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1 
 
 
 
 
AS SETE FERRAMENTAS DA QUALIDADE APLICÁVEIS NO PROCESSO 
ORGANIZACIONAL. 
Adriano dos Santos Pereira1 
José Manoel Ferreira Leite2 
Mayra Raquel Sena Monteiro3 
Ronaldo Newton da Frota Júnior4 
Orientadora: Dra. Mônica Silva de Paula1* 
 
 
RESUMO 
 
Nas empresas, com a crescente mudança no mercado e a busca por 
competitividade, o desenvolvimento de produtos que apresentem qualidade 
tem se tornado uma exigência. Neste contexto, muitas empresas passam a 
descrever as 7 (sete) ferramentas básicas de qualidade aplicáveis no 
Processo Organizacional, conceituar as sete ferramentas aplicáveis e mostra 
os conceito de qualidade, de modo para melhorar o desempenho de seus 
processos a busca pela qualidade de produtos, processos e de certificações da 
qualidade, como a ISO 9001, tornaram-se imprescindíveis e vitais para as 
organizações. Desta forma, a pesquisa teve como base as bibliografias para 
viabilizar aplicabilidade das ferramentas da qualidade que possam auxiliar este 
processo. Com isso foi realizado uma revisão sistemática, assim pôde-se 
identificar que o Diagrama de Causa e Efeito foi a principal ferramenta utilizada 
pelos pesquisadores, seguido do Diagrama de Pareto, Folha de Verificação, 
Histograma, Diagrama de Dispersão Plano de ação - 5W2H, Cartas de 
Controle e, respectivamente. Deste modo, as ferramentas da qualidade 
demonstram aplicabilidade nas empresas, podendo proporcionar resultados 
satisfatórios, como a redução de perdas no processo e melhorias na qualidade 
dos produtos. A pesquisa mostra a praticidade e simplicidade sobre as sete 
Ferramentas da Qualidade que por esse motivo podem ser usadas por todos 
os níveis organizacionais e operacionais da empresa. 
 
Palavras – Chaves: As 7 (sete) Ferramentas da Qualidade como 
auxilio no processo organizacional. 
 
 
SUMMARY 
 
In enterprises, with the growing shift in the market and the search for 
competitiveness, the development of products quality has become a 
requirement. In this context, many companies start to describe the 7 (seven) 
basic quality tools applicable in the Organizational Process, conceptualize the 
seven applicable tools and shows the concept of quality in order to improve the 
performance of your processes the search for quality of products, processes and 
quality certifications, such as ISO 9001, have become indispensable and vital to 
the organizations. In this way, the research was based on the bibliographies to 
achieve applicability of quality tools you can help this process. With this fHi 
 
1 Acadêmicos concluintes do Curso de Bacharelado de Administração Faculdade Estácio Amazonas – Manaus -AM 
* Dra. Mônica Silva de Paula ciência de engenharia de transporte pela COPPE UFRJ 
2 
 
 
 
 
performed a systematic review, so it might identify the cause and effect diagram 
was the main tool used by researchers, followed by the Pareto chart, check 
Sheet, diagram, Histogram Action plan-5W2H dispersion, and Control charts, 
respectively. In this way, quality tools demonstrate applicability in companies 
and can provide satisfactory results, such as reducing losses in the process and 
improvements in the quality of the products. Research shows the practicality 
and simplicity on the seven quality tools that for this reason can be used by all 
organizational and operational levels of the company. 
 
Key Words : The 7 (seven) quality tools such as assistance in organizational 
process. 
 
