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ATPS de Didática e Práticas de Ensino

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UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP
CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
Adriene Magali C. S. da Silva RA 6951471934
Ednise Silva do Nascimento RA 6951497836
Juscilene de Jesus Sousa RA 1299402942
Luana Fátima Gonzaga Ferreira RA 6995468647
PLANO DE AULA
BELO HORIZONTE / MG
27 abril 2014.
UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP
CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
Adriene Magali C. S. da Silva RA 6951471934
Ednise Silva do Nascimento RA 6951497836
Juscilene de Jesus Sousa RA 1299402942
Luana Fátima Gonzaga Ferreira RA 6995468647
PLANO DE AULA
 
Atividade Prática Supervisionada na disciplina de Didática do Curso de Pedagogia da Universidade Anhanguera – UNIDERP, sob a orientação da Tutora à distância: Elizângela Siqueira e Presencial Vânia Lúcia Amaral.
BELO HORIZONTE / MG
27 abril 2014.
SUMÁRIO
Introdução........................................................................................................................04
1-Projeto Identidade........................................................................................................05
1.2 - Público Alvo
1.3 - Justificativa
1.4 - Objetivos Gerais
1.5 - Objetivos Específicos.............................................................................................06
1.6 - Cronograma
1.7 - Desenvolvimento
1.8 - Conclusão...............................................................................................................08
2 - Relação pedagógica vivenciada: Colégio Teixeira Neto do Sistema Positivo de Ensino em Igarapé – MG................................................................................................09
3 - Aspectos evidenciados em relação à articulação entre teoria/prática, e a contextualização do ensino.............................................................................................11
Considerações finais.......................................................................................................12
Referências bibliográficas..............................................................................................13
INTRODUÇÃO
 Na prática educativa é preciso ter a clareza de que a edificação de conhecimentos por parte do aluno se dá de maneira global e integrada.
 O processo de ensino deve estar voltado ao favorecimento de conquistas, que são fundamentais para os alunos, envolvendo as capacidades cognitivas, motoras, afetivas, sociais, éticas e estéticas.
 O professor desempenha um papel fundamental que vai propiciar todas as condições para a efetiva realização das propostas; sistematizar o aprendizado de diferentes linguagens; acompanhar o desempenho e desenvolvimento e oferecer a ajuda que os educandos necessitam. Favorecer os processos de construção da Identidade e Autonomia, a necessidade de assegurar o respeito, a valorização, a participação, o diálogo e a escuta cotidiana das famílias.
 A organização didática é fundamental, pois solicita que se considerem os esquemas já consolidados, porque se ampliam as possibilidades de compreensão e de introdução de novos desafios.
 É importante lembrar que o espaço e o ambiente das salas e da instituição estão diretamente articulados.
 Portanto, quanto mais rico e desafiador for o espaço, mais esse possibilitará o aluno à ampliação do conhecimento do meio em que vive e de si mesmo.
1 - PROJETO IDENTIDADE
1.2 - PÚBLICO ALVO
Crianças de 4 anos.
1.3 - JUSTIFICATIVA
A criança tem seu jeito próprio de ser e compreender o mundo e é através de observações e em contato com a realidade e o meio, que a criança aprende, construindo sua identidade. Essa construção é gradativa e se dá pelos diversos caminhos em busca de sua autonomia e interações sociais.
A escola é um universo diferente da família, ajudando nas novas interações, ampliando seus conhecimentos nas particularidades de cada indivíduo, promovendo o reconhecimento das diversidades e contribuindo na construção coletiva e na estruturação da identidade como uma imagem positiva.
Para ajudar as crianças no processo da identidade é necessário criar situações nos quais se comuniquem e expressem desejos, preferências e vontades.
Cabe ao professor criar metodologias de apoio facilitando esse conhecimento da criança ser social e histórico.
O Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil diz que a identidade é um conceito distinto que marca as diferenças entre as pessoas, começando pelo nome, características físicas, modos de agir e pensar e da história pessoal.
1.4 - OBJETIVOS GERAIS
Criar condições para as crianças conhecerem, descobrirem e resignificarem novos sentimentos, valores, costumes, papéis sociais e ideias.
Favorecer a criança a escrever o seu nome integrando-as no processo de ensino-aprendizagem
Que a Escola e o professor conheça seu aluno no seu aspecto físico mental, afetivo emocional e familiar.
1.5 - OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Conhecer sua identidade;
Desenvolver seu autoconhecimento;
Reconhecer o nome e sua história;
Assimilar a identidade com o uso do espelho;
Respeitar diferentes costumes das famílias e dos colegas em sala;
Promover a socialização em sala.
1.6 - CRONOGRAMA
Duas semanas
1.7 - DESENVOLVIMENTO
1º MOMENTO
Enviar aos pais um bilhete pedindo foto das crianças bebê e uma atual e juntamente com o bilhete será enviado uma folha toda elaborada e nela os pais escreverão a história de vida de seu filho (a) e enviar para a educadora com a história do nome; quem escolheu o nome o porquê deste nome, o que gosta de brincar, comer, comportamento em família. 
Em sala o educador produzirá uma caixa surpresa e dentro dela serão colocado todas as fotos das crianças.
Formar uma roda de conversa está na hora de conhecermos os colegas e suas histórias.
Apresentar a musica “QUEM ÉS”.
 “Quem és, quem és, quem és quero saber (nome da criança) muito prazer.”
A cada foto tirada da caixa surpresa será cantada essa música. Primeiro as fotos atuais e em seguida a foto de quando era bebê.
2º MOMENTO
Leitura da história do nome, dos costumes da criança.
Criar um mural com o título “MINHA HISTÓRIA DE VIDA”.
Serão registradas neste mural as fotos das crianças quando bebê e atuais juntamente com a história de cada criança.
3º MOMENTO
CAIXA DA IDENTIDADE
Pedir aos pais que enviem para a escola caixas de sapato enfeitadas com espelho dentro e cinco objetos pessoais da criança com a família.
Reunir as crianças em um ambiente externo da sala, formar um círculo e entregar a cada criança a sua caixa somente com o espelho dentro. Dizer a elas que dentro dessa caixa há um a surpresa, algo especial e ao abri-las encontrarão as suas imagens refletidas no espelho.
Brincar e encontrar objetos. O educador espalhará os objetos pessoais das crianças e esconderá no parquinho. Elas procurarão e identificarão seus objetos e após todos conseguirem encontrá-los apresentarão aos colegas.
4º MOMENTO
MURAL DAS ALIMENTAÇÕES
Formar o cantinho dos recortes, entregar a cada criança revistas e elas recortarão com os dedos os alimentos que mais gosta de comer no almoço, jantar, os lanches, as frutas preferidas o suco que mais aprecia. Após as escolhas as crianças separarão as frutas, almoço e jantar, suco e lanches e ela mesmos confeccionarão o mural com o auxílio do educador.
5º MOMENTO
Explicar as crianças que formaremos a identidade com as nossas digitais. 
Formar um cantinho no pátio da escola com cadeira, tinta guache, pincel, avental, folha branca molduradas com pezinhos e mãozinhas coloridas e uma bacia com água e sabonete e uma toalha para secar mãos e pés.
Passar tinta na mão e deixar sua marca e logo após passar tinta nos pés e deixar sua marca. Expor a atividade no mural da escola.
6º MOMENTO
Confeccionar crachá com os nomes das crianças. Identificar e separar as letras formando o nome;
Encher balões e dentrode cada balão terá o nome de uma criança. À medida que estourarem os balões tentarão identificar o nome de cada colega. Apresentar música “Boa Tarde (nome da criança) como vai, faremos o possível para sermos bons amigos, boa tarde (nome da criança) como vai”.
Pesquisar em jornais e revistas as letras que formam seu primeiro nome, recortá-las com o dedo e montar seu próprio nome na folha branca.
Montar uma ficha com o nome de cada criança para ser colocada em sua mesa. Reconhecer o seu nome e dos colegas.
1.8 - CONCLUSÃO
 Ao final do projeto as crianças levarão para casa o álbum de recordações e a caixa da identidade, com tudo que foi trabalhado nas duas semanas.
 
2 - RELAÇÃO PEDAGÓGICA VIVENCIADA: COLÉGIO TEIXEIRA NETO DO SISTEMA POSITIVO DE ENSINO EM IGARAPÉ – MG.
1 - As crianças foram recebidas pelo educador, suas mochilas foram separadas das lancheiras e o lanche recolhido; as agendas colocadas separadas em vasilhas abertas de plástico com o nome do educador e o período.
2 - Formou-se uma rodinha de conversa onde foram apresentados os combinados do dia. A chamada foi feita na forma de brincadeira, onde cada criança se apresentou cantando uma música com o seu nome.
3 - Os alunos escolheram as músicas que foram cantadas no início da aula e o professor fez um comentário sobre cada música apresentada. Em seguida foi apresentada a letra trabalhada naquele dia que foi a letra “C”.
4 - O professor levou uma caixa surpresa e dentro dela tinha um coelho de verdade. As crianças foram instigadas a observar os hábitos do coelho: o que come, a sua cor e a cor dos seus olhos, como fazem para pular. Imitaram o pulo do coelho, em seguida o professor apresentou a música. “De olhos vermelhos de pêlos branquinhos...” e as crianças imitavam com os gestos que eram pedidos na música.
5 - CONTAÇÃO DE HISTÓRIA: Livro “Menina bonita do laço de fita”.
Música “Tic tac tic tac é hora é hora tic tac tic tac de ouvir a história”.
6 – O coelho visitou todas as salas de Educação Infantil.
7 - Na hora do registro da atividade da letra C: 
As crianças rasgaram folha de revista, enrolaram e molduraram formando assim a letra C.
Pintaram a letra C na cor vermelha utilizando os dedos para compreenderem e aprenderem a escrita da letra. Para isso foi formado uma mesa grande no centro da sala com todas as crianças, interagindo entre si.
As atividades foram expostas no cantinho das atividades. As paredes da sala são cobertas por TNT na cor verde com vários animais, porque o alfabeto é trabalhado com os animais, projeto este chamado “Projeto Animais”.
8 - Depois foi servido o lanche que cada criança trouxe de casa e após uma hora e meia foi servida a fruta. O professor trabalhou o sabor, a textura e os benefícios da fruta para a saúde.
9 - Apresentou-se a música da escovação dos dentes, as crianças foram estimuladas a falar da importância da escovação dos dentes e o que acontece se não escovar. A escovação é acompanhada de perto pelo educador, auxiliando as crianças que ainda tem dificuldades em escovar os dentes sozinhos.
10 - No final da aula as crianças vão ao parquinho e brincam com crianças de outra turma, promovendo assim a interação com outras salas.
11 - Para finalizar são guardados todos os objetos das crianças incluindo as agendas que são o meio de comunicação entre o professor e os pais.
 Todas essas atividades foram elaboradas e executadas para incluir de forma agradável uma criança que é altista de nível um e duas crianças quem têm problema na fala. O mais interessante disso tudo é o carinho do educador com as crianças sem fazer separação delas e os alunos contribuindo para que essas crianças consigam desenvolver no mesmo nível ou quase lá.
3 - ASPECTOS EVIDENCIADOS EM RELAÇÃO À ARTICULAÇÃO ENTRE TEORIA/PRÁTICA, E A CONTEXTUALIZAÇÃO DO ENSINO. 
 Um dos principais aspectos para propor o conteúdo letivo é saber utilizar-se do método de pesquisa, onde o educador é o professor reflexivo, assumindo o papel de mediador da aprendizagem, levando ao aluno a capacidade de conquistar sua autonomia, criticidade e criatividade. 
 O professor ao assumir o papel de pesquisador não se pontuará nas teorias e práticas preestabelecidas, contornará a dicotomia existente entre ambas, levando-se em conta está sempre em processo de mudança e transformação. 
 A sala de aula não está reservada apenas para a teoria, mas sim acoplar-se à prática envolvendo metodologia de ensino caracterizada pela parceria entre professor, escola e comunidade, onde o aluno assume papel principal.
 A Educação não mudará as coisas para um novo modelo de mundo; mas deve ser utilizada como instrumento formador de indivíduos capazes de decidirem por uma nova concepção de sociedade. Portanto aliar conhecimento teórico /prático ao espírito crítico é requisito básico para a transformação do currículo e do seu conteúdo.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
A capacidade e o interesse dos alunos em aprender, descobrir e ampliar seus conhecimentos, são incontestáveis, multidimensionais e construídos a partir das trocas estabelecidas com o meio, das interações com outras pessoas, é fonte de curiosidade e exploração. Dessa forma, entendem e transformam a realidade, aprendem a respeito de si mesmo e do mundo, assim crescem e constituem suas identidades.
O espaço, assim como o ambiente que nele se constitui, reflete o que se pensa, o que se quer e o que se pode fazer nele. Dessa forma que a organização do espaço educativo revela a concepção educacional e a postura pedagógica dos professores que nele trabalham.
O bom andamento do trabalho pedagógico depende diretamente da ação docente, de como se faz a mediação conhecimento/aluno. É esse profissional que também deve se tornar um aprendiz, que organiza a dimensão interativa, contextualizando o saber e o aprender.
A reflexão na organização curricular acerca do que realmente se constitui um meio de desenvolvimento, e como deveriam ser as práticas cotidianas de ensino é o que promove o conhecimento.
No final das contas, o tempo de aprender e de viver não está separado, e em todo momento é tempo de crescer.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
DEMO, Pedro. A criança é um grande pesquisador. 2009. Disponível em:
<https://docs.google.com/viewer?a=v&pid=explorer&chrome=true&srcid=0B_iQ
RJWKpWlNDcwYmQyZWItNDA1Ni00NGFmLTkzMjctZWFkMGY0MGJlODJi&
hl=pt_
BR>. Acesso em: 02 abril 2014.
Gonçalves, Kelly Cláudia. São Paulo: Rideel, 2008. (coleção cantando a aprendendo).
HAYDT, Regina Celia Cazaux. Curso de Didática Geral. 8. ed. São Paulo: Ática, 2010.
RAMOS, Vânia Morais, FERREIRA, Maria José H. In Crescer Sabendo Ser, Belo Horizonte – MG, Editora FAPI – 2002, Vol. 01.

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