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Aula 5 – Sociedade e Estado – Ciência Política – FAMAZ •CIÊNCIA POLÍTICA •UNIDADE 3: SOCIEDADE E ESTADO • •ELEMENTOS CONSTITUTIVOS DO ESTADO: PODER DO ESTADO •A soberania foi firmado desde o século XVI, sendo uma das bases da ideia de Estado moderno, configurando-se ainda como característica fundamental do Estado. •Na Antiguidade Clássica o conceito de soberania não fora fixado, pois “faltava ao mundo antigo o único dado capaz de trazer à consciência o conceito de soberania: a oposição entre o poder do Estado e outros poderes.” (DALLARI, p.30) •No século XIII os monarcas dos reinos começaram a ampliar sua esfera de poder, tornando sua competência exclusiva em detrimento de outros nobres e a soberania destes vai se tornando absoluta. •Ao fim da Idade Média, os reis já são detentores de poder supremo, ninguém mais lhes disputa tal poder e sua vontade não sofre qualquer limitação. •No século XIII os monarcas dos reinos começaram a ampliar sua esfera de poder, tornando sua competência exclusiva em detrimento de outros nobres e a soberania destes vai se tornando absoluta. •Ao fim da Idade Média, os reis já são detentores de poder supremo, ninguém mais lhes disputa tal poder e sua vontade não sofre qualquer limitação. •Jean Bodin é o primeiro teórico acerca da soberania e seu pensar é fortemente influenciado pela situação política da França. •Define a soberania como o poder absoluto e perpétuo da República, tanto em relação à particulares, quanto ao setor público. •Em sendo absoluta a soberania não encontraria limitação em nenhum outro poder, a não ser pela sujeição às leis naturais e divinas •Além de absoluta, a soberania também seria perpétua, logo seu exercício não tem tempo de duração. •“Acrescenta ainda que a soberania, via de regra, só pode existir nos Estados aristocráticos e populares, pois nestes casos, como titular do poder é uma classe ou todo o povo, há possibilidade de perpetuação. Nas monarquias só haveria soberania se forem hereditárias. (DALLARI, p. 31). •É Rousseau quem em 1762, na obra O contrato Social, confere a titularidade da soberania da pessoa do governante para o povo, afirmando que quando da assinatura do contrato o corpo político transforma-se em Estado no seu modo passivo e em Soberano em seu modo ativo. •Caracteriza a soberania como inalienável, pois somente a vontade geral pode exercê-la e indivisível porque a vontade somente é geral quando conta com a participação do todo. •O pacto social daria ao corpo político, então, o poder absoluto, sendo tal poder dirigido pela vontade geral e levando o nome de soberania. •No início do século XIX a ideia de soberania ganha novo vigor quando as potências empenham-se na corrida imperialista. •Contemporaneamente, Miguel Reale conceitua soberania do Estado como “o poder de organizar-se juridicamente e de fazer valer dentro de seu território a universalidade de suas decisões nos limites dos fins éticos de convivência.” •Para Duguit trata-se de uma vontade superior a todas as demais que se encontrem no território, as quais estão submetidas à vontade soberana. •Características da Soberania: •Una: Porque em um Estado só há uma soberania. •Indivisível: Aplica-se à universalidade dos fatos ocorridos no Estado. •Inalienável: Não é objeto passível de afastamento. •Imprescritível: Pois não tem prazo de duração. • •Características da Soberania: •Originária: nasce ao mesmo tempo em que o Estado. •Exclusiva: Só o Estado a possui. •Incondicionada ou auto-limitada: só encontra limites impostos pelo próprio Estado. •Coativa: O Estado utilizando-se de seu poder soberano não somente ordena, como dispõe de meios para fazer cumprir suas ordens coativamente. •Conforme as teorias democráticas, a soberania se origina do povo. •Atualmente, concebe-se a soberania como um direito do Estado, este a exerce por ser uma pessoa jurídica de direito público internacional. Fontes: Elementos de Teoria Geral do Estado – Dalmo Dalari capítulo 2
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