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ÁCIDOS 
GRAXOS –
ÔMEGA 3 
Profa Ana Elizabeth Alves da Silva
Ácidos graxos – ômega 3 6 9
Ômega 3
■ São ácidos graxos poliinsaturados
■ Encontrado em grande quantidade em peixes, além das oleaginosas e 
sementes de chia e linhaça 
■ Atua no cérebro contribui para a manutenção das funções cognitivas 
e da transmissão de impulsos nervosos.
"Ele ainda tem ação anti-inflamatória e ajuda a prevenir a depressão, a 
ansiedade e o mal de Alzheimer"
Ômega 6
■ Presente em todas as nossas células corporais - mas não produzida 
pelo corpo humano 
■ Alimentos fontes, como nozes, óleo de soja ou óleo de canola, por 
exemplo. 
■ Esse nutriente interfere na formação das membranas celulares e da 
retina, atua na síntese hormonal e colabora para o funcionamento 
adequado do sistema imunológico.
Ômega 9
■ Anti-inflamatório que ajuda a prevenir o câncer e atua contra doenças 
do coração e contra o envelhecimento precoce das células. 
■ O ômega 9 é uma gordura monoinsaturada e recebe essa 
classificação porque possui uma única dupla ligação de carbono em 
sua molécula. Isso a torna muito mais flexível e fácil de ser 
metabolizada, diferente das gorduras saturadas. 
■ Suas principais fontes são: óleo de oliva, azeitona, óleo de canola, 
abacate e oleaginosas (amêndoas, amendoim, castanhas e nozes).
Alimentos Funcionais - Ácidos graxos ômega-3 
Ácidos graxos ômega-3
As substâncias que 
exercem as funções bené-
ficas do ômega-3 são os 
ácidos eicosapentaenoico 
(EPA) e docosahexaenoico 
(DHA). 
O ômega-3 é sintetizado 
através do ácido alfa-li-
nolênico (ALA) que sofre 
uma reação enzimática e 
origina os ácidos graxos 
EPA e DHA
Alimentos 
Funcionais -
Ácidos graxos 
ômega-3
EPA apresenta ação anti-
inflamatória através da produção de 
substâncias chamadas de prosta-
glandinas E3. 
Seus principais benefícios estão 
relacionados à saúde cardiovascular 
e problemas circulatórios. 
Alimentos 
Funcionais -
Ácidos 
graxos 
ômega-3
O DHA é um ótimo alimento para o cérebro, já 
que metade dele é composto de gordura. 
Dentre seus benefícios, o que se destaca 
está relacionado à melhora dos processos 
cognitivos, como o funcionamento da 
memória e o correto funcionamento dos 
neurônios, atuando de forma neuroprotetora.
Alimentos Funcionais - Ácidos
graxos ômega-3
Ácidos graxos ômega-3: década de 70 – baixa
incidência de doenças cardiovasculares entre 
esquimós groelandenses.
EPA e DHA: ↓ colesterol, ↓ triglicéride, ↓ LDL, ↓ 
VLDL, ↑ HDL
Peixes gordurosos de água salgada e gelada: 
cavala, atum, bacalhau, arenque, salmão
Peixes de água doce: truta e cascudo
■ Ácidos graxos da família do ômega 3: Ação na
redução do risco de DCV; 
■ ALA (ácido alfa linolênico) é o ômega 3 de origem
vegetal encontrado em sementes de linhaça, 
sementes de chia e cânhamo
■ ácido eicosapentaenoico (EPA) e ácido
docosahexaenoico (DHA)
EPA E DHA
Cozzolino, 2012
óleo de krill
O Krill são pequenos crustáceos, Encontrados 
no oceano Antártico que fazem parte do 
plâncton marinho, cujo óleo é rico em 
fosfolípideos.
Estudos traz o krill como uma fonte de ômega 
3 que é 47 vezes melhor que o óleo de peixe.
REDUZ A INFLAMAÇÃO
PREVINE COÁGULOS
SANGUÍNEOS
CONTROLA A PRESSÃO
REDUZ PROBLMAS DE DVC
PERDA DE PESO
MELHORA NO HUMOR
ALÍVIO DOS SINTOMAS PRÉ-
MENSTRUAIS
O óleo de peixe também foi apontado por seus efeitos benéficos no diabetes tipo 2, em doenças renais e inflamatórias, na saúde 
materna e infantil, na função do sistema nervoso central, em idosos, em transtornos psiquiátricos e em vários tipos de câncer.
Segurança da suplementação 
Nenhum nível de ingestão tolerável (UL) para EPA, DHA e DPA foi definido por qualquer 
órgão competente.
O Instituto de Medicina dos EUA concluiu que os dados disponíveis são insuficientes para 
definir uma UL para EPA e DHA, embora os indivíduos com intolerância à glicose ou 
diabetes tipo 2 e indivíduos com hipercolesterolemia familiar em uso de anticoagulantes 
devam ser suplementados com cautela. 
A Agência Alemã de Avaliação de Risco Federal Alemã estabeleceu o nível de consumo 
máximo recomendado para LCPUFA ω - 3 de 1,5 g/dia. 
O Food and Drug Administration (FDA) recomendou não exceder a ingestão de 3 g/dia de 
EPA e DHA, para evitar possíveis efeitos adversos. 
Segurança da suplementação 
Em 2011, o Comitê Científico Norueguês para a Segurança dos Alimentos realizou uma 
avaliação de segurança de LCPUFA ω-3 de todas as fontes. Nenhum efeito colateral foi 
claramente associado com EPA e DHA com ingestão de até 6,9 g/dia e nenhuma UL 
pôde ser estabelecida. 
O parecer científico sobre o nível de ingestão tolerável (UL) dos LCPUFAs ω -3 realizado 
pelo Painel dos Produtos Dietéticos, Nutrição e Alergias1, publicado neste ano, fez 
considerações sobre a dose-resposta de efeitos adversos com base nos estudos 
realizados em humanos. As mesmas estão expostas a seguir. 
Dosagens superiores as recomendadas ocasionaram episódios de 
hemorragia, supressão da função imunitária, peroxidação lipídica 
aumentada e metabolismo de lipídios e glicose prejudicados
■ ÁCIDOS GRAXOS
ÔMEGA 3
Alegação
“O consumo de ácidos graxos ômega 3 auxilia na manutenção de níveis saudáveis de triglicerídeos, desde que associado a uma
alimentação equilibrada e hábitos de vida saudáveis”.
Requisitos específicos
Somente deve ser utilizada para os ácidos graxos Omega 3 de cadeia longa provenientes de óleos de peixe (EPA
- ácido eicosapentaenóico e DHA – ácido docosahexaenóico).
O produto deve apresentar no mínimo 0,1g de EPA e ou DHA na porção ou em 100g ou 100ml do produto
pronto para o consumo, caso a porção seja superior a 100g ou 100ml.
A tabela de informação nutricional deve conter os três tipos de gorduras: saturadas, monoinsaturadas e
poliinsaturadas, discriminando abaixo das poliinsaturadas o conteúdo de ômega 3 (EPA e DHA).
A Associação Americana do Coração recomenda que pessoas apresentando doenças coronárias consumam
1.000 mg de EPA e DHA diariamente, enquanto pessoas com alto índice de triglicerídeos podem precisar de
2.000 a 3.000 mg por dia.
“Pessoas que apresentem doenças ou alterações fisiológicas, mulheres grávidas ou amamentando (nutrizes)
deverão consultar o médico antes de usar o produto”.
Obrigada!!!
ÓLEO DE COCO
Ana Elizabeth Alves da Silva
Óleo de coco
Obtido a partir da polpa do coco fresco maduro (espécie Cocos nucifera L.), o óleo de 
coco é composto por ácidos graxos saturados (mais de 80%) e ácidos graxos 
insaturados .
■ Ácidos graxos de cadeia média (TCM) – (caprílico, láurico e mirístico) . 
■ Demais ácidos graxos saturados são capróico, cáprico, palmítico e esteárico. 
■ Ácidos graxos insaturados (oléico e linoléico).
Martins, 2015
Óleo de coco
■ Basicamente, podemos encontrar quatro tipos de gordura saturada: láurica, 
mirística, palmítica e esteárica. 
■ A mais danosa para o organismo é a láurica O consumo aumenta em 
6% o risco de uma pessoa saudável sofrer um infarto.
■ As gorduras láuricas, como o óleo de coco, são resistentes à oxidação não 
enzimática e temperatura de fusão baixa e bem definida. 
Martins, 2015
Óleo de coco
Possível efeito anticatabólico: o óleo de coco pode ser 
rapidamente convertido em energia faria com que a massa 
muscular fosse poupada; 
Controle do açúcar no sangue: o óleo de coco controla a quebra 
dos carboidratos em glicose;
Melhora nos níveis de colesterol: graças à atuação do ácido 
láurico, o óleo de coco eleva os níveis de HDL, o bom colesterol;
Aumenta a imunidade: o óleo de coco contém ácido cáprico, 
um tipo de TCM que, em conjunto com o ácido láurico, pode 
contribuir para o fortalecimento do sistemaimunológico. Possui 
ação antibacteriana, antiviral, antiprotozoária e antifúngica.
ÓLEO DE COCO
•Possível efeito anticatabólico:
o óleo de coco pode ser
rapidamente convertido em
energia faria com que a massa
muscular fosse poupada;
A influência da suplementação de triglicerídeos de cadeia 
média no desempenho em exercícios de ultra-resistência
Antonio Marcio Domingues Ferreira, Paula Edila Botelho Barbosa e Rolando Bacis Ceddia
■ A suplementação de TCM em exercícios de ultra-resistência parece não promover 
melhora no desempenho que justifique a sua utilização. Apesar de a taxa de 
oxidação dos TCM aumentar quando eles são ingeridos com CBO, esse fato 
parece não poupar os estoques corporais de glicogênio ou melhorar a performance.
■ Melhora no desempenho como consumo de TCM suplementado (86g) foi maior do 
que a recomendação encontrada na literatura (30g), o que poderia causar 
desconforto gastrintestinal e diarréia.
■ Possíveis efeitos do consumo crônico de TCM nas concentrações de lipídios 
sanguíneos e na saúde dos atletas mais estudos.
Rev Bras Med Esporte Vol. 9, Nº 6 – Nov/Dez, 2003
ÓLEO DE COCO
•Controle do açúcar no
sangue: o óleo de coco
controla a quebra dos
carboidratos em glicose;
Óleo de coco : uma revisão sistemática
Riana Augusta Dauber
■ Foram revisados artigos que avaliaram os efeitos do óleo de coco em humanos. De 
209 artigos, apenas 10 preencheram os critérios de elegibilidade para esta revisão
■ Os resultados encontrados na literatura são preliminares e inconsistentes. 
■ Não foi evidenciado claro benefício do uso de óleo de coco para o emagrecimento, 
nem para melhora consistente do perfil lipídico e glicêmico, sendo os resultados de 
diferentes pesquisas ainda contraditórios. 
■ Assim, é necessária a realização de novos ensaios clínicos randomizados, com 
tamanho amostral e tempo de seguimento adequados, que avaliem o impacto dos 
produtos à base de óleo de coco atualmente tão propagandeados, para permitir 
conclusões mais consistentes e seguras.
Trabalho de conclusão de curso na Universidade Federal do Rio Grande do Sul,2015
ÓLEO DE COCO
•Melhora nos níveis de
colesterol: graças à
atuação do ácido láurico,
o óleo de coco eleva os
níveis de HDL, o bom
colesterol;
Thermogenics: a systematic review about the use of coconut oil, 
safflower oil and CLA/Termogenicos: uma revisao sistematica sobre 
o uso de oleo de coco, oleo de cartamo e cla
Vitoria Boelter Hann, Mariana de Souza Martins, e Raquel da Luz Dias . 
■ Realizou-se uma revisão sistemática, com o objetivo de identificar as principais 
evidencias do uso do óleo de coco, óleo de cartamo e do acido linoleico conjugado na 
redução da gordura corporal. 
■ Foram incluídos no estudo somente os resultados de meta-analises, ensaios clínicos, 
estudos de caso-controle e serie de casos realizados em seres humanos, publicados nos 
últimos 10 anos.
■ Não foram encontradas evidencias que assegurem que o óleo de coco diminua a 
gordura corporal. 
■ Em função dos achados de caráter dubio da suplementação destes óleos, das 
divergências de métodos utilizados nos estudos e do desconhecimento dos mecanismos 
envolvidos nos resultados, conclui-se que o este tipo de suplementação não possui 
efeitos na redução da gordura corporal, sendo necessário um maior numero de 
pesquisas que comprovem a sua eficácia e segurança.
Revista Brasileira de Nutrição Esportiva, vol. 8, no. 43, 2014,
ÓLEO DE COCO
Aumenta a imunidade: o óleo de coco 
contém ácido cáprico, um tipo de TCM 
que, em conjunto com o ácido láurico, 
pode contribuir para o fortalecimento do 
sistema imunológico. Possui ação 
antibacteriana, antiviral, antiprotozoária
e antifúngica
Improvement of Medium Chain Fatty Acid Content and
Antimicrobial Activity of Coconut Oil via Solid-State
Fermentation Using a Malaysian Geotrichum candidum
Anahita Khoramnia,Afshin Ebrahimpour,Raheleh Ghanbari,Zahra Ajdari and Oi-Ming Lai
O óleo de coco mais rico em MCFAs revelou tanto quanto 90% e 80% de atividades 
antibacterianas contra Staphylococcus aureus e Escherichia coli, respectivamente. 
BioMed Research International, 2013
Coconut oil protects cortical neurons from amyloid 
beta toxicity by enhancing signaling of cell survival 
pathways
NAFAR, F.; CLARKE, J.P.; MEAROW, K.M
■ O óleo extraído do coco também é proposto para redução da neurotoxicidade da 
placa beta amiloide. 
■ Um recente estudo realizado em cultura celular de neurônios corticais identificou 
que a administração de ácidos láurico e caprílico – ácidos graxos de cadeia média –
foi responsável pela redução da agregação da placa beta amiloide. 
Neurochem Int; 105:64-79, 2017.
Coconut oil: non-alternative drug treatment 
against Alzheimer´s disease
Hu Yang I, De la Rubia Ortí JE, Selvi Sabater P, Sancho Castillo S, Rochina MJ, Manresa 
Ramón N3, Montoya-Castilla I
■ Outro ensaio clínico realizado com pacientes diagnosticados com doença de 
Alzheimer identificou que o consumo de óleo de coco foi positivamente relacionado 
com a melhora cognitiva. 
■ Para justificar esta atuação, os autores reforçam que os ácidos graxos de cadeia 
média otimizam a formação de corpos cetônicos, importantes para o suprimento de 
energia para o cérebro, especialmente para pacientes que apresentam diabetes 
mellitus tipo 2 – acometidos por resistência à insulina que pode afetar células 
neurológicas, impedindo a utilização de glicose como fonte de energia
Nutr Hosp; 32(6):2822-7, 2015
ÓLEO DE 
COCO
A dose recomendada fica
entre 10 e 30 g ao dia
ANVISA 
Resumo
■ O Óleo de Coco extra virgem também causa uma 
aceleração metabólica (efeito termogênico) pós-
refeição mais alta que a proteína, o que significa 
que mais calorias são queimadas.
POSICIONAMENTO 
DA ABESO E 
SBEM
Posicionamento oficial da Associação Brasileira de 
Nutrologia a respeito da prescrição de óleo de coco
Associação Brasileira de Nutrologia (ABRAN)
imunomodulador
Nutriente antimicrobiano
Doenças neuro-degenerativas
Tratamento de obesidade
Não deve ser prescrito:
Obrigada!!!