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PRINCÍPIOS DA CROMATOGRAFIA EM FASE GASOSA Universidade Federal de Juiz de Fora Faculdade de Farmácia Msc. Paulo Henrique Dias de Carvalho A separação cromatográfica se efetua por meio da migração diferencial dos componentes de uma mistura de acordo com a afinidade entre a fase estacionária e a fase móvel. Cromatografia em Fase Gasosa FASE ESTACIONÁRIA: Sólida ou Líquida (95%) FASE MÓVEL: Gasosa AMOSTRA: Devem ser voláteis (ponto de ebulição até 300 ºC) e termicamente estáveis. Fatores que interferem na TE: Tipo de Força Intermolecular Tamanho da molécula Cromatografia em Fase Gasosa Vantagens Alto pode de resolução o que permite a análise de dezenas de substâncias de uma só amostra. Alta sensibilidade o que permite detectar pequenas quantidades da amostra, na escala de nano a picogramas(10 -9 a 10 -12 ). (Baixo Limite Detecção). Rápida. Execelente técnica quantitativa. Cromatografia em Fase Gasosa Desvantagens Amostra volátil e termicamente estável. Não é uma técnica qualitativa eficiente. Pobre como técnica preparativa. Equipamento 1. Fonte do gás de arraste 2. Controladores de vazão e pressão 3. Sistema de injeção da amostra 4. Coluna cromatográfica 5. Detector 6. Registrador Observação: em vermelho temperatura controlada Equipamento 1. Fonte do gás de arraste 2. Controladores de vazão e pressão 3. Sistema de injeção da amostra 4. Coluna cromatográfica 5. Detector 6. Registrador Observação: em vermelho temperatura controlada 1. Fonte do gás de arraste Um cilindro contendo o gás sob alta pressão serve como fonte do gás de arraste. O gás ideal deve: ◦ Inerte – não deve interagir com a amostra, FE e com as superfícies do instrumento. ◦ Ser barato. ◦ Disponível. ◦ Compatível com o detector utilizado. ◦ Apresentar alta pureza. Os gases mais usados são: ◦ Nitrogênio, hélio, hidrogênio e argônio. 2. Controladores de vazão e de pressão ↑ pressão de entrada ↑ vazão da fase móvel ↓ tempo de retenção 3. Sistema de injeção da amostra Deverá ser feita de modo a obter uma banda única e estreita. A quantidade de amostra não devera ultrapassar a capacidade da coluna. O sistema deve ser aquecido em uma temperatura suficiente para total vaporização da amostra. 3. Sistema de injeção da amostra Devera ser feita de modo a obter uma banda única e estreita. INJETOR CONVENCIONAL 1 2 3 4 1 - Septo (silicone) 2 - Alimentação de gás de arraste 3 - Bloco metálico aquecido (Tº inj. 30-50 ºC acima da Tº de ebulição da substância menos volátil) 4 - Ponta da coluna cromatográfica 4. Coluna Cromatográfica Tubo longo, contendo a fase estacionária. Material: cobre, aço inox, alumínio, vidro, sílica fundida e teflon. Formato: varia de acordo com o aparelho. Comprimento e o diâmetro: dependem do propósito da análise. Ex. Colunas recheadas analíticas diâmetro de 1 a 4 mm e as preparativas maior que 5 a 100 mm. n= 16 (tR/ Wb) 2 4. COLUNA CROMATOGRÁFICA – Aço inox, cobre, vidro FASE ESTACIONÁRIA - SÓLIDA Fase estacionária- Cromatografia gás-líquido: Fase estacionária é um líquido pouco volátil recobrindo um suporte Separação baseia-se em mecanismos de partição A utilização corresponde 95% do total das aplicações Suporte ideal: deve possuir área superficial suficientemente grande e pouca viscosidade (menor resistência à transferência de analito entre fases). A volatilidade da fase estacionária determina a temperatura máxima em que ela pode ser usada. Acima da temperatura máxima pode ocorrer perda da fase líquida (sangria) A sangria pode ser evitada através do uso de fases estacionárias imobilizada. Entrecruzada: as cadeias poliméricas são quimicamente ligadas Quimicamente ligadas Temperatura do Forno Cromatografia gasosa isotérmica: ◦ Temperatura permanece constante Cromatografia gasosa com temperatura programada: ◦ Temperatura sofre variação linear ou não ◦ Vantagens: - Maior simetria dos picos - Melhor detecção para picos com tempo de retenção longos sob condições isotérmicas - Útil para separação de substâncias com grande diferenças no ponto de ebulição FORNO e RAMPAS DE AQUECIMENTO FUNDAMENTAIS PARA A SEPARAÇÃO DOS COMPOSTOS Programação de temperatura UNIVERSAIS: Geram sinal para qualquer substância eluida. SELETIVOS: Detectam apenas substâncias com determinada propriedade físico-química. ESPECÍFICOS: Detectam substâncias que possuam determinado elemento ou grupo funcional em suas estruturas 5. DETECTOR - Classificação Dispositivos que geram um sinal elétrico proporcional à quantidade eluida de um analito ~ 60 detectores já usados em CG ~ 15 equipam cromatógrafos comerciais 4 respondem pela maior parte das aplicações DCT TCD Detector por Condutividade Térmica – Universal. DIC FID Detector por Ionização em Chama – resposta quase universal. DCE ECD Detector por Captura de Elétrons – Pesticida Clorado. Detector Termiônico - Pesticida Fosforados e Nitrogenados. 5. DETECTOR PRINCÍPIO: Variação da condutividade térmica de um gás ao eluir um analito. DETECTOR POR CONDUTIVIDADE TÉRMICA Universal e não destrutivo • A perda de calor pelo filamento em uma velocidade menor é medida para gerar um sinal. 6. Registrador Fornecem: cromatogramas, registram o tempo de retenção, as áreas ou alturas de cada pico e efetuam os cálculos da concentração. Tempo de retenção Tempo de retenção relativo Co-cromatografia com padrões Índices de retenção (Kovats) – Padronização dos tempos de retenção Cromatografia gasosa: Análise qualitativa Fontes de Informações Qualitativas: RETENÇÃO Uso de dados de retenção de um analito para sua identificação DETECÇÃO Detectores que fornecem informações estruturais sobre as substâncias eluídas Técnicas auxiliares (EM, IR) Cromatografia gasosa: Análise qualitativa Índices de retenção (Kovats) •O índice de retenção de Kovàts para um analito é definido por: t’R (A) Tempo de retenção ajustado do analito A t’R (N) Tempo de retenção ajustado do n-alcano com N carbonos t’R (n) Tempo de retenção ajustado do n-alcano com n carbonos (n = N + 1) Interpolação logarítmica dos t’R A B U N D Â N C IA MASSA / CARGA O gráfico do número de íons formados em função da razão Massa / Carga dos íons é o ESPECTRO DE MASSAS do analito CG-MS Detectores de Massas detectam os íons e amplificam os sinais elétricos formados Espectro de Massas. Pico íon molecular: maior relação m/z. Pico base: maior abundância. Espectro de massas Gráfico que plota a abundância relativa de íons x relação m/z dopamina Ácido copálico – Biomarcador do gênero Copaifera.
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