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Embriologia - Sistema Urogenital

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Embriologia Medicina UFMG
Jade Guimarães Turma 146
 Sistema Urogenital - Embriologia
Desenvolvimento dos rins e ureteres: durante o desenvolvimento fetal há formação de três conjuntos de órgãos excretores. O primeiro, pronefro, se degenera rapidamente. O segundo, mesonefro, é funcional por cerca de quatro semanas e se degenera logo em seguida, com exceção dos túbulos mesonéfricos, que originarão os ductos eferentes dos testículos. O terceiro e último grupo, o metanefro, é o primórdio dos rins permanentes. Eles se desenvolvem a partir de duas fontes: 1) o divertículo mentanéfrico (broto uretérico) - evaginação do ducto mesonéfrico 2) A massa metanéfrica de mesoderma intermediário - derivada da parte caudal do cordão nefrogênico.
O pedículo do dievrtículo metanéfrico torna-se o ureter e sua extremidade cranial sofre inúmeras ramificações que se converterão em túbulos coletores do metanefro. Esses por suas vez irão originar os cálices maiores,cálices menores e os túbulos coletores renais. A extremidade de cada tubo coletor induz a formação de vesículas na massa metanéfrica de mesoderma. Essas vesículas são denominadas túbulos metanéfricos e eles serão invaginados pelos glomérulos. A partir dai eles se diferenciam em túbulos contorcidos distal e proximal e a alça de Henle. Os rins fetais são lobulados mas essa septação desaparece na infância. A ramificação do divertículo metanéfrico é dependente da indução do mesoderma metanefrogênico , e a diferenciação dos néfrons depende da indução pelos túbulos coletores. Essa interação mútua é denominada indução recíproca. Os rins metanéfricos estão, inicialmente, próximos um do outro. Conforme o abdome e a pelve crescem, os rins se posicionam no abdome e se afastam um do outro. O hilo do rim,que primeiramente encontra-se ventralmente, sofre uma rotação de 90º em sentido medial e posiciona-se ântero-medialmente. A ascensão e posicionamento dos rins para quando eles encontram as suprarrenais.
Desenvolvimento da bexiga: a bexiga desenvolve-se principalemente da parte vesical do seio urogenital mas sua região do trígono é derivada dos ductos mesonéfricos. O epitélio da bexiga é proveniente do endoderma da parte vesical do seio urogenital. As outras camadas se desenvolvem a partir do mesênquima esplâncnico adjacente. Inicialmente a bexiga está em contato com o alantoide,que sofre constrição e forma um cordão fibroso, o úraco, presente nos adultos sob forma de ligamento umbilical mediano. Com o crescimento da bexiga, os ductos mesonéfricos são incorporados por ela e auxiliam na formação do tecido conjuntivo do trígono da bexiga. Com isso, os ureteres passam a se abrir separadamente na bexiga. A bexiga permanece em posição abdominal até, aproximadamente, os 6 anos de idade. Só então ela ''desce'' para a pelve e tem sua posição final determinada apenas na puberdade. O ápice da bexiga está em continuidade com o ligamento umbilical mediano.
Desenvolvimento da uretra: o epitélio é derivado do endoderma do seio urogenital. No homem, a parte distal da uretra assim como a glande do pênis é derivada do ectoderma superficial. O tecido conjuntivo e muscular liso da uretra são derivados do mesênquima esplâncnico.
Desenvolvimento das suprarrenais: 
Córtex: mesênquima
Medula: células da crista neural
Desenvolvimento das gônadas:
1) Gônadas indiferenciadas: na 5ª semana ocorre um espessamento de mesotélio produzindo a crista gonadal. Cordões epiteliais digitiformes , os cordões sexuais primários,penetram o mesênquima subjacente, logo, a gonada indiferenciada possui um córtex e uma medula. Em XX, o córtex se diferencia em ovário e a medula regride. Em XY, a medula se diferencia em testículos e o córtex regride.
2) Células Germinativas Primordiais: inicialmente presentes entre as células endodérmicas do saco vitelino elas migram ao longo do mesentério dorsal do intestino posterior até as cristas gonadais. Na 6ª semana penetram o mesênquima subjacente e são incorporadas nos cordões gonádicos.
3) Determinação do sexo: o sexo é estabelecido na fecundação. Sinalizadores provenientes do cromossomo Y determinam a mudança dos cordões sexuais primários em cordões seminíferos. A ausência da sinalização resulta o surgimento de ovários. A diferenciação sexual do homem tem influência da testosterona produzida já em vida fetal. O desenvolvimento feminino independe de influência hormonal.
4) Desenvolvimento dos testículos: Os cordões sexuais se condensam e penetram na medula da gônada indiferenciada onde se ramificam e anatomosam para formar a rede testicular. A conexão dos tubos seminíferos com o epitélio de superfície é perdida com a formação da túnica albugínea. O testículo em crescimento se separa do mesonefro em degeneração e torna-se suspenso pelo seu próprio mesentério, o mesorquídio. Os cordões seminíferos desenvolvem-se em túbulos seminíferos, túbulos retos e rede testicular.