 
INTRODUÇÃO 
A qualidade deixou de ser um diferencial e tornou-se um dos pré-
requisitos obrigatórios nos diversos setores da economia, e a sua busca 
envolve todos os processos organizacionais exigindo o comprometimento total 
dos diversos níveis hierárquicos da organização, conceitualmente evoluindo 
dos controles internos localizados nos processos e atividades para a tomada 
de decisões e ações pertinentes a melhoria continua e a perpetuação da 
organização. 
À empresa cabe tão somente adaptar-se à nova ordem; reduzir custos e 
estar sempre à frente no mercado, premissas caraterísticas do gerenciamento 
da qualidade. E neste contexto a busca pela excelência nas organizações se 
tornou imprescindível. 
As aplicações das ferramentas da qualidade no processo organizacional 
entendem-se que a utilização tem a sua influência limitada caso não haja 
preparo das empresas, e de seus colaboradores, fornecedores, prestadores de 
serviços internos e externos, das tecnologias disponíveis e dos recursos 
monetários envolvidos na produção de um produto ou serviço. 
Afinal, é o processo de avaliação da qualidade que mede o grau de 
diferenciação dos produtos e serviços assim à questão do estudo é: quais as 
ferramentas da qualidade mais aplicáveis para serem usadas no processo 
organizacional? 
Este estudo tem por objetivo descrever as 7 (sete) ferramentas básicas 
de qualidade no Processo Organizacional, conceituar as 7 (sete) ferramentas 
aplicáveis, mostrar os conceitos de qualidade. 
3 
 
 
 
 
Estas ferramentas subsidiam os gestores na tomada de decisões, pois 
permitem um melhor controle, além de uma visão mais detalhada e crítica dos 
processos fica evidente que as ferramentas da qualidade têm uma plena 
aceitação pelo mercado de trabalho e pela sociedade dos bens tangíveis e 
serviço produzido depende a sobrevivência da empresa. 
METODOLOGIA 
De acordo com Vergara (2016), os tipos de pesquisa podem ser 
definidos por dois critérios básicos: quanto aos fins e quanto aos meios. 
Quanto aos fins o presente trabalho caracteriza se como pesquisa Descritiva 
que para Vergara (2016), é realizada em áreas de pouco conhecimento 
sistematizado, assim sendo não comporta hipóteses na sua fase inicial, porém 
no decorrer da pesquisa estas poderão surgir naturalmente. Quanto aos meios 
é uma pesquisa bibliográfica, É aquele realizado com base em material 
publicado em livros, jornais, revistas, sites na internet, e que sejam 
disponibilizados ao público em geral constituído principalmente de um estudo 
sistematizado com base em livros, redes eletrônicas, material acessível ao 
público em geral. Vergara (2016), 
E o presente trabalho teve como fonte de pesquisas, livros e auxilio de 
artigos científicos se baseado em estatísticas atualizadas da engenharia da 
produção. 
 
REFERENCIAL TEÓRICO 
CONCEITOS DA QUALIDADE. 
Qualidade para Berssaneti e Bouer (2013) é um termo muito abrangente 
e complexo, não existindo uma conformidade concreta sobre seu conceito. No 
entanto conceito de qualidade está mais abrangente evidente, pois não se 
limita ao adjetivo de produto ou serviço. 
A primeira definição onde destaca a “adequação ao padrão”, que surgiu 
pós Segunda Guerra Mundial, pois a própria guerra demandou a necessidade 
de padronização de medidas para o compartilhamento de munição entre os 
países aliados. O segundo conceito nasce depois do período de escassez, 
entre as décadas de 1950 e 1960, subsequentes às guerras, Joseph M. Juran 
propôs um conceito no qual começou a questionar qual a melhor utilização que 
4 
 
 
 
 
o cliente necessitava para um determinado produto, onde deu-se o nome de 
“adequação ao uso” (Berssaneti e Bouer, 2013). 
O mundo contemporâneo requer uma continua, intensa e incessante 
produção de bens e serviços para que as pessoas possam alimentar vestir-se, 
educar-se, movimentar-se, enfim, viver as organizações na sociedade é tem a 
necessidade e obrigatoriedade de produzir. Não esquecendo que além destas 
necessidades, o próprio homem passa parte de seu tempo e de sua vida dentro 
das mesmas. 
“Mesmo quando uma operação é projetada e 
suas atividades planejadas e controladas, a tarefa do 
gerente de produçãonão está finalizada. Toda 
operação, não importa quão bem gerenciada seja, 
pode ser melhorada.” (Slack, Nigel 2013, p 276). 
 
