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Anatomia Palpatória 2

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WAGNER LACERDA
CAMPOS DOS GOYTACAZES
2018
ANATOMIA PALPATÓRIA
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Questões
1) Tânia, 47 anos de idade, relata dor durante a abdução do ombro acima de 90º e o fisioterapeuta suspeita de síndrome do impacto. Quais estruturas podem estar envolvidas?
a) art. acromioclaviular e m. grande dorsal
b) m. bíceps braquial cabeça longa e curta
c) bursa subacromial e o tendão do m. supraespinhal
d) m. trapézio fibra superior e deltóide
e) lig. esternoclavicular e tendão do m. infraespinhal
2) Para realizarmos a palpação do músculo subescapular, qual movimento deve ser solicitado ao paciente?
a) Depressão da cintura escapular
b) Rotação externa do ombro
c) Flexão de ombro
d) Extensão do ombro
e) Rotação interna do ombro
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Questões
3) O tendão do músculo peitoral menor pode ser palpado na região __________________________, solicitando a ação de ____________________ .
a) do processo coracóide.....elevação do ombro
b) da borda medial da clavícula......abdução do ombro
c) do processo coracóide.....abdução do ombro
d) do processo coracóide.....depressão do ombro
e) da borda medial da clavícula......adução do ombro
4) O tubérculo maior é um dos acidentes ósseos que podemos palpar no úmero proximalmente. Nele, inserem-se três importantes músculos do manguito rotador. São eles:
a) Supraespinhoso, redondo maior e redondo menor
b) Infraespinhoso, subescapular e redondo maior
c) Supraespinhoso, infraespinhoso e subescapular
d) Supraespinhoso, infraespinhoso e redondo maior
e) Supraespinhoso, infraespinhoso e redondo menor
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Questões
5) Acidente ósseo utilizado como referência para se localizar e palpar os tendões dos músculos do manguito rotador: supra-espinhal, infra-espinhal e redondo menor. Assinale a alternativa correta.
a) Processo coracóide.
b) Borda lateral do acrômio.
c) Ápice do acrômio.
d) Ângulo acromial.
e) Ângulo Inferior da escápula.
6) Paciente com queixas de dor no ombro procurou o serviço de fisioterapia para avalição. Quando o terapeuta palpou uma pequena depressão entre o tubérculo maior e o tubérculo menor do úmero o paciente relatou dor. De acordo com a região anatômica, qual estrutura é o provável foco de dor do paciente?
a) Tendão do músculo braquial;
b) Tendão da cabeça longa do bíceps;
c) Tendão do músculo deltoide;
d) Tendão do músculo coracobraquial;
e) Tendão do músculo peitoral menor.
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Clavícula
Extremidade Esternal da Clavícula – Palpação Direta
Posicionamento:
Paciente: sentado.
Terapeuta: em pé, de frente para o paciente.
 O terapeuta palpará com a polpa de seu indicador a extremidade esternal da clavícula.
 Logo após a extremidade esternal, situa-se a incisura jugular.
 Pode-se, também utilizar a incisura jugular como ponto de partida para a mesma palpação.
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Palpação Simultânea das Curvaturas da Clavícula – Palpação Direta
Posicionamento:
Paciente: sentado.
Terapeuta: em pé, de frente para o paciente.
 O terapeuta posicionará os seus polegares na borda anterior da clavícula, abrangendo todo o corpo do osso.
Poderá perceber que, no dois terços mediais, a curvatura é convexa, e, no terço lateral, côncava.
Clavícula
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Clavícula
Extremidade Acromial da Clavícula – Palpação Direta
Posicionamento:
Paciente: sentado.
Terapeuta: em pé, de frente para o paciente.
 O terapeuta acompanhará a face cranial do terço lateral da clavícula, em sua região mais anterior, com a polpa de seu indicador, até encontrar uma pequena depressão que representa a articulação acrômio-clavicular.
 Com essa abordagem, terá delimitado a extremidade acromial da clavícula.
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Clavícula
Palpação Simultânea das Bordas Anterior e Posterior do Terço Lateral da Clavícula – Palpação Direta
Posicionamento:
Paciente: sentado.
Terapeuta: em pé, atrás do paciente.
 O terapeuta palpará, em “forma de pinça”, as bordas anterior e posterior do terço lateral da clavícula, com as polpas do indicador e polegar.
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Espinha da Escápula
Espinha da Escápula – Palpação Direta
Posicionamento:
Paciente: sentado.
Terapeuta: em pé, à frente do paciente.
 O terapeuta irá deslizar as polpas de seus dedos, a partir das fibras superiores do músculo trapézio, em direção caudal.
 Perceberá que os seus dedos irão passar por uma crista óssea, que representa a espinha da escápula.
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Região Triangular ou Raiz da Espinha da Escápula – Palpação Direta
A espinha da escápula, próximo à borda vertebral do osso, possui uma área lisa, de formato triangular, que serve como referência topográfica às palpações dos músculos rombóide maior, elevador da escápula e fibras inferiores do trapézio.
Posicionamento:
Paciente: sentado, com o antebraço apoiado no dorso.
Terapeuta: em pé, atrás do paciente.
 O terapeuta irá iniciar a palpação pelo terço médio da espinha da escápula, com as polpas de seus dedos.
 Irá deslocá-lo em direção medial, até perceber que a crista da espinha da escápula se transforma em uma superfície plana, lisa, com formato triangular.
Espinha da Escápula
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Acrômio
Ângulo Acromial – Palpação Direta
Posicionamento:
Paciente: sentado.
Terapeuta: em pé, ao lado do paciente.
 O terapeuta palpará, inicialmente, a espinha da escápula, em seu lábio inferior, com os seus polegares.
