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Aula 4 - Caracterização Biopsicossocial do Pré Escolar e Escolar - DNPM - MM

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Caracterização Biopsicossocial 
do 
Pré-escolar & Escolar 
 
 
 
.Introdução 
2. Características gerais 
1.Necessidades nutricionais 
2.Riscos à saúde 
3.Orientações gerais 
4.Considerações finais 
3.Alimentação com foco na prevenção de doenças 
4.Considerações finais 
 
 
O processo de crescimento é complexo e multifatorial, englobando a 
composição genética do indivíduo e fatores hormonais, nutricionais e 
psicossociais. Apesar disso, a criança geralmente cresce de maneira muito 
previsível. O desvio desse padrão normal de crescimento pode ser a primeira 
manifestação de uma grande variedade de doenças, tanto endócrinas como 
não endócrinas. Portanto, é de extrema importância a avaliação frequente e 
acurada do crescimento de uma criança. 
 
 
O Crescimento está na dependência de 
AFETIVIDADE 
ESTIMULAÇÃO 
NUTRIÇÃO 
MONITORAÇÃO DO CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO 
 
 
LEMBRAR QUE A DIFERENÇA DA SEMIOLOGIA DO ADULTO É 
ESTÁTICA E A DA CRIANÇA É DINÂMICA. OS ACHADOS NO EXAME 
FÍSICO MOSTRAM ESSA DIFERENÇA 
 
 
 
 
Fases do crescimento normal 
O crescimento ocorre de maneira diferente em cada fase da vida, como 
resumimos a seguir. 
 
 
 
 
Fase intra-uterina 
A média da velocidade de crescimento (VC) do feto é de 1,2 a 1,5 cm/sem, 
mas apresenta grandes variações. A VC no meio da gestação é de 2,5 
cm/sem e diminui para quase 0,5 cm/sem logo antes do nascimento. O final 
da gestação é caracterizado, portanto, por baixa velocidade de crescimento e 
intenso ganho ponderal.. 
 
 
Fase do lactente 
A velocidade de crescimento continua elevada, porém é menor do que na 
fase intrauterina. O primeiro ano de vida é caracterizado por maior VC (cerca 
de 25 cm/ano), sobretudo nos primeiros seis meses, a qual se reduz a partir 
do segundo ano e terceiro ano (10 cm/ano). Nessa fase, os principais fatores 
implicados no crescimento da criança são os nutricionais e ambientais; os 
fatores genéticos e o hormônio de crescimento têm menor atuação. Portanto, 
na fase do lactente o padrão familiar de estatura tem pouca importância no 
crescimento. 
 
Fases pré-escolar, escolar e adolescente 
Período entre o terceiro ano de vida e o início da puberdade. Caracteriza-se 
por crescimento mais estável, de aproximadamente 6-8 cm/ano. Nessa fase, 
os fatores genéticos e hormonais (hormônio de crescimento) têm maior 
relevância. É importante lembrar que a VC, apesar de mais estável, também 
sofre oscilações. Portanto, a avaliação em curtos períodos pode levar a erro. 
 
 
 
Fase puberal 
O crescimento puberal ocorre mais cedo nas meninas do que em meninos, 
porém o estirão puberal nos meninos é maior. Nessa fase, a aceleração do 
crescimento está relacionada, principalmente, aos esteroides sexuais e ao 
hormônio de crescimento 
 
Fase puberal final 
Caracterizada por crescimento lento, de cerca de 1 a 1,5 cm/ano, sobretudo 
na região do tronco, com duração média de três anos. 
 
 
 
 
 
 
Avaliação do crescimento estatural normal 
A história clínica é fundamental na avaliação do crescimento. 
 
Deve-se detalhar aspectos da gestação, condições de parto (anoxia neonatal, 
parto pélvico ou transverso), peso e comprimento ao nascimento e 
anormalidades neonatais, como icterícia prolongada e hipoglicemia neonatal 
sem causa aparente. 
 
Além de avaliar o crescimento da criança em relação ao padrão da população 
de referência, é importante realizar a avaliação evolutiva, através da VC, que 
representa o número de centímetros que a criança cresce a cada ano. 
 
É o método mais sensível de reconhecer os desvios de crescimento normal. 
 
A estatura da criança deve também ser relacionada à estatura de seus pais, 
pois se constitui em uma das características fenotípicas que recebem grande 
influência da herança genética. É necessário confirmar a estatura dos pais, 
tendo em vista que as medidas informadas por eles têm baixa precisão. 
 
