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PROCESSO CIVIL - PROCESSO DE EXECUÇÃO

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DA RESPONSABILIDADE PATRIMONIAL
O responsável patrimonial primário sobre uma obrigação inadimplida? 
Não existe responsabilidade patrimonial antes do inadimplemento da obrigação, antes do seu cumprimento. 
A responsabilidade patrimonial surge com o inadimplemento. 
O inadimplemento é figura fundamental para o surgimento da responsabilidade patrimonial.
DEVEDOR PRIMÁRIO
Via de regra, o devedor uma vez inadimplida a obrigação é o responsável patrimonial. É aquele que entabulou o negócio jurídico e se responsabilizou em cumprir a obrigação. 
RESPONSAVEIS PATRIMONIAIS
Lei.
Contrato.
Responsável patrimonial por meio de uma relação contratual, a fiança, o aval. Decorre da vontade das partes a responsabilidade. 
Não confundir a fiança com a solidariedade de devedores. Aqui não é solidariedade e sim extensão de responsabilidade patrimonial em relação a 3ºs. 
(prova) quando se fala em fiança, há a figura processual do chamamento ao processo, o fiador pode chamar o devedor primário para figurar no polo passivo da relação. Exceto com a renuncia ao beneficio de ordem. Excepcionalidade em relação a impenhorabilidade do bem de família. O fiador pode perder seu único imóvel.
A lei também pode atribuir a 3ºs a responsabilidade patrimonial além da figura do devedor primário.
ART 133, 134, 135 CPC. 50 CC.
Devedor secundário tem atingida sua esfera patrimonial, em virtude de disposição legal, por meio do incidente de desconsideração da pessoa jurídica. Nova figura de intervenção de 3ºs.
O sócio proprietário da pessoa jurídica pode então ser responsabilizado, em decorrência de lei.
No juizado especial somente cabe uma figura de intervenção de 3ºs, o incidente de desconsideração da pessoa jurídica. 
O juiz vai analisar se há desvio de finalidade, se há má-fé, e vai responsabilizar este 3º. O credor tem que comprovar isto. 
Não há incidente de desconsideração da pessoa jurídica se o credor inclui na P.I. o 3º, figurando como litisconsorte passivo. Só vou falar em incidente quando o pedido for após a propositura da demanda. 
O processo fica suspenso até que o juiz decida sobre o incidente.
O incidente cabe na fase de conhecimento, na fase de cumprimento de sentença e também cabe em processo de execução pautado em título executivo extrajudicial. 
O incidente de desconsideração de pessoa jurídica é instaurado nos próprios autos do processo principal. 
O exercício do contraditório e ampla defesa pelo sócio proprietário de acordo com o NCPC a partir do momento que há o pedido pelo credor, o juiz deve intimar o sócio proprietário para no prazo de 15 dias se manifestar sobre o incidente. 
E se o estado juiz determina a penhora de um bem do sócio proprietário e ele não compunha a relação jurídica processual, e não houve também o incidente de desconsideração. Embargos de 3º, para o sócio proprietário que teve excutido o seu patrimônio. 
Contra a decisão do incidente de desconsideração cabe agravo de instrumento (15 dias). 
Art. 133.  O incidente de desconsideração da personalidade jurídica será instaurado a pedido da parte ou do Ministério Público, quando lhe couber intervir no processo.
§ 1o O pedido de desconsideração da personalidade jurídica observará os pressupostos previstos em lei.
§ 2o Aplica-se o disposto à hipótese de desconsideração inversa da personalidade jurídica.
Art. 134.  O incidente de desconsideração é cabível em todas as fases do processo de conhecimento, no cumprimento de sentença e na execução fundada em título executivo extrajudicial.
§ 1o A instauração do incidente será imediatamente comunicada ao distribuidor para as anotações devidas.
§ 2o Dispensa-se a instauração do incidente se a desconsideração da personalidade jurídica for requerida na petição inicial, hipótese em que será citado o sócio ou a pessoa jurídica. Neste caso não suspenderá o processo.
§ 3o A instauração do incidente suspenderá o processo.
§ 4o O requerimento deve demonstrar o preenchimento dos pressupostos legais específicos para desconsideração da personalidade jurídica.
