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Caso Concreto. Pratica Simulada IV. 12

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Luiza Abrahão Leite – 201702474232
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA 40a VARA CÍVEL DA COMARCA DE CURITIBA/PR
Processo nº: ....
	Leonardo, já devidamente qualificados nos autos da ação que move em face de Gustavo, por intermédio de seu advogado e bastante procurador signatário, vem respeitosa e tempestivamente ante Vossa Excelência apresentar, nos termos do art. 1.009 e seguintes do Código de Processo Civil, INTERPOR: 
RECURSO DE APELAÇÃO
	Para o Tribunal de Justiça do Estado ..., apresentando as razões em anexo.
Espera deferimento.
Local, data
Advogado
OAB nº
RAZÕES DE APELAÇÃO
Apelante: LEONARDO
Apelado: GUSTAVO.
Processo n.º,40ª VARA CÍVEL DA COMARCA DE CURITIBA
	Egrégio Tribunal, Colenda Câmara, Nobres Julgadores,
		Não merece prosperar a sentença proferida pelo juiz a quo pelas razões a seguir expostas:
DA ADMISSIBILIDADE
	Preparo: Recolhimento de custas processuais indispensáveis para interposição do recurso, de acordo com o art. 1007/CPC.
	Tempestividade: Sentença do Juízo a quo foi no dia, e a publicação ocorreu no dia. Tal como somos instruídos pelo art. 1003, §5o/CPC, temos 15 dias uteis para interpor recurso.
DOS EFEITOS
	Requer que o recurso seja recebido nos efeitos previstos em lei, isto é, devolutivo, de acordo com o art. 1103/CPC e suspensivo art. 1102/CPC.
DOS FATOS
	Gustavo ajuizou, em face de seu vizinho Leonardo, ação com pedido de indenização por dano material suportado em razão de ter sido atacado pelo cão pastor alemão de propriedade do vizinho. Segundo relato do autor, o animal, que estava desamarrado dentro do quintal de Leonardo, o atacara, provocando-lhe corte profundo na face. Por causa do ocorrido, Gustavo alegou ter gasto R$ 3 mil em atendimento hospitalar e R$ 2 mil em medicamentos. 
	Ocorre vossa Excelência, que os gastos hospitalares foram comprovados por meio de notas fiscais emitidas pelo hospital em que Gustavo fora atendido, entretanto este não apresentou os comprovantes fiscais relativos aos gastos com medicamentos, alegando ter-se esquecido de pegá-los na farmácia. Leonardo, devidamente citado, apresentou contestação, alegando que o ataque ocorrera por provocação de Gustavo, que jogava pedras no cachorro. Alegou, ainda, que, ante a falta de comprovantes, não poderia ser computado na indenização o valor gasto com medicamentos.
	Houve audiência de instrução e julgamento, na qual as testemunhas ouvidas declararam que a mureta da casa de Leonardo media cerca de um metro e vinte centímetros e que, de fato, Gustavo atirava pedras no animal antes do evento lesivo. O juiz da 40.ª Vara Cível de Curitiba proferiu sentença condenando Leonardo a indenizar Gustavo pelos danos materiais, no valor de R$ 5 mil, sob o argumento de que o proprietário do animal falhara em seu dever de guarda e por considerar razoável a quantia que o autor alegara ter gasto com medicamentos. Pelos danos morais decorrentes dos incômodos evidentes em razão do fato, Leonardo foi condenado a pagar indenização no valor de R$ 6 mil. A sentença foi publicada e, após uma semana, Leonardo, não se conformando com a sentença, procurou advogado. 
DOS FUNDAMENTOS
	Vem em razão alegar que o autor não conseguiu comprovar por meios de notas fiscais o gasto com medicamentos que por lei deve ser apresentado para o pedido de ressarcimento, e como testemunhas vem a corroborar na exordial o autor provocou o animal isso levando ele a ter culpa pelo ato do cachorro ter ido atacá-lo mesmo estando a meu cuidado, o muro em relação a altura e meramente para separar os espaços do terreno não tendo nenhuma obrigação em altura mínima ou máxima para se por. O motivo do ataque do cachorro foi exclusivo do autor. 
	Venho aqui pedir que seja considerada culpa exclusiva da vítima.
	Ainda, no mesmo sentido, são lícitas, em geral, todas as condições que a lei não vedar expressamente, daí não havendo outro entendimento para o caso em questão, deve a sentença atacada ser REFORMADA nos termos do pedido contido na inicial.
	A jurisprudência brasileira versa a esse respeito:
Apelação. Indenização por danos morais. Autora que foi atacado por cão que estava em área reservada da residência. Alegação de culpa presumida. Inadmissibilidade. Comportamento inadequado da autora demonstrado. Culpa exclusiva da vítima, não afastada. Dano moral não comprovado. Sentença mantida. Recurso improvido.
(TJ-SP - APL: 10143002220158260196 SP 1014300-22.2015.8.26.0196, Relator: Mauro Conti Machado, Data de Julgamento: 31/05/2016, 9ª Câmara de Direito Privado, Data de Publicação: 03/06/2016)
DOS PEDIDOS RECURSAIS
Por todo o exposto, à Vossa(s) Excelência(s) requer seja:
Em virtude do exposto, o Apelante requer que o presente recurso de apelação seja CONHECIDO e, quando de seu julgamento, seja totalmente PROVIDO para reformar a sentença recorrida, no sentido de acolher o pedido inicial do Autor Apelante, por ser de inteira Justiça; OU
seja totalmente PROVIDO para anular a sentença recorrida, com o consequente retorno dos autos ao juízo a quo para, por ser da mais lídima justiça.
O duplo efeito suspensivo e devolutivo.
Espera deferimento.
Local, data.
Advogado
OAB nº

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