 
Surge a visão de que a qualidade é necessária para o posicionamento 
estratégico da empresa perante mercado, onde se encontram consumidores 
mais conscientes se exigentes. Desta forma, vivemos mais do que nunca na 
era da qualidade. Atualmente a qualidade representa a busca da satisfação 
não só do cliente, mas de todos os públicos de uma empresa e também de sua 
excelência organizacional. 
Nas palavras de Carvalho, M. M. 
 
O conjunto de atividades citado no conceito da 
gestão da qualidade está presente nas organizações e 
a melhoria da qualidade está inserida também no 
planejamento, controle e garantia. (Carvalho, M.M; 
2012, p. 90). 
 
 
Quando à aplicação das ferramentas da qualidade no processo 
organizacional e usada por todos os níveis organizacionais e operacionais da 
empresa e quando ocorre o sucesso e sobrevivência no mercado onde esta 
inserida, a maneira em que se administra o pessoal, e as relações 
estabelecidas com todos envolvidos até o cliente final. 
 
GESTÃO DO PROCESSO. 
A gestão por processos refere-se a um conjunto de funções de 
5 
 
 
 
 
planejamento, direção e avaliação das atividades sequenciais, com a finalidade 
de minimizar os conflitos interpessoais e atender as necessidades e 
expectativas dos clientes externos e internos das empresas (Oliveira, 2011). 
Segundo Lucinda (2010), a crescente complexidade das atividades 
organizacionais trouxe como consequência o aumento do grau de dificuldade 
em solucionar os problemas. 
Atualmente os impasses exigem nas intervenções multidisciplinares para 
a sua solução, já que apenas uma pessoa que por mais habilidades e 
conhecimento possua, não irá conseguir resolver problemas organizacionais 
complexos, gerando a necessidade do trabalho em equipe e o uso de técnicas 
para auxiliar a tomada de decisão. 
Nas palavras de Corrêa. 
 
“Ferramentas não resolvem problemas nem 
melhoram situações – quem faz isso são as pessoas! 
Ferramentas apoiam e auxiliam pessoa na tomada das 
decisões que resolverão problemas ou melhorarão 
situações”. (Corrêa, 2013, p 152). 
 
 
 
Assim, as ferramentas da qualidade entram em cena para potencializar 
as habilidades e competências da equipe, disponibilizando métodos e técnicas 
para a identificação das possíveis causas e a descoberta de soluções para o 
problema. 
A literatura aponta várias técnicas para a realização do mapeamento de 
processos nas organizações. Dentre estas técnicas, o fluxograma, segundo 
Oliveira (2011), é a mais utilizada. Este autor defende que, a partir desta 
ferramenta, é possível representar os vários fatores e variáveis que ocorrem no 
sistema, os fluxos de informações relacionados ao processo decisório e as 
unidades organizacionais envolvidas no processo (Oliveira, 2011). 
As ferramentas da qualidade são vistas como meios capazes de levar 
através de seus dados à identificação e compreensão da razão dos problemas 
e gerar soluções para eliminá-los, buscando a otimização dos processos 
operacionais da empresa. Pois, para que sejam tomadas ações pertinentes aos 
problemas ou potenciais problemas, é necessário que seja realizada uma 
6 
 
 
 
 
análise dos dados e fatos que precederam ou influenciariam este problema. 
Para viabilizar a aplicação de algumas ferramentas da qualidade, são 
utilizados métodos de coleta de dados que iniciam no processo através de 
verificação manual, onde os dados são relatados e organizados através de 
folhas. 
Segundo Giocondo (2011) essas ferramentas são utilizadas por todos de 
uma organização e são úteis no estudo relacionado às etapas para se girar o 
Plan, Do, Check, Action PDCA. As ferramentas podem ser usadas para 
identificar e melhorar a qualidade, sendo encaradas como meios para atingir os 
objetivos e metas. Contudo o objetivo das ferramentas é eliminar ou reduzir 
fontes de variação controláveis em produtos e serviços. 
Entre as ferramentas utilizadas no sistema de gestão da qualidade, 
pode-se citar o Diagrama de Pareto, Diagrama de Causa e Efeito, Histograma, 
Diagrama de Dispersão, Fluxograma, Gráfico de Controle e 5W2H. Chiavenato 
(2014) 
Em suma, tentar enxergar o funcionamento das empresas do ponto de 
vista dos processos torna-se de fundamental importância. Para isso, a gestão 
por processos surge como um modelo que possibilita as organizações 
priorizarem a forma como o trabalho é executado eliminando toda a atividade 
que não agrega valor e consequentemente colabora para diminuir os custos de 
produção. 
 
