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Farmacologia Veterinária RESUMO

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FARMACOLOGIA E TOXICOLOGIA VETERINÁRIA ANA PAULA MOURA GALDINO 
 
FARMACOLOGIA E TOXICOLOGIA VETERINÁRIA 
QUIMIOTERÁPICOS 
ANTIMICROBIANOS E 
ANTIBIÓTICOS 
Morfologia Bacteriana 
 
Nas bactérias Gram-
negativas, a parede celular está 
composta por uma camada de 
peptidioglicano e três outros 
componentes que a envolvem 
externamente: lipoproteína, 
membrana externa e 
lipopolissacarídeo (LPS). O 
peptidioglicano, responsável 
pela forma das células e 
proteção do citoplasma frente 
às diferenças de pressão 
osmótica entre os meios 
externo e interno, confere 
rigidez ao corpo bacteriano. 
As bactérias Gram-negativas 
são constituídas por uma 
endotoxina, o LPS, que lhes 
confere a propriedade de 
patogenicidade. 
Essa endotoxina é um antígeno 
fraco não específico que é 
pobremente neutralizado por 
anticorpos, sendo capaz de 
ativar a cascata do 
complemento. A ativação do 
complemento envolve a 
formação de cininas, outro 
importante mediador da 
inflamação. Além do mais, 
ativa plaquetas, mastócitos, 
basófilos e células endoteliais. 
O LPS induz os macrófagos a 
secretarem outras proteínas, as 
interleucinas (IL-1, IL-6 e IL-
8), fator alfa de necrose tumoral 
(TNF alfa), oxigênio reativo, 
nitrogênio intermediário (óxido 
nítrico), interferons, fatores 
ativadores de plaquetas e 
prostaglandinas. Mesmo 
quantidades pequenas de 
endotoxinas são capazes de 
induzir a resposta inflamatória.
 
A parede celular da bactéria 
Gram-positiva é única e 
consiste de uma camada 
espessa, composta quase que 
completamente por 
peptídioglicano, responsável 
pela manutenção da célula e sua 
rigidez. As múltiplas camadas 
de peptídioglicano das 
bactérias Gram-positivas 
constituem uma estrutura 
extremamente forte em tensão, 
enquanto que nas Gram-
negativas o peptídioglicano é 
apenas uma camada espessa e, 
consequentemente, frágil. 
Nas bactérias Gram-positivas a 
exotoxina, tem como 
característica principal a 
aderência. 
Como componente da parede 
celular das células Gram-
positivas está o 
peptidioglicano, este composto 
é formado por polímeros de 
fosfoglicerol com glicolipídeo 
no final, sendo potente 
modificador da resposta 
biológica. O glicolipídeo e o 
+Informa 
• Eletuário: 
Medicamento de consistência 
mole, geralmente composto de 
pós e extratos ou polpas 
vegetais, misturados com 
açúcar ou mel. 
• Colher das de sopa (15 
ml), colher das de sobremesa 
(10 ml) e colher das de chá (5 
ml). 
• São medicamentos de 
uso veterinário sujeitos a 
controle especial pelo 
Ministério da Saúde (Portaria 
SVS/MS número 344/98) e da 
Agricultura (Instrução 
Normativa número 63/2002): 
Acepromazina, diazepam, 
testosterona e tetracaína. 
• As respostas 
diferenciadas à administração 
de fármacos dependem do 
desenvolvimento gradual das 
funções fisiológicas, de forma 
que a partir da décima segunda 
semana de vida, a maioria das 
funções circulatórias, 
hepáticas, de termorregulação e 
de ventilação já estão bem 
desenvolvidas. 
• As três características 
encontradas em fármacos que 
reforçam a existência de 
receptores são: Alta potência, 
especificidade química e 
especificidade biológica. 
• São considerados 
alvos para a ação dos 
medicamentos: Enzimas, 
moléculas transportadoras e 
receptores celulares. 
ASSUNTO DE PROVA 
• Mecanismo de ação e 
espectro de atividade; 
• Dose, intervalo e via de 
administração; 
• Efeitos colaterais. 
 