 Quando o percentil do pai e da mãe são semelhantes, existe grande 
probabilidade da criança atingir na vida adulta um percentil muito próximo do 
familiar. A estatura-alvo (TH) pode ser calculada pelas fórmulas: 
 
 
 
 
 
 
 
Aprendizagem: 
• Conceituação 
 Processo de integração neurosensorial das experiências vivenciadas 
pelo ser humano durante seu desenvolvimento. 
e Integridade do SNC: maturação dos neurônios, multiplicação das 
células gliais, neurotransmissores, funções corticais superiores) 
e Motivação (querer aprender): dependendo da afetividade o 
organismo precisa atingir determinado objetivo 
e Estimulação ambiental: dependerá da atratividade e da natureza do 
estímulo; recompensa total ou parcial captando atenção do aprendiz 
 
 
• Interação de Fatores – DNPM e Aprendizagem 
• O sistema nervoso central é responsável pelo processo de 
desenvolvimento neuropsicomotor dependendo da perfeita 
relação entre herança e ambiente. 
• A herança é responsável pelo impulso e velocidade no 
crescimento e desenvolvimento, sendo que fatores familiares e 
ambientais poderão limitar todo o potencial neuropsicomotor. 
• O ambiente, através da saúde, nutrição, estimulação e 
afetividade, concorre para o desenvolvimento do potencial 
herdado (consecução do plano determinado pelo código 
genético) 
• CONCLUSÃO: O ADEQUADO CRESCIMENTO E 
DESENVOLVIMENTO ESTÁ NA DEPENDÊNCIA DA INTERA”CÃO 
DA GENÉTICA E O AMBIENTE 
 
 
CICLOS DA VIDA – MARCOS DO C/DNPM 
 
 
 
• Estágio I - Pré-natal 
• Formação da estrutura e órgãos corporais básicos. 
• O crescimento físico é o mais rápido de todos os períodos 
• Grande vulnerabilidade às influências ambientais. 
 
• Estágio II Periodo Neo-Natal e Lactente 
• O recém-nascido é dependente porém competente. 
• Todos os sentidos funcionam no nascimento. 
• Crescimento físico e desenvolvimento das habilidades motoras 
são rápidos. 
• Capacidade de aprender e lembrar está presente, até mesmo 
nas primeiras semanas de vida. 
• Compreensão e fala se desenvolvem rapidamente. 
• Autoconsciência se desenvolve no segundo ano. 
• Apego aos pais e a outros se forma aproximadamente no 
final do primeiro ano de vida. 
• Interesse por outras crianças aumenta. 
 
 
• Estágio III – Pré-Escolar 
• Força e habilidades motoras simples e complexas aumentam. 
• Comportamento é predominantemente egocêntrico, mas a 
compreensão da perspectiva dos outros aumenta. 
• Imaturidade cognitiva leva a muitas ideias ilógicas acerca do 
mundo. 
• Brincar, criatividade e imaginação tornam-se mais elaborados. 
• Independência, autocontrole e cuidado próprio aumentam. 
• Família ainda é o núcleo da vida, embora outras crianças 
comecem a se tornar importantes. 
 
Características Específicas dessa fase 
Desaceleração do crescimento 
- Socialização 
- Pais determinam a dieta 
- Neofobia 
- Inicio do processo de escolha 
- Imitação 
- Participação 
- Amigos x Compreensão 
- Mídia X Escola X Família 
 
Atividade Física 
Lactente e pré-escolar 
- fase do andar, correr, saltar, 
- cair, arremessar, pegar 
Equilíbrio: 
- mergulho em pé 
- corrida mergulho 
- arremessar ( direção _ distância) 
-chute 
- pegar 
 
 
 
• Estágio IV – Escolar 
• Crescimento físico diminui. 
• Força e habilidades físicas se aperfeiçoam. 
• Egocentrismo diminui. 
• Crianças passam a pensar com lógica, embora 
predominantemente concreta. 
• Memória e habilidades de linguagem aumentam. 
• Ganhos cognitivos melhoram a capacidade de tirar proveito da 
educação formal. 
• Auto-imagem se desenvolve, afetando a auto-estima. 
• Amigos assumem importância fundamental 
 
Atividade Física 
DNPM completo 
- Aptidão para realizar atos motores 
realizados pelos adultos 
Atividade seja realizada com prazer pela criança, sem imposição pelos pais. 
- caracterize-se predominatemente
por exercícios aeróbios, ou seja, de 
intensidade moderada e longa duração 
- seja desenvolvida espontâneamente ou orientada por profissionais 
competentes 
- tenha como objetivo principal o desenvolvimento da saúde física e 
mental. 
 