 Deslizará seus dedos lateralmente, sem perder contato com o osso, até perceber uma mudança brusca de direção da espinha da escápula, que passa a se orientar para frente, formando com a borda lateral do acrômio o ângulo acromial.
Palpação muito utilizada para se localizar e palpar os tendões do manguito rotador: supra-espinhal, infra-espinhal e redondo menor.
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Borda Lateral do Acrômio – Palpação Direta
Posicionamento:
Paciente: sentado.
Terapeuta: em pé, ao lado do paciente.
 A partir do ângulo acromial, o terapeuta continuará a palpação, acompanhando o formato do osso, até perceber que, na região anterior do acrômio, há uma superfície convexa, voltada ventralmente; terá alcançado o seu ápice e, dessa forma, delimitado a sua borda lateral, que se estende do ângulo acromial ao ápice do acrômio.
 Poderá, ainda, posicionar os seus polegares na região inferior da borda lateral do acrômio, delimitando-o desde o ângulo acromial até o ápice do osso.
Acrômio
Obs.: Palpação muito utilizada para avaliar a Bursa Subacromial, sendo acometido assim nas lesões de síndrome do impacto. 
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Acrômio
Ápice do Acrômio – Palpação Direta
Posicionamento:
Paciente: sentado.
Terapeuta: em pé, à frente do paciente.
 O terapeuta iniciará a palpação pela borda lateral do acrômio.
 Acompanhará o formato do osso, deslocando o seu dedo ventralmente, até encontrar uma superfície convexa, que é senão o ápice do acrômio.
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Escápula
Borda Vertebral da Escápula – Palpação Direta
Posicionamento:
Paciente: sentado.
Terapeuta: em pé, atrás do paciente.
 O terapeuta conduzirá o ombro do paciente para trás, com a sua mão homolateral à palpação, mantendo o seu braço ao lado do tronco, para que a escápula se aproxime da coluna vertebral.
 Com a sua mão espalmada sobre a coluna vertebral do paciente, irá deslizá-la lateralmente, indo ao encontro da borda vertebral da escápula.
 Ao perceber uma resistência óssea, terá encontrado a borda vertebral do osso; poderá observar que ela é bastante longa e convexa.
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Escápula
Borda Superior da Escápula – Palpação Direta
Posicionamento:
Paciente: sentado.
Terapeuta: em pé, à frente do paciente.
 O terapeuta adotará o mesmo procedimento para a palpação da espinha da escápula: palpará com a polpa dos dedos as fibras superiores do trapézio, para deslocá-las em direção caudal até encontrarem a espinha da escápula.
 A partir da espinha da escápula, recuará os dedos, isto é, irá posicioná-los aproximadamente a dois ou três dedos transversos superiormente à espinha da escápula.
 Nessa região irá aprofundar a palpação para tentar sentir, na profundidade,
a borda superior da escápula.
 Para se certificar da palpação, pedirá ao paciente que faça os movimentos de elevação e abaixamento da escápula.
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Escápula
Borda Axilar da Escápula – Palpação Direta
Posicionamento:
Paciente: sentado ou em DV, com o braço a 90º.
Terapeuta: em pé, ao lado do paciente.
 O terapeuta posicionará as polpas de seus dedos na região lateral à escápula.
 Os dedos irão em direção à escápula até encontrarem uma “barreira óssea”, sendo necessário, para isso, aprofundar a palpação, para não incorrer no erro de palpar os músculos rotadores do ombro acreditando ser a borda axilar da escápula.
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Escápula
Ângulo Inferior da Escápula – Palpação Direta
Posicionamento:
Paciente: sentado, com o antebraço apoiado no dorso.
Terapeuta: em pé, atrás do paciente.
 O terapeuta “abraçará” com o polegar e o indicador, o ângulo inferior da escápula.
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Escápula
Processo Coracóide – Palpação Direta
Posicionamento:
Paciente: sentado ou em DD.
Terapeuta: em pé, à frente do paciente.
 O terapeuta posicionará as polpas de seus dedos aproximadamente a um dedo e meio transverso, sob o terço lateral da clavícula.
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Úmero
Tubérculo Maior do Úmero – Palpação Direta
Posicionamento:
Paciente: sentado, membro superior em posição anatômica.
Terapeuta: em pé, ao lado do paciente.
 O terapeuta posicionará as polpas de seu polegar e indicador na borda lateral do acrômio.
 A partir desse ponto de referência, deslocará os seus dedos aproximadamente a um dedo transverso, em direção caudal.
 Aprofundará a palpação nessa região, até encontrar, sob as fibras do músculo deltóide, uma estrutura rígida, relativamente grande, de formato arredondado.
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Úmero
Tubérculo Menor do Úmero – Palpação Direta
Posicionamento:
Paciente: sentado, membro superior em rotação lateral.
Terapeuta: em pé, ao lado do paciente.
 O terapeuta posicionará a polpa de seu 3º dedo no ápice do processo coracóide.
 O indicador será colocado aproximadamente a um dedo transverso lateralmente ao anterior, para encontrar o tubérculo menor do úmero.
 Para se certificar da palpação, pedirá ao paciente que realize os movimentos de rotação medial e lateral do braço.
 Perceberá, sob o seu indicador, a movimentação do tubérculo menor.
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Úmero
Sulco Bicipital – Palpação em Projeção
Posicionamento:
Paciente: sentado, membro superior em posição anatômica
Terapeuta: em pé, ao lado do paciente.
 O terapeuta posicionará as polpas de seus dedos entre as cristas do tubérculo maior e menor do úmero, no sentido longitudinal do osso.
 Perceberá sob os seus dedos uma estrutura como se fosse um cordão espesso, que nada mais é senão o tendão da porção longa do bíceps braquial; saberá que, na profundidade, está situado o sulco bicipital.
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