FARMACOLOGIA E TOXICOLOGIA VETERINÁRIA ANA PAULA MOURA GALDINO 
 
FARMACOLOGIA E TOXICOLOGIA VETERINÁRIA 
ácido lipoteicóico se ligam às 
membranas celulares, 
particularmente de linfócitos e 
macrófagos, resultando em 
ativação celular. São capazes, 
também, de ativar a cascata do 
complemento, induzindo a 
inflamação. 
Conceitos Gerais 
Os antimicrobianos são 
substâncias químicas usadas 
para combater os 
microrganismos. 
Estes agentes podem ser 
inespecíficos, atuam sobre 
organismos em geral, quer 
sejam patogênicos ou não; ou 
específicos atuam sobre 
microrganismos responsáveis 
pelas doenças infecciosas. 
 
Quimioterápico 
antimicrobiano é toda 
substância química produzida 
por síntese laboratorial que 
apresenta propriedades 
antimicrobianas. 
• Antibiótico; 
• Antibiótico semi-
sintético; 
• Antibiótico 
biossintético; 
• Sintobiótico. 
Atividade Bacteriostática e 
Bactericida dos 
Antimicrobianos 
 
 
 
Classificação 
Os antimicrobianos podem ser 
divididos considerando sua 
atividade sobre bactérias, 
fungos ou vírus; sendo os 
primeiros subclassificados 
quanto a sua estrutura 
química, bactericida ou 
bacteriostática; o espectro da 
ação, amplo ou curto espectro; 
e quanto ao mecanismo de 
ação; 
 
 
Fatores Determinantes na 
Prescrição de 
Antimicrobianos 
 
 
 
Na escolha do antimicrobiano 
devem ser considerados: 
• Características 
farmacocinéticas do 
antimicrobiano: via de 
administração, 
propriedades físico-
químicas, distribuição, 
eliminação, volume de 
distribuição, meia-vida, 
taxa de depuração e 
barreiras para 
penetração; 
• Características 
farmacodinâmicas do 
antimicrobiano: 
Antimicrobi
-anos
Inespecíficos
Antisséptico
Desinfetante
Específicos
Quimioterá-
pico
Antibiótico
Bacteriostático / 
Fungistático / 
Virustático
Inibe a 
multiplicação dos 
microrganismos
Bactericida / Fungicida
/ Virucida
Exerce efeito letal 
sobre os 
microrganismos
M
e
c
a
n
is
m
o
s 
d
e
 A
ç
ã
o
Inibição da síntese da 
parede celular
Dano da Função da 
Membrana Celular
Inibição da Síntese ou 
Função de Ácidos 
Nucléicos
Inibição da Síntese de 
Protéinas
Inibição da Síntese de 
Ácido Fólico
Agente 
Etiológico
Antimicro-
biano
Organismo 
Animal
Anotações 
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FARMACOLOGIA E TOXICOLOGIA VETERINÁRIA ANA PAULA MOURA GALDINO 
 
FARMACOLOGIA E TOXICOLOGIA VETERINÁRIA 
Predominância 
em bactérias 
gram-negativas 
Concentração Inibitória 
Mínima - CIM, CBM - 
Concentração 
Bactericida Mínima, 
atividade concentração-
dependente e tempo-
dependente e efeito pós-
antibiótico; 
• Riscos ligados ao uso 
do antimicrobiano: 
toxicidade para o 
hospedeiro, interações 
medicamentosas, 
destruição da flora do 
hospedeiro, promoção 
de resistência 
bacteriana, dano 
tecidual no local de 
administração, resíduos 
em animais produtores 
de alimento,
interferência nos 
mecanismos de defesa 
do animal; 
• Custos. 
Fatores de Resistência 
Bacteriana 
O desenvolvimento de 
resistência pode ocorrer por: 
1. Resistência 
cromossomal como 
resultado de mutação 
espontânea. 
2. Transferência de 
material genético e 
plasmídeos de uma 
bactéria para outra por: 
a. Transdução: 
transferência de ADN 
entre bactérias através 
de um vírus 
bacteriófago; 
 
b. Transformação: 
acontece em alguns 
tipos de bactérias que 
conseguem adquirir 
trechos de moléculas de 
DNA dispersos no meio 
e incorporá-los ao seu 
DNA; 
 
c. Conjugação: ocorre 
transferência do gene de 
resistência por meio de 
uma ponte 
citoplasmática 
estabelecida entre duas 
bactérias; 
 
d. Transposição: é feita 
através de trânsposons, 
que 
são 
segmentos 
de DNA 
que podem transferir-se 
de uma molécula de 
DNA para outra. Assim 
a transferência de gene 
de resistência ocorre de 
um plasmídeo para 
outro, para o 
cromossomo ou para 
um bacteriófago, 
porém, diferentemente 
do plasmídeo, os 
trânsposons, ao se 
incorporarem ao 
cromossomo bacteriano 
ou plasmídeo, podem 
manter-se estáveis e 
replicar-se junto com o 
DNA. 
Anotações 
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FARMACOLOGIA E TOXICOLOGIA VETERINÁRIA ANA PAULA MOURA GALDINO 
 
FARMACOLOGIA E TOXICOLOGIA VETERINÁRIA 
SULFAS, QUINOLONAS E 
OUTROS 
QUIMIOTERÁPICOS 
1. Sulfas 
As sulfas são um grupo de 
compostos químicos, com 
amplo espectro de ação. Para-
aminobenzenossulfonamida 
(sulfonilamida). 
Mecanismos de Ação 
As sulfonamidas, quando 
administradas em 
concentrações terapêuticas, são 
bacteriostáticas; em 
concentrações altas são 
bactericidas. As mesmas 
competem com o ácido p-
aminobenzoico (PABA), 
substância essencial para a 
síntese de ácido fólico, que em 
sua forma reduzida é 
fundamental para a síntese do 
DNA e RNA bacteriano, 
portanto as sulfas funcionam 
como antimetabólito. 
Vias de Administração 
As sulfas são administradas 
principalmente pela via oral. 
Características 
Farmacocinéticas 
Após a administração oral deste 
quimioterápico haverá 
absorção, podendo a taxa desta 
variar enormemente. As sulfas 
se distribuem amplamente por 
todos os tecidos do organismo, 
atravessando a barreira 
hematencéfalica e placentária, 
sendo biotransformada no 
fígado e eliminada por via 
renal, por filtração glomerular, 
embora também possa haver 
secreção tubular. 
Efeitos Tóxicos 
A toxicidade mais comumente 
encontrada é a cristalúria 
sulfonamídica, insuficiência 
renal em felinos e 
ceratoconjuntivite seca. 
Usos 
É mais usado para o tratamento 
em infecções do trato 
urinário, respiratório e pele, 
nocardiose e toxoplasmose. 
*Desaconselha-se o uso em 
animais com processo de 
coagulação sanguínea. 
Anotações 
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Sulfatec® Afectrin®
Biossulfan® Borgal®
 
FARMACOLOGIA E TOXICOLOGIA VETERINÁRIA ANA PAULA MOURA GALDINO 
 
FARMACOLOGIA E TOXICOLOGIA VETERINÁRIA 
2. Trimetoprim 
Trimetoprim ao associar-se 
com as sulfas causam efeito 
sinérgico, pois essas atuam em 
etapas diferentes na formação 
do ácido tetra-hidrofílico. A 
associação tem amplo espectro 
de ação, atuando em bactérias 
gram-positivas e gram-
negativas, sendo seus 
principais usos, em animais 
domésticos, em infecções do 
sistema respiratório, 
digestivo e urinário. 
3. Quinolonas 
As quinolonas são um grupo de 
substâncias químicas 
antibacterianas. Sendo 
divididas em 3 geração. 
 
1° Geração Ácido 
nalidíxico; 
Infecções 
urinárias de 
difícil 
tratamento 
2° Geração Enrofloxacino, 
norfloxacino, 
ciprofloxacino 
3° Geração Levofloxacino 
 
Mecanismos de Ação 
As quinolonas são 
antimicrobianos bactericidas, e 
sua atividade antimicrobiana se 
relaciona com a inibição das 
topoisomerases bacterianas 
do tipo II, também conhecida 
com DNA Girases 
*O uso de cloranfenicol 
(inibidor de síntese protéica) ou 
de rifamicina (inibidor de 
síntese de DNA) 
concomitantemente ao uso de 
quinolonas produzirá efeito 
antagônico, pois é necessário 
haver produção de RNA e 
síntese proteica para que a 
quinolona desempenhe seu 
efeito bactericida. 
Características 
Farmacocinéticas 
• Administração por via 
oral; 
• Largo volume de 
distribuição; 
• Baixa ligação com as 
proteínas plasmáticas; 
• Excretado na urina 
como conjugado 
inativo, sendo algumas 
biotransformada 
parcialmente e 
excretadas na urina e na 
bile, em altas 
concentrações, como 
substância ativa. 
Efeitos Tóxicos 
Destruição de cartilagem, 
tremores e convulsões, reação 
local quando aplicado no SC. 
*Contraindicado em animais 
em fase de crescimento, fêmeas 
prenhas, restrição quanto aos 
felinos e animais com 
insuficiência renal. 
Uso 
Trato genito-urinário, trato 
gastrintestinal, trato 
respiratório, osteomielites, 
partes moles, ação contra 
micobactérias. 
4. Metronidazol 
O metronidazol é um composto 
nitroimidazólico heterocíclico, 
com estrutura semelhante à dos 
nitrofuranos. 
Mecanismos de Ação 
Após sua absorção, o 
metronidazol é amplamente 
distribuído pelo organismo 
atravessando a barreira 
hematencéfalica e placentária. 
É biotransformado no fígado 
por oxidação e conjugação com 
glicuronídio; entretanto uma 
grande parte é excretada na 
urina na sua forma ativa. 
Efeitos Tóxicos 
 
Anotações 
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FARMACOLOGIA E TOXICOLOGIA VETERINÁRIA ANA PAULA MOURA GALDINO 
 
FARMACOLOGIA E TOXICOLOGIA VETERINÁRIA 
Os efeitos colaterais são ataxia, 
convulsão e neuropatia 
periférica. 
Usos 
Administração do metronidazol 
se faz pela via intravenosa e, 
principalmente, pela via oral. 
ANTIBIÓTICO QUE 
INTERFEREM NA 
SÍNTESE DA PAREDE 
CELULAR: 
BETALACTÂMICOS 
O grupo de antimicrobianos 
classificados como ß-
lactâmicos possui em comum 
no seu núcleo estrutural o anel 
ß-lactâmico, o qual confere 
atividade bactericida. 
Pertencem a este grupo: 
• Penicilinas; 
• Cefalosporinas; 
• Carbapenens; 
• Monobactans. 
Mecanismos de Ação 
O mecanismo de ação dos 
antimicrobianos ß-lactâmicos 
resulta em parte da sua 
habilidade de interferir com a 
síntese do peptideoglicano 
(responsável pela integridade 
da parede bacteriana). 
5. Cefalosporina 
As cefalosporinas são 
classificadas em “gerações”, 
segundo certas características e 
ordem cronológica de sua 
síntese. Atualmente, são quatro 
as gerações das cefalosporinas. 
ANTIBIÓTICOS QUE 
INTERFEREM NA 
SÍNTESE DA PAREDE 
CELULAR 
(BACITRACINA, 
GLICOPEPTÍDEOS E 
FOSFOMICINA) E NA 
PERMEABILIDADE DA 
MEMBRANA CELULAR 
(POLIMIXINAS) 
6. Bacitracina 
Os microrganismos sensíveis à 
bacitracina são a maioria das 
bactérias gram-positivas; a 
bacitracina é pouco ativa contra 
bactérias gram-negativas. 
A bacitracina impede a síntese 
de parede celular, inibindo a 
desfosforilação de um 
pirofosfato lipídico (carreador 
de natureza lipídica presente na 
membrana celular da bactéria) 
A bacitracina não é absorvida 
quando administrada por via 
oral. 
7. Glicopeptídios 
Vancomicina 
A vancomicina tem efeito 
bactericida sobre a maioria dos 
cocos (em particular, 
Staphylococcus ssp e 
estreptococos) e efeito 
bacteriostático sobre 
Enterococcus faecium e E. 
faecalis (bacilosgram-
positivos); não tem atividade 
sobre a maioria das bactérias 
gram-negativas. 
A atividade da vancomicina é 
considerada tempo-
dependente, porém a relação 
farmacocinética/farmacodinâm
ica que melhor expressão 
resultados clínicos é a razão 
área sob a curva (ASC) e a 
concentração inibitória mínima 
(CIM), isto é, ASC/CIM. 
8. Polimixinas 
São antibióticos de estrutura 
polipeptídica, produzidos pelo 
Bacillus polymyxa. 
Mecanismos de Ação 
As polimixinas são detergentes 
catiônicos que interferem na 
permeabilidade da membrana 
celular. Esses antibióticos 
ligam-se aos constituintes 
Anotações 
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FARMACOLOGIA E TOXICOLOGIA VETERINÁRIA ANA PAULA MOURA GALDINO 
 
FARMACOLOGIA E TOXICOLOGIA VETERINÁRIA 
lipoprotéicos da membrana 
desorganizando essa estrutura. 
A atividade bactericida das 
polimixinas é concentração-
de-dependente e parece estar 
relacionada à relação área 
sob a curva (ASC) e à 
concentração inibitória 
mínima (CIM), ASC/CIM. 
Características 
Farmacocinéticas 
As polimixinas são 
administradas sistemicamente, 
tanto por via intramuscular 
como por via intravenosa; 
ligam-se moderadamente ás 
proteínas plasmáticas e 
distribuem-se pelo pulmões, 
fígado, rins e músculo 
esquelético. A excreção se faz 
através dos rins na sua forma 
ativa por filtração glomerular, 
podendo acumular-se em 
indivíduos com insuficiência 
renal. 
ANTIBIÓTICOS QUE 
INTERFEREM NA 
SÍNTESE DE ÁCIDOS 
NUCLEICOS 
(RIFAMICINAS E 
NOVOBIOCINA) E 
ANTIBIÓTICOS 
BACTERICIDAS QUE 
INTERFEREM NA 
SÍNTESE PROTEICA 
(AMINOGLICOSÍDIOS) 
9. Rifamicinas 
Mecanismos de Ação 
O principal mecanismo de ação 
das rifamicinas é a inibição da 
atividade RNA-polimerase 
DNA-dependente. As 
rifamicinas entram na célula 
bacteriana e formam 
complexos estáveis com a 
subunidade beta das RNA-
polimerases DNA-pedenpentes 
dos microrganismos. Essa 
ligação resulta em enzimas 
inativas e inibição da síntese de 
RNA (RNA mensageiro, RNA 
ribossômico e RNA 
transportador), inibindo a 
síntese proteica em todos os 
estágios. Essa inativação pode 
ocorrer nas células dos 
mamíferos, mas em 
concentrações muito mais altas 
do antibiótico. 
As rifamicinas são ativas contra 
microrganismos extracelulares 
e intracelulares. 
Esses antibióticos atravessam 
mais facilmente a parede 
celular das bactérias gram-
positivas do que a das gram-
negativas. 
Características 
Farmacocinéticas 
A rifamicina SV e a rifamicina 
são administradas apenas por 
via parenteral, ao passo que a 
rifampicina pode ser 
administrada por via oral. 
Sabe-se que a rifampicina é 
biotransformada no fígado 
produzindo um metabólito 
ativo (25-desacetil-
rifampicina) e em menor 
quantidade produtos de 
glicuronidação, sendo todos 
eliminados pela bile. 
10. Aminoglicosídios 
Os aminoglicosídios são 
antibióticos bactericidas 
importantes para o tratamento 
de infecções causadas por 
bactérias gram-negativas. 
Mecanismos de Ação 
Os aminoglisídios são 
antibióticos bactericidas que 
interferem na síntese proteica 
ligando-se à subunidade 30 S 
do ribossomo, e para exercerem 
esse efeito há necessidade de 
penetrarem na célula 
bacteriana. É por isso que 
antimicrobianos que interferem 
na síntese de parede celular, 
com os antibióticos 
Anotações 
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Anotações 
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FARMACOLOGIA E TOXICOLOGIA VETERINÁRIA ANA PAULA MOURA GALDINO 
 
FARMACOLOGIA E TOXICOLOGIA VETERINÁRIA 
betalactâmicos, são associados 
aos aminoglicosídios para obter 
efeito sinérgico, uma vez que 
facilitam a entrada desses 
últimos no interior da bactéria. 
Características 
Farmacocinéticas 
Para o tratamento de infecções 
sistêmicas, os aminoglicosídios 
devem ser empregados por vias 
parenterais. A partir do local da 
injeção intramuscular ou 
subcutânea, estes antibióticos 
se distribuem por vários 
tecidos, atingindo 
concentrações efetivas nos 
líquidos 
ANTIBIÓTICOS 
BACTERIOSTÁTICOS 
QUE INTERFEREM NA 
SINTESE PROTEICA: 
MACROLÍDIOS, 
LINCOSAMIDAS, 
PLEUROMULTILINAS, 
ESTREPTOGRAMINAS, 
TETRACICLINAS, 
CLORANFENICOL E 
DERIVADOS 
11. Macrolídios 
Mecanismos de Ação 
Os macrolídios impedem a 
síntese proteica bacteriana ao 
se ligarem à subunidade 50 S 
do ribossomo. O local de 
ligação dos macrolídios no 
ribossomo é próximo daquele 
no qual se liga o cloranfenicol, 
podendo ocorrer antagonismo, 
caso sejam associados. 
Os macrolídios são antibióticos 
bacteristáticos; podem ser 
bactericidas em altas 
concentrações. 
12. Tetraciclinas 
Mecanismos de Ação 
As tetraciclinas são antibióticos 
bacteriostáticos que inibem a 
síntese proteica dos 
microrganismos sensíveis, 
ligando-se aos ribossomos. 
Espectro de Ação 
As tetraciclinas são 
classificadas como antibióticos 
de largo espectro de ação 
antimicrobiana. Atuam sobre 
bactérias gram-positivas e 
gram-negativas. 
Características 
Farmacocinéticas 
As tetraciclinas podem ser 
administradas tanto por via 
oral, sendo absorvidas no trato 
digestivo, como por vias 
parenterais. A injeção 
intramuscular provoca dor 
local. 
A presença de alimentos no 
trato digestivo pode prejudicar 
a absorção das tetraciclinas 
administradas por via oral. 
13. Cloranfenicol e 
Derivados 
Mecanismos de Ação 
O cloranfenicol e derivados 
inibem a síntese proteica dos 
microrganismos sensíveis, 
ligando-se irreversivelmente à 
subunidade 50 S do ribossomo 
bacteriano, desta forma 
interferindo na formação do 
peptídio pelo bloqueio da 
enzima peptidiltransferase, 
impedindo o alongamento da 
cadeia polipeptídica. São 
antibióticos bacteriostáticos. 
Espectro de Ação 
O cloranfenicol e derivados são 
considerados antibióticos de 
largo espectro de ação, atuando 
sobre bactérias gram-positivas 
e gram-positivas. 
AGENTES 
ANTIFÚNGICOS 
Os fungos são seres 
eucariontes, unicelulares ou 
pluricelulares, heterotróficos e 
aeróbios ou anaeróbios 
facultativos (leveduras). 
São considerados patógenos 
primários quando produzem a 
Anotações 
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FARMACOLOGIA E TOXICOLOGIA VETERINÁRIA ANA PAULA MOURA GALDINO 
 
FARMACOLOGIA E TOXICOLOGIA VETERINÁRIA 
doença em hospedeiro hígido; 
por outro lado, quando causam 
a moléstia em um indivíduo 
debilitado, são denominados 
oportunistas. 
 
 
Observação: O principal 
esteroide da membrana dos 
fungos é o ergosterol, pelo qual 
os antibióticos poliênicos têm 
maior afinidade. 
AGENTES ANTIVIRAIS 
Até hoje, nenhum 
medicamento antiviral foi 
aprovado para o uso em 
medicina veterinária, sendo o 
controle das infecções por vírus 
feito, basicamente, de maneira 
profilática, mediante vacinas 
e/ou do uso de antissépticos. 
 
 
 
 
 
MEDICAMENTOS QUE 
ATUAM NA FASE DE 
INTERAÇÃO VÍRUS-
MEMBRANA CELULAR 
DO HOSPEDEIRO 
14. Gamablobulina 
Uso primariamente com o 
objetivo de prevenir infecções. 
15. Amantadina e 
Rimantadina 
A administração da 
amantadina e da rimantadina 
se faz por via oral, sendo 
completamente absorvidas no 
TGI; entretanto, este processo 
ocorre de maneira bastante 
lenta. A meia-vida plasmática 
da amantadina é de 
aproximadamente 15 h, e a 
excreção, em sua maioria de 
forma inalterada, se dá através 
dos rins. A meia-vida 
plasmática da rimantadina é de 
aproximadamente 24 a 36 h, 
sendo 85% deste antiviral 
excretado após sofrer 
biotransformação hepática. 
São efeitos tóxicos, diarreia, 
flatulência e excitação. 
VÍRUS QUE ATUAM 
INIBINDO A SÍNTESE DO 
ÁCIDO NUCLÉICO 
16. Vidarabina 
A vidarabina é pouco solúvel, 
devendo ser administrada, em 
grande volume por via 
intravenosa lenta. Tem ampla 
distribuição no organismo, 
Adsorção na 
célula dos 
hospedeiro
Penetração e 
desencapsulação
Ligação do RNAm 
viral ao ribossomo 
do hospedeiro
Síntese de 
enzima, RNA/DNA 
e proteínas 
estruturais
Produção de 
subunidades 
virais
Liberação de 
partículas virais
Anotações 
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FARMACOLOGIA E TOXICOLOGIA VETERINÁRIA ANA PAULA MOURA GALDINO 
 
FARMACOLOGIA E TOXICOLOGIA VETERINÁRIA 
sendo excretada pelos rins, na 
maior parte como seu 
metabólito desaminado. Os 
principais efeitos colaterais são 
náuseas, vômitos e diarreia, 
tendo-se verificado 
tetragenicidade. 
17. Aciclovir 
Embora o aciclovir seja apenas 
parcialmente absorvido pelo 
TGI, pode ser administrado por 
via oral. Sua excreção se faz 
principalmente através dos rins, 
for filtração glomerular e 
secreção tubular. Pode ser 
usado de forma tópica também. 
São mínimos os efeitos 
indesejáveis produzidos pelo 
aciclovir. 
18. Ribavirina 
A administração da ribavirina 
se faz principalmente pela via 
oral, sendo rapidamente 
absorvida no TGI, 
biotransformada no fígado e 
excretada na urina. 
 
USO NO 
TRATAMENTO DA 
FELV 
 
VÍRUS QUE INIBEM A 
SÍNTESE DAS PROTEÍNAS 
VIRAIS 
 
IMUNOMODULADORES 
 
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FARMACOLOGIA E TOXICOLOGIA VETERINÁRIA 
 
Gerações de Cefalosporina 
Grupo Exemplo Características 
Primeira 
geração 
Cefaloridina, cafalotina, 
cafapirina, cefazolina 
Via de administração parenteral; resitente à betalactamase de 
estafilococos; sensível à betalactamase de enterobactérias 
Cefadroxila, cefadrina, cefalexina 
Via de administração ora; resistente à betalactamase de estafilococos; 
moderadamente resistente a algumas betalactamases de enterobactérias. 
Segunda 
geração 
Cefaclor, cefoxitina, 
cefuroxima,cefamandol 
Vias de administração oral e parenteral; resistente a várias betalactamases 
Terceira 
geração 
Cefotaxima, ceftizoxima 
ceftriaxona, ceftiofur 
Via de administração parenteral; resistente a várias betalactamases 
Cefixima, cefpodoxima, 
cefetamet 
Vias de administração oral; resistente a várias betalactamases 
Cefoperazona, ceftazidima 
Vis de administração parenteral; resistente a várias betalatamases; ativa 
contra Pseudomonas aeruginosa 
Quarta 
geração 
Cefepima, cefquinoma, cefpirona 
Via de administração parenteral; resistente às betalactameses de 
estafilococo, de enterobactérias e de pseudômonas 
 
Principais afecções causadas por fungo 
Tipo Doença Fungo 
Infecções superficiais 
Pitiríase versicolor 
Piedra branca 
Piedra Preta 
Queratite 
Otites 
Malassezia furfur e M. pachidermatis 
Trichosporum inkin, T. cutaneum 
Piedrae hortai 
Diversos 
Diversos 
Infecções cutâneas 
Tinha nigra 
Dermatofitose 
Candidíase cutânea e de 
mucosas 
Phaeoannellomyces werneckii 
Dernatófitos 
Candida albicans e outras espécies 
Infecções sistêmicas 
Histoplasmose 
Paracoccidioidomicose 
Coccidioidomicose 
Criptococose 
Aspergilose 
Zigomicose 
Candidíase sistêmica 
Pseudallescheriasis 
Hialoifomicose 
Peniciliose pulmonar 
 
 
Principais Indicações para Uso de Sulfa 
Espécie Uso Sulfa Vias de 
Administração 
Intervalo de 
Tratamento 
Cães e 
Gatos 
Infecções do trato urinário, respiratório e pele, 
nocardiose, toxoplasmose. 
Sulfadimetoxina 
Sulfisoxazol 
Sulfasalazina 
IV 
VO 
VO 
24 
8 
12 
Bovinos Actinobacilose, actinomicose, pasteurelose, 
coccidiose, poliartrite, pododermatite 
necrosante. 
Sulfametazina 
Sulfatiazol 
Sulfabrometazina 
Sulfaclorpiridiazina 
Sulfadimetoxina 
VO, IV 
VO 
VO 
IV 
VO, IV 
24 
8 
12 
12 
24 
Caprinos e 
Ovinos 
Abscesso de casco e enterites, infecções do 
trato respiratório, poliartrite. 
 
Equinos Infecções secundárias do trato respiratório 
poliartrite, doença navicular de potros 
Sulfadimetoxina VO, IV 24 
Suínos Infecções estreptocócicas, rinite atrófica. Sulfaclorpiridazina VO 24 
Aves Enterites, coccidiose, infecções do trato 
respiratório. 
 
 
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FARMACOLOGIA E TOXICOLOGIA VETERINÁRIA 
Agentes Químicos Antibióticos 
Imidazois Triazois Poliênicos Não poliênicos 
Inibe a biossíntese do ergosterol 
alterando a permeabilidade da 
membrana 
Inibe a biossíntese do ergosterol 
alterando a permeabilidade da 
membrana 
Liga-se, irreversivelmente, aos 
esteroides de membrana, 
permitindo que íons de K+ e Mg++ 
saiam da célula, alterando seu 
metabolismo. 
Rompe o fuso mitótico do fungo 
por se ligar à proteínas, alterando 
a formação da parece celular. 
Cetaconazol Itraconazol Anfotericina B Griseofulvina 
Administração
: 
Oral e Tópica. 
Administração
: 
Via oral 
Administração
: 
Via oral 
(somente em 
infecções do 
TGI), IV, Via 
Intratecal. 
Administração
: 
Via Oral 
Biotransf.: 
Fígado através 
de hidroxilação 
por N-
desalquilação 
nos anéis 
piperazínicos. 
Biotransf.: Fígado Biotransf.: Desconhecido Biotransf.: 
Fígado por 
desalquiação. 
Efeitos Tóx.: 
Inapetência, 
prurido e 
alopecia. 
Efeitos Tóx.: !Raros! Efeitos Tóx.: 
Toxicidade 
renal, 
hipopotassemia, 
hipomagnesemia
. 
Efeitos Tóx.: 
Vômito, 
diarreia e 
anorexia. 
Indicações: 
Dermatofitoses, 
Candidíases, 
Histoplasmoses
. 
Indicações: 
Aspergilose, 
candidíase 
sistêmica, 
coccidioidomicose
, criptococose 
Indicações: - Indicações: 
Dermatofitoses
. 
Observações: 
Fácil absorção 
em meio ácido 
Observações: ⇩Efeitos tóxicos Observações: 
Aompanhar 
níveis séricos de 
potássio, 
creatinina e 
ureia. 
Observações: 
Agente 
tetragênico. 
Miconazol Fluconazol Nistatina 
Anotações 
 
Administração
: 
Via tópica, IV - 
infecções 
sistêmicas, VO 
- ⇩ absorção. 
Administração
: 
Via oral e IV 
Administração
: 
Via tópica 
Biotransf.: Fígado. Biotransf.: - Biotransf.: 
Efeitos Tóx.: 
Queimação, 
prurido e 
irritação. 
Efeitos Tóx.: !Raros! Efeitos Tóx.: 
!Raros! 
Vômitos, 
diarreia, 
irritação. 
 
Indicações: 
Dermatofitoses, 
candidíases e 
ceratites 
fúngicas. 
Indicações: 
Candidíase 
sistêmica, 
coccidioidomicose
, criptococose, 
histoplasmose. 
Indicações: Micoses 
Observações: 
Meia-vida curta 
– 8h. 
Observações: 
Meia-vida elevada 
– 25-30h, atinge 
concentrações 
elevadas no 
líquido 
cefalorraquidiano. 
Observações: 
Espectro de ação 
limitado às 
leveduras. 
 
Clortrimazol e Econazol 
 
Administração
: 
Via Tópica. 
Biotransf.: ? 
Efeitos Tóx.: 
Ardência, 
eritema, edema, 
descamação, 
prurido e 
urticária. 
Indicações: 
Candidíase 
cutânea e 
fungos 
filamentosos. 
 
Observações: - 
 
 
FARMACOLOGIA
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FARMACOLOGIA E TOXICOLOGIA VETERINÁRIA

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