 
 
 Princípios que regem o DNPM 
 
 
 
 
• Quanto menor a idade, maior a velocidade de incremento 
neuropsicomotor. 
• O desenvolvimento segue Curva Parabólica, com 
desaceleração a maior idade. 
• Não é um processo aditivo, mas sim integrativo. 
• Processo Evolutivo que permite a integração neurosensorial 
mais especializada do aprendido. 
• Depende sempre do desenvolvimento físico, psíquico, 
emocional e social. 
Estende-se até a morte, com aceleração variável nos diferentes períodos e 
maior incremento ate os 18 anos de idade cronológica 
Maturação Neuro-Sensorial : VISÃO 
• 
• Visão Imatura e hipermetropia no RN. 
• Até 6-8 meses pode haver estrabismo transitório. A mácula matura do 
8° mês ao 6°ano de idade. 
• O olho tem tamanho adulto com 8 anos. 
• Todo bebê tem reflexos de pestejamento e de endireitamento dos 
olhos com rotação da cabeça. 
• Apresentam maior fixação e permanência ocular com objetos que 
tenham forma circular. (gestalt do rosto humano). 
 
 
 
 
 
Desvios do DNPM 
 
• Atraso na Aquisição da Marcha 
• Paresias 
• Paralisias ou Plegias 
• Hipotonias (Flacidez) 
• Hipertonias (Espasticidade) 
 
 
 
 
 
IDADE PROVÁVEL COMPORTAMENTOS 
OBSERVÁVEIS 
0 a 30 dias Choro inarticulado 
2 a 4 meses Gorjeios ( sons vocálicos) 
6 a 10 meses Balbucio (Má, pá, tá, dá, etc.) 
10 a 12 meses Palavras. Atende pelo nome 
12 a 18 meses Jargão. Frases agramaticais 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
IDADE PROVÁVEL COMPORTAMENTOS OBSERVÁVEIS 
24 meses Frases gramaticais. Usa frases 
3 anos Usa orações. Gagueira Fisiológica. 
Dislalias de troca e supressão. 
4 anos Usa conjugações e compreende preposições 
(atrás, em baixo, em cima, etc.) Diz seu sexo 
5 anos Fala sem dislalias. Pergunta por quê? Conta até 
10. 
Diz a idade que tem. 
 
 
 
• Atraso na Aquisição da Fala 
• Alalia/ Anartria (Incapacidade de articulação da fala) 
• Dislalias (Erro de pronúncia) 
• Gagueira (Transtorno na fluência) 
• Disartria (Transtorno motor) 
• Afasia (Perda da Fala) 
 
 
 
 
1ª ETAPA Rabisco (garatuja sem intencionalidade). Utiliza o lápis de 
cera com pressão palmo digital 
(12 a 24 meses) 
2ª ETAPA Garatuja com intencionalidade aparecendo o traço circular 
prevalentemente. Preensão Digital. Rabisca e define 
os rabiscos. Faz o traço vertical por imitação. 
(24 a 36 meses) 
3ª ETAPA Girino. Desenho com formas precárias e figuras soltas. Faz a 
cruz por imitação, o círculo aberto. Figura humana como 
Girino. (3 a 4 anos) 
4ª 
ETAPA 
Desenho: Desenha conjunto Lógico. Faz o círculo fechado. 
Figura humana com cabeça corpo e membros. Pinta com 
qualquer cor. (4 a 5 anos) 
5ª ETAPA Desenhos mais estruturados. Desenha formas geométricas 
com ângulo (retângulo etc.). Pinta com mais realidade. Figura 
humana com mais detalhes. Faz cópia do nome e de 
desenhos. (5 a 6 anos) 
6ª ETAPA Acima de 6 anos. Estrutura mais ainda o desenho e os 
detalhes da figura humana. Memoriza o formato e 
representação de letras e sílabas. 
NÍVEL PRÉ SILÁBICO 
(2 a 4 ANOS) 
Representação gráfica sem compromisso com o desenho ou 
letras 
NÍVEL SILÁBICO Representação gráfica sintônica com o número de sílabas 
mas não obrigatoriamente vinculada ao valor sonoro das 
(4 a 6 ANOS) Contém 
diversas frases 
sílabas. (ma ca co) 
NÍVEL SILÁBICO / 
ALFABÉTICO 
(6 a 8 ANOS) 
Representação gráfica segundo o n° de sílabas com ou sem 
valor sonoro correto. 
NÍVEL ALFABÉTICO 
(8 ANOS em diante) 
Representa todas as letras. Não utiliza todos os sinais da 
escrita. 
NÍVEL ORTOGRÁFICO Representa todas as letras e símbolos. 
 
