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Recurso de Apelação Criminal

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EXCELENTISSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA _ VARA CRIMINAL DA COMARCA DE _, ESTADO _.
Processo número: ....
SERGIO (sobrenome) já qualificado nos autos do processo em epigrafe, por intermédio do advogado e procurador que esta subscreve, vem, respeitosamente a presença de Vossa Excelência, dentro do quinquídio legal, interpor recurso de APELAÇÃO, com fulcro no artigo 593, inciso II, do Código de Processo Penal, data vênia, por não se conformar com a r. sentença condenatoria.
Anexas, as razões recursais.
Nestes termos,
Pede deferimento.
 Fotaleza/ 04 de maio de 2018
Advogado/ OAB
EGRÉGIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA, SEÇÃO CRIMINAL, DO ESTADO DO CEARÁ .
COMARCA DE __
Processo número: ...
Apelante: Sérgio
Apelado: Lúcia 
COLENDA CÂMARA,
EMÉRITOS JULGADORES:
Em que pese o Zelo do magistrado "a quo", este não deu ao caso a solução adequada, senão vejamos:
DOS FATOS:
O Réu foi denunciado Pelo ministério público nos seguintes termos, no dia 10 de maio de 2010, por volta das 18:00 horas na cidade de Fortaleza , o Reu teria subtraido sem emprego de violência ou grave ameaça, o automovel fiat uno, de propriedade de Lúcia , quando o veículo se encontrava na Avenida Beira Mar, conforme conta nos autos do inquerito policial, incorrendo nas 	penas do artigo 155 caput do Código Penal.
A denuncia foi oferecida no dia 14 de maio de 2012, e o Juiz da XX vara criminal da Comarca de Fortaleza recebeu a exordial em 15 de maio de 2012, o Réu apresentou tempestivamente sua contestação.
Durante a audiência onde foi tomado o depoimento da vitima, onde ela disse que deixou o carro estacionado na Avenida Beira Mar e quando voltou não estava mais no local, e de duas testemunhas que acusação, um guadador de automoveis que atua no local do crime, que disse que ouviu comentarios que um tal de B.O estava realizando diversos furtos de automoveis na Av. Beira mar e acredita que ele também furtou o carro mas que não viu quem levou o automovel, também foi ouvido um vendedor ambulante que presenciou quando o carro foi levado, mas não conseguiu reconhecer Sérgio como autor do crime.
O juiz condenou o Réu nos termos da Denuncia a um pena de uma ano e seis meses de reclusão, em regime aberto.
DO DIREITO.
não há prova nos autos que seja satisfatória a propiciar a prolação de édito condenatório contra o apelante, tendo em vista que não há provas suficientes produzidas em juízo para desmistificar o quesito autoria do delito.
A prova para a condenação deve ser robusta e livre de dúvidas, visto queo Direito Penal não opera com conjecturas, não foi apresentado nos autos do processo prova que incrime o Réu ao cometimento do crime previsto no art. 155, Caput, do Código Penal, umas vez que ficou claro com a apuração dos depoimentos da acusação, pois nenhum dos que prestaram depoimento viram ou reconheceram o Réu no momento do crime, onde inexistindo prova segura, correta e idônea a referendar e sedimentar a sentença, impossível veicula-se sua manutenção, assomando imperiosa sua ab-rogação, sob pena de perpetrar-se gritante injustiça, ocorrendo assim violação ao artigo 155, caput do Código Penal
Ve-se que o juízo sentenciante não se atentou para as disposições de Nosso Código de Processo Penal, especialmente aos comandos constantes do artigo 386, inciso IV, que determina seja decretada a absolvição do réu, desde que o Juiz reconheça (V) não existir prova de ter o réu concorrido para a infração penal.
Havendo, pois, dúvida sobre a autoria deve ser aplicado ao caso o principio "in dubio pro reo" na dúvida interpreta-se em favor do acusado. Isso porque a garantia da liberdade deve prevalecer sobre a pretensão punitiva do Estado, não restando dúvida que a sentença proferida pelo Excelentissimo juizo a quo deve ser reformada pois Não conseguindo o Estado angariar provas suficientes da materialidade e autoria do crime, o juiz deverá absolver o acusado. Ou seja, in dubio pro reo.
DOS PEDIDOS.
Por tudo que dos autos consta, requer o conhecimento e provimento do recurso para que haja a total reforma da r. sentença condenatória, sendo imprescindivel a imposição da ABSOLVIÇÃO SUMÁRIA ao caso, alicerçado no inciso II do artigo 386 do Código de Processo Penal .
Nestes termos,
Pede Deferimento.
Fortaleza/ 04 de maio de 2018
Advogado/ OAB

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