Buscar

2018423 215444 3+semana gastrulação 2018

Prévia do material em texto

Formação das camadas 
germinativas (Gastrulação)e 
Início da diferenciação dos 
Tecidos e órgãos 
(organogênese) 
3ª Semana 
Valeska Silva Lucena 
valeskasl@hotmail.com 
Características da 3ª semana 
 Aparecimento da linha primitiva; 
 Formação da notocorda; 
 Diferenciação das três camadas 
germinativas das quais se formam 
todos os tecidos e órgãos do 
embrião: 
1) Ectoderme 
2) Mesoderme 
3) Endoderme 
 
3ª Semana do desenvolvimento 
 Ocorre durante a semana que se 
segue a ausência do primeiro 
período menstrual. 
 
 Ou seja, 5 semanas após o último 
período menstrual (LNMP) 
 
Sintomas da 3ª semana 
 Náuseas e vômitos_início é variável 
 
OBS: Sangramento vaginal na época 
da menstruação, não elimina gravidez 
 
Pode ocorrer pequeno sangramento no 
local da implantação 
3ª semana do desenvolvimento 
 Ocorre a Gastrulação: 
Processo pelo qual o disco 
embrionário bilaminar é convertido 
em um disco embrionário trilaminar 
 
 É o início da morfogênese: 
Desenvolvimento da forma do 
corpo. 
 
Gastrulação se inicia com a 
formação da linha primitiva 
 Eventos: 
1) Formação da linha primitiva na 
superfície na superfície caudal do 
embrião; 
 
A linha primitiva resulta da proliferação 
e migração de células do epiblasto 
para o plano mediano do disco 
embrionário 
 
Formação da linha primitiva 
Linha primitiva partindo da 
extremidade caudal 
Formação do nó primitivo, sulco 
primitivo e fosseta primitiva 
2) Enquanto a linha primitiva se alonga 
pela adição de células na extremidade 
caudal, a extremidade cefálica se 
prolifera, formando= Nó primitivo ou 
(Nó de Hensen). 
 
3) Ao mesmo tempo na linha primitiva 
forma-se o estreito sulco primitivo 
Extremidade cefálica se prolifera 
formando o nó primitivo 
4) O sulco primitivo continua com uma 
pequena depressão no nó primitivo= 
fosseta primitiva 
Formação do nó primitivo, sulco 
primitivo e fosseta primitiva 
O sulco e a 
fosseta primitiva 
resultam da 
invaginação 
(movimento para 
dentro) das 
células do 
epiblasto. 
Formação do mesênquima ou 
mesoblasto futuro mesoderma 
5) As células da linha primitiva abandonam 
sua superfície profunda e formam uma 
malha de tecido conjuntivo frouxo= 
mesênquima ou mesoblasto 
 A linha primitiva forma ativamente 
mesoderma até o início da 4ª 
semana, depois disso a formação do 
mesoderma fica mais lento 
 
6) A linha primitiva diminui de tamanho 
formando uma estrutura insignificante 
Formação dos três folhetos 
embrionários: ectoderma, 
mesoderma e endoderma 
Formação dos três folhetos 
embrionários: ectoderma, 
mesoderma e endoderma 
 As células que permanecem no 
epiblasto formam o ectoderma intra 
embrionário 
 
 Algumas células do epiblasto também 
deslocam o hipoblasto formando o 
endoderma intra embrionário 
 
Formação dos três folhetos 
embrionários: ectoderma, 
mesoderma e endoderma 
Final da 3ª 
semana 
 Ectoderma 
Mesoderma 
Endoderma 
 Ectoderma dará origem: Epiderme, Retina 
e SNC e SNP 
Mesoderma: Músculo liso; Tecidos 
conjuntivos; Vasos associados com os 
tecidos e órgãos; Sistema cardiovascular; 
Células sanguíneas e da medula óssea, do 
esqueleto, dos músculos estriados; órgãos 
reprodutores e de excreção. 
 Endoderma: Revestimentos epiteliais das 
vias respiratórias; Trato gastrointestinal. 
 
 
 
 
Teratoma sacrococcígeo 
 Tumor mais comum entre os recém-
nascidos 
 Em alguns casos restos da linha 
primitiva podem persistir e dar origem 
a um grande tumor 
 Por derivarem de células pluripotentes 
estes tumores têm vários tipos de 
tecidos 
 Geralmente são retirados 
cirurgicamente 
Linha primitiva persistente 
Processo Notocordal 
 Algumas células mesenquimais 
migram cefalicamente do nó e da 
fosseta primitiva, formando um 
cordão celular= processo 
notocordal 
Processo Notocordal 
Células migrando da 
fosseta do nó 
formando um cordão 
Processo Notocordal 
 Este processo adquire logo uma 
luz=canal notocordal 
 
 O processo notocordal cresce até 
alcançar a placa precordal (uma 
pequena área circular de célula 
endodérmicas colunares) 
Processo Notocordal 
Canal notocordal e placa 
precordal 
Placa notocordal formando a 
notocorda 
 A placa notocordal dobra-se para 
formar a notocorda. 
 A Notocorda: 
◦ Define o eixo primitivo do embrião 
◦ Dá certa rigidez ao embrião. 
◦ Serve de base para o 
desenvolvimento do esqueleto axial 
(cabeça e coluna vertebral 
◦ Indica o local dos futuros corpos 
vertebrais. 
 