GESTÃO DA QUALIDADE 
O sistema de gestão de qualidade pode ser definido como um 
conjunto de técnicas e de estratégias de administração a fim de coordenar e 
promover a qualidade em todos os processos de uma organização (Lobo, 
2013). 
A gestão da qualidade só será plena se for estabelecido um ciclo 
exímio de medições, análises e ações de melhoria. Quando um sistema de 
gestão da qualidade implantando e mantido em uma organização, as 
atividades são realizadas de forma coordenada, definindo as ações a serem 
realizadas bem como a forma de fazê-lo (Carpinetti; Miguel; Gerolamo, 
2011). 
7 
 
 
 
 
O sistema de qualidade estabelecido pela norma de padronização 
ISO 9001 possibilita uma série de benefícios para a organização por meio da 
otimização dos processos, e ainda proporciona visibilidade para o mercado, 
pois deixa implícita a preocupação com a melhoria contínua dos produtos 
e/ou serviços fornecidos (ABNT, 2006). De acordo com a mesma fonte “[...] 
qualquer atividade, ou conjunto de atividades, que usa recursos para 
transformar insumos (entradas) em produtos (saídas) pode ser considerado 
como um processo”. 
De acordo com Carvalho et al (2012) o conceito de Qualidade Total 
(Total Quality) surgiu a partir da concepção de gestão da qualidade e das suas 
inter-relações, significando: 
Modo de gestão de uma organização, centrado 
na qualidade, baseado na participação de todos os 
seus membros, visando ao sucesso a longo prazo, por 
meio da satisfação do cliente e dos benefícios para 
todos os membros da organização e sociedade 
(Carvalho et al, 2012, p.91). 
 
 
FERRAMENTAS DA QUALIDADE. 
Quando se fala em qualidade, cita-se logo William Edward Deming. A ele 
devemos a popularização do controle de qualidade no Japão no inicio da 
década de 50. Ficou conhecida ao desenvolver o sistema estatístico de 
controle da qualidade; dava grande importância ao envolvimento das gerências 
no processo e defendia a tese de que o controle de qualidade deveria ser 
adotado na empresa inteira, não apenas em função de produção. Corrêa e 
Corrêa (2012) e Carpinetti (2012) 
Segundo Corrêa e Corrêa (2012) as sete ferramentas clássicas da 
qualidade têm como objetivo auxiliar e apoiar a gerência na tomada de 
decisões para a resolução de problemas ou apenas para melhorar situações. 
As ferramentas da qualidade visam por meio do ataque à causa 
(processo), extinguir e coibir o aparecimento de problemas (efeitos) (Giocondo 
2011). O resultado indesejável em um processo pode ser caracterizado como 
um problema. 
 Deste modo, as ferramentas básicas para a qualidade possuem o 
propósito de apoiar a direção na resolução de embaraço. São elas: 
estratificação, folhas de verificação, análise de Pareto, diagramas de Ishikawa 
8 
 
 
 
 
(espinha de peixe ou diagrama de causa-efeito), histogramas, diagramas de 
dispersão e gráficos de controle. 
 
ESTRATIFICAÇÃO 
Para Carpinetti (2012, p. 77), “[...] a estratificação consiste na divisão de 
um grupo em diversos subgrupos com base em característicasdistintas ou de 
estratificação”. Dentro dos processos tem vários fatores que podem variar, 
como por exemplo: insumos, equipamentos, pessoas etc. 
O autor ainda explica que a estratificação tem como objetivo identificar 
como a variação de cada fator pode afetar o resultado do processo ou 
problema. 
 
