Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
MAT0355 - Álgebra Linear I - A - Turma A2 Primeira Prova - 24/04/2014 - Fila 1 TODAS AS RESPOSTAS DEVEM SER JUSTIFICADAS. 1) (a) (2,0) Comprove que o conjuntoG = f(�1; 2; 0) ; (1; 2; 3) ; (�1; 6; 3)g não é uma base do R3: Solução: Este conjunto não será uma base se seus vetores forem LD. Vamos com- provar que estes vetores são LD. Para isso discutimos a equação x (�1; 2; 0) + y (1; 2; 3) + z (�1; 6; 3) = (0; 0; 0) (1) que é equivalente a �x+ y � z = 0 2x+ 2y + 6z = 0 3y + 3z = 0 : Determinando x e y em função de z obtemos x = �2z e y = �z: Como z pode ser qualquer este sistema admite soluções além da nula. Logo (�1; 2; 0) ; (1; 2; 3) ; (�1; 6; 3) são LD. (b) (1,0) Seja S o subespaço do R3 gerado por G: Encontre dois vetores de G que geram S: Existe um único vetor de G que gera S? Interprete geometricamente suas respostas. Solução. Tomando z = 1 obtemos x = �2 e y = �1 de modo que, de (1): �2 (�1; 2; 0)� (1; 2; 3) + (�1; 6; 3) = (0; 0; 0) donde concluímos, por exemplo, que (�1; 6; 3) = 2 (�1; 2; 0) + (1; 2; 3) ; ou seja, (�1; 6; 3) é uma combinação linear de (�1; 2; 0) e (1; 2; 3) (podería-se escolher qualquer um dos três vetores para escrever como combinação linear dos demais): Logo o subespaço S gerado por (�1; 2; 0) ; (1; 2; 3) ; (�1; 6; 3) é o mesmo que o gerado por (�1; 2; 0) ; (1; 2; 3) ; ou seja, estes dois vetores geram S: 1 Como nenhum dos vetores (�1; 2; 0) ; (1; 2; 3) é múltiplo do outro eles são LI, logo formam uma base de S: Decorre que dimS = 2 e, sendo assim, S não pode ser gerado por um único vetor. Geometricamente, S é um plano do espaço R3 passando pela origem do R3: Se S fosse gerado por um único vetor ele seria uma reta. 2) (1,0) Determine as coordenadas do vetor v = (�1; 3) com relação à base B = f(�1; 2) ; (0; 2)g do R2: Solução: Resolvemos a equação (�1; 3) = �(�1; 2) + �(0; 2) que é equivalente ao sistema �� = �1 2�+ 2� = 3 que tem como solução � = 1 e � = 1 2 : Logo [(�1; 3)]� = � 1 1 2 � : 3) Sabendo que podemos dotar R de uma estrutura de espaço vetorial através da soma x� y = x+ y + 2 e com uma multiplicação por escalar conveniente, denotada por �; resolva o que se pede a seguir. (a) (1,0) Determine o elemento neutro de � Solução: Sendo e o elemento neutro devemos ter x�e (1)= x para todo x: A igualdade (1) é equivalente a x+ e+ 2 = x o que nos dá e = �2: (b) (1,0) Usando as propriedades que um espaço vetorial tem, deter- mine 2 � x e 3 � x: Generalize para obter uma fórmula para n � x onde n é um número natural qualquer. Solução: 2 � x = x� x = x+ x+ 2 = 2x+ 2 3 �x = x�x�x = x� (x� x) = x� (2x+ 2) = x+2x+2+2 = 3x+2:2 2 Percebe-se um padrão de formação que nos leva a fórmula n � x = nx+ 2 (n� 1) : 4) Seja E2�2 o subconjunto de todas as matrizes de ordem 2�2 dado por E2�2 = � X 2M2�2 j X t + 2X = 0M2�2 sendo 0M2�2 a matriz nula 2� 2: (a) (2,0) Obtenha uma descrição de E2�2 através de equações nas entradas a; b; c e d de X supondo X = � a b c d � : Solução: E2�2 = (� a b c d � 2M2�2 j � a b c d �t + 2 � a b c d � = � 0 0 0 0 �) = �� a b c d � 2M2�2 j � a c b d � + � 2a 2b 2c 2d � = � 0 0 0 0 �� = �� a b c d � 2M2�2 j a+ 2a = 0; c+ 2b = 0; b+ 2c = 0; d+ 2d = 0 � : Como as 4 igualdades acima só valem para a = b = c = d = 0 concluímos que E2�2 = �� 0 0 0 0 �� : (b) (2,0) Comprove que E2�2 é um subespaço vetorial de M2�2; us- ando (a) ou usando a própria de nição de E2�2: Solução: Sendo E2�2 formado apenas pelo vetor nulo (ou seja, a matriz 2�2 nula) E2�2 é um subespaço vetorial de M2�2; o subespaço nulo. Obs: quem comprovou as três propriedades que caracterizam um sube- spaço vetorial também está ok. (c) Determine uma base de E2�2: Anulada 3
Compartilhar