 
ü Atraso na Alfabetização (Fracasso Escolar) 
ü Disgrafia (Má escrita/ escrita ilegível) 
ü Disortografia (Erros ortográficos) 
ü Dislexia (Transtorno neurosensorial no processamento da leitura) 
ü Alexia (Incapacidade para leitura) 
Idade 
Provável 
Condutas Observáveis 
1° ano 
de vida 
Desejo e prazer primordialmente oral (Etapa ou Fase Oral) 
2° e 3° 
ano 
Desejo e prazer nas excreções (xixi, cocô) (Etapa ou fase Anal) 
3° ao 5° 
ano 
Começa a Identidade de Gênero. Prazer na Exploração do 
 órgãos genitais (Fase Fálica ou Genital 
 
 
A Criança e a Morte (Gesell) 
• > 3 anos: não entendem a idéia da morte 
• 4 anos: o conceito não carrega emoções 
• 5 anos: é vista como fenômeno reversível, como um sono. 
5° ao 6° ano Tem mais claro o papel sexual a assumir (Orientação sexual) 
5 aos 10 anos Fase de latência. Prazer na Escolaridade/Atividade grupal e 
acadêmica 
• 6 anos: a criança se comove com história de morte mas não acredita 
que morrerá. 
• 7 anos: sem impressiona com fatos ligados à morte (caixão, cemitério, 
etc.) 
• 8 anos: se interessa pelo além da morte 
• 9 anos: assume a realidade sem muito envolvimento emocional. 
12 a 14 anos: assume a morte como fenômeno inevitável, inclusive para si 
mesma. Tem visão abstrata da morte 
 
Ao admitir que as variáveis de crescimento, de composição corporal e de 
desempenho motor apresentam importantes variações intra e 
interpopulações, alguns estudos têm procurado identificar a contribuição 
relativa com que os fatores de origem genética e do meio ambiente 
participam nesse processo. Alguns pesquisadores preferem valorizar com 
maior ênfase os atributos individuais decorrentes dos fatores hereditários, o 
que se denomina genótipo. Outros preferem chamar a atenção para os 
fatores do meio ambiente, por acreditarem que a magnitude com que o 
potencial genético se manifesta depende fundamentalmente das condições 
ambientais, o que se constitui no fenótipo. 
 
Assim sendo, o genótipo estabelece os limites do potencial genético, porém o 
alcance desse potencial é resultante do fenótipo. Conseqüentemente, a 
eventual participação decorrente do genótipo pode ser alterada, em alguns 
casos, positiva ou negativamente, pela ação do meio ambiente, deixando 
claro que o fenótipo depende da própria predisposição herdada e das 
condições ambientais favoráveis ou desfavoráveis em que a criança ou o 
adolescente vive. Estar atento a esses aspectos torna-se de fundamental 
importância na análise do crescimento, da composição corporal e do 
desempenho motor na medida em que, nesse período do desenvolvimento 
humano, o organismo da criança e do adolescente pode tornar-se mais 
suscetível à influência dos fatores genéticos e do meio ambiente. 
 
 
A multiplicidade de fatores ambientais que influem na variabilidade de 
estatura em grupos populacionais mantém sua influência nas enfermidades 
genéticas. 
 
Em grande parte dos casos, a causa do retardo do crescimento é multifatorial 
 
 
O crescimento é um processo multi-sistêmico onde há um alto consumo de 
energia resultado de fenômenos: 
- Estocásticos (não são contínuos/probabilidades) 
- Determinísticos (que sofre efeitos múltiplos) 
- Homeorexis – homeoestase (após a injúria ele retorna ao canal) 
 
 
 
 
 
Maturação: refere as mudanças físicas que ocorrem entre a concepção e a 
idade adulta: desenvolvimento embrionário mielinização do sistema nervoso, 
calcificação óssea, caractérísticas sexuais entre outras. 
 