Os túbulos seminíferos são separados pelo mesênquima que dá origem às células intersticiais (células de Leydig) que começam a produzir testosterona enquanto as células de Sertoli (sustentação) produzem o hormônio antimulleriano (AMH) que inibe formação de útero e tubas uterinas. Os túbulos seminíferos permanecem maciços até a puberdade e as células de Sertoli que compõem majoritariamente suas paredes. A rede testicular torna-se contínua com túbulos mesonéfricos que tornam-se os ductulos eferentes e posteriormente formam o epidídimo.
5)Desenvolvimento dos ovários: os cordões sexuais primários penetram na medula e formam uma rede ovariana rudimentar. Essa estrutura e os cordões sexuais normalmente degeneram e desaparecem. Os cordões corticais se estendem do epitélio da superfície do ovário em desenvolvimento para dentro do mesênquima subjacente. À medida que os cordões corticais vão se desenvolvendo, incorporam as células germinativas primordiais. Com cerca de 16 semanas esses cordões se rompem e formam agrupamentos isolados de células - os folículos primordiais - cada um constituído de uma ovogônia rodeada por uma camada de células foliculares. Antes do nascimento essas ovogônias crescem e desenvolvem-se em ovócitos primários. O ovário permanece suspenso pelo mesovário.
Desenvolvimento dos ductos genitais masculinos e glândulas: A testosterona estimula os ductos mesonéfricos a formarem os ductos genitais. A parte proximal de cada ducto mesonéfrico torna-se convoluta para formar o epididimo. Distalmente ao epididimo, o ducto mesonéfrico adquire um espesso revestimento de tecido muscular liso e se torna o ducto deferente.
Glândulas seminais: evaginação da extremidade caudal de cada ducto mesonéfrico da origem à vesícula seminal. A parte dos ductos mesonéfricos entre essa glândula e a uretra forma o ducto ejaculatório.
Próstata: evaginações endodérmicas surgem da parte prostática da uretra e penetram no mesênquima circundante. O epitélio glandular da próstata diferencia-se a partir das células endodérmicas e o mesênquima associado diferencia-se em um estroma denso e no músculo liso da próstata.
Glândulas bulbouretrais: evaginações pares da parte esponjosa da uretra. Fibras musculares lisas e estroma diferenciam-se a partir do mesênquima subjacente. Secreções dessas glândulas contribuem para formar o sêmen.
Desenvolvimento dos ductos genitais femininos e glândulas : As tubas uterinas se formam a partir das partes craniais não fusionadas dos tubos paramesonéfricos. As porções caudais fundidas desses ductos originam o primórdio uterovaginal. O estroma endometrial e o miométrio são derivados do mesênquima esplâncnico. A fusão dos ductos paramesonéfricos também une uma dobra peritoneal que forma o ligamento largo e dois compartimentos peritoneais - a bolsa retrouterina e a bolsa vesicouterina. Lateralmente, o mesênquima prolifera e origina o paramétrio, composto de tecido muscular liso e conjuntivo frouxo.
Glândulas genitais auxiliares das mulheres: Brotos crescemda uretra,penetrando o mesênquima e originam as glândulas uretrais e parauretrais (análogas à prostata).Evaginações do seio urogenital formam as glândulas vestibulares maiores, análogas às glândulas bulbouretrais.
Desenvolvimento do útero e vagina: a parede fibromuscular da vagina desenvolve-se a partir do mesênquima circundante. O contato do primórdio uterovaginal com o seio genital, formando o tubérculo do seio, induz a formação dos bulbos sinovaginais. Eles se estendem do seio urogenital até a extremidade caudal do primordio uterovaginal. Eles fundem-se para formar a placa vaginal que posteriormente tem células centrais que se desintegram,formando a luz da vagina.
Desenvolvimento da genitália externa: O mesênquima em proliferação produz um tuérculo genital em ambos os sexos. As intumescências labioescrotais e as pregas urogenitais logo se desenvolvem em cada lado da membrana cloacal. O tubérculo se alonga e forma o falo primordial. Quando o septo urorretal se funde com a membrana cloacal, divide essa membrana em membrana anal e membrana urogenital que posteriormente se rompem formando o ânus e o orifício urogenital,respectivamente. No feto feminino, a uretra e a vagina se abrem no vestíbulo.
Genitália externa masculina: A masculinização da genitália é induzida pela testosterona. A medida que o falo cresce e se alonga para formar o pênis, as pregas urogenitais fundem-se para formar a uretra esponjosa. Na extremidade da glande do pênis, uma invaginação do ectoderma forma um cordão celular em direção à raiz do pênis para se unir a uretra esponjosa. Na 12ª semana, uma invaginação circular de ectoderma forma o prepúcio. Os corpos cavernosos e esponjosos formam-se a partir do mesênquima do falo. As intumescências labioescrotais crescem uma em direção a outra,se fundem e formam o escroto.
Genitália externa feminina: o primórdio do falo torna-se o clitóris e se desenvolve como o pênis. As pregas urogenitais só se fundem na pate posteior formando o frênulo dos pequenos lábios. As partes não fusionadas formam os próprios pequenos lábios. A maior parte das pregas labioescrotais não se funde e forma os grandes lábios.