FOLHAS DE VERIFICAÇÃO 
De acordo com Carpinetti (2012, p. 78), a folha de verificação é utilizada 
para o planejamento e para a coleta de dados. Sendo que esta coleta é simples 
e organizada. De maneira geral, pode ser definida como um formulário em que 
os itens a serem pesquisados já estão impressos. 
Os dois tipos básicos, mais utilizados, para a folha de verificação são: 
“verificação para a distribuição de um item de controle de processo e 
verificação para classificação de defeitos”. 
Para Corrêa e Corrêa (2012, p. 205), a folha de verificação deve ser 
usada depois de se ter usado as outras seis ferramentas, pois ela tem como 
objetivo “[...] garantir que o ganho obtido pela aplicação das seis anteriores não 
seja perdido ou esquecido depois que os problemas, já resolvidos, deixarem de 
ocupar as atenções da operação”. 
Para Lobo (2010), as folhas de verificação possuem algumas vantagens 
entre elas estão a facilidade no uso por pessoas diferentes, redução de erros, 
garantia da coleta de dados relevantes e por último a uniformização do sistema 
de registro. 
 
ANÁLISE DE PARETO 
Segundo Corrêa e Corrêa (2012, p.197) a análise de Pareto teve início 
com práticas realizadas pelo economista italiano Vilfredo Pareto. Em meados 
do século XVI Pareto verificou, em seus estudos, “[...] que cerca de 80% da 
riqueza mundial estava nas mãos de 20% da população, apresentando os 
9 
 
 
 
 
dados obtidos numa forma peculiar”. Essa proporção 80/20 ficou muito 
conhecida, pois ocorre com frequência na análise de situações cotidianas das 
operações. 
Carpinetti (2012, p. 79), explica, “o Princípio de Pareto é demonstrado 
através de um gráfico de barras verticais (Gráfico de Pareto) que dispõe a 
informação de forma a tornar evidente e visual a ordem de importância de 
problemas, causas e temas em geral”. 
 
DIAGRAMA DE CAUSA E EFEITO 
Segundo Carvalho et al (2012), o diagrama de causa e efeito também 
conhecido como gráfico de espinha de peixe ou o diagrama de Ishikawa foi 
inventado em 1943 e se refere ao seu criador, o engenheiro japonês Kaoru 
Ishikawa. 
Esta ferramenta tem como objetivo a análise das operações dos 
processos. O diagrama de Ishikawa é uma ferramenta simples e eficaz 
(ferramenta utilizada para geração de ideias de forma livre, buscando opiniões 
diversificadas e sugestões que auxiliem no processo de melhoria continua, 
também chamado de tempestade de ideias) e na análise de problemas. 
Carvalho (2012) 
 
Carpinetti (2012) explica o funcionamento do diagrama de causa e 
efeito: 
O diagrama de causa e efeito foi desenvolvido 
para representar as relações existentes entre um 
problema ou o efeito indesejável do resultado de um 
processo e todas as possíveis causas desse problema, 
atuando como um guia para a identificação da causa 
fundamental deste problema e para a determinação das 
medidas corretivas que deverão ser adotadas (Carpinetti, 
2012, p.83). 
 
O diagrama tem uma estrutura similar a uma espinha de peixe, em que o 
eixo principal representa o fluxo de informações e as espinhas, que para ele 
derivam representam as contribuições secundarias para a análise. Desta 
forma, a ferramenta possibilita a visualização da relação entre o efeito e as 
devidas causas (Carvalho, 2012). 
 
