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pratica simulada III semana 15

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EXCELENTÍSSIMO SENHOR JUIZ DE DIREITO DA ___ VARA DE 
EXECUÇÃO PENAL DA COMARCA DE ________ - ESTADO _________. 
 
 
 
 
Processo nº XXXX 
 
 
 
 
 
 
WILLIAN VONNER DA SILVA, já devidamente qualificado nos autos 
do processo em epigrafe, por seu advogado infra-assinado, vem 
respeitosamente, à presença de Vossa Excelência insatisfeito com a 
respeitável decisão, interpor tempestivamente 
 
 
 
 
 
AGRAVO EM EXECUÇÃO 
 
 
 
Com fundamento no artigo 197 da lei 7210/84 de Execução Penal. 
 
 
Requer a Vossa Excelência, que o presente recurso seja recebido, 
processado e encaminhado ao Egrégio Tribunal de Justiça com as referidas 
razões, e ao final, provido. 
 
 
 
 
Nestes termos, 
Pede Deferimento 
Local, 22 de maio de 2016. 
Nome do Advogado 
OAB/UF 
 
 
 
RAZÕES DE AGRAVO EM EXECUÇÃO 
 
RECORRENTE: WILLIAN VONNER DA SILVA 
 
RECORRIDO: MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO 
 
PROCESSO N° XXXX 
 
EGRÉGIO TRIBUNAL 
 
COLENDA CÂMARA CRIMINAL 
 
ILUSTRES SENHORES JULGADORES 
DOUTO PROCURADOR DE JUSTIÇA 
 
 
I- DOS FATOS 
 
 
WILLIAN VONNER DA SILVA foi condenado por incidir nas sanções 
previstas no artigo 121, parágrafo segundo, inciso I do Código Penal Brasileiro. 
Na sentença, a pena privativa de liberdade decretada foi de 12 anos de 
reclusão a ser cumprida, inicialmente, em regime fechado. 
 
O réu iniciou o cumprimento de sua pena em regime fechado no dia 01 
de fevereiro de 2014. Desde o início do cumprimento de sua pena, sempre 
apresentou bom comportamento, inclusive trabalhando cinco dias por semana, 
desde junho de 2015, no setor administrativo do presídio, como é de direito ao 
recorrente, foi peticionado ao juiz da execução, no dia 02 de maio de 2016, 
requerendo a progressão de regime do recorrente. No entanto, foi negado o 
pedido de progressão de regime, pelo juiz da Vara da Execução Penal, com a 
justificativa, de que mesmo estando presentes os requisitos subjetivos, o 
apenado não preencheu o requisito objetivo indispensável, sendo condenado 
por crime hediondo. 
 
II- DO DIREITO 
 
Não procede a respeitável decisão proferida pelo juiz da Vara de 
Execução Pena l, uma vez que o recorrente apresenta todos os elementos 
objetivos e subjetivos para concessão do benefício de progressão para regime 
semiaberto, eis que cumpre todos os requisitos do artigo 112 da Lei de 
Execução Penal, uma vez que possui bom comportamento carcerário e 
cumpriu 2/5 da pena. 
Segundo documentos (folhas) juntados nos autos, o recorrente desde o 
início do cumprimento de sua pena, manifesta um comportamento exemplar, 
sendo que trabalha diariamente no setor administrativo do estabelecimento 
prisional, nutrindo respeito pelos demais internos, pelas regras institucionais e 
pelos agentes penitenciários. Estando, desta forma, presentes os elementos 
subjetivos para concessão do benefício. 
Quanto aos elementos objetivos para concessão da progressão de 
regime, também se demonstram presentes, uma vez que o recorrente 
trabalhou, cinco dias por semana entre o período de 01.06.2015 a maio de 
2016, tendo remido no cumprimento de sua pena 220 dias, ou seja, 11 meses 
(artigo 126, §1 º da Lei de Execução Pena l). 
Somando-se os 11 meses remidos por trabalho, com os 2 anos e 04 
meses e 15 dias de cumprimento da pena privativa de liberdade em regime 
fechado, há que se ressaltar que o recorrente cumpriu 02 anos,4 meses e 15 
dias de sua pena, tendo assim, cumprido mais de 1/6 de sua pena, nos 
termos do artigo 112 da Lei de Execução Penal. 
De outro modo, a vedação de aplicação do instituto da progressão de 
regime e livramento condicional, previstas na Lei dos Crimes Hediondos, 
artigos 1ª e 2º, foram declarados inconstitucionais pelo Superior Tribunal 
Federal, sendo conhecido que reeducando tem direito aos benefícios desde 
que cumprido 1/6 da pena e presentes os demais requisitos subjetivos. 
 
 
III- DO PEDIDO 
 
Ante ao exposto requer: 
 
Que seja conhecido o presente recurso e reformada a respeitável 
decisão de folhas (...), para assim ser declarada a progressão do recorrido para 
regime semiaberto, nos termos do artigo 112, da Lei de Execução Penal, 
determinando-se ao Meritíssimo Juízo a expedição do alvará de soltura, por ser 
de direito e de justiça. 
 
Nestes termos, 
Pede Deferimento 
Local, 22 de maio de 2016. 
Nome do Advogado 
OAB/UF

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