Placa notocordal formando a 
notocorda 
Membranas bucofaríngea e 
cloacal 
 A notocorda é semelhante a um 
bastão celular oco que termina em 
regiões que continuam bilaminar (não 
tem mesoderma): 
 
 Membrana bucofaríngea_ futura boca 
 
 Membrana cloacal_futuro ânus 
Canal neuroentérico 
• O processo notocordal então passa 
por transformações: 
 
1º O processo notocordal funde-se 
com a endoderme e degenera-se 
gradativamente formando 
temporariamente uma comunicação 
(canal neuroentérico) entre a cavidade 
amniótica e a cavidade vitelínica. 
 Durante a terceira semana o processo 
notocordal e a placa neural vão se 
alongando em direção a membrana 
bucofaríngea. 
 
 O epiblasto se diferencia, 
provavelmente por ação de substâncias 
indutoras, em uma região com células 
mais altas denominada placa neural 
(prega neural), a primeira estrutura 
relacionada ao Sistema Nervoso 
Central. 
 
Área cardiogênica 
 Algumas células da linha primitiva 
migram cefalicamente de cada lado 
do processo notocordal e em torno da 
placa precordal 
 
 Neste local, elas se encontram 
cefalicamente, formando o 
mesoderma 
cardiogênico_primórdio do coração 
Formação do Alantóide 
 Alantóide (do grego allas=salsicha) 
 Surge por volta do 16º dia 
 Uma pequena evaginação da parede 
caudal do saco vitelínico, que penetra 
no pedículo do embrião 
 Forma os vasos umbilicais: 
Artérias e veia umbilical 
•Envolvido na formação inicial do 
sangue e bexiga urinária 
 
Nêurula 
• Caracteriza-se pela formação da 
placa neural e das pregas neurais; 
• Formação do tubo neural; 
• Termina durante a 4ª semana; 
• Neste estágio o embrião é chamado 
de NÊURULA. 
 
 
 
1 – Região anterior; 
2 – Porção cefálica; 
3 – Porção neural-
toráxica; 
4 – Medula 
nervosa; 
5 – Ventre; 
6 – Dorso; 
7 – Região 
posterior (caudal) 
 
 
Placa neural (prega neural) e Tubo 
neural 
 Com o desenvolvimento da notocorda, 
o ectoderma embrionário acima 
dele se espessa, formando uma 
placa alongada (células epiteliais) em 
forma de chinelo=placa neural ou 
prega neural 
 
Portanto o desenvolvimento da 
notocorda induz a formação da 
placa neural 
Ectoderma se espessando 
formando a prega neural 
• As pregas neurais tornam-se 
particularmente proeminentes na 
extremidade cefálica do embrião e 
constituem os primeiros sinais de 
desenvolvimento do encéfalo. 
 
• No fim da terceira semana as pregas 
neurais começam a se juntar e se 
fundir, convertendo a placa neural no 
tubo neural e no primórdio do SNC. 
 
Placa neural (prega neural) e Tubo 
neural 
Prega neural se juntando 
convertendo-se em tuboneural 
Prega neural se juntando 
convertendo-se em tubo neural 
Ectoderme se funde formando 
epiderme 
 Depois de formado o tubo neural separa-se 
da ectoderme e as bordas da ectoderme se 
fundem tornando esta camada contínua 
sobre o tubo neural 
Formação da crista neural 
 Com a fusão das pregas neurais, para 
formar o tubo neural algumas células 
dispostas da prega neural perdem a 
afinidade e se separam=cristas 
neurais 
 
 As cristas neurais separam-se nas 
partes direita e esquerda dando 
origem aos glânglios espinhais e 
cranianos 
Formação da crista neural 
Crista neural 
 Além de formarem células 
ganglionares, formam também as 
meninges que recobrem o encéfalo e 
a medula espinhal, esqueleto e 
músculo da cabeça 
 
 
Com 22 
dias o tubo 
neural se 
fecha 
No dia 25 e 
25 surge o 
neurosporo 
anterior e no 
27 e 28 o 
neurosporo 
posterior 
Anomalias congênitas resultante 
de neurulação anormal 
 Pertubações da neurulação podem 
ocasionar anomalias graves no 
encéfalo e da medula espinhal 
 
 Estimativa 16 por 10.000 nascidos 
 
 Anomalias do SNC: meroanencefalia ou 
anencefalia (ausência parcial do 
encéfalo), deve-se geralmente a 
ausência de fusão das pregas neurais 
 
Meninges Meninges medula 
e raiz dos nervos 
Oculta e assintomática 
Desenvolvimento dos somitos 
 Durante a formação da notocorda e 
do tubo neural, o mesoderma intra-
embrionário se prolifera formando 
uma coluna espessa=mesoderma 
paraxial 
 