HISTOGRAMA 
10 
 
 
 
 
O histograma é uma ferramenta utilizada na estatística, tendo como 
função “[...] descrever as frequências com que variam os processos”. Pode ser 
chamado de “[...] sumário gráfico da variação de uma massa de dados”. Os 
histogramas trazem os dados de uma maneira que estes possam ser 
facilmente visualizados e entendidos Carvalho et al (2012, p. 367-368). 
Para Corrêa (2012), o histograma é uma representação gráfica de dados 
obtidos por meio de observação. Segundo Carpinetti (2012, p. 85), “o 
histograma é um gráfico de barras no qual o eixo horizontal, subdividido em 
vários pequenos intervalos, apresenta os valores assumidos por uma variável 
de interesse”. Assim sendo, uma barra vertical é construída para cada intervalo 
e este deve ser proporcional ao número de observações. 
 
DIAGRAMAS DE DISPERSÃO 
Segundo Carvalho (2012), os diagramas de dispersão consistem em 
técnicas gráficas utilizadas para visualizar e também para analisar as relações 
entre duas variáveis. Nas palavras de Carpinetti (2012, p. 89): 
 
De modo geral, gráficos de dispersão são 
usados para relacionar causa e efeito, como, por 
exemplo, o relacionamento entre velocidade de corte e 
rugosidade superficial em um processo de usinagem, 
composição de material e dureza, intensidade de 
iluminação de um ambiente e erros em inspeção visual 
etc. 
 
Existem alguns tipos de relacionamentos entre as duas variáveis, entre 
elas estão à relação positiva (quando o aumento de uma variável faz com que 
a outra aumente também) relação negativa (o aumento de uma variável faz 
com que a outra diminua) que pode ser visualizada. 
Na Figura1 e relação inexistente (o aumento e/ou diminuição de uma 
variável não tem relação nenhuma com o comportamento da outra) que pode 
ser observado na Figura 2 (Carpinetti, 2012). 
Figura 1. Representação Gráfica: Histograma Figura 2. Exemplo de Diagrama de Dispersão com correlação positiva 
 
 
 
 
 
 
11 
 
 
 
 
 
Fonte: Adaptado de Carpinetti (2012, p. 89). Fonte: Adaptado de Carpinetti (2012, p. 90). 
E importante verificar a existência de pontos atípicos, chamados outliers, 
ou seja, pontos que não condizem com o restante dos dados, podendo ser 
decorrente de coleta incorreta de dados, e nesses casos, devendo ser 
eliminados do conjunto de dados (Carpinetti, 2012). 
 
GRÁFICOS DE CONTROLE 
O monitoramento de processos deve ser um procedimento permanente, 
devendo detectar a ocorrência de causas especiais para posterior eliminação, 
sendo que os gráficos de controle são muito utilizados para este fim (Costa; 
Epprecht; Carpinetti; 2012). 
Os autor Carvalho et al (2012, p. 375), explicam quando um processo 
está sob controle: 
Um processo está sob controle se a variabilidade é devida ao 
acaso; se os característicos da qualidade forem adequadamente 
distribuídos de forma estável (por exemplo: distribuição normal); se as 
causas de variabilidade são aleatórias, inerentes ao processo; não 
comprometem o produto e quando a eliminação destes desvios é 
impossível ou antieconômica. Processos fora de controle exibem 
variabilidade anormal; grande dispersão e causas de modificações 
identificáveis. São situações que exigem pronta intervenção, pois há 
significativas diferenças entre a média do processo e as medidas 
observadas. 
 
 
Por meio da Figura 3, é possível observar o modelo do gráfico de 
controle tradicional de Shewhart. Para construção dos gráficos de controle é de 
extrema importância escolher o modelo mais apropriado para o caso a ser 
analisado. 
Figura 3. Exemplo de Diagrama de Dispersão com correlação negativa 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: Adaptado de Carpinetti (2012, p. 90). 
12 
 
 
 
 
Os gráficos podem ser os que avaliam a qualidade por atributos 
(defeituoso ou não defeituoso) e os que avaliam por variáveis (o gráfico da 
média, da variância, da amplitude e do desvio-padrão) (Carvalho et al, 2012 e 
Costa; Epprecht; Carpinetti; 2012). 
 