Adaptação: é o ajustamento as ações do meio ambiente com resposta 
individual (resiliência) 
 
 
 
 
Tendência Secular 
- Estudos de populações passadas e atuais indicam que as mudanças 
seculares resultam da interação de fatores genéticos e ambientais, 
sendo uma medida do bem estar social. 
- As mudanças seculares, ou seja, tendência secular, foram observadas 
de forma
positiva mais proeminente no século XX, principalmente 
depois da segunda guerra mundial. 
- A tendência secular positiva é expressa através do aumento na 
estatura, adequação do peso a estatura e antecipação da idade da 
menarca de uma população. 
- A convicção geral que a industrialização e urbanização têm efeito 
positivo no crescimento humano é a razão do uso de mudança 
secular, tendência secular e tendência positiva são termos 
equivalentes em estudos antropológicos. 
- Estudos têm demonstrado tendência secular ausente em países 
industrializados nos últimos 30 anos, sugerindo que essas populações 
tenham atingido um potencial máximo de crescimento 
- O aumento na estatura do adulto de uma geração para a próxima 
resulta de pernas mais longas, com o crescimento extra das pernas 
ocorrendo antes dos 2 anos. 
- Essas ocorrências são exemplificadas pela tendência secular 
japonesa, observando que o comprimento ao nascer não se 
modificou em 40 anos (1950-1990), mas aos 2 anos houve 
aumento de 10 mm/década no comprimento. 
- Isto significa que aos 2anos a criança nascida nos anos 1990 era 4 cm 
mais alta do que aquelas nascidas nos anos 1950. 
- Um aumento similar na estatura do adulto indicando que o ganho já foi 
adquirido aos 2 anos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Taxa de Crescimento 
- Antes do nascimento 
rápida aceleração 
- Adolescência 
segundo período de aceleração 
- Infância 
a mais rápida desaceleração 
- Adolescência 
segundo período de desaceleração 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Padrão de Crescimento Pós-natal (Curva acumulativa) 
- Aceleração na idade de 12 anos 
- Platô entre 5 e 10 anos 
- Esta curva representa o padrão de crescimento para ambos os sexos e 
para todas as raças 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 PESO: 
700 g/mês no primeiro trimestre 
600 g/mês no segundo trimestre 
500 g/mês no terceiro trimestre 
400 g/mês no quarto trimestre 
 
ou 
 
dobra de peso 5o mês 
triplica de peso 12o mês 
quadruplica de peso 24o mês 
a partir do 2o ano: 2 Kg/ano 
(até 8 anos) 
 
ESTATURA: 
15cm no primeiro semestre 
10cm no segundo semestre 
 
 
10cm até 2o ano 
10cm até 3o ano 
 
3o ano - início da 
adolescência: 6- 8 cm/ ano 
10cm/ano no estirão da 
adolescência 
 
PUBERDADE – SEXO FEMININO 
- desenvolvimento das mamas 
(9-13a) mediana de 11,5 a 
- surto de crescimento ocorre 
no início da puberdade antes da menarca (11 e 15 a) mediana de 13 a 
- aumento em média de 4% da estatura final após a menarca 
 
 
 
 
PUBERDADE – SEXO MASCULINO 
- crescimento testicular (10-15a) 
mediana de 12 anos. 
-volume testicular acima de 4 ml indica início de puberdade 
-surto de crescimento máximo é alcançado cerca de dois anos depois 
das meninas, aos 14 a Volume testicular é de 12-15 ml 
 
 
 
 
 
Composição corporal 
Sexo Feminino: tecido adiposo > massa muscular 
Sexo Masculino: massa muscular > tecido adiposo 
 
 
Referências 
 
	
  
	
  
S Oliveira, A.J. – Padrões Normais do DNPM e seus Desvios – 
Apostilamento, 2000 
S Marcondes, E. e colaboradores. Pediatria Básica. Ed Sarvier. São 
Paulo, SP, 2002. 
S Papalia, D.E. e Olds S.W. – Desenvolvimento Humano – Ed. Artmed, 
7° edição. Porto Alegre, 2000 
S Cole TJ.The secular trend in human physical growth:a biologicalview. 
Economics and Human Biology 1 (2003) 161168 
S Manual de Avaliação Nutricional do Departamento Científico de 
Nutrologia da Sociedade Brasileira de Pediatria 2010

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