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1. (MAGISTRATURA DO TRABALHO – TRT 16.ª REGIÃO/2011) Considere as afirmativas abaixoa assinale a alternativa CORRETA: 
I – De acordo com o Código Penal Brasileiro, atua sob o manto da legítima defesa quem, usando moderadamente dos meios necessários, repele injusta agressão, atual ou iminente, a direito seu ou de outrem. 
II – Em consonância com a doutrina nacional não se admite legítima defesa real contra legítima defesa real, mas a admite nas hipóteses de legítima defesa real contra legítima defesa putativa. 
III – De acordo com o Código Penal Brasileiro, considera-se em estado de necessidade quem pratica o fato para salvar de perigo atual, que não provocou por sua vontade, nem podia de outro modo evitar, direito próprio ou alheio, cujo sacrifício, nas circunstâncias, não era razoável exigir-se. 
IV – No estado de necessidade, o perigo pode ser o resultado de conduta humana, como também força maior ou caso fortuito, enquanto a legítima defesa somente é possível contra agressão humana ou ataque espontâneo de animal irracional.
(A) Estão corretas apenas as afirmativas I e IV.
(B) Estão incorretas as afirmativas I e III.
(C) Estão incorretas as afirmativas II e III.
(D) Está incorreta apenas a afirmativa I.
(E) Está incorreta apenas a afirmativa IV.
3. (Magistratura do Trabalho – TRT 21.ª Região/2010) Não há exclusão de ilicitude, de acordo com a lei penal:
A) quando o fato típico é praticado pelo trabalhador autônomo, com a idade de 21 anos, no
exercício regular de um direito;
(B) quando o fato típico é praticado pela pessoa física do empregador do sexo masculino, com a idade de 65 anos, em estado de necessidade;
(C) quando o fato típico é praticado pela empregada doméstica, com a idade de 60 anos, em
situação de fundado temor;
(D) quando o fato típico é praticado pelo trabalhador avulso, com a idade de 70 anos, em legítima defesa;
(E) nenhuma das respostas é correta.
3. Em relação às causas de exclusão de ilicitude, assinale a opção INCORRETA:
(A) Considera-se em estado de necessidade quem pratica o fato para salvar de perigo atual, que não provocou por sua vontade nem podia de outro modo evitar, direito próprio ou alheio, cujo sacrifício, nas circunstâncias, não era razoável exigir-se.
(B) Considera-se causa supralegal de exclusão de ilicitude a inexigibilidade de conduta diversa
(C) Um bombeiro em serviço não pode alegar estado de necessidade para eximir-se de seu ofício, visto que tem o dever legal de enfrentar o perigo
(D) Entende-se em legítima defesa quem, usando moderadamente dos meios necessários, repele injusta agressão, atual ou iminente, a direito seu ou de outrem.
4. (MAGISTRATURA/PI – CESPE – 2011) Assinale a opção correta a respeito da ilicitude e das suas causas de exclusão.
(A) Considere que Antônio seja agredido por Lucas, de forma injustificável, embora lhe fosse
igualmente possível fugir ou permanecer e defender-se. Nessa situação, como o direito é instrumento de salvaguarda da paz social, caso Antônio enfrentasse e ferisse gravemente Lucas, ele deveria ser acusado de agir com excesso doloso.
(B) Se a excludente do estrito cumprimento do dever legal for reconhecida em relação a um agente, necessariamente será reconhecida em relação aos demais coautores, ou partícipes do fato, que tenham conhecimento da situação justificadora.
(C) Considere que, para proteger sua propriedade, Abel tenha instalado uma cerca elétrica oculta no muro de sua residência e que duas crianças tenham sido eletrocutadas ao tentar pulá-la. Nesse caso, caracteriza-se exercício regular do direito de forma excessiva, devendo Abel responder por homicídio culposo. 
(D) Em relação ao estado de necessidade, adota-se no CP a teoria diferenciadora, segundo a qual a excludente de ilicitude poderá ser reconhecida como justificativa para a prática do fato típico, quando o bem jurídico sacrificado for de valor menor ou igual ao do bem ameaçado.
(E) No que se refere ao terceiro que sofre a ofensa, o estado de necessidade classifica-se em
agressivo, quando a ação é dirigida contra o provocador dos fatos, e defensivo, quando o agente destrói bem de terceiro inocente.
5. 135º EXAME DE ORDEM SP CADERNO 2 CESPE UNB - Um delegado de polícia, querendo vingar-se de um desafeto, prendeu-o sem qualquer justificativa, amedrontando-o com o seu cargo. Descobriu, posteriormente, que já existia mandado de prisão preventiva contra aquele cidadão, cabendo a ele, delegado, cumpri-lo. 
(A) Nessa situação, a conduta do delegado não está acobertada por qualquer excludente de ilicitude.
(B) está amparada pelo estrito cumprimento do dever legal.
(C) está acobertada pelo exercício regular de direito.
(D) está amparada pelo estrito cumprimento do dever legal putativo.
6. Demócrito reage a fato típico previsto como roubo qualificado por emprego de arma. Como Demócrito é policial militar, mas estava à paisana, dispara um tiro contra o agente delitivo, vindo a causar sua morte por atingir o coração. Sabendo disto, mas estando perturbado com a ação criminosa, descarrega os outros cinco projéteis contra o ladrão. Ante o exposto, com base nos estudos realizados sobre ilicitude e suas causas de justificação, é CORRETO afirmar quanto à responsabilidade jurídico-penal da conduta de Demócrito:
(A) não será beneficiado pela legítima defesa, eis que, apesar de ser policial militar, não está a serviço.
(B) agiu em excludente de criminalidade em virtude da legítima defesa, não respondendo por seu ato lesivo.
(C) responderá por excesso doloso na legítima defesa
(D) não poderia, por ser policial militar, atingir o coração do ladrão, mas sim outras áreas não vitais de seu corpo, respondendo por homicídio doloso, mas beneficiando-se com a diminuição da pena de um a dois terços
7. Com relação às causas excludentes de ilicitude (ou antijuridicidade), assinale a opção CORRETA: (EXAME DE ORDEM CESPE/UNB.2008.1)
(A) Considera-se em estado de necessidade quem pratica o fato para salvar-se de perigo atual ou iminente que não provocou por sua vontade ou era escusável.
(B) Supondo o agente, equivocadamente, que está sendo agredido, e repelindo a suposta agressão, configura-se a legítima defesa putativa, considerada na lei como caso sui generis de erro de tipo, o denominado erro de tipo permissivo.
(C) Agem em estrito cumprimento do dever legal, policiais que, ao terem de prender indiciado de má fama, atiram contra ele para dominá-lo.
(D) O exercício regular do direito é compatível com o homicídio praticado pelo militar que, em guerra externa ou interna, mata o inimigo.
8. Helena, ao atravessar a rua, tropeça em um bueiro, torce o pé, perde o equilíbrio e cai ao chão em frente aos carros que estavam parados, em respeito ao semáforo vermelho. Da queda, restaram visíveis lesões à Helena que, inclusive, teve dificuldade para levantar-se do chão. Diante do ocorrido, Leonardo, taxista parado em frente ao sinal, prontamente presta socorro à Helena, levando-a ao hospital mais próximo. Preocupado com seu estado de saúde, Leonardo, ao atravessar um cruzamento, ignora a placa estatigráfica de parada obrigatória, tendo, em decorrência, seu veículo abalroado por um ônibus que transitava normalmente na via preferencial. Da colisão, Leonardo sofreu lesões leves, entretanto, Helena faleceu no local do acidente. Ante o exposto, com base nos estudos realizados sobre ilicitude e suas causas excludentes, é correto afirmar acerca da responsabilização pelo resultado morte de Helena por Leonardo:
(A) será responsabilizado, haja vista ter assumido a posição de agente garantidor, bem como o fato de ter causado culposamente a colisão com o ônibus.
(B) será responsabilizado, pois a excludente de ilicitude estado de necessidade não se aplica ao agente que tenha causado a situação de perigo culposamente.
(C) não será responsabilizado, pois atuou em estado de necessidade, não sendo afastada a causa de justificação em decorrência de sua conduta culposa.
(D) não será responsabilizado, pois atuou em estrito cumprimento do dever legal, haja vistatratar-se de motorista profissional.
GABARITO: 
1– E; 2 – C; 3 – C; 4 – B; 5 – A; 6 – C; 7 – B; 8 – C.

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