PLANO DE AÇÃO - 5W2H 
A ferramenta da qualidade5W2H é um documento estruturado que visa 
apresentar as ações necessárias para a resolução de problemas. Para a sua 
elaboração, devem ser levantados os seguintes questionamentos: I) What? (O 
quê?); II) Where? (Onde?); III) When? (Quando?); IV) Who? (Quem?); V) Why? 
(Por quê?); VI)How? (Como?), e; How Much (quanto custa?) (Giocondo, 2011). 
De acordo com Maiczuk e Andrade Júnior (2013), a ferramenta 5W2H é 
empregada para assegurar e informar um conjunto de planos de ação, 
diagnosticar um problema e planejar ações, de modo a facilitar o entendimento 
da definição de métodos, prazos, responsabilidades, objetivos e recursos. 
 
CICLO PDCA 
O ciclo PDCA foi idealizado por Shewhart, mais foi Deming quem o 
aplicou efetivamente e o divulgou. Assim este ciclo também ficou conhecido 
como Ciclo de Shewhart ou Deming. 
Planejamento – Definir as metas e os métodos para atingir a melhoria 
ou inovação propostas para mudar. 
Execução – Determinar ação educativa para o que foi planejado, 
treinando as pessoas envolvidas no projeto, e dar início à execução do 
trabalho, ou seja, organizar para atuar. 
Verificação – Verificar se os resultados das melhorias e/ou inovações 
estão sendo alcançados de modo a agir para promover a transformação. 
Atuação – Agir para adequar a implementação das metas planejadas 
de melhoria e/ou inovação, de modo a serem institucionalizadas para 
melhorar. 
Figura 4 Ciclo PDCA 
 
 
 
13 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Fonte: PORTAL EMPRESA E DINHEIRO, (2012) 
O PDCA pode ser utilizado na realização de toda e qualquer atividade da 
organização. Sendo ideal para todas as organizações utilizar esta ferramenta 
de gestão no dia-a-dia de suas atividades. 
 
CONSIDERAÇÕES FINAIS 
Tendo em vista o cenário atual das organizações se deparando com o 
mercado cada vez mais acirrado em busca de produtos e serviços específicos 
assim o controla e o planejamento tem por objetivo as 7 (sete) ferramentas 
básicas de qualidade no Processo Organizacional, o conceito das 7 (sete) 
ferramentas aplicáveis, mostrar os conceitos de qualidade. 
Esta conclusão apoiou-se no fato de haver um grande número de 
publicações literárias, acadêmicas e não acadêmicos a respeito do tema as 7 
ferramentas da qualidade aplicáveis no processo organizacional, leva-nos a 
crer que ainda há um hiato entre a academia o meio empresarial. 
 
 
A pesquisa apontou que o uso das sete ferramentas da qualidade nos 
processos organizacionais auxiliando a correção de falhas e amostra a 
correção e seu controle com feedback aos gestores com a utilização do 
diagramas de causa e efeito dos gráficos, mapeando sua melhoria continua e 
controlando o investimento com apoio do 5W2H e o ciclo PDCA relacionada à 
resposta e objetivos do processo organizacional. 
Diante de informações obtidas na pesquisa e com base na literatura, foi 
atingindo o objeto e a solução da problemática viabilizando que as sete 
ferramentas da qualidade aplicáveis no processo organizacional, aplicando as 
ferramentas para atingirem melhores resultados. 
 
REFERÊNCIAS 
ALVAREZ, M. (2010), Manual de organização, sistemas e métodos: 
14 
 
 
 
 
abordagem teórica e prática da engenharia da informação, 4ª ed., Atlas, 
São Paulo, SP. 
ALVES, A.C.N. A Implantação de Sistemas de Gestão da Qualidade 
na Indústria da Construção Civil Segundo os Critérios da ISO 9001:2000: 
Adaptação em Relação à ISO9001:1994. Niterói RJ, 2001. 
ASSOCIAÇAO BRASILEIRA DE NORMAS TECNICAS ISO. 
http://www.abnt.org.br/normalizacao/lista-de-publicacoes/abnt/category/203-
dezembro> Acesso em nov, 2017. 
BALLESTERO ALVAREZ, MARÍA ESMERALDA. Gestão de Qualidade, 
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