 No fim da 3ª semana o mesoderma 
paraxial começa a se dividir em 
pares de corpos cubóides=somitos 
Mesoderma se prolifera 
formando somitos 
Somitos 
 Período de 20 a 30 dias_38 pares de 
somito 
 
 Final da 5ª semana_42 a 44 pares de 
somitos 
 
 Como os somitos são muito 
proeminentes durante a 4ª e 5ª 
semanas_critério para estimar idade 
do embrião 
Somitos_Funções 
 Os somitos aparecem primeiro na 
região da cabeça e logo avança no 
sentido do ânus 
 
 Dá origem à maior parte do 
esqueleto axial (ossos do crânio, 
coluna vertebral, costelas e 
esterno) e músculos associados 
Desenvolvimento do Celoma 
intra-Embrionário 
• Celoma intra-embrionário surge como 
espaços celômicos isolados no mesoderma 
lateral e no mesoderma cardiogênico. 
 
 
 
 
 
Logo estes 
espaços formam 
uma cavidade 
única em forma de 
ferradura=celoma 
intra embrionário 
22 dias - 
tubo 
25 dias-
neurosporos 
27 dias-
coração 
cavidade única em 
forma de 
ferradura=celoma 
intra embrionário 
• O celoma divide o mesoderma lateral em duas 
camadas: 
A camada parietal (somática)  cobre o âmnio_ 
ou seja, recobre a parede do corpo do 
embrião=somatopleura. 
A camada visceral (esplâncnica)  cobre o saco 
vitelino_formam a parede do intestino do 
embrião=esplancnopleura. 
• Durante o 2º mês o celoma está dividido em 3 
cavidades: 
Pericárdica (ficará o coração), pleural (pulmão) 
e peritoneal (intestino). 
 
Desenvolvimento do Celoma 
intra-Embrionário 
Membrana que recobre o 
âmnio=somatopleura 
Desenvolvimento inicial do 
sistema cardiovascular 
 No início da 3ª semana, começa a 
angiogênese (formação dos vasos 
sanguíneos) no mesoderma extra-
embrionário, pedículo do embrião e do 
córion 
 
 A formação do sistema vascular está 
relacionado com a ausência de uma 
quantidade significativa de vitelo_portanto 
os vasos são essenciais para trazer 
oxigênio e nutrientes 
 Final de 2ª semana embrião é nutrido 
pelo sangue materno por difusão 
 
 Durante 3ª semana desenvolve-se o 
primórdio da circulação 
uteroplacentária 
Desenvolvimento inicial do 
sistema cardiovascular 
Angiogênese e Hematogênese 
 Células mesenquimais: Angioblastos 
se juntam em grupos formando as 
ilhotas sanguíneas 
 
 Dentro das ilhotas formam-se 
cavidades 
 
 Alguns angioblastos se achatam 
formando o endotélio 
Angiogênese 
Angiogênese 
Formação dos 
vasos 
 As células sanguíneas se formam de 
células endoteliais (hemocitoblastos) 
 Formação do sangue só começa na 
5ª semana 
 Ocorre primeiro no fígado e mais 
tarde no baço, medula óssea e 
linfonodos 
 Portanto os eritrócitos fetais 
derivam de diferentes precursores 
hematopoiéticos 
Hematogênese 
Sistema cardiovascular primitivo 
 O coração e os grandes vasos se 
formam de células mesenquimais da 
área cardiogênica 
 
 Durante a 3ª semana, um par de 
canais longitudinais revestidos por 
endotélio se fundem formando= tubo 
cardíaco primitivo 
 O coração no formato tubular se funde 
aos vasos do pedículo do embrião, do 
córion e do saco vitelínico 
 
 Fim da 3ª semana sangue já circula e 
o coração começa a bater no 21º ou 
22º dia (5 semanas após a última 
menstruação) 
Sistema cardiovascular primitivo 
 Após os desenvolvimento das 
vilosidades coriônicas primárias elas 
começam a se ramificar= vilosidades 
coriônicas secundárias que recobrem 
toda a superfície do saco coriônico 
 
 Quando os vasos sanguíneos tornam-
se visíveis nas vilosidades=vilosidades 
coriônicas terciárias 
Desenvolvimento das vilosidades 
coriônicas posteriores 
 Os capilares se fundem formando 
redes arteriocapilares que se fundem 
ao coração 
 
 O2 e nutrientes da mãe se difundem 
através das paredes dos capilares e 
CO2 saem dos capilares fetais para o 
da mãe. 
Desenvolvimento das vilosidades 
coriônicas posteriores 
 Ao mesmo tempo células do 
citotrofoblasto das vilosidades 
coriônicas proliferam e se estendem 
pelo sinciciotrofoblasto formando= 
capa citotrofoblástica 
 
 Essa capa envolve o saco coriônico e 
o prende ao endométrio constituindo 
as vilosidades de ancoragem 
Desenvolvimento das vilosidades 
coriônicas posteriores 
Desenvolvimento das vilosidades 
coriônicas posteriores 
Fim da 3ª Semana

Continue navegando