Art. 135.  Instaurado o incidente, o sócio ou a pessoa jurídica será citado para manifestar-se e requerer as provas cabíveis no prazo de 15 (quinze) dias. (contados da data da citação) 
AULA 2 – 23/04/18
DOS BENS SUJEITOS A EXECUÇÃO ART 789 CPC.
O OBJETO da responsabilidade patrimonial são os bens presentes e futuros. 
Art. 789. O devedor responde com todos os seus bens presentes e futuros para o cumprimento de suas obrigações, salvo as restrições estabelecidas em lei.
É o patrimônio do devedor que responde por suas dívidas.
Quando se fala em prestação alimentícia decorrente de pratica de ato ilícito não há o que se falar em prisão civil, somente em relação a dívida alimentar em decorrência de parentesco autoriza a prisão. 
DOS BENS IMPENHORAVEIS. 833 CPC.
Art. 833.  São impenhoráveis:
I - os bens inalienáveis e os declarados, por ato voluntário, não sujeitos à execução; (tombados como patrimônio histórico, mas a lei faz ressalvas, p ex. o cristo redentor é impenhorável, mas seus frutos e rendimentos são penhoráveis)
II - os móveis, os pertences e as utilidades domésticas (bens) que guarnecem a residência do executado, salvo os de elevado valor ou os que ultrapassem as necessidades comuns correspondentes (necessários) a um médio padrão de vida;
III - os vestuários, bem como os pertences de uso pessoal do executado, salvo se de elevado valor; (uma tela pintada por um pintor renomado, e joias, roupas de marca + de R$ 5.000, podem ser penhorados, todos os bens frutos de ilicito)
IV - os vencimentos, os subsídios, os soldos, os salários, as remunerações, os proventos de aposentadoria, as pensões, os pecúlios e os montepios, bem como as quantias recebidas por liberalidade de terceiro e destinadas ao sustento do devedor e de sua família, os ganhos de trabalhador autônomo e os honorários de profissional liberal, ressalvado o § 2o; 
§ 2o O disposto nos incisos IV e X do caput não se aplica à hipótese de penhora para pagamento de prestação alimentícia, independentemente de sua origem, bem como às importâncias excedentes a 50 (cinquenta) salários-mínimos mensais, devendo a constrição observar o disposto no art. 528, § 8o, e no art. 529, § 3o.
A lei permite que sejam penhorados os valores que excedam 50 salários mínimos. 
CUIDADO = os rendimentos, os salários, etc. não podem ser penhorados via de regra. Mas há uma possibilidade que permite a penhora dos rendimentos, que é a divida alimentar. A lei ressalva 50% do valor do (do ganho líquido), englobando o valor das parcelas alimentícias, e se houver divida em relação as parcelas inadimplidas, o montante não pode ultrapassar 50%, bem como as parcelas regulares.
Art. 529.  [...], o exequente poderá requerer o desconto em folha de pagamento da importância da prestação alimentícia. § 3o Sem prejuízo do pagamento dos alimentos vincendos, o débito objeto de execução pode ser descontado dos rendimentos ou rendas do executado, de forma parcelada, nos termos do caput deste artigo, contanto que, somado à parcela devida, não ultrapasse cinquenta por cento de seus ganhos LÍQUIDOS.
V - os livros, as máquinas, as ferramentas, os utensílios, os instrumentos ou outros bens móveis necessários ou úteis ao exercício da profissão do executado; 
VI - o seguro de vida;
VII - os materiais necessários para obras em andamento, salvo se essas forem penhoradas; (se a obra estiver parada é penhorável.)
VIII - a pequena propriedade rural, assim definida em lei, desde que trabalhada pela família; (1 até 4 módulos fiscais se for fonte de renda da família), o sitio, sitioca de final de semana, são penhoráveis) 
IX - os recursos públicos recebidos por instituições privadas para aplicação compulsória em educação, saúde ou assistência social; (ex. hospital evangélico tinha convenio com o SUS, e recebia do estado um recurso público, este recurso era impenhorável.)
X - a quantia depositada em caderneta de poupança, até o limite de 40 (quarenta)salários-mínimos; (somente possível penhorar o valor superior a 40 salários-mínimos.) (se houver várias contas poupanças, soma todas elas)
XI - os recursos públicos do fundo partidário recebidos por partido político, nos termos da lei;
XII - os créditos oriundos de alienação de unidades imobiliárias, sob regime de incorporação imobiliária, vinculados à execução da obra.
São exceções a impenhorabilidade:
8009/90 Art. 3º A impenhorabilidade é oponível em qualquer processo de execução civil, fiscal, previdenciária, trabalhista ou de outra natureza, salvo se movido:
II - pelo titular do crédito decorrente do financiamento destinado à construção ou à aquisição do imóvel, no limite dos créditos e acréscimos constituídos em função do respectivo contrato;
III – pelo credor da pensão alimentícia, resguardados os direitos, sobre o bem, do seu coproprietário que, com o devedor, integre união estável ou conjugal, observadas as hipóteses em que ambos responderão pela dívida;     
IV - para cobrança de impostos, predial ou territorial, taxas e contribuições devidas em função do imóvel familiar;
V - para execução de hipoteca sobre o imóvel oferecido como garantia real pelo casal ou pela entidade familiar;
VI - por ter sido adquirido com produto de crime ou para execução de sentença penal condenatória a ressarcimento, indenização ou perdimento de bens.
VII - por obrigação decorrente de fiança concedida em contrato de locação. 
Obs.: É também penhorável a garagem, com matriculas desmembradas ou não.
Obs.: A área de lazer (piscina, etc.) de uma casa, pode ser desmembrada e ser penhorada, conforme entendimento do STJ.
Obs.: O fiador, pode ter seu bem penhorado. 
Obs.: O veículo é penhorável, mesmo que o carro que esteja na garagem do sujeito não esteja no nome dele, até que 3º prove o contrário. Só vai ser impenhorável o carro se for utilizado como meio de trabalho (taxi, uber). 
Fiança e renuncia ao benefício de ordem (prova)
Da responsabilidade patrimonial. 
Cônjuge; os casados ou conviventes, adquirentes de bens de alto valor (terno armani $30.000), e não paga. A loja executa o adquirente e a esposa/convivente, é possível que a esposa se oponha a essa execução pois o terno não se reverteu em proveito da família, mas somente em relação ao cônjuge? O estado juiz pode tomar providências a partir da indignação dessa esposa que teve atingida seu patrimônio particular, sua meação? Sim. A esposa pode se voltar contra a execução através de embargos a execução(15 dias da juntada do ato citatório aos autos do processo (ar e mandato)) 3 dias para efetuar o pagamento da dívida contados da citação) já que ela é parte. Os embargos tem natureza de ação e são opostos em autos de processo autônomo e sua distribuição é por dependência. Se ela não fez parte do processo, ela pode se voltar contra a execução através de embargos de 3°, (prazo de 5 dias). O embargos a execução inclusive pode ter efeito suspensivo. Não cabem embargos contra título judicial, mas extrajudicial. No cumprimento de sentença cabe impugnação. Um cônjuge só vai ser responsabilizado civilmente quando a divida for convertida em proveito do casal. A partir do momento que o cônjuge tenha atingida seus bens particulares ou sua meação pode se valer de embargos de 3° caso não tenha feito parte da relação jurídica processual. 
Fiador; Eu sou devedora, e começo a dilapidar o meu patrimônio para fraudar a execução. É requisito a má-fé do 3° adquirente para configurar a fraude a execução. Para que fique declarada a fraude contra credores, artigo 158 do CC: ação pauliana visa desconstituir negócio jurídico realizado para fraudar credores. É AÇÃO AUTONOMA QUE VISA DESCONSTITUIR NJ ANULÁVEL. 
Terceiros adquirentes; É responsável patrimonial quando caracterizada a fraude a execução, ele vai perder o imóvel. É requisito que esteja de má-fé. A averbação na margem da matrícula do imóvel que ele adquiriu já caracteriza a má fé do terceiro. O terceiro adquirente de má fé vai responder mas forças do bem adquirido.
Se de boa-fé, cabe ação de regresso contra o alienante. 
Da fraude á execução (artigo 790, inciso I, 792 £1° CPC)
Art 158 CC.
Na fraude a execução o devedor visa dilapidar o seu patrimônio visando cair em insolvência. A diferença da ação pauliana(fraude contra credores) e a fraude a execução. A fraude contra credores tem natureza material, instituto de direito material. É afraude a execução é um ato atentatório a dignidade da justiça, instituto de direito processual, é requisito a pendência de processo judicial, essa é a primeira diferença. A fraude a execução é um incidente processual, pois pressupõe a pendência de processo judicial, independente de fase e procedimento.
Na ação pauliana não há demanda/processo pendente.
O executado fica sujeito a multa se configurada a fraude a execução, é convertida em proveito da fazenda pública, até 20% sobre o valor da execução. As astreintes são convertidas em proveito do exequente.
Quando o juiz pode declarar a fraude a execução? Na fase de execução. Mas os atos fraudulentos podem ocorrer quando da propositura da demanda. 
Inclusive ao credor é possível através de averbação na margem da matrícula do imóvel do devedor a pendência dessa demanda, para der conhecimento erga omnes da situação desse devedor.
Objetivo: Garantia de execução patrimonial de bem adquirido por terceiro de má-fé. 
Requisitos:
Pendência de processo; Quando considero pendente uma demanda judicial? Qual o termo inicial? Considera-se pendênte a partir do protocolo da PI. Na fraude a execução, é da citação do devedor ou executado, aqui há efeito ex-tunc, retroagem a data da propositura da demanda, no dia do protocolo da PI.
Má-fé do terceiro adquirente; 
Averbação a margem da matrícula do imóvel ou se veículo automotor averbação perante o Detran; Se o bem não for sujeito a averbação o terceiro adquirente terá de comprovar a sua boa fé, há inversão do ônus da prova em relação ao terceiro adquirente.
Insolvência/execução.
Natureza jurídica da decisão:
Aula 4 – 07/05
Para prova do NPAJ:
Cobrança, ação de execução de titulo extra. 
Endereçamento para vara de família ou juizado. 
Alimentos gravídicos. 
Da liquidação da sentença (artigo 509 ao 512 CPC)
Fase intermediaria entre o termino da fase cognitiva do procedimento comum. Apenas uma fase do processo, é sincretismo processual. 
Art. 203 §1º do CPC. 487 CPC. Decisão de natureza definitiva, o estado juiz resolve o mérito da demanda e extinguiu o processo com resolução do mérito. 
Art. 203. sentença é o pronunciamento por meio do qual o juiz, com fundamento nos arts. 485 e 487, põe fim à fase cognitiva do procedimento comum, bem como extingue a execução.
Art. 487. Haverá resolução de mérito quando o juiz:
I - acolher ou rejeitar o pedido formulado na ação ou na reconvenção; II - decidir, de ofício ou a requerimento, sobre a ocorrência de decadência ou prescrição; III - homologar:
a) o reconhecimento da procedência do pedido formulado na ação ou na reconvenção;
b) a transação;
c) a renúncia à pretensão formulada na ação ou na reconvenção.
Fala-se em liquidação de sentença sobre condenações, de natureza condenatória (pagar, fazer ou não fazer, entregar coisa certa ou incerta. 
Finalidade
É necessário a fase de liquidação de sentença, para se apurar o quantum debeatur, liquidar o valor em função de condenação judicial. Ao tipo de serviço que deverá ser prestado em função da condenação. 
Se estiver diante de uma decisão de natureza meramente declaratória não há que se falar em liquidação e sentença. Esse tipo de decisão é auto exequível. 
Quantum debeatur de uma sentença ilíquida. 
Só há liquidação de sentença de titulo judicial.
Não há liquidação para titulo extrajudicial. 
Mesmo que haja pendencia de recurso, desde que não esteja com efeito suspensivo, a parte pode requerer a liquidação. 
Obs: Art. 509.  Quando a sentença condenar ao pagamento de quantia ilíquida, proceder-se-á à sua liquidação, a requerimentodo credor ou do devedor:
§ 2o Quando a apuração do valor depender apenas de cálculo aritmético, o credor poderá promover, desde logo, o cumprimento da sentença. 
Simples cálculo aritmético? (P. Único, artigo 786 CPC)
Quando a apuração do valor depender apenas de cálculo aritmético, para definir o quantum debeatur, essa decisão independe de liquidação. 
A partir da citação do réu há a incidência de juros moratórios. A correção monetária o juiz estabelece em decisão que ela é fixada na data da propositura da demanda de acordo com o índice indicado por ele. A multa é após a intimação do executado que não cumpre com sua obrigação. 
Espécies:
Liquidação de sentença por arbitramento;
Art. 509.   I - por arbitramento, quando determinado pela sentença, convencionado pelas partes ou exigido pela natureza do objeto da liquidação;
Liquidação pelo procedimento comum (antigo artigos);
Art. 509.  II - pelo procedimento comum, quando houver necessidade de alegar e provar fato novo.
Fase de liquidação:
Sentença que independa ter transitado em julgado, e ainda que penda sobre efeito suspensivo, é possível requerer a liquidação da decisão. 
Se estiver pendente o recurso, quem vai liquidar essa decisão será o órgão a quo. Através da extração de autos suplementares. É necessário extrair a sentença para que então seja efetivada a sua liquidação.
Art. 512. A liquidação poderá ser realizada na pendência de recurso, processando-se em autos apartados no juízo de origem, cumprindo ao liquidante instruir o pedido com cópias das peças processuais pertinentes.
O requerido na fase de liquidação é intimado. Via de regra. 
O requerido será citado quando se tratar se execução de sentença autônoma, arbitral, estrangeira e penal condenatória transitada em julgado. 
Tem legitimidade para propor a liquidação de sentença tanto credor, quanto devedor.
Natureza da liquidação é de decisão interlocutória. Que pode ser impugnada:
Art. 1015, Parágrafo único. Também caberá agravo de instrumento contra decisões interlocutórias proferidas na fase de liquidação de sentença ou de cumprimento de sentença, no processo de execução e no processo de inventário. No prazo de 15 dias contados da intimação. 
Da execução de título extrajudicial
De pagar quantia
Diferença da liquidação por artigos, e liquidação pelo procedimento comum.
No caso de um acidente de trânsito com vítima. A vítima teve um problema na perna. O juiz condenou o agente a indenizar. Porém, depois da prolação a sentença a vítima tem a perna amputada. É possível o causador do dano ser obrigado ainda a pagar alimentos. Posterior a prolação da sentença, em decorrência de fatos novos. O estado juiz vai produzir uma nova decisão com relação aos fatos novos, relacionados a produção de uma sentença ilíquida, nexo de causalidade entre esses fatos novos. Tem que comprovar e segue o procedimento comum. A decisão proferida pelo juiz é decisão interlocutória. Parágrafo único do 1015.
Liquidação provisória
é possível mesmo que pendente recurso com efeito suspensivo. Haverá autos de processos suplementares/apartados, em primeiro grau, juízo a quo. O processo será remetido ao órgão ad quem. Mas quem realiza a liquidação é o juízo a quo. É possível requerer liquidação de sentença ainda que o recurso seja dotado de efeito suspensivo.
Execução de título extra
Endereçamento -> Regra de competência = art. 46 foro de domicílio do réu, do executado. Se as partes estabelecerem foro de eleição, devem seguir a regra do foro do eleição. Regra de competência territorial que admite prorrogação de juízo, mesmo que promovida a demanda em foro incompetente.
Juizado especial = até 40 S.M.
Se o valor da causa ultrapassar 40 S.M. pode promover a demanda no juizado, mas abre mão do excedente aos 40 S.M.
Após o endereçamento seguir todos os requisitos do artigo 319 do CPC, e qualificar as partes. No cumprimento de sentença não é necessário qualificar as partes, via de regra. 
Cumprimento de sentença de pagar quantia
Endereçamento -> Regra de competência = do juízo prolator da decisão.
Peticionamento intermediário de primeiro grau. Via de regra.
E se o requerimento de cumprimento de sentença é feito em outro juízo que não o prolator da decisão? Tem que fazer juntada de todos dos documentos e peticionamento inicial e não intermediário.

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