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Análise Gravimétrica 
UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE PERNAMBUCO 
 
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS MOLECULARES 
MÉTODOS GRAVIMÉTRICOS. Métodos quantitativos baseados 
na medida da massa de um composto puro relacionado 
quimicamente com o analito. 
Introdução 
A Análise Gravimétrica é uma técnica analítica clássica baseada 
na preparação e pesagem de uma substância estável pelo 
tratamento químico adequado de uma amostra. 
A substância deve ter composição conhecida, contendo em sua 
fórmula a “espécie de interesse – o analito” a ser determinado. 
O teor do constituinte é calculado levando em conta o peso 
desta substância e a relação estequiométrica. 
A Análise Gravimétrica é conduzida, geralmente, provocando-
se a precipitação da substância com o emprego de um agente 
precipitante. 
Introdução 
Durante a precipitação pode-se ocorrer a precipitação de 
possíveis contaminantes ou substâncias que possam alterar a 
composição do precipitado. 
A função resposta da Gravimetria é o “peso” de um precipitado, 
ou de uma substância obtida pelo tratamento adequado de um 
precipitado. 
A teoria da formação de precipitados é a base teórica da 
Análise Gravimétrica. 
Dispensa “Curvas de Calibração” e requer apenas uma 
balança com precisão no mínimo de décimo de miligrama 
como instrumento de medida. 
Introdução 
A Análise Gravimétrica tem como peculiaridade e uma grande 
vantagem ser uma técnica absoluta, independe de substâncias 
de referências ou “padrão”. 
Métodos por Precipitação: o analito é separado da 
solução (precipitado), filtrado, lavado para remoção das 
impurezas e é convertido em um composto pouco solúvel, de 
composição conhecida, através de tratamento térmico e 
pesado. 
Ex: Determinação de Ca em águas usando ácido oxálico 
 
 Métodos por Volatilização: o analito ou os produtos de 
sua decomposição são volatilizados a uma temperatura 
adequada. 
 
- O composto volátil é coletado e pesado ou 
 
- A massa do produto é determinado indiretamente 
através da perda na massa da amostra 
 
 
Introdução 
A estequiometria em cálculos gravimétricos 
Introdução 
 Aplicam-se sistematicamente os conceitos envolvidos em 
estequiometria de reações 
 A estequiometria consiste na determinação de relações de 
peso entre os constituintes de uma substância e os produtos das 
reações. 
100% 
amostradamassa
Ademassa
A
mA = g ppt. x mol ppt x mol A x MM A 
MM ppt mol ppt mol A 
Fator de 
conversão 
Fator de 
conversão 
Fator 
 estequiométrico 
 
 
Exemplo1. Uma amostra de 0,3516g detergente comercial de 
fosfato foi calcinada para destruir a matéria orgânica. O resíduo foi 
então adicionado em HCl aquecido que converte o P em H3PO4. O 
fosfato foi precipitado como MgNH4PO4
.6H2O por adição de Mg
2+ 
seguido de NH3 líquida. Após ser filtrado e lavado, o precipitado é 
convertido a Mg2P2O7 (222,57 g.mol
-1) por calcinação a 1000 oC. O 
resíduo pesou 0,2161 g. Calcule a porcentagem de P (30,974 
g.mol-1) na amostra. 
Resolução: 
m P = g Mg2P2O7 x 1 mol Mg2P2O7 x 2 mol P x 30,974 g P 
 222,57 g 1 mol Mg2P2O7 1 mol P 
 
 = 0,2161 x 2 x 30,974 = 0,060147  0,06015 g P 
 222,57 
100% 
amostradamassa
Ademassa
A
0,06015 
0,3516 
X 100 17,11 % 
 
 
O enxofre da amostra deverá ser oxidado a sulfato. 
Calcule a porcentagem de enxofre (32,066 g mol-1) em uma amostra de 
coque (carvão mineral) para 2,0000 g da amostra, da qual foi obtido 
0,0840 g do precipitado de BaSO4
 (233,426 g mol-1). 
S(coque)  SO4
2- + Ba2+  BaSO4 
Assim, um mol de enxofre do coque dará uma molar de sulfato de 
bário. O FG será dado por: 
FG = Fator Gravimétrico 
FG = a . MM do A 
 b MM do precipitado 
A% = massa do precipitado . FG . 100 
 massa da amostra 
Fator 
 estequiométrico 
FG = 1 . MM de S = 32,066 = 0,1374 
 1 MM do BaSO4 233,426 
S% = massa do BaSO4 . FG = 0,0840 . 0,1374 . 100 = 0,58% 
 massa da amostra 2,0000 
Resolução: 
Na análise por gravimétrica deve-se estabelecer as condições 
para que ocorra uma precipitação o mais completa e do modo 
mais uniforme possível. 
O produto ideal para análise gravimétrica deve ser: 
 
• Prontamente filtrado e lavado livre de contaminantes; 
 
• De solubilidade suficientemente baixa para evitar perdas do 
analito durante a filtração ou lavagem; 
 
•Não reativo com os constituintes da atmosfera; 
 
•Muito puro; 
 
• De composição conhecida depois da secagem ou calcinação 
Poucas substâncias reúnem todas essas características e técnicas 
apropriadas podem auxiliar na otimização das propriedades dos 
precipitados gravimétricos 
Propriedades de Precipitados 
Partículas muito pequenas podem entupir ou passar pelos filtros. 
Cristais maiores têm área superficial menores, o que evita a co-
precipitação de espécies interferentes. 
O tamanho de uma partículas formada durante a precipitação 
depende muito das condições como o processo foi conduzido. 
Idealmente, agentes precipitantes gravimétricos deveriam reagir 
especificamente com o analito. Na prática, poucas reações são 
específicas e agentes seletivos são mais comuns. 
Precipitação 
Agentes precipitantes 
Fatores que determinam o tamanho de partícula do 
precipitado 
Suspensão coloidal - 10-7 a 10-4 cm de diâmetro 
 
 Formada por partículas finas invisíveis 
  Não decantam facilmente 
  Não são facilmente filtradas 
Suspensão cristalina - dezenas de mm de diâmetro ou maiores 
 
 Cristais bem desenvolvidos 
  Partículas densas que decantam facilmente (espontaneamente) 
  Facilmente filtráveis 
  Não se contaminam facilmente 
Precipitação 
Solubilidade do precipitado 
 
Temperatura 
 
Concentração dos reagentes 
 
Taxas de mistura dos reagentes 
A cristalização é um processo que ocorre em duas fases: 
Nucleação – as moléculas na solução se juntam aleatoriamente, 
formando pequenos agregados. 
Crescimento da partícula – adição de mais moléculas ao núcleo 
de cristalização, de modo a formar um cristal. 
Fatores que determinam o tamanho de partícula do 
precipitado 
Precipitação 
supersaturação relativa = Q - S 
 S 
Q = concentração da solução 
 
S = solubilidade do precipitado 
Quando a supersaturação é grande, o precipitado tende a ser 
coloidal (nucleação supera o crescimento da partícula) 
 
Quando a supersaturação é pequena o precipitado tende a ser 
cristalino 
O efeito líquido destas variáveis pode ser computado assumindo 
que o tamanho de partícula é relacionado com uma propriedade 
chamada de supersaturação relativa, onde: 
Fatores que determinam o tamanho de partícula do 
precipitado 
Precipitação 
Mecanismo Formação do precipitado 
 
 
Cristalização: nucleação e crescimento de partículas 
envolve a adição de mais moléculas 
ao núcleo de cristalização, de modo 
 a formar um cristal 
as partículas se juntam 
aleatoriamente, formando 
 pequenos agregados 
Nucleação x Crescimento de partículas 
 
> SR  prevalece a nucleação podendo resultar em 
 - suspensão de partículas diminutas ou 
 - dispersão coloidal 
< SR  prevalece o crescimento de partículas ( a nucleação é mais 
lenta e o núcleo formado tem mais chances de crescer, obtendo-se 
partículas maiores, mais adequadas) 
 
Precipitação 
Para aumentar a cristalização 
Adição lenta do agente precipitante, com agitação intensa da 
mistura para evitar uma condição local de muita 
supersaturação 
Manutenção de um volume de solução suficientemente 
grande, de modo que as concentrações de analito e de 
agente precipitante sejam baixas. 
Elevação da temperaturaPrecipitação 
Controle Experimental do Crescimento das Partículas: 
 
Para minimizar a SR: 
 
 T altas ( Solubilidade  ) 
 
 Soluções diluídas de analito e agente precipitante ( Conc.  ) 
 
 Adição lenta do reagente precipitante com agitação (Conc.  ) 
 
 Controle do pH do meio quando a solubilidade do ppt. é 
afetada por esta variável. Ex: oxalato de cálcio 
1- precipitação em meio ácido onde solubilidade é maior. 
2- redução da acidez por adição de NH4OH remove 
quantitativamente o ppt. 
 
 Quando Solubilidade é muito baixa  (Q-S) é sempre alto  
ppt coloidal. 
Ex: Hidróxidos [Fe(III), Al, Cr(II)], sulfitos de metais pesados. 
Precipitação 
Precipitação em meio homogêneo 
Agente 
Preci-
pitante 
Reagente Reação de geração de precipitante 
em meio homogêneo 
 Elementos 
precipitados 
 
OH
-
 
 
PO4
3-
 
 
C2O4
=
 
 
SO4
=
 
 
CO3
=
 
 
 
H2S 
 
 
DMG
**
 
 
 
HOQ
***
 
 
 
Uréia 
 
Trimetil fosfato 
 
Etil Oxalato 
 
Dimetil Sulfato 
 
Ácido Tricloro-
Acético 
 
Tioacetamida* 
 
 
Biacetil + Hi- 
droxilamina 
 
8-Acetoxiquino-
leina**** 
 
 
(NH2)2CO + 3 H2O  CO2 +2NH4
+
 + 2 OH
-
 
 
(CH3O)3PO + 3 H2O  3 CH3OH + H3PO4 
 
(CH3)2C2O4 + 2 H2O 2 C2H5OH + H2C2O4 
 
(CH3O)2SO2+ 4 H2O 2 CH3OH + SO4
=+2 H2O 
 
Cl3CCOOH + 2 OH
- CHCl3 + CO3
=
 + H2O 
 
 
CH3CSNH2 + H2O CH3CONH2 + H2S 
 
 
CH3COCOCH3+2 H2NOH DMG + 2 H2O 
 
 
CH3COOQ + 2 H2O  CH3COOH + HOQ 
 
 
 
Fe, Al, Ga, Th, 
 
Bi, Sn. Zr, Hf. 
 
Ca, Mg, Zn. 
 
Ba, Ca, Sr, Pb. 
 
Ba, Ra, La. 
 
Sb, Mo, Cd, 
Cu. 
 
Ni, Pd. 
 
 
 
Al, Mg, U, Zn. 
 
 
O agente precipitante é gerado na solução do analito através de uma reação lenta. 
 
 Geração gradativa e homogêneas  supersaturação é mantida baixa 
 
Precipitados coloidais 
 
 
São estáveis por períodos indefinidos e não são usuais em 
análises gravimétricas porque suas partículas são muito 
pequenas para serem filtrados facilmente. 
 
 
 
 A estabilidade pode ser diminuída por: 
 
- aquecimento 
- agitação 
- adição de eletrólito 
 
Precipitação na presença de eletrólito 
Dupla camada elétrica – estrutura formada por uma partícula 
carregada positivamente e uma atmosfera iônica carregada 
negativamente. 
Atmosfera iônica – consiste de uma partícula de superfície 
carregada que atrai contra-íons e repele íons de mesma carga 
Coagulação ou aglomeração – processo pelo qual as partícula 
de colóides juntam umas as outras para sedimentar, 
normalmente pela adição de um eletrólito, aquecimento e 
agitação. O eletrólito deve ser facilmente volatilizado. 
Partícula coloidal de AgCl suspensa em solução de AgNO3 
> conc. < camada 
do contra-íon: 
 
Favorece a 
coagulação 
 
 Quanto menor a Camada de Contra-Íons  partículas mais 
próximas  maior a aglomeração 
 
 Contribui para a coagulação: 
 
-Aquecimento por um curto tempo com agitação  diminui a 
adsorção; 
 
- Aumento da concentração de eletrólitos  reduz o volume da 
solução para neutralizar a partícula. 
 
 Lavagem dos ppts. com água: remove o eletrólito  
aumenta o volume da camada de contra-íons  restabelece as 
forças repulsivas  ocorre a peptização. 
 
Peptização – Processo pelo qual o colóide coagulado retorna ao 
seu estado disperso pela eliminação do eletrólito quando o 
precipitado é lavado com água. 
Tratamento das suspensões coloidais 
 
 
 
 Precipitação à quente, com agitação e adição de eletrólito. 
 
 Repouso em contato com a solução mãe, a temperaturas altas 
(digestão). 
 
 Lavagem com eletrólito volátil. 
 
Precipitados cristalinos 
 
 
 Mais facilmente filtrados e purificados 
 
 Métodos para aumentar o tamanho das partículas e 
melhorar a filtração 
 
 
- Minimizar Q  soluções diluídas. 
  adição lenta do agente precipitante e agitação. 
 
- Aumentar S  aumentar T 
  ajustar o pH da solução. 
 
- Digestão do precipitado  cristal mais puro e maior. 
 
Digestão 
O líquido a partir do qual uma substância precipita ou cristaliza é 
chamada de água-mãe. O precipitado é aquecido por uma hora 
ou mais. 
Promove uma lenta recristalização do precipitado. O tamanho de 
partícula aumenta e as impurezas tendem a ser removidas do 
cristal. 
 
Melhora a pureza e a filtrabilidade de ambos precipitados, cristalino e 
coloidal, 
Pureza 
As impurezas podem ser co-precipitadas: 
 
Adsorção – interação com a superfície de um cristal 
 
Absorção – interação além da superfície de um cristal, dentro dos 
poros do sólido 
 
 Inclusões – impurezas iônicas que ocupam posições no 
retículo cristalino, normalmente ocupadas pelos íons 
pertencentes ao cristal. 
 
 Oclusões – bolsões de impurezas que se encontram 
literalmente retidos no interior de um cristal em 
crescimento 
 
 
 
Reprecipitação – eliminação da impureza 
Acumulação – determinação do co-precipitado 
Mascaramento – evitar a reação da impureza com o agente 
precipitante Ex: Ni em aço 
 
Ex: AgCl 
 
Ag+ na superfície 
NO3
- - contra-íon 
 
AgNO3 é 
co-precipitado 
Para minimizar a adsorção: 
 
Digestão  Forma sólidos mais densos, diminuindo a área 
 superficia 
Lavagem com eletrólito volátil  Substituir eletrólitos não 
 voláteis presentes na camada de contra-íons por 
 espécies voláteis. Não é capaz de retirar os íons 
 adsorvidos. 
Reprecipitação  O filtrado é redissolvido e reprecipitado. É um 
processo lento, assim é recomendado apenas para 
compostos que têm extraordinária tendência de adsorção 
(Ex.: óxidos hidratados de Fe e Al tem tendência de 
adsorver hidróxidos de metais pesados: Zn, Cd e Mn). 
SECAGEM E CALCINAÇÃO DOS PRECIPITADOS 
 Depois da filtração, precipitados gravimétricos são aquecidos até 
terem massa constante. O calor remove o solvente e substâncias 
voláteis. 
 Alguns precipitados são também calcinados para decompôr em 
compostos de composição conhecida. 
 A temperatura necessária para produzir um produto adequado varia 
de precipitado para precipitado 
Métodos gravimétricos 
 
Tempo 
 
  Alto tempo de análise 
  Não há calibração e padronização 
  Eficiente para analisar poucas amostras 
 
Exatidão 
 
  A Exatidão pode ser afetada por: 
  Perdas por solubilidade 
  Erros de coprecipitação 
  Perdas do ppt. (só usado p/ concentração  0,1% ) 
  Para concentração  0,1% , ótima exatidão. 
 
Especificidade 
 
  Não são específicos, mas seletivos 
 ppts. com grupos de íons 
 Em análises que requerem maior exatidão e precisão 
possíveis, a Gravimetria é a técnica mais adequada. As aplicações 
gravimétricas são procedimentos de referência para muitos 
procedimentos que empregam instrumentos modernos de análise 
química. Existem vários exemplos de aplicações gravimétricas, 
muitos deles bastante familiares e comuns. 
Exemplos de análise 
Gravimétrica 
Algumas aplicações selecionadas da análise gravimétrica com 
reagentes inorgânicos: 
Exemplos de análise 
Gravimétrica 
Substância
Analisada
Agente
precipitante
Precipitado
formado
Precipitado
para pesagem
Interferentes
 Fe
Al
Mg
Zn
Ba
SO4
2-
Cl
-
Ag
+
PO4
3-
OH
-
OH
-
HNH4PO4
-
HNH4PO4
-
CrO4
2-
Ba
2+
Pb
2+
Ag
+
Cl
-
(NH4)2MoO4
Mg
2+
, NH3
Fe(OH)3
Al(OH)3
MgNH4PO4
ZnNH4PO4
BaCrO4
BaSO4
PbSO4
AgCl
AgCl
(NH4)3P(Mo3O10)4
MgNH3PO4
Fe2O3
Al2O3
Mg2P2O7
Zn2P2O7
BaCrO4
BaSO4
PbSO4
AgCl
AgCl
(NH4)3P(Mo3O10)4
MgNH3PO4
Al, Ti, Cr, etc.
Fe, Ti, Cr, etc.
Vários metais.
Vários metais.
Pb
Pb
Ba
Br
-
, I
-
, SCN
-
,
CN
-
, S
=
, S2O4
=
 Hg2
2+
C2O4
=
MoO4
=
Substância
Analisada
Agente
precipitante
Precipitado
formado
Precipitado
para pesagem
Interferentes
 Fe
Al
Mg
Zn
Ba
SO4
2-
Cl
-
Ag
+
PO4
3-
OH
-
OH
-
HNH4PO4
-
HNH4PO4
-
CrO4
2-
Ba
2+
Pb
2+
Ag
+
Cl
-
(NH4)2MoO4
Mg
2+
, NH3
Fe(OH)3
Al(OH)3
MgNH4PO4
ZnNH4PO4
BaCrO4
BaSO4
PbSO4
AgCl
AgCl
(NH4)3P(Mo3
O10)4
MgNH3PO4
Fe2O3
Al2O3
Mg2P2O7
Zn2P2O7
BaCrO4
BaSO4
PbSO4
AgCl
AgCl
(NH4)3P(Mo3O10)4
MgNH3PO4
Al, Ti, Cr, etc.
Fe, Ti, Cr, etc.
Vários metais.
Vários metais.
Pb
Pb
Ba
Br
-
, I
-
, SCN
-
,
CN
-
, S
=
, S2O4
=
 Hg2
2+
C2O4
=
MoO4
=
Algumas aplicações selecionadas da análise gravimétrica com 
reagentes inorgânicos: 
Exemplos de análise 
Gravimétrica 
Substância
Analisada
Agente
precipitante
Precipitado
formado
Precipitado
para pesagem
Interferentes
 Fe
Al
Mg
Zn
Ba
SO4
2-
Cl
-
Ag
+
PO4
3-
OH
-
OH
-
HNH4PO4
-
HNH4PO4
-
CrO4
2-
Ba
2+
Pb
2+
Ag
+
Cl
-
(NH4)2MoO4
Mg
2+
, NH3
Fe(OH)3
Al(OH)3
MgNH4PO4
ZnNH4PO4
BaCrO4
BaSO4
PbSO4
AgCl
AgCl
(NH4)3P(Mo3
O10)4
MgNH3PO4
Fe2O3
Al2O3
Mg2P2O7
Zn2P2O7
BaCrO4
BaSO4
PbSO4
AgCl
AgCl
(NH4)3P(Mo3O10)4
MgNH3PO4
Al, Ti, Cr, etc.
Fe, Ti, Cr, etc.
Vários metais.
Vários metais.
Pb
Pb
Ba
Br
-
, I
-
, SCN
-
,
CN
-
, S
=
, S2O4
=
 Hg2
2+
C2O4
=
MoO4
=
Substância
Analisada
Agente
precipitante
Precipitado
formado
Precipitado
para pesagem
Interferentes
 Fe
Al
Mg
Zn
Ba
SO4
2-
Cl
-
Ag
+
PO4
3-
OH
-
OH
-
HNH4PO4
-
HNH4PO4
-
CrO4
2-
Ba
2+
Pb
2+
Ag
+
Cl
-
(NH4)2MoO4
Mg
2+
, NH3
Fe(OH)3
Al(OH)3
MgNH4PO4
ZnNH4PO4
BaCrO4
BaSO4
PbSO4
AgCl
AgCl
(NH4)3P(Mo3
O10)4
MgNH3PO4
Fe2O3
Al2O3
Mg2P2O7
Zn2P2O7
BaCrO4
BaSO4
PbSO4
AgCl
AgCl
(NH4)3P(Mo3O10)4
MgNH3PO4
Al, Ti, Cr, etc.
Fe, Ti, Cr, etc.
Vários metais.
Vários metais.
Pb
Pb
Ba
Br
-
, I
-
, SCN
-
,
CN
-
, S
=
, S2O4
=
 Hg2
2+
C2O4
=
MoO4
=
 
 
Precipitantes Orgânicos 
 
 
Vantagens 
 
  Muitos são bastante insolúveis precipitação quantitativa 
 
  Peso equivalente elevado com respeito à espécie  sensibilidade 
 
  Alguns são bastante seletivos. Seletividade pode, em alguns 
 casos, ser melhorada ajustando fatores como pH. 
 
  Natureza física favorável à filtração e a lavagem. 
 
Desvantagem 
 
  Solubilidade dos reagentes orgânicos em meio aquoso limitada. 
 
Algumas aplicações selecionadas da análise gravimétrica com 
reagentes orgânicos: 
Exemplos de análise 
Gravimétrica 
Agentes
Precipitantes
Precipitados
formados/pesados
Substâncias a serem
analisadas
C2O4
2- (oxalato)
Dimetilglioxima
(HDMG-)
 - Benzoinoxima
(CUPRON)
Nitrosofenilhidro-
xilamina amônio
(CUPFERRON)
Dietilditiocarba-
mato de sódio
Tetrafenilborato
de sódio
Cloreto de tetra-
fenil arsônio
CaC2O4/CaO
Ni (DMG)2
Oximatos
metálicos
Cupronatos
Metálico
Cupferronatos
metálicos
Ditetilditiocarbona-
tos metálicos
Tetrafenilboratos
metálicos
Cloreto de tetra-
fenil arsonatos
metálicos
Ca++ (Mg++ interfere)
Ni++ em NH3 ou
Pd++ em HCl.
Al3+, Mg2+, Zn2+.
Cu++ em NH3 /tartarato,
Mo(VI) e W(VI) meio H+.
Fe3+, V(V), Ti(IV),
Zr(IV), Sn(IV), U(IV).
Vários íons metálicos (rea-
gente pouco seletivo), meio H+.
K+, Rb+, Tl+, Hg2
++, Cu+, NH4
+,
RNH3
+, R2NH2
+, R3NH
+, R4N
+,
meio H+.
Cr2O7
2-, MnO4
-, ReO4
-, MoO4
2-,
WO4
2-, ClO4
-, meio H+.
Agentes
Precipitantes
Precipitados
formados/pesados
Substâncias a serem
analisadas
C2O4
2- (oxalato)
Dimetilglioxima
(HDMG-)
 - Benzoinoxima
(CUPRON)
Nitrosofenilhidro-
xilamina amônio
(CUPFERRON)
Dietilditiocarba-
mato de sódio
Tetrafenilborato
de sódio
Cloreto de tetra-
fenil arsônio
CaC2O4/CaO
Ni (DMG)2
Oximatos
metálicos
Cupronatos
Metálico
Cupferronatos
metálicos
Ditetilditiocarbona-
tos metálicos
Tetrafenilboratos
metálicos
Cloreto de tetra-
fenil arsonatos
metálicos
Ca++ (Mg++ interfere)
Ni++ em NH3 ou
Pd++ em HCl.
Al3+, Mg2+, Zn2+.
Cu++ em NH3 /tartarato,
Mo(VI) e W(VI) meio H+.
Fe3+, V(V), Ti(IV),
Zr(IV), Sn(IV), U(IV).
Vários íons metálicos (rea-
gente pouco seletivo), meio H+.
K+, Rb+, Tl+, Hg2
++, Cu+, NH4
+,
RNH3
+, R2NH2
+, R3NH
+, R4N
+,
meio H+.
Cr2O7
2-, MnO4
-, ReO4
-, MoO4
2-,
WO4
2-, ClO4
-, meio H+.
Algumas aplicações selecionadas da análise gravimétrica com 
reagentes orgânicos: 
Exemplos de análise 
Gravimétrica 
Agentes
Precipitantes
Precipitados
formados/pesados
Substâncias a serem
analisadas
C2O4
2- (oxalato)
Dimetilglioxima
(HDMG-)
 - Benzoinoxima
(CUPRON)
Nitrosofenilhidro-
xilamina amônio
(CUPFERRON)
Dietilditiocarba-
mato de sódio
Tetrafenilborato
de sódio
Cloreto de tetra-
fenil arsônio
CaC2O4/CaO
Ni (DMG)2
Oximatos
metálicos
Cupronatos
Metálico
Cupferronatos
metálicos
Ditetilditiocarbona-
tos metálicos
Tetrafenilboratos
metálicos
Cloreto de tetra-
fenil arsonatos
metálicos
Ca++ (Mg++ interfere)
Ni++ em NH3 ou
Pd++ em HCl.
Al3+, Mg2+, Zn2+.
Cu++ em NH3 /tartarato,
Mo(VI) e W(VI) meio H+.
Fe3+, V(V), Ti(IV),
Zr(IV), Sn(IV), U(IV).
Vários íons metálicos (rea-
gente pouco seletivo), meio H+.
K+, Rb+, Tl+, Hg2
++, Cu+, NH4
+,
RNH3
+, R2NH2
+, R3NH
+, R4N
+,
meio H+.
Cr2O7
2-, MnO4
-, ReO4
-, MoO4
2-,
WO4
2-, ClO4
-, meio H+.
Agentes
Precipitantes
Precipitados
formados/pesados
Substâncias a serem
analisadas
C2O4
2- (oxalato)
Dimetilglioxima
(HDMG-)
 - Benzoinoxima
(CUPRON)
Nitrosofenilhidro-
xilamina amônio
(CUPFERRON)
Dietilditiocarba-
mato de sódio
Tetrafenilborato
de sódio
Cloreto de tetra-
fenil arsônio
CaC2O4/CaO
Ni (DMG)2
Oximatos
metálicos
Cupronatos
Metálico
Cupferronatos
metálicos
Ditetilditiocarbona-
tos metálicos
Tetrafenilboratos
metálicos
Cloreto de tetra-
fenil arsonatos
metálicos
Ca++ (Mg++ interfere)
Ni++ em NH3 ou
Pd++ em HCl.
Al3+, Mg2+, Zn2+.
Cu++ em NH3 /tartarato,
Mo(VI) e W(VI) meio H+.
Fe3+, V(V), Ti(IV),
Zr(IV), Sn(IV), U(IV).
Vários íons metálicos (rea-
gente pouco seletivo), meio H+.
K+, Rb+, Tl+, Hg2
++, Cu+, NH4
+,
RNH3
+, R2NH2
+, R3NH
+, R4N
+,
meio H+.
Cr2O7
2-, MnO4
-, ReO4
-, MoO4
2-,
WO4
2-, ClO4
-, meio H+.