ehrlichia Canis é uma bactéria intracelular que se hospeda na saliva do carrapato Rhipicefalus sanguineus. Este pequeno parasita tem enorme capacidade de sobrevivência. A erliquiose canina é transmitida pela mordida de carrapatos infectados com a bactéria, por isso, é importante não expor o cachorro infectado ao contato com outros cães. Isso evita a proliferação maciça da doença. 
Após a infecção, os sintomas específicos da doença são: 
Falta de apetite e perda de peso;
Febre frequente;
Secreções ou hemorragias nos olhos e no nariz;
Dificuldade para respirar ou respiração intensa;
Edema pelo corpo;
Equimoses ou hematomas na pele;
Inchaço dos gânglios linfáticos.
Podendo ter agravamento caso a doença não seja tratada adequadamente. No início, o tratamento consiste em administrar antibióticos por 3 a 4 semanas. Quando o cão tem anemia, transfusões de sangue também são realizadas. Se a doença não atinge as meninges, é possível recuperar quase completamente a qualidade de vida do animal. No entanto, o dano às meninges geralmente é irreversível e leva à morte.
Nos primeiros sintomas o animal deve ser encaminhado para o médico para que assim possa ser pedido o hemograma para, inicialmente, observar se há alguma incoerência com os valores de referência do exame, se o animal está anêmico por exemplo, é uma característica da doença. Para melhor descrever os sintomas, prescritos no hemograma, abaixo estão contidas imagens de um hemograma com as alterações que podem descrever a doença.
A Figura 1 mostra os primeiros itens retirados de um hemograma completo do cão. 
Figura 1 – Parte 1 de um hemograma canino.
Fonte: Médico Veterinário Gustavo Alves Pimenta. 
Inicialmente é possível observar que, para o primeiro item descrito na “Série Vermelha” como “Eritrócitos” o cão está com o valor de 2,72 milhões/µL enquanto o valor de referência deve estar entre 5,50 à 8,50, isto significa que suas células vermelhas estão abaixo o que indica que o animal está anêmico que é uma das características da doença. Além de observar que as Hemoglobinas (que está com 7,93g/dL e a referência é de 12 à 18 d/dL) e o Hemacrócricto (que está com 22g/dL e a referência é de 12 à 18 d/dL). Sem contar que as plaquetas estão bem abaixo do valor de referência, sendo de 200 à 500 mil/µL e a do cão está com apenas 92 mil/µL. 
Também estão abaixo dos valores de referência as células nucleadas e os leucócitos, prescritos na “Série Branca”. Isso descreve que o animal está muito anêmico e com as células de defesa abaixo do normal, isto é, ele está com leucopenia. Como todas as células do animal estão abaixo dos valores de referência, pode-se descrever que ele está com panleocopenia, que é um sintoma bem comum para descrição da erliquiose canina numa fase crônica na qual se está com uma aplasia da medula que é a parte em que os parasitas estão se multiplicando dentro da medula óssea do animal e para de produzir as células de defesa.
Dando continuidade ao hemograma, tem-se na Figura 2 os valores da série de “proteínas totais e fracionadas”. 
Figura 2 – Hemograma da Proteína Total e Fracionada.
Fonte: Médico Veterinário Gustavo Alves Pimenta.
Pode-se observar nessa parte do hemograma que, a Albumina do animal está coerente com o valor de referência, porém a Globulina está com valor acima do valor de referência do animal, isto é, ele está com 7,13g/dL enquanto deveria estar com no máximo 5,20g/dL e no mínimo 2,30 g/dL. Esta informação mostra uma alteração comum nos exames de pacientes com erliquiose, isto é, é comum este aumento da Globulina em pacientes que possuem doença. 
Os testes sorológicos são métodos clinicamente mais úteis e confiáveis para o diagnóstico de erliquiose. Os anticorpos contra a doença podem ser detectados por imunoflurescência indireta ou “Dot-Elisa”, que consistem métodos sensíveis e muito específicos permitindo o diagnóstico